Moutain Do

Mountain Do Atacama é opção econômica para correr no deserto

Corrida de Montanha · 17 ago, 2011

O Mountain Do Atacama, prova que está programada pra o dia 25 de janeiro de 2012 é uma opção econômica para os corredores que pretendem correr uma prova no deserto. Em comparação com as ultramaratonas que acontecem em regiões inóspitas, o evento do próximo ano tem valor de inscrição mais barato e as pessoas não precisam se ausentar durante muito tempo de suas rotinas.

“A 4 Deserts [que percorre o Atacama, Gobi, Saara e Antártica] cobra 3.100 dólares para três provas e o corredor ainda tem que pagar à parte a Antártica”, conta Euclides S. Neto, o Kiko, responsável pela empresa Sports Do, organizadora do Mountain Do. “Já a Marathon de Sables, no Saara, custa 2.868 Euros. Em ambas os atletas precisam de pelo menos nove dias fora de casa”, completa.

A prova chilena do Mountain Do custa em média R$ 1.785 para um pacote de quatro dias, incluindo hospedagem, parte aérea e terrestre. A cidade sede da prova será San Pedro de Atacama, localizada a 2.400m de altitude em relação ao nível do mar e com paisagens áridas e muitos desafios naturais.

A maioria das provas no deserto possui distâncias de ultramaratona e os corredores precisam levar mochilas pesadas com saco de dormir, lanterna, comida, etc, além de terem que fazer treinos específicos. Já o Mountain Do possui distâncias de 42, 22 e cinco quilômetros e serve como alternativa àqueles que não querem ingressar no mundo das ultras.

“Posso afirmar que o Mountain Do Atacama é bom, bonito e barato para quem sempre sonhou em correr no deserto. Tenho certeza que ninguém vai se arrepender dessa experiência”, ressalta Kiko. Ele e sua equipe estiveram no local da prova em janeiro do ano passado para fazer um trote de reconhecimento e avaliar as condições climáticas. “As temperaturas variam entre 17 e 26ºC, ou seja, nada que assuste quem mora num país tropical como o Brasil”, explica o organizador.

Entre os integrantes da equipe Sports Do que correram no local estava Fabiana Desen, que ficou surpresa com o clima encontrado. “Eu me surpreendi, pois nessa época o local é úmido, então não senti tanta fadiga”. Ainda segundo Fabiana, no início da manhã é necessário usar manga comprida. “A temperatura costuma ser amena logo cedo, mas na hora do almoço dificulta um pouco por conta do calor”.

As inscrições são limitadas a 300 atletas e as vagas estão no fim, já que até o momento 207 corredores já garantiram um lugar no pelotão. Para se inscrever basta acessar a seção de Inscrições Online do Webrun.


Mountain Do Atacama é opção econômica para correr no deserto

Corrida de Montanha · 17 ago, 2011

O Mountain Do Atacama, prova que está programada pra o dia 25 de janeiro de 2012 é uma opção econômica para os corredores que pretendem correr uma prova no deserto. Em comparação com as ultramaratonas que acontecem em regiões inóspitas, o evento do próximo ano tem valor de inscrição mais barato e as pessoas não precisam se ausentar durante muito tempo de suas rotinas.

“A 4 Deserts [que percorre o Atacama, Gobi, Saara e Antártica] cobra 3.100 dólares para três provas e o corredor ainda tem que pagar à parte a Antártica”, conta Euclides S. Neto, o Kiko, responsável pela empresa Sports Do, organizadora do Mountain Do. “Já a Marathon de Sables, no Saara, custa 2.868 Euros. Em ambas os atletas precisam de pelo menos nove dias fora de casa”, completa.

A prova chilena do Mountain Do custa em média R$ 1.785 para um pacote de quatro dias, incluindo hospedagem, parte aérea e terrestre. A cidade sede da prova será San Pedro de Atacama, localizada a 2.400m de altitude em relação ao nível do mar e com paisagens áridas e muitos desafios naturais.

A maioria das provas no deserto possui distâncias de ultramaratona e os corredores precisam levar mochilas pesadas com saco de dormir, lanterna, comida, etc, além de terem que fazer treinos específicos. Já o Mountain Do possui distâncias de 42, 22 e cinco quilômetros e serve como alternativa àqueles que não querem ingressar no mundo das ultras.

“Posso afirmar que o Mountain Do Atacama é bom, bonito e barato para quem sempre sonhou em correr no deserto. Tenho certeza que ninguém vai se arrepender dessa experiência”, ressalta Kiko. Ele e sua equipe estiveram no local da prova em janeiro do ano passado para fazer um trote de reconhecimento e avaliar as condições climáticas. “As temperaturas variam entre 17 e 26ºC, ou seja, nada que assuste quem mora num país tropical como o Brasil”, explica o organizador.

Entre os integrantes da equipe Sports Do que correram no local estava Fabiana Desen, que ficou surpresa com o clima encontrado. “Eu me surpreendi, pois nessa época o local é úmido, então não senti tanta fadiga”. Ainda segundo Fabiana, no início da manhã é necessário usar manga comprida. “A temperatura costuma ser amena logo cedo, mas na hora do almoço dificulta um pouco por conta do calor”.

As inscrições são limitadas a 300 atletas e as vagas estão no fim, já que até o momento 207 corredores já garantiram um lugar no pelotão. Para se inscrever basta acessar a seção de Inscrições Online do Webrun.

Deserto de várias faces desafia atletas do Mountain Do Atacama

Corridas de Rua · 14 jul, 2011

Atletas que querem “sobreviver” no “Vale da Morte”, no deserto do Atacama, no Chile, já podem começar a se planejar para as provas de 42 e 22 quilômetros, inéditas na América Latina, no dia 29 de janeiro (2012). A Sports Do, organizadora do Mountain Do, importante circuito de maratonas de montanha no país, agora desafia os corredores de cross country no Atacama.

“Quem já participou das etapas da Lagoa da Conceição e do Costão do Santinho, no sul do Brasil, tem capacidade de competir no deserto”, afirma Euclídes S. Neto, o Kiko, organizador do evento. O criador da prova também reforça que em janeiro as condições climáticas são razoáveis para a corrida, ao contrário do que muitos pensam.

O Atacama, embora considerado o deserto mais árido do mundo, está ao lado da Cordilheira dos Andes e, por isso, segundo Kiko, a umidade relativa do ar na região é maior no início do ano. “É um local belíssimo para visitar, porque você consegue conhecer os Geisers [nascente termal que entra em erupção periodicamente e lança uma coluna de água quente e vapor para o ar], o Vulcão Licancabur e as lagoas salinas, na qual você flutua quando decide entrar”, descreve.

Apesar do clima não ser o grande rival dos inscritos, os corredores presentes no evento deverão enfrentar um chão árido e descidas de areia, num terreno irregular, em meio aos montes salares e estradas rurais dentro do Vale da Lua de do Vale da Morte, em San Pedro de Atacama. “As paisagens são bastante exóticas e muito semelhantes com o território de outros planetas. Não é por menos que os nomes dos lugares são Vale da Lua e Vale da Morte*”, conta Kiko.

“San Pedro de Atacama também tem uma noite agitada e, ao mesmo tempo, um visual belíssimo para contemplar as estrelas, tanto é que o observatório de radioastronomia mais poderoso do mundo (ALMA), localizado a mais de cinco mil metros de altitude, está neste local”, acrescenta o organizador. Ainda de acordo com Kiko, além desses atrativos, o custo-benefício para a inscrição na prova, comparado com as corridas de aventura, é muito bom. "Disputas com este perfil normalmente costumam durar vários dias e o custo é altíssimo, diferente das nossas competições”, finaliza.

Os interessados em participar da competição também podem optar por uma corrida participativa de cinco quilômetros. Para garantir uma vaga no evento, basta acessar a seção de inscrições no Webrun .

*Vale da Morte: Originalmente batizado como Vale de Marte pelo padre belga Gustavo Le Paige, foi entendido de forma errônea pelos nativos, que falam espanhol.


Deserto de várias faces desafia atletas do Mountain Do Atacama

Corridas de Rua · 14 jul, 2011

Atletas que querem “sobreviver” no “Vale da Morte”, no deserto do Atacama, no Chile, já podem começar a se planejar para as provas de 42 e 22 quilômetros, inéditas na América Latina, no dia 29 de janeiro (2012). A Sports Do, organizadora do Mountain Do, importante circuito de maratonas de montanha no país, agora desafia os corredores de cross country no Atacama.

“Quem já participou das etapas da Lagoa da Conceição e do Costão do Santinho, no sul do Brasil, tem capacidade de competir no deserto”, afirma Euclídes S. Neto, o Kiko, organizador do evento. O criador da prova também reforça que em janeiro as condições climáticas são razoáveis para a corrida, ao contrário do que muitos pensam.

O Atacama, embora considerado o deserto mais árido do mundo, está ao lado da Cordilheira dos Andes e, por isso, segundo Kiko, a umidade relativa do ar na região é maior no início do ano. “É um local belíssimo para visitar, porque você consegue conhecer os Geisers [nascente termal que entra em erupção periodicamente e lança uma coluna de água quente e vapor para o ar], o Vulcão Licancabur e as lagoas salinas, na qual você flutua quando decide entrar”, descreve.

Apesar do clima não ser o grande rival dos inscritos, os corredores presentes no evento deverão enfrentar um chão árido e descidas de areia, num terreno irregular, em meio aos montes salares e estradas rurais dentro do Vale da Lua de do Vale da Morte, em San Pedro de Atacama. “As paisagens são bastante exóticas e muito semelhantes com o território de outros planetas. Não é por menos que os nomes dos lugares são Vale da Lua e Vale da Morte*”, conta Kiko.

“San Pedro de Atacama também tem uma noite agitada e, ao mesmo tempo, um visual belíssimo para contemplar as estrelas, tanto é que o observatório de radioastronomia mais poderoso do mundo (ALMA), localizado a mais de cinco mil metros de altitude, está neste local”, acrescenta o organizador. Ainda de acordo com Kiko, além desses atrativos, o custo-benefício para a inscrição na prova, comparado com as corridas de aventura, é muito bom. "Disputas com este perfil normalmente costumam durar vários dias e o custo é altíssimo, diferente das nossas competições”, finaliza.

Os interessados em participar da competição também podem optar por uma corrida participativa de cinco quilômetros. Para garantir uma vaga no evento, basta acessar a seção de inscrições no Webrun .

*Vale da Morte: Originalmente batizado como Vale de Marte pelo padre belga Gustavo Le Paige, foi entendido de forma errônea pelos nativos, que falam espanhol.

Atleta avalia como é correr no deserto do Atacama, local do Moutain Do

Corrida de Montanha · 23 jun, 2011

Quem acha que correr num deserto é algo impossível e uma experiência que requer uma preparação acima do normal está enganado. O Moutain Do Deserto do Atacama, marcado para o dia 29 de janeiro de 2012, já teve uma estreante no território, a corredora Fabiana Desen, que foi ao local para avaliar como é correr na região mais seca do Chile.

“Eu fui em janeiro passado e decidi correr ali. A surpresa foi grande, pois o lugar é mais úmido nesta época, então praticamente não senti fadiga”, conta a florianopolitana. A atleta também alega que entre 7h e 8h é necessário vestir uma blusa de manga comprida, porque é a temperatura costuma ser amena. “Na hora do almoço fica mais difícil para correr, mas no início da manhã é muito agradável”, acrescenta.

A sede da competição será na cidade de San Pedro de Atacama, localizada a 2.400m de altitude em relação ao nível do mar. “Eu quero voltar a correr no deserto em 2012 e alguns amigos já fizeram a inscrição para prova, estão muito empolgados. Tem gente que acha impossível competir lá por causa da altitude, mas é um desafio bem legal e possível”, acredita a corredora de 30 anos.

O evento oferecerá percursos de 42, 21 e cinco quilômetros, em um relevo bem diferenciado, segundo Fabiana. “Não tem nada a ver com a imagem de deserto do Saara, como a gente às vezes pensa. Eu não fazia ideia do que era o Atacama, o visual é incrível. Sem dúvida uma das minhas melhores experiências como corredora”, finaliza a brasileira.

A prova foi idealizada pela empresa Sports Do, que iria organizar uma disputa na região sul do país, mas devido aos constantes terremotos, acabou não promovendo a prova. “Estávamos namorando uma prova no Chile há quatro anos e agora fechamos uma parceria com o governo de São Pedro do Atacama, que é uma região sem riscos”, explica o organizador.

O percurso da disputa será quase todo em asfalto, dunas, estrada de chão, trilhas e areia e passará ainda pelo Deserto da Morte, uma das regiões mais inóspitas do planeta, e pelo Vale da Lua. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas no Webrun.


Atleta avalia como é correr no deserto do Atacama, local do Moutain Do

Corrida de Montanha · 23 jun, 2011

Quem acha que correr num deserto é algo impossível e uma experiência que requer uma preparação acima do normal está enganado. O Moutain Do Deserto do Atacama, marcado para o dia 29 de janeiro de 2012, já teve uma estreante no território, a corredora Fabiana Desen, que foi ao local para avaliar como é correr na região mais seca do Chile.

“Eu fui em janeiro passado e decidi correr ali. A surpresa foi grande, pois o lugar é mais úmido nesta época, então praticamente não senti fadiga”, conta a florianopolitana. A atleta também alega que entre 7h e 8h é necessário vestir uma blusa de manga comprida, porque é a temperatura costuma ser amena. “Na hora do almoço fica mais difícil para correr, mas no início da manhã é muito agradável”, acrescenta.

A sede da competição será na cidade de San Pedro de Atacama, localizada a 2.400m de altitude em relação ao nível do mar. “Eu quero voltar a correr no deserto em 2012 e alguns amigos já fizeram a inscrição para prova, estão muito empolgados. Tem gente que acha impossível competir lá por causa da altitude, mas é um desafio bem legal e possível”, acredita a corredora de 30 anos.

O evento oferecerá percursos de 42, 21 e cinco quilômetros, em um relevo bem diferenciado, segundo Fabiana. “Não tem nada a ver com a imagem de deserto do Saara, como a gente às vezes pensa. Eu não fazia ideia do que era o Atacama, o visual é incrível. Sem dúvida uma das minhas melhores experiências como corredora”, finaliza a brasileira.

A prova foi idealizada pela empresa Sports Do, que iria organizar uma disputa na região sul do país, mas devido aos constantes terremotos, acabou não promovendo a prova. “Estávamos namorando uma prova no Chile há quatro anos e agora fechamos uma parceria com o governo de São Pedro do Atacama, que é uma região sem riscos”, explica o organizador.

O percurso da disputa será quase todo em asfalto, dunas, estrada de chão, trilhas e areia e passará ainda pelo Deserto da Morte, uma das regiões mais inóspitas do planeta, e pelo Vale da Lua. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas no Webrun.