Corridas de Rua · 10 jul, 2008
Atualizado às 17h50
Na última quarta-feira (09), feriado em homenagem à Revolução Constitucionalista de 1932 em São Paulo, aconteceu no autódromo de Interlagos a primeira edição do Super 9 km, competição que teve vitória de Célio Falcão e Nilzete Martins. Célio precisou de 27min06 para completar as duas voltas no trajeto, enquanto Nilzete marcou o tempo de 38min14seg.
A manhã de quarta-feira começou com um vento gelado, condição que não impediu os cerca de 2.500 competidores de enfrentarem as diversas subidas e descidas íngremes do traçado, que já foi palco de muitas vitórias brasileiras na Fórmula 1. Célio se sobressaiu logo no começo, cruzou a primeira volta na primeira colocação e fechou com boa vantagem para o segundo colocado, Everton Morais, que marcou 27min34. O pódio teve ainda a presença de Adriano Bastos, com 27min42.
Como já conhecia o percurso, não sofri tanto. Forcei o ritmo na primeira volta e tive um desgaste maior. Como estava com boa vantagem, preferi administrar na segunda, avalia o campeão, que gostou do clima frio para correr. Com frio, a perda de líquido é menor, assim como o desgaste. Com isso, o rendimento é melhor. Ele usou a Super 9 km como preparação para a Maratona de São Bernardo do Campo, no dia três de agosto.
Entre as mulheres, a segunda colocada foi Edeni da Silva, que completou com 41min45 e Maria do Socorro Marques, que cruzou a linha de chegada após 42min42.
A competição teve participação de alguns destaques do automobilismo nacional, como Daniel Serra e Renato Rattes, que trocaram os capacetes pelo tênis de corrida. Costumo treinar corrida, mas estar em eventos não é tão comum. Comecei pensando que era o Paul Tergat, a todo o vapor, e senti as subidas, especialmente a do Laranjinha. De carro nem parece subida, brinca Daniel, que compete pela Copa Nextel Stock Car.
Corridas de Rua · 21 out, 2007
Acabo de assistir o Grande Prêmio Brasil de F1 na televisão e posso garantir que é covardia, neste caso, fazer qualquer comparativo entre homens e máquinas. Enquanto um bolido de F1 leva meros 1min12s para completar os 4.325 km de extensão do Autódromo de Interlagos, eu levei no ano passado 18min35s para fazer o mesmo trajeto. Tudo bem, sou lento, mas o mais rápido dos atletas levaria mais de dez vezes do que essas possantes máquinas.
Outro ponto que me chama a atenção é que pela televisão as terríveis subidas e descidas do autódromo parecem pequenas saliências. E são por causa destas subidas que eu acho que esse é o mais desafiador percurso de corrida (de rua) que existe na cidade São Paulo (SP).
Assim como as equipes de corridas de F1 se preparam para uma disputa, várias equipes de corridas de rua estão se aprontando para disputar no próximo domingo, dia 28, em Interlagos, a Maratona de Revezamento Ayrton Senna, inclusive um octeto amador do Webrun.
Espero que Ayrton Senna que além de corredor de F1 também era corredor de rua - olhe por nós corredores e dê um empurrãozinho para aqueles que precisarem.
Corridas de Rua · 25 jun, 2006
Céu azul, sol e temperatura agradável às 9h desse domingo para a largada do Super 40. Enquanto o circo da Fórmula 1 não chega a São Paulo, a arena de uma das mais tradicionais provas de revezamento foi montada em Interlagos. No lugar do ronco dos motores, o que se ouvia era o som das passadas dos atletas, que competiram os 40k com no mínimo dois e no máximo 10 integrantes.
Os primeiros membros da equipe largaram dos boxes com uma munhequeira no pulso, que seria entregue ao próximo corredor da equipe. Eles desceram rumo ao "S" do Senna, passaram pela curva do Sol em direção à longa reta oposta e fizeram uma curva à esquerda e uma à direita rumo à descida do lago. Chegaram ao laranjinha, já no quilômetro dois, onde puderam se hidratar no único posto de água do trajeto.
Em seguida eles encararam uma subida e uma seqüência de curvas rumo ao Pinheirinho, Bico de Pato e desceram para o Mergulho até encontrar a junção. A última parte do percurso foi a subida dos boxes, com uma forte inclinação, para fechar os quatro quilômetros.
Após cruzarem o pórtico de chegada os participantes entregaram a munhequeira para o próximo atleta, que saía para mais uma volta. Durante a prova, a equipe masculina Painel Musical foi superior, com a maioria dos integrantes entregando na primeira posição a munhequeira para o companheiro. Na segunda colocação a equipe Semec-Cotia conseguiu o vice-campeonato nas últimas voltas.
Foi muito difícil, com muitas subidas, mas nós já viemos preparados pra ganhar. A nossa estratégia foi não deixar ninguém abrir, afirmou José Rubens da Silva, integrante da equipe vencedora Painel musical.
Todos correram bem e conseguimos um bom resultado. A corrida é muito boa, com um percurso muito difícil e não é fácil a subida. Faltou um pouco mais de treino para conseguirmos o primeiro lugar, quem treinou andou bem, avaliou Fabrício de Carvalho, vice-campeão com a equipe Semec-Cotia.
Já no feminino, a equipe Reebok 1 não permitiu que as mulheres da Painel Musical fechassem a prova com uma dobradinha. Em uma comparação com a Fórmula 1, as meninas da Reebok seriam uma Renault, soberanas na pista, e a Painel Musical uma Ferrari, correndo pelo segundo lugar.
Simone Alves de Morais, campeã com a equipe Reebok, fala sobre a vitória. A prova foi maravilhosa, principalmente por ter sido realizada nessa região do Grajaú onde existem muitos jovens ligados às drogas. Se os outros organizadores pensassem dessa forma, veríamos mais jovens ligados ao esporte. A prova foi maravilhosa pra mim, ontem venci uma corrida no Rio de Janeiro e hoje venci aqui.
Algumas equipes vieram para brigar pelo pódio, mas a maioria participou por lazer, para fazer um bom tempo, enfim, com o intuito de completar a prova. Carlota de Morais, por exemplo, foi convidada por uma equipe e gostou de competir. A prova é muito interessante, mas é difícil. Até o quilômetro dois é tranqüilo, mas depois vêm as subidas e aí pernas pra que te quero.
Enquanto alguns acham a subida final complicada, Tatiana Vieira tirou de letra.
Gostei da prova. Foi bem competitiva, com um percurso bom, bem legal. A subida no final é tranqüila, eu fiz uma prova no Barro Branco semana passada e achei a subida final de lá pior que essa. Já sobre a estratégia para a prova, ela comenta: Antes da corrida começar eu bebi bastante água e nas descidas eu segurava para dar um gás na subida.
Confira o pódio da competição na categoria masculina:
Confira também a classificação Feminina:
1º Equipe Reebok 1 2hor41min13Corridas de Rua · 20 jun, 2006
Dez adolescentes do Complexo Tatuapé da Febem terão a oportunidade de participar da prova de revezamento Super 40k, no próximo domingo (25), no autódromo de Interlagos. A equipe será formada por jovens que apresentaram aptidão para o atletismo, além de resistência física.
Sergio de Oliveira, Diretor da Unidade 16 do Tatuapé, afirma que é importante proporcionar uma atividade como essa para os internos. Estamos contentes de poder dar uma oportunidade a esses adolescentes que, muitas vezes, chegam aqui desacreditados e com baixa-estima. Queremos mostrar que todos têm potencial, basta acreditar", afirmou.
Eles vêm treinando há algum tempo e pretendem terminar a competição em menos de três horas, sendo que cada um deles disputará quatro quilômetros, o equivalente a uma volta completa no autódromo.
Há dois anos o departamento de Educação Física e Esporte da Febem incentiva a participação de adolescentes em diversas competições. Eles já participaram da Maratona de São Paulo, São Silvestre e provas da Nike, por exemplo.
O Super 40k será disputado em forma de revezamento de 10 atletas, cada um percorrendo uma volta (4k), ou revezamento de dois atletas, cada um percorrendo cinco voltas (20k) no autódromo de Interlagos. A largada está prevista para as 9h.
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