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As inscrições para a segunda edição da Rolling Stone Music & Run deste ano estão abertas

Corridas de Rua · 15 ago, 2018

Gosta de música, corrida e open bar? Pela oitava vez a Revista Rolling Stone Brasil realiza a Rolling Stone Music & Run, com opções de corrida de 5 km e 10 km, além de caminhada de 3 km. A prova […]

Garmin lança Forerunner 645 Music, o smartwatch com GPS e música integrada

Caminhada · 12 jun, 2018

A Garmin do Brasil acaba de anunciar a chegada do Forerunner® 645 Music, um smartwatch integrado com GPS e música que dá aos atletas a liberdade de desfrutar de suas músicas favoritas em uma corrida ou um treino sem precisar levar o […]

The Music Night Run tem inscrições para 7k por 30 reais

Corridas de Rua · 04 jan, 2018

Uma prova feita por apaixonados por música e corrida acontecerá no dia 24 de fevereiro, a The Music Night Run. A corridas será de 7 quilômetros disputada nas categorias individual masculino e feminino. Durante o percurso, os participantes irão interagir […]

EUA condena uso de MP3 player nas competições de corrida

Correr com música é um tema polêmico. Muitos treinadores acreditam que a música pode distrair seus alunos, além de colocá-los em risco. Isto porque, ao se concentrar com o som dos MP3 players, o corredor acaba ignorando o barulho da cidade, possíveis buzinas, entre outros, e isso pode causar um indesejável acidente.

Ao pensar em todas essas possibilidades, o Clube de Corredores dos Estados Unidos junto com a federação norte-americana de atletismo criou uma espécie de “selo” contra fones de ouvido, que será distribuído aos organizadores das provas. A idéia não é proibir totalmente o uso de música durante as corridas, mas alertar os atletas.

“Essa é uma forma de educação e não obrigação. O selo é uma maneira simples de mostrar que determinados eventos condenam a utilização de fones”, revela Gerweck, membro da federação de atletismo norte-americana.

Além disso, eles defendem que banir os fones de ouvido e avisar os participantes sobre o assunto é de responsabilidade do organizador do evento. “Muitos corredores não entendem e não sabem qual é a responsabilidade de um diretor de prova. Nós temos que cuidar da segurança de cada atleta”, conta Jean Knaack, diretor executivo do Clube de Corredores dos Estados Unidos.

Brasil - Aqui no Brasil, a medida norte-americana ainda não é aplicada. Hoje os corredores são livres para decidirem se vão correr ou não com fones. Porém, o organizador do Ironman Brasil, Carlos Galvão, sempre recomenda o não uso dos fones. “Os atletas não devem usar o MP3 player nem para treinar. Essa é uma opinião pessoal”, revela.

Para ele o uso de fones é arriscado até mesmo nas provas com percurso controlado, aquelas que acontecem nas ruas. “O corredor pode estar distraído com a música e por algum motivo pegar um motorista desavisado, que não sabe que a prova está acontecendo. Ele não vai escutar uma freada, nem uma buzina”, explica.

Mas para Galvão nos percursos totalmente fechados, como na Maratona de Revezamento Ayrton Senna, os fones estão liberados. “Numa prova fechada, como Revezamento que acontece no Autódromo de Interlagos, é até legal porque dá um gás na corrida. Fora isso há sempre o risco e a vida deve estar acima de tudo”.

E você o que acha sobre o assunto. Correr ou não com música nas provas? Clique aqui e deixe sua opinião.


EUA condena uso de MP3 player nas competições de corrida

Caminhada · 12 fev, 2008

Correr com música é um tema polêmico. Muitos treinadores acreditam que a música pode distrair seus alunos, além de colocá-los em risco. Isto porque, ao se concentrar com o som dos MP3 players, o corredor acaba ignorando o barulho da cidade, possíveis buzinas, entre outros, e isso pode causar um indesejável acidente.

Ao pensar em todas essas possibilidades, o Clube de Corredores dos Estados Unidos junto com a federação norte-americana de atletismo criou uma espécie de “selo” contra fones de ouvido, que será distribuído aos organizadores das provas. A idéia não é proibir totalmente o uso de música durante as corridas, mas alertar os atletas.

“Essa é uma forma de educação e não obrigação. O selo é uma maneira simples de mostrar que determinados eventos condenam a utilização de fones”, revela Gerweck, membro da federação de atletismo norte-americana.

Além disso, eles defendem que banir os fones de ouvido e avisar os participantes sobre o assunto é de responsabilidade do organizador do evento. “Muitos corredores não entendem e não sabem qual é a responsabilidade de um diretor de prova. Nós temos que cuidar da segurança de cada atleta”, conta Jean Knaack, diretor executivo do Clube de Corredores dos Estados Unidos.

Brasil - Aqui no Brasil, a medida norte-americana ainda não é aplicada. Hoje os corredores são livres para decidirem se vão correr ou não com fones. Porém, o organizador do Ironman Brasil, Carlos Galvão, sempre recomenda o não uso dos fones. “Os atletas não devem usar o MP3 player nem para treinar. Essa é uma opinião pessoal”, revela.

Para ele o uso de fones é arriscado até mesmo nas provas com percurso controlado, aquelas que acontecem nas ruas. “O corredor pode estar distraído com a música e por algum motivo pegar um motorista desavisado, que não sabe que a prova está acontecendo. Ele não vai escutar uma freada, nem uma buzina”, explica.

Mas para Galvão nos percursos totalmente fechados, como na Maratona de Revezamento Ayrton Senna, os fones estão liberados. “Numa prova fechada, como Revezamento que acontece no Autódromo de Interlagos, é até legal porque dá um gás na corrida. Fora isso há sempre o risco e a vida deve estar acima de tudo”.

E você o que acha sobre o assunto. Correr ou não com música nas provas? Clique aqui e deixe sua opinião.

Música atrapalha ou melhora o desempenho na corrida?

Atualmente muitas pessoas não conseguem correr sem seus fones de ouvidos. Movidos com muita música, as batidas sonoras são um incentivo a mais para a corrida. Mas praticar exercício físico com MP3 player nem sempre é tão bom.

A americana Cheryl Risse, por exemplo, 32 anos, foi atropelada por um trem enquanto treinava na Flórida. De acordo com jornal local, ela caiu na linha do trem e não escutou que a locomotiva estava perto. Cheryl estava com seu MP3 ligado e com o acidente teve suas duas pernas amputadas.

Segundo o treinador Nelson Evêncio, no Brasil também há casos de atropelamentos causados pela distração que a música nos leva. Esse tipo de acidente normalmente acontece em vias públicas ou em parques com muito movimento de bikes e carros, por exemplo, a Cidade Universitária, em São Paulo.

Por essa razão quase todos os treinadores não gostam que seus alunos corram com música. O treinador Marcos Paulo Reis acredita que, além disso, a música também prejudica o desempenho do atleta. “Num treino com mais qualidade você tem que se preocupar com coisas mais importantes. Do ponto de vista de segurança, você deve usar o MP3 em local abrigado. Fora isso você não deve usar. Isso porque você corre o risco de não reagir ao estímulo de uma buzina, por exemplo”.

O maratonista e também treinador, Adriano Bastos, concorda com Marcos Paulo, mas ele lembra que psicologicamente a música ajuda. “Numa competição a música pode acabar distraindo sim e atrapalhando, porque com a música não prestamos atenção no ritmo e nas passagens de quilometragem. Mas em treinos leves e treinos longos, a música acaba sendo um aliado no psicológico”, revela.

Bastos ainda confessa que a música muitas vezes espanta a fadiga. “Eu ouço música correndo apenas em alguns treinos mais leves ou nas rodagens longas para dar uma distraída. Dependendo da música é como se você ligasse o botão de turbo, dá um aumento na adrenalina, você se empolga e começa a correr num ritmo mais forte, mas sem a sensação de cansaço”, diz.

O Parque do Ibirapuera, em São Paulo, é um local liberado para correr com MP3. Como não há trânsito de carros nos percursos, o esportista não corre o risco de ser atropelado. Lá sempre há dezenas de corredores que estão ligados numa música animadora.

Fernando Lelis, 37 anos, corre no Ibirapuera escutando rádio. “Corro com rádio para relaxar. Mas nas provas faço uma playlist de acordo com o ritmo que quero correr. As músicas mais fortes eu deixo para o final”, revela. Já Michele Viana não dispensa uma “black music”. “Dá um ânimo na corrida. Você corre junto na batida”, conta.

Outra freqüentadora do Ibirapuera, Cristiane Savieto, lembra que em treinos de tiro não dá para escutar música. “Ela ajuda nos treinos longos pela distração, mas atrapalha nos tiros. Em treinos curtos temos que ver muito o tempo, a passada, o braço entre outros”.

A música pode ser um aliado na hora do treino. Mas não esqueça que ela também pode se transformar em vilão. Cabe o corredor se conscientizar e fazer o melhor, sempre com cuidado.


Música atrapalha ou melhora o desempenho na corrida?

Atletismo · 12 jul, 2007

Atualmente muitas pessoas não conseguem correr sem seus fones de ouvidos. Movidos com muita música, as batidas sonoras são um incentivo a mais para a corrida. Mas praticar exercício físico com MP3 player nem sempre é tão bom.

A americana Cheryl Risse, por exemplo, 32 anos, foi atropelada por um trem enquanto treinava na Flórida. De acordo com jornal local, ela caiu na linha do trem e não escutou que a locomotiva estava perto. Cheryl estava com seu MP3 ligado e com o acidente teve suas duas pernas amputadas.

Segundo o treinador Nelson Evêncio, no Brasil também há casos de atropelamentos causados pela distração que a música nos leva. Esse tipo de acidente normalmente acontece em vias públicas ou em parques com muito movimento de bikes e carros, por exemplo, a Cidade Universitária, em São Paulo.

Por essa razão quase todos os treinadores não gostam que seus alunos corram com música. O treinador Marcos Paulo Reis acredita que, além disso, a música também prejudica o desempenho do atleta. “Num treino com mais qualidade você tem que se preocupar com coisas mais importantes. Do ponto de vista de segurança, você deve usar o MP3 em local abrigado. Fora isso você não deve usar. Isso porque você corre o risco de não reagir ao estímulo de uma buzina, por exemplo”.

O maratonista e também treinador, Adriano Bastos, concorda com Marcos Paulo, mas ele lembra que psicologicamente a música ajuda. “Numa competição a música pode acabar distraindo sim e atrapalhando, porque com a música não prestamos atenção no ritmo e nas passagens de quilometragem. Mas em treinos leves e treinos longos, a música acaba sendo um aliado no psicológico”, revela.

Bastos ainda confessa que a música muitas vezes espanta a fadiga. “Eu ouço música correndo apenas em alguns treinos mais leves ou nas rodagens longas para dar uma distraída. Dependendo da música é como se você ligasse o botão de turbo, dá um aumento na adrenalina, você se empolga e começa a correr num ritmo mais forte, mas sem a sensação de cansaço”, diz.

O Parque do Ibirapuera, em São Paulo, é um local liberado para correr com MP3. Como não há trânsito de carros nos percursos, o esportista não corre o risco de ser atropelado. Lá sempre há dezenas de corredores que estão ligados numa música animadora.

Fernando Lelis, 37 anos, corre no Ibirapuera escutando rádio. “Corro com rádio para relaxar. Mas nas provas faço uma playlist de acordo com o ritmo que quero correr. As músicas mais fortes eu deixo para o final”, revela. Já Michele Viana não dispensa uma “black music”. “Dá um ânimo na corrida. Você corre junto na batida”, conta.

Outra freqüentadora do Ibirapuera, Cristiane Savieto, lembra que em treinos de tiro não dá para escutar música. “Ela ajuda nos treinos longos pela distração, mas atrapalha nos tiros. Em treinos curtos temos que ver muito o tempo, a passada, o braço entre outros”.

A música pode ser um aliado na hora do treino. Mas não esqueça que ela também pode se transformar em vilão. Cabe o corredor se conscientizar e fazer o melhor, sempre com cuidado.