Mulheres · 08 nov, 2017
Mais um caso de doping foi divulgado nesta terça (7), a campeã da maratona nos Jogos Olímpicos do Rio foi flagrada com EPO, substância proibida pela Agência Mundial Antidoping. O teste foi feito fora do período de competições, em fevereiro, […]
Atletismo · 30 maio, 2012
Na última semana, o Brasil conquistou mais duas vagas para o Atletismo das Olimpíadas 2012. A velocista Rosângela Santos e o meio-fundista Fabiano Peçanha garantiram presença na pista de atletismo do Estádio Olímpico de Londres em agosto ao menos por enquanto.
GP Brasil de Atletismo- No GP Brasil, disputado no Rio de Janeiro no dia 20 de maio, Rosângela Santos venceu a prova dos 100 metros rasos com o tempo de 11seg21, um centésimo abaixo do índice olímpico. Com isso, Rosângela está garantida nos Jogos Olímpicos, a não ser que três atletas façam marcas melhores que a dela até 1º de julho, o que é improvável.
Será a segunda Olimpíada da atleta, que foi campeã da mesma distância nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em 2011 e também no Revezamento 4x100m.
Copa Rio Grande do Sul de Atletismo- No dia 25, sexta-feira, o gaúcho Fabiano Peçanha competiu em casa para vencer a prova dos 800 metros com 1min45seg31 o índice brasileiro é de 1min45seg92. Com isso, o meio-fundista supera Diego Gomes e Diomar Noêmio, ambos com a marca de 1min45seg62.
No momento, apenas Fabiano está classificado, pois é o único a correr abaixo do índice A da Iaaf (Associação Internacional das Federações de Atletismo), de 1min45seg60. Isso obriga os outros candidatos a correr abaixo da marca se quiserem se juntar ao meio-fundista gaúcho.
Atletismo · 29 maio, 2012
No último domingo (27/05), o Mundial de Triathlon em Madrid, na Espanha, foi a última oportunidade para os triatletas garantirem uma vaga para as Olimpíadas de Londres. O brasileiro Juraci Moreira não conseguiu ficar entre os cinco melhores na etapa, mas não lamenta a ausência nos jogos.
O triatleta participou da estreia da modalidade nas Olimpíadas de Sidney, em 2000. Depois, seguiu para a Atenas, em 2004, e foi o melhor latino-americano em Pequim, em 2008. No entanto, Juraci conta que seu objetivo agora é se concentrar para competições diferentes, como as provas de triathlon cross-country do circuito XTerra.
Aposentar nem pensar. Pretendo descansar um pouco e, principalmente, me recuperar fisicamente e deixar o meu corpo em condições de começar um novo desafio, um novo projeto, revela.
Mas o atleta não descarta a chance de disputar os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. Com certeza gostaria de buscar essa quarta olimpíada que não veio agora, em meu País. O desafio é enorme e vou pensar seriamente nisso, afirma.
Sobre a vaga para Londres, Juraci destaca que fez o seu melhor e parabeniza Reinaldo Colucci, Diogo Sclebin e Pamella Oliveira, que estarão nos jogos pelo Brasil.
Se não serei eu dessa vez lá em Londres, acredito e confio nos meus companheiros de seleção, que nos representarão nessa Olimpíada e, tanto quanto eu, fizeram por merecer as vagas conquistadas, conta.
O maior adversário do triatleta, explica Juraci Moreira, são as lesões. Não tenho dúvida que muitas das minhas lesões são resultados dos muitos treinos e competições que realizei nesses 14 anos que disputo do Circuito Mundial. As lesões, infelizmente, fazem parte da vida de um atleta de alto rendimento, admite.
Em todos esses anos em que transformou o esporte em sua profissão, Juraci Moreira traz muita história para contar. Em 2013, ele pretende passar os ensinamentos para frente e percorrer os estados brasileiros realizando encontros e palestras para crianças e adolescente para incentivar a prática do triathlon. Quero passar minha história adiante e motivar a prática de um esporte saudável e divulgar o triathlon por todo o País, comenta.
A Federação Etíope de Atletismo (EAF) divulgou nesta quinta-feira (17/05) a lista de maratonistas que vai a Londres para representar o País nos Jogos Olímpicos. Nomes consagrados como o ex-recordista mundial Haile Gerbselassie e a atual vencedora da Maratona de Nova York, Firehiwot Dado, ficaram de fora da lista etíope.
Critério objetivo- A seleção foi feita sob parâmetros bem estabelecidos: foram levados os autores dos três melhores tempos em 2012, sendo que cada atleta só poderia correr uma maratona no ano para fazer seu tempo. Assim, Yemane Tsegay, que venceu a Maratona de Roterdã (15/04), foi excluído por ter competido outra prova, bem como a compatriota Aberu Kebede.
Os eleitos- Entre os homens, os representantes da nação do Chifre da África serão Ayele Abshero, Dino Sefer (ambos correram em Dubai) e Getu Feleke (Roterdã). As mulheres serão Tiki Gelana (Roterdã), Aselefech Mergia (Dubai) e Mare Dibaba (Dubai).
O critério pelo mundo- Cada federação é responsável por estabelecer seus critérios de seleção, desde que os atletas escolhidos obtenham o índice estabelecido pela Associação Internacional das Federações de Atletismo (Iaaf). Os Estados Unidos tradicionalmente realizam uma única maratona (os Trials, que esse ano foi em Houston, 14/01) para definir seu time.
Já o Quênia estabeleceu uma lista com doze nomes (seis homens e seis mulheres) e, de acordo com o desempenho de cada um em 2012, levou os três melhores de cada sexo. No Brasil, a CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo) estabeleceu índice que corresponde à média do 12° colocado nos últimos Jogos Olímpicos e nos dois últimos Mundiais. A medida deixou de fora nomes como Cruz Nonata e Marily dos Santos.
Confira os representantes etíopes para a Maratona dos Jogos Olímpicos e seus respectivos tempos:
Masculino
Feminino
Maratona · 17 maio, 2012
A Federação Etíope de Atletismo (EAF) divulgou nesta quinta-feira (17/05) a lista de maratonistas que vai a Londres para representar o País nos Jogos Olímpicos. Nomes consagrados como o ex-recordista mundial Haile Gerbselassie e a atual vencedora da Maratona de Nova York, Firehiwot Dado, ficaram de fora da lista etíope.
Critério objetivo- A seleção foi feita sob parâmetros bem estabelecidos: foram levados os autores dos três melhores tempos em 2012, sendo que cada atleta só poderia correr uma maratona no ano para fazer seu tempo. Assim, Yemane Tsegay, que venceu a Maratona de Roterdã (15/04), foi excluído por ter competido outra prova, bem como a compatriota Aberu Kebede.
Os eleitos- Entre os homens, os representantes da nação do Chifre da África serão Ayele Abshero, Dino Sefer (ambos correram em Dubai) e Getu Feleke (Roterdã). As mulheres serão Tiki Gelana (Roterdã), Aselefech Mergia (Dubai) e Mare Dibaba (Dubai).
O critério pelo mundo- Cada federação é responsável por estabelecer seus critérios de seleção, desde que os atletas escolhidos obtenham o índice estabelecido pela Associação Internacional das Federações de Atletismo (Iaaf). Os Estados Unidos tradicionalmente realizam uma única maratona (os Trials, que esse ano foi em Houston, 14/01) para definir seu time.
Já o Quênia estabeleceu uma lista com doze nomes (seis homens e seis mulheres) e, de acordo com o desempenho de cada um em 2012, levou os três melhores de cada sexo. No Brasil, a CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo) estabeleceu índice que corresponde à média do 12° colocado nos últimos Jogos Olímpicos e nos dois últimos Mundiais. A medida deixou de fora nomes como Cruz Nonata e Marily dos Santos.
Confira os representantes etíopes para a Maratona dos Jogos Olímpicos e seus respectivos tempos:
Masculino
Feminino
Triathlon · 14 maio, 2012
A triatleta Pâmella Oliveira garantiu sua vaga nos Jogos Olímpicos de Londres, em agosto. A capixaba, que estava próxima da classificação depois do segundo lugar conquistado na etapa de Huatulco (México) da Copa do Mundo(06/05), conquistou o posto porque sua principal oponente continental desistiu da disputa da próxima e última prova válida para a disputa pré-olímpica.
Segundo o diretor técnico da Confederação Brasileira de Triathlon (CBTri), Marco Antônio La Porta, a equatoriana Elizabeth Bravo está fora da etapa de Madri (27/05) do Campeonato Mundial. Como a equatoriana não vai competir, mais nenhuma atleta pode chegar perto da pontuação da brasileira, diz La Porta.
A ausência de Bravo qualifica Pâmella pelo sistema New Flag, que assegura vaga para a melhor triatleta de cada continente que ainda não obteve o índice. A capixaba é a primeira colocada das Américas ainda na briga por uma vaga e ficaria automaticamente com a classificação pelo New Flag.
No entanto, como atualmente está na zona de classificação, é provável que ela se classifique pelo ranking (por pontos acumulados nas etapas válidas) e deixe a vaga do New Flag com a própria equatoriana. Pâmella foi medalhista de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em 2011.
Triathlon · 09 maio, 2012
A triatleta Carla Moreno, um dos nomes mais vitoriosos na história da modalidade no Brasil, confirmou que abriu mão da disputa por uma vaga no Jogos Olímpicos de Londres. Seu planejamento de preparação para obter a classificação não foi aprovado pela Confederação Brasileira de Triathlon (CBTri).
Mandei meu calendário para eles com a minha programação para os Jogos Olímpicos e não foi aprovado, só isso, conta Carla. Não vou sentar e ficar chorando, mudei meu foco. Não vou parar por causa de uma Olimpíada ou por causa da Confederação, diz a triatleta.
Sem competir internacionalmente, a paulista não terá como somar pontos na disputa por uma vaga em Londres. Fora dos Jogos, Carla tem como objetivo na temporada um bom desempenho no Troféu Brasil de Triathlon.
Após duas etapas, Carla é atualmente a líder do Troféu, com a vitória na primeira (11/03) e um segundo lugar no último domingo (06/05). Ela já venceu a competição oito vezes.
Triathlon · 08 maio, 2012
A triatleta brasileira Pâmella Oliveira conquistou no domingo (06/05), em Huatulco (México) o segundo lugar na terceira etapa da Copa do Mundo de Triathlon da ITU (União Internacional de Triathlon). Com o resultado, Pâmella praticamente assegurou uma vaga nos Jogos Olímpicos de Londres.
A vaga deve ser confirmada por algum dos dois critérios: pela pontuação somada no ranking olímpico da ITU ou por ser a sul-americana mais bem colocada no sistema new flag, que destina uma vaga para a melhor atleta de um continente que não conseguiu a classificação pelo ranking.
As representantes olímpicas devem ser definidas após os dois próximos eventos de distância olímpica da ITU. São etapas do Circuito Mundial em San Diego (EUA) e Madri (Espanha), em 11 e 26 de maio, respectivamente.
Na etapa da Copa do Mundo de Huatulco, Pâmella completou a prova em 2h13min47. Flora Duffy, das Bermudas, foi a campeã com 2h13min17 e a mexicana Claudia Rivas foi a terceira, com 2h13min53.
Confira o resultado feminino da etapa de Huatulco da Copa do Mundo de Triathlon 2012:
O Webrun conversou com dois treinadores em lados opostos e com uma ex-maratonista que representou o Brasil em três Olimpíadas para aferir se o índice exigido pela CBAt para a Maratona Olímpica feminina (2h30min07) realmente era rigoroso demais.
Apenas uma maratonista brasileira se classificou aos Jogos Olímpicos de Londres. Adriana Aparecida da Silva será a representante nacional, sendo que outras duas conseguiram o índice A da Iaaf (Associação Internacional das Federações de Atletismo).
Marca dura- Fizeram um índice para não levar ninguém, acusa Márcia Narloch, que representou o Páis em Barcelona-92, Atlanta-96 e Atenas-04. A gente quer melhorar o atletismo para a Olimpíada aqui no Brasil, mas monta critério que pode até desestimular a atleta. É um índice muito distante de ser atingido, 2h35 já estaria bom.
Para Gilmário Mendes, treinador de Marily dos Santos que assim como Cruz Nonata fez o índice A da Iaaf a decisão deveria ser revista. Não há revolta quanto ao critério, mas acho que com mais maratonistas correndo em Londres o Brasil teria maior probabilidade de formar fundistas de qualidade para 2016, comenta.
Evolução?- Sobre o índice ter como objetivo forçar o desenvolvimento dos atletas brasileiros (as marcas equivalem a uma média da 12ª colocação nas três últimas principais competições da Iaaf), Gilmário acredita que a evolução já foi alcançada e que tanto Cruz como Marily poderiam ter bom desempenho em Londres.
Vão dizer que é porque treino ou porque sou esposo da Marily, mas acredito que chegaríamos em 2016 com uma cultura maratonista mais forte, complementa. Márcia Narloch concorda. Como maratonista de três Olimpíadas, quero ver três atletas lá. Não quero assistir a prova, darem a largada e não ver nenhuma brasileira.
A ex-atleta pertence ao restrito grupo de compatriotas que correram uma maratona abaixo de 2h30 na história, ao lado de Carmen de Oliveira e, agora, de Adriana Aparecida da Silva. Fico triste pelas meninas, com certeza poderiam ir as três. Correr como correram e ficar de fora é difícil, desestimula muito, diz Márcia.
Alta temperatura- A prova das Olimpíadas será disputada no verão londrino. Segundo Gilmário, isso favoreceria corredoras acostumadas a altas temperaturas, como Marily (que treina na Bahia) e Cruz (que treina no Centro-Oeste). Não vai ser uma prova rápida, ninguém vai correr em 2h18, 2h20, aposta.
Única mulher- Gilmário acrescenta que ser a única mulher brasileira na prova não será saudável para Adriana. A Marily pode dizer como não foi legal para ela ir sozinha em 2008. Na época, torceu para que outras fossem, porque elas poderiam treinar juntas, trocar um pouco desse nervosismo antes da corrida, exemplifica.
Na próxima página, um treinador membro do Conselho Técnico da CBAt justifica o índice estabelecido e Gilmário revela a opinião de Marily sobre a marca. Confira!
Contraponto- Henrique Viana, treinador da equipe Pé de Vento (RJ) e membro do Conselho Técnico da CBAt, que definiu os índices, não acredita em uma revisão da decisão. O critério foi a média da 12ª marca nos 100m, 200m, 400m, 800m, 1.500m, 5.000m, 10.000m e maratona. Se mudarmos para a maratona feminina tem que mudar para todas as provas, defende.
Viana ressalta que o índice foi construído justamente para estimular uma aproximação brasileira com os melhores do mundo. O critério que se faz é em relação ao desempenho global, não brasileiro. Está forte para elas ou elas que estão correndo pouco em relação à elite mundial?, esclarece.
Para o técnico, o índice foi justificado com a baixa nos tempos recentes de Marily e Cruz. A evolução delas mostra que as brasileiras perceberam que tem que evoluir muito para ir para Olimpíada e Mundial.
Gilmário conta que fez Marily parar em Barcelona quando estava em terceiro, porque o tempo estimado do final seria acima do índice. Assim, poderia se poupar para Pádua, onde a atleta baixou seu recorde pessoal em quase quatro minutos.
Ele revela que sua atleta pensa de forma semelhante a Henrique Viana. A Marily me disse algo que eu não esperava: Fiquei triste de não ir a Londres, mas o índice me fez melhorar o nível a um ponto que ainda não conhecia. Mas nada impede de olharem o processo com atenção e reconhecer que duas conseguiram o índice A da Iaaf, encerra.
Maratona · 07 maio, 2012
O Webrun conversou com dois treinadores em lados opostos e com uma ex-maratonista que representou o Brasil em três Olimpíadas para aferir se o índice exigido pela CBAt para a Maratona Olímpica feminina (2h30min07) realmente era rigoroso demais.
Apenas uma maratonista brasileira se classificou aos Jogos Olímpicos de Londres. Adriana Aparecida da Silva será a representante nacional, sendo que outras duas conseguiram o índice A da Iaaf (Associação Internacional das Federações de Atletismo).
Marca dura- Fizeram um índice para não levar ninguém, acusa Márcia Narloch, que representou o Páis em Barcelona-92, Atlanta-96 e Atenas-04. A gente quer melhorar o atletismo para a Olimpíada aqui no Brasil, mas monta critério que pode até desestimular a atleta. É um índice muito distante de ser atingido, 2h35 já estaria bom.
Para Gilmário Mendes, treinador de Marily dos Santos que assim como Cruz Nonata fez o índice A da Iaaf a decisão deveria ser revista. Não há revolta quanto ao critério, mas acho que com mais maratonistas correndo em Londres o Brasil teria maior probabilidade de formar fundistas de qualidade para 2016, comenta.
Evolução?- Sobre o índice ter como objetivo forçar o desenvolvimento dos atletas brasileiros (as marcas equivalem a uma média da 12ª colocação nas três últimas principais competições da Iaaf), Gilmário acredita que a evolução já foi alcançada e que tanto Cruz como Marily poderiam ter bom desempenho em Londres.
Vão dizer que é porque treino ou porque sou esposo da Marily, mas acredito que chegaríamos em 2016 com uma cultura maratonista mais forte, complementa. Márcia Narloch concorda. Como maratonista de três Olimpíadas, quero ver três atletas lá. Não quero assistir a prova, darem a largada e não ver nenhuma brasileira.
A ex-atleta pertence ao restrito grupo de compatriotas que correram uma maratona abaixo de 2h30 na história, ao lado de Carmen de Oliveira e, agora, de Adriana Aparecida da Silva. Fico triste pelas meninas, com certeza poderiam ir as três. Correr como correram e ficar de fora é difícil, desestimula muito, diz Márcia.
Alta temperatura- A prova das Olimpíadas será disputada no verão londrino. Segundo Gilmário, isso favoreceria corredoras acostumadas a altas temperaturas, como Marily (que treina na Bahia) e Cruz (que treina no Centro-Oeste). Não vai ser uma prova rápida, ninguém vai correr em 2h18, 2h20, aposta.
Única mulher- Gilmário acrescenta que ser a única mulher brasileira na prova não será saudável para Adriana. A Marily pode dizer como não foi legal para ela ir sozinha em 2008. Na época, torceu para que outras fossem, porque elas poderiam treinar juntas, trocar um pouco desse nervosismo antes da corrida, exemplifica.
Na próxima página, um treinador membro do Conselho Técnico da CBAt justifica o índice estabelecido e Gilmário revela a opinião de Marily sobre a marca. Confira!
Contraponto- Henrique Viana, treinador da equipe Pé de Vento (RJ) e membro do Conselho Técnico da CBAt, que definiu os índices, não acredita em uma revisão da decisão. O critério foi a média da 12ª marca nos 100m, 200m, 400m, 800m, 1.500m, 5.000m, 10.000m e maratona. Se mudarmos para a maratona feminina tem que mudar para todas as provas, defende.
Viana ressalta que o índice foi construído justamente para estimular uma aproximação brasileira com os melhores do mundo. O critério que se faz é em relação ao desempenho global, não brasileiro. Está forte para elas ou elas que estão correndo pouco em relação à elite mundial?, esclarece.
Para o técnico, o índice foi justificado com a baixa nos tempos recentes de Marily e Cruz. A evolução delas mostra que as brasileiras perceberam que tem que evoluir muito para ir para Olimpíada e Mundial.
Gilmário conta que fez Marily parar em Barcelona quando estava em terceiro, porque o tempo estimado do final seria acima do índice. Assim, poderia se poupar para Pádua, onde a atleta baixou seu recorde pessoal em quase quatro minutos.
Ele revela que sua atleta pensa de forma semelhante a Henrique Viana. A Marily me disse algo que eu não esperava: Fiquei triste de não ir a Londres, mas o índice me fez melhorar o nível a um ponto que ainda não conhecia. Mas nada impede de olharem o processo com atenção e reconhecer que duas conseguiram o índice A da Iaaf, encerra.
Na segunda-feira (30/04) a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) divulgou os nomes dos atletas que disputarão a Maratona dos Jogos Olímpicos de Londres, em agosto. Entre os homens, vão três representantes, o máximo permitido por país. Na categoria feminina, apenas uma corredora exatamente o mesmo cenário de quatro anos atrás.
Desta vez, no entanto, as corredoras que ficaram de fora chegaram muito perto. Marily dos Santos maratonista solitária do Brasil nos Jogos Olímpicos de Pequim em 2008 fez 2h31min55 na Maratona de Pádua (22/04), na Itália.
O índice da CBAt é de 2h30min07. Cruz Nonata, por sua vez, correu a Maratona de Viena (15/04) e marcou 2h32min46. Se fosse utilizado o índice da Associação Internacional das Federações de Atletismo (Iaaf), ambas fariam companhia para Adriana Aparecida da Silva, única classificada.
Entenda os índices- A Iaaf define os índices que devem ser utilizados como valores mínimos por cada federação, mas cada nação adota diferentes critérios de definição. Os Estados Unidos, por exemplo, realizaram uma única prova, em que os três primeiros colocados garantiram vaga nas Olimpíadas todos tiveram tempo mais rápido que o índice A da Iaaf.
Já o Quênia optou por indicar seus atletas. A federação local divulgou em janeiro uma lista de seis pré-candidatos para cada modalidade (masculina e feminina) e no final de abril elegeu três de cada, de acordo com a consistência demonstrada neste ano o atual recordista mundial, por exemplo, ficou de fora .
No caso da CBAt, foi estabelecido um critério tendo em vista a competitividade que os brasileiros podem ter nos Jogos Olímpicos. Para estimular a melhora no nível nacional, foi tomado o 12º tempo nas últimas maratonas oficiais da Iaaf isto é, Mundial de Daegu (2011), Mundial de Berlim (2009) e Jogos Olímpicos de Pequim (2008) e feita uma média.
Esta média é o índice da CBAt. No masculino, quatro fizeram o índice e os três primeiros se classificaram. No feminino, o índice de 2h30min07 foi considerado muito duro apenas duas brasileiras tinham conseguido bater a marca na história até Adriana conquistar a vaga, na Maratona de Tóquio (26/02).
Mais ainda, a disparidade do índice feminino nacional em relação ao critério da Iaaf é muito grande se comparado ao masculino. Confira a diferença:
Masculino
Maratona · 03 maio, 2012
Na segunda-feira (30/04) a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) divulgou os nomes dos atletas que disputarão a Maratona dos Jogos Olímpicos de Londres, em agosto. Entre os homens, vão três representantes, o máximo permitido por país. Na categoria feminina, apenas uma corredora exatamente o mesmo cenário de quatro anos atrás.
Desta vez, no entanto, as corredoras que ficaram de fora chegaram muito perto. Marily dos Santos maratonista solitária do Brasil nos Jogos Olímpicos de Pequim em 2008 fez 2h31min55 na Maratona de Pádua (22/04), na Itália.
O índice da CBAt é de 2h30min07. Cruz Nonata, por sua vez, correu a Maratona de Viena (15/04) e marcou 2h32min46. Se fosse utilizado o índice da Associação Internacional das Federações de Atletismo (Iaaf), ambas fariam companhia para Adriana Aparecida da Silva, única classificada.
Entenda os índices- A Iaaf define os índices que devem ser utilizados como valores mínimos por cada federação, mas cada nação adota diferentes critérios de definição. Os Estados Unidos, por exemplo, realizaram uma única prova, em que os três primeiros colocados garantiram vaga nas Olimpíadas todos tiveram tempo mais rápido que o índice A da Iaaf.
Já o Quênia optou por indicar seus atletas. A federação local divulgou em janeiro uma lista de seis pré-candidatos para cada modalidade (masculina e feminina) e no final de abril elegeu três de cada, de acordo com a consistência demonstrada neste ano o atual recordista mundial, por exemplo, ficou de fora .
No caso da CBAt, foi estabelecido um critério tendo em vista a competitividade que os brasileiros podem ter nos Jogos Olímpicos. Para estimular a melhora no nível nacional, foi tomado o 12º tempo nas últimas maratonas oficiais da Iaaf isto é, Mundial de Daegu (2011), Mundial de Berlim (2009) e Jogos Olímpicos de Pequim (2008) e feita uma média.
Esta média é o índice da CBAt. No masculino, quatro fizeram o índice e os três primeiros se classificaram. No feminino, o índice de 2h30min07 foi considerado muito duro apenas duas brasileiras tinham conseguido bater a marca na história até Adriana conquistar a vaga, na Maratona de Tóquio (26/02).
Mais ainda, a disparidade do índice feminino nacional em relação ao critério da Iaaf é muito grande se comparado ao masculino. Confira a diferença:
Masculino
Atletismo · 26 abr, 2012
O paulista Diomar Noêmio de Souza conquistou no domingo (22/04) o índice para participar das provas de 800 metros dos Jogos Olímpicos (6, 7 e 9 de agosto). Diomar, que representa o Clube de Atletismo BM&F Bovespa, foi o vencedor da modalidade no Campeonato Estadual Gaúcho, em Porto Alegre.
Ele admite que a marca foi uma grata surpresa. Competi em Porto Alegre para dar uma soltada nos treinos, mas o resultado veio e estou muito feliz", declara o atleta, natural de Matão.
O tempo de 1min45seg62 é mais veloz do que o parâmetro estabelecido pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) para classificação às Olimpíadas o índice da CBAt é de 1min45seg92, enquanto o índice A da Iaaf (Associação Internacional das Federações de Atletismo) é de 1min45seg60. Como o índice alcançado permite apenas um atleta por país, Diomar deve competir para melhorá-lo.
O tempo registrado é a segunda melhor marca mundial do ano, mas Marcelo Lima, treinador do BM&F, sugere cautela. Tem o Kleberson David, o Fabiano Peçanha, o Lutimar Paes, o Fernando Lina, todos com chance de obtenção de marcas."
Agora, Diomar deve trabalhar para competir bem no Troféu Brasil de Atletismo (27/06 a 01º/07) quando grande parte das vagas brasileiras deve ser definida. O dia primeiro de julho é também o dia em que expira a obtenção do índice para as provas de pista.
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