Atletismo · 23 out, 2011
O brasileiro Reinaldo Colucci conquistou, neste domingo, 23 de outubro, o ouro no triathlon masculino dos Jogos Pan-Americanos, em Puerto Vallarta, após despontar nos dez quilômetros de corrida da prova. Além da medalha, o atleta também garante ao Brasil uma vaga nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.
O atleta permaneceu no pelotão que liderava durante toda a prova, terminou os 1,5 quilômetros de corrida em terceiro lugar, com 18min13, e percorreu o percurso do ciclismo em 57min25.
Quando saiu para o trecho de corrida da prova, Colucci estava na quarta posição, atrás do canadense Brent McMahon, do cubano Michael Gonzalez e do outro canadense Kyle Jones. Durante o percurso, as posições se inverteram, Reinaldo passou os adversários e assumiu a liderança e ficou um pouco à frente do americano Manuel Huerta, que terminou a prova com 1h48min16, seguido por McMahon, que conquistou o bronze com 1h48min23. Os três primeiros abriram vantagem em relação aos outros atletas e compuseram o pódio da competição de domingo.O brasileiro terminou a prova com 1h48min02.
Apesar de ter conquistado a vaga para o Brasil, Colucci ainda não tem certeza de que estará em Londres no ano que vem, já que o atleta que representará o país será o brasileiro que fizer a melhor marca em competições oficiais.
Diogo Martins e Bruno Matheus também disputaram o triathlon pelo Brasil. Diogo terminou em quinto lugar, com 1h49min49, e Bruno em 14º, com 1h52min08.
Atletismo · 23 out, 2011
A triatleta Pâmella Oliveira conquistou, no último domingo, 23 de outubro, o terceiro lugar no triathlon, nos Jogos Pan-Americanos, em Puerto Vallarta. A brasileira chegou a liderar a prova algumas vezes, mas, no trecho final da corrida, diminuiu o ritmo por câimbras e dores e foi ultrapassada pela americana Sarah Haskins, que completou a prova em primeiro lugar, e pela chilena Barbara Riveros, que levou a prata. A brasileira Flávia Fernandes terminou em 12º lugar.
Pâmella terminou a natação, primeira parcial da prova, em terceiro lugar, com 19min23. A atleta estava no pelotão que liderava, mas foi ultrapassada pelas americanas Sarah Haskins e Sara McLarty nos 1,5 quilömetros e saiu da água praticamente ao lado das adversárias.
No ciclismo, Pâmella abriu vantagem e terminou a prova liderando, com 1h01. Aos dez quilômetros da corrida, a brasileira começou a sentir dores e câimbra, foi ultrapassada por Haskins e terminou a primeira volta 55 segundos atrás da americana. No final da prova, Pâmella já tinha diminuído o ritmo e acabou sendo ultrapassada também pela chilena Barbara Riveros.
Sarah Haskins ficou com o ouro, com 1h57min37; Barbara Riveros foi a segunda colocada, com 2h00m23; e Pâmella conquistou o terceiro lugar, com 2h00min32. Ao cruzar a linha de chegada, a brasileira precisou ser amparada por um membro da comissão técnica e um bombeiro.
Flávia Fernandes, outra representante brasileira na prova, terminou a prova em 12º lugar, com 2h05min27. Flávia participou dos Jogos Pan-Americanos pela terceira vez, mas foi a primeira como triatleta da brasileira, que já disputou o polo aquático em 2003 e 2007.
As atletas sofreram com as condições climáticas de Puerto Vallarta, que registrou temperatura de 27°C e 70% de umidade do ar no domingo.
Atletismo · 21 out, 2011
O treinador Cláudio Castilho, do Esporte Clube Pinheiros, embarcou para o México em 16 de outubro, para acompanhar seus atletas que disputam os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara 2011. De San Luis Potosi, onde a delegação de Atletismo do Brasil se prepara para a competição, Cláudio falou sobre a adaptação de Adriana Aparecida da Silva às condições locais.
Adriana disputa a Maratona do Pan no domingo, 23 de outubro. Chegamos bem. A cada dia que passa a ansiedade aumenta, comenta Cláudio. No momento os treinos são simples, com pouca intensidade e pouco volume, principalmente por ser a semana da prova, explica o treinador.
Segundo Cláudio, a rotina de treinos foi mantida, mas com privelégio para a recuperação do longo período de treinamento. A adequação de Adriana ao clima e altitude foi fácil, como conta o técnico. Já é a terceira vez na temporada que realizamos treinos (em altitude), programamos tudo com antecedência, comenta.
O clima está seco e tem variado bastante, diz, citando que as temperaturas durante as manhãs são em torno de 12 °C e chegam aos 26 °C no meio-dia. Mantemos o mesmo pensamento, já havíamos estudado bastante as adversárias e nada mudou, diz Cláudio sobre a expectativa para a prova.
Adriana Aparecida da Silva chega à Vila Pan-Americana nesta sexta-feira, 21 de outubro. A Maratona será disputada no domingo, às 19h do horário de Brasília.
Triathlon · 20 out, 2011
O triatleta brasileiro Reinaldo Colucci encerrou o período de treinamentos na altitude de San Luis Potosi, no México, e chega nesta quinta-feira (20/10) na cidade de Puerto Vallarta, onde será disputada a prova de Triathlon dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara 2011. Reinaldo afirma estar preparado para o desafio, no domingo (23/10).
Esse tempo que passei em San Luis Potosi foi muito bom. Consegui aos poucos aumentar o volume e a intensidade dos treinos até a semana passada, diz o triatleta, que agora está em fase de recuperação. Me sinto plenamente satisfeito com tudo o que foi feito e com a forma física que atingi, afirma Reinaldo.
Para a prova, o brasileiro aposta em um bom início na natação e acredita que o clima deve inibir bons tempos de uma forma geral. Sei que será uma prova muito quente, o que vai influenciar diretamente o ritmo da competição. Bons nadadores estarão presentes, ter um bom start será de muita importância, revela.
Estou confiante para um ótimo desempenho no próximo domingo e lutarei com todas as minhas forças por uma medalha, promete o triatleta. Além de Reinaldo, o Brasil é representado na prova masculina de triathlon por Diogo Sclebin e Bruno Matheus. A competição terá largada às 14h do horário de Brasília.
Os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara estão oficialmente abertos após a realização da cerimônia de abertura no Estádio Omnilife. O evento reuniu atletas mexicanos de renome do passado e do presente que carregaram a pira olímpica até que ela fosse permanentemente acesa no centro do Estádio.
Abusando de efeitos especiais e com a ajuda da plateia, que recebeu lanternas de diferentes cores, a cerimônia enfatizou a união e a paz entre os povos da América, desde o Alasca até a Patagônia, segundo palavras do presidente da Organização Desportiva Pan-americana (Odepa), Mario Vazquez Raña. O Presidente do México, Felipe Calderon, também discursou e foi ovacionado pelo público.
Antes de chegar ao centro do Estádio, o fogo que representa o espírito dos jogos passou por vários atletas, chegou ao topo do Estádio, que tem formato de vulcão, onde várias tochas foram acesas. Ao final, uma a uma as tochas foram apagadas, até que sobrasse apenas a pira central. A responsável por levar a chama que ficará acesa até o fim da competição foi a atleta mexicana dos saltos ornamentais Paola Espinosa.
Confira a seguir algumas fotos da cerimônia. Fotos por Wander Roberto / Inovafoto / COB
O estádio da abertura representa um vulcão |
O atleta do tênis de mesa, Hugo Hoyama, carregou a bandeira brasileira |
As bandeiras dos países foram representadas no centro do estádio com o passar das delegações |
A plateia participou com lanternas coloridas |
A responsável por acender a pira foi a atleta mexicana dos saltos ornamentais Paola Espinosa |
Atletismo · 15 out, 2011
Os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara estão oficialmente abertos após a realização da cerimônia de abertura no Estádio Omnilife. O evento reuniu atletas mexicanos de renome do passado e do presente que carregaram a pira olímpica até que ela fosse permanentemente acesa no centro do Estádio.
Abusando de efeitos especiais e com a ajuda da plateia, que recebeu lanternas de diferentes cores, a cerimônia enfatizou a união e a paz entre os povos da América, desde o Alasca até a Patagônia, segundo palavras do presidente da Organização Desportiva Pan-americana (Odepa), Mario Vazquez Raña. O Presidente do México, Felipe Calderon, também discursou e foi ovacionado pelo público.
Antes de chegar ao centro do Estádio, o fogo que representa o espírito dos jogos passou por vários atletas, chegou ao topo do Estádio, que tem formato de vulcão, onde várias tochas foram acesas. Ao final, uma a uma as tochas foram apagadas, até que sobrasse apenas a pira central. A responsável por levar a chama que ficará acesa até o fim da competição foi a atleta mexicana dos saltos ornamentais Paola Espinosa.
Confira a seguir algumas fotos da cerimônia. Fotos por Wander Roberto / Inovafoto / COB
O estádio da abertura representa um vulcão |
O atleta do tênis de mesa, Hugo Hoyama, carregou a bandeira brasileira |
As bandeiras dos países foram representadas no centro do estádio com o passar das delegações |
A plateia participou com lanternas coloridas |
A responsável por acender a pira foi a atleta mexicana dos saltos ornamentais Paola Espinosa |
Atletismo · 14 out, 2011
A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) confirmou que a fundista Simone Alves da Silva teve resultado positivo para a substância eritropoietina recombinante (EPO) na amostra de urina tomada após o Troféu Brasil de Atletismo, em agosto. Na ocasião, Simone foi vencedora e recordista das provas de 5.000 e 10.000 metros no Troféu, disputado em São Paulo.
Em reação ao resultado do exame, o Clube de Atletismo BM&F Bovespa publicou nota nesta sexta-feira (14/10) informando o desligamento da atleta. Segundo o comunicado, o Clube informa que segue rigorosamente a determinação do Código Mundial Antidoping e não concorda com qualquer transgressão à regra. Diante disso, tão logo os dirigentes do Clube foram notificados oficialmente dos fatos, decidiram desligar Simone Alves da Silva de seu quadro de atletas, conforme previsto no contrato firmado entre as partes.
O EPO é um hormônio que aumenta o número de glóbulos vermelhos no sangue, acelerando a oxigenação dos músculos. O treinador Nelson Evêncio, colunista do Webrun, explica que esse processo é uma maneira de aumentar a resistência e retardar o cansaço.
Assim como o treinamento em altitude aumenta a hemoglobina, o EPO tem efeito semelhante, mas potencializado, esclarece. Segundo Nelson, a utilização da substância proibida por Simone dificilmente foi acidental, uma vez que a forma de aplicação da EPO é por injeção.
O treinador revela que houve surpresa com o desempenho da fundista no Troféu Brasil de Atletismo. Ela chegou a abrir uma volta na segunda colocada, estava em um ritmo assustador, comenta, referindo-se à prova dos 10.000 metros que Simone correu em 31min16s.
Para Nelson, a fundista cometeu um erro muito grande. Estava na melhor equipe do País e pisou na bola. Em alusão ao comércio de substâncias ilícitas, ele afirma que seria uma boa oportunidade para investigarem e descobrir quem está vendendo.
Com o resultado do exame, a corredora está impedida também de participar dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara (México) que tem início nesta sexta-feira. A nota do Clube de Atletismo BM&F Bovespa aproveita para informar que o Clube desenvolve programa de exames antidoping que serão realizados em seus atletas em períodos fora das competições. Além disso, os atletas serão incentivados por meio de bonificações a participarem dos testes.
Na tarde desta quinta-feira (13/10) a bandeira brasileira foi hasteada na Vila Pan-americana, em Guadalajara. A chuva, oriunda da passagem do furacão Jova pelo México, atrapalhou a cerimônia e fez com que os atletas se abrigassem nas tendas próximas em vez de se postarem em frente à bandeira nacional.
Veja a galeria de fotos.
A cerimônia de hasteamento foi iniciada sob chuva. Foto: Luiz Pires/Vipcom |
A bandeira brasileira já está tremulando na Vila.Foto: Luiz Pires/Vipcom |
A chuva provocou quebra de protocolos no evento.Foto: Luiz Pires/Vipcom |
Grupo folclórico mexicano animou os presentes.Foto: Luiz Pires/Vipcom |
A cerimônia foi encerrada com uma festa mexicana. Foto: Luiz Pires/Vipcom |
Atletismo · 13 out, 2011
Na tarde desta quinta-feira (13/10) a bandeira brasileira foi hasteada na Vila Pan-americana, em Guadalajara. A chuva, oriunda da passagem do furacão Jova pelo México, atrapalhou a cerimônia e fez com que os atletas se abrigassem nas tendas próximas em vez de se postarem em frente à bandeira nacional.
Veja a galeria de fotos.
A cerimônia de hasteamento foi iniciada sob chuva. Foto: Luiz Pires/Vipcom |
A bandeira brasileira já está tremulando na Vila.Foto: Luiz Pires/Vipcom |
A chuva provocou quebra de protocolos no evento.Foto: Luiz Pires/Vipcom |
Grupo folclórico mexicano animou os presentes.Foto: Luiz Pires/Vipcom |
A cerimônia foi encerrada com uma festa mexicana. Foto: Luiz Pires/Vipcom |
Triathlon · 13 out, 2011
A triatleta brasileira Carla Moreno, esperança de medalhas para o Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, está oficialmente cortada da competição após sofrer uma lesão na panturrilha direita. A informação veio de um comunicado oficial publicado no site da Confederação Brasileira de Triathlon (CBTri) nessa quinta-feira (13).
Da acordo com a nota, Carla sofreu uma lesão de grau dois na panturrilha durante a fase de aquecimento num dos treinamentos e está impossibilitada de competir. Ela já está sendo acompanhada por uma junta médica para iniciar o tratamento.
A Confederação não vai mandar nenhuma atleta substituta, então o Brasil ficará representado por Pâmella de Oliveira e Flávia Fernandes entre as mulheres e Reinando Colucci, Bruno Matheus e Diogo Sclebin entre os homens. A nota é assinada por Carlos Alberto Machado Fróes, Presidente da Confederação Brasileira de Triathlon.
A atleta de São Carlos (SP) radicada em Santos, litoral paulista, ostenta no currículo diversos títulos do triathlon distância olímpica, além da medalha de prata nos Jogos Pan Americanos de Winnipeg 1999.
Atletismo · 13 out, 2011
O velocista Sandro Viana, que está em San Luis Potosi, no México - onde a delegação brasileira de atletismo treina para os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara - revela estar otimista com a evolução dos atletas brasileiros nas últimas décadas. Sandro, que disputará os 200m e o Revezamento 4x100m no Pan, analisa as chances de medalha e a força brasileira na prova por equipes.
São doze anos de hegemonia do Brasil no Pan, somos tricampeões. É sinal de grande desempenho, entramos como favoritos, afirma o corredor, sobre o Revezamento 4x100m. Não é muito bom ter essa responsabilidade, mas estamos concentrados e nunca tivemos um time tão rápido, continua.
Segundo Sandro, assim como os Estados Unidos apresenta grande rendimento no atletismo em geral e a Jamaica nas provas de velocidade, o Brasil tem sua força no revezamento. Desenvolvemos uma técnica particular. À medida que evoluímos essa técnica, alguns talentos individuais começam a se destacar, conta o velocista.
O corredor explica que um dos segredos do sucesso brasileiro está na técnica do empurre, desenvolvida desde os anos 80. Empurramos o bastão na hora da troca, lançando o atleta seguinte para sair correndo mais rápido, esclarece.
Países fortes como EUA e Jamaica até hoje não fazem isso, é questão de entendimento e aperfeiçoamento. Ganhamos posições na troca do bastão, revela Sandro. Para o corredor, o País está no caminho certo do sucesso no atletismo, que passa por alguns fatores específicos.
Futura potência - Um desses fatores, segundo o atleta, é o DNA. Os países de elite tem. O Brasil também tem, afirma. Outro ponto importante é a estrutura. Com estrutura adequada você atrai muitas crianças, e dessa quantidade você poderá tirar a qualidade. Nosso atleta leva mais tempo para se desenvolver porque não temos ainda essa base, analisa.
Sandro aponta que, por conta disso, o amadurecimento dos atletas brasileiros é tardio, o que os leva a obter alto rendimento apenas após os 30 anos. A maior parte dos medalhistas brasileiros tem mais de 30 anos.
A solução encontrada para driblar esse obstáculo tem sido o aprimoramento das técnicas de treino. O Brasil está esforçado nesse sentido, principalmente no trabalho realizado pelos técnicos, que procuram aperfeiçoamento fora do País, pondera o corredor.
O que estamos fazendo é usar a internet para se aproximar e compreender algumas coisas que para nós ainda são um pouco vagas mas já estão bem fundamentadas para outros países, explica Sandro. Com essa evolução, daqui a pouco teremos uma potência olímpica, conclui.
Atletismo · 11 out, 2011
A Associação Internacional de Federações de Atletismo (Iaaf) aprovou, na manhã dessa terça-feira, 11 de outubro, no Estádio Telmex, a pista de atletismo dos jogos Pan-americanos de Guadalajara.
Segundo Cesar Moreno Bravo, delegado da Iaaf, o Copag (Comitê Organizador dos Jogos Pan-americanos de Guadalajara) já tem a confirmação que oficialmente garante que a pista sintética do Estádio Telmex cumpre todos os requisitos. Isso assegura que as marcas atingidas pelos atletas na competição do México sejam reconhecidas.
O estádio fica no Centro de Esportes Angel Zapopan Romero e tem oito faixas, uma pista de aquecimento e um gramado para lançamento de dardo e arremesso.
Saúde · 13 jan, 2025
Triathlon · 10 jan, 2025