Esporte · 24 set, 2019
No último sábado, 21 de setembro, o Festival Paralímpico reuniu cerca de 11 mil jovens em 70 cidades dos 26 estados e do Distrito Federal, em uma manhã de experimentação da prática desportiva. Esta foi a segunda edição do evento, promovido […]
Esporte · 24 set, 2019
No último sábado, 21 de setembro, o Festival Paralímpico reuniu cerca de 11 mil jovens em 70 cidades dos 26 estados e do Distrito Federal, em uma manhã de experimentação da prática desportiva. Esta foi a segunda edição do evento, promovido […]
Natação · 29 abr, 2019
O esporte é capaz de mudar a vida de muita gente. Isso inclui também pessoas com alguma deficiência. De acordo com Winnick (2004), a Educação Física adaptada designa um programa individualizado de aptidão física e motora, habilidades e padrões motores […]
Natação · 29 abr, 2019
O esporte é capaz de mudar a vida de muita gente. Isso inclui também pessoas com alguma deficiência. De acordo com Winnick (2004), a Educação Física adaptada designa um programa individualizado de aptidão física e motora, habilidades e padrões motores […]
Esporte Adaptado · 21 nov, 2011
Direto de Curitiba - O paraatleta Eduardo Aparecido de França foi o primeiro colocado na categoria Cadeirante da Maratona de Curitiba, disputada no domingo, 20 de novembro. Eduardo completou o percurso conhecido pela dificuldade de suas subidas em 2h42min22, tempo abaixo do da vencedora na categoria feminina, a queniana Nelly Jepkurui (2h43min56).
Não consegui baixar o meu tempo em relação ao ano passado, mas é um percurso legal. Mesmo com algumas subidas, a maior parte é plana, explica Eduardo, vencedor em 2009 e segundo em 2010.
Apesar de largar atrás, o cadeirante de São José dos Pinhais (PR) conquistou a liderança, então com Rayan de Souza e Silva, ainda no primeiro quilômetro. Rayan completou a prova em 3h04min35.
Eduardo elogiou as condições climáticas da prova (9 °C na hora da largada), mas revelou um momento de dificuldade. Estava um vento bom, mas caiu um sereno na metade da prova e dificultou a batida da cadeira, conta o competidor.
Ele explica que, como sua luva é de borracha, escorrega quando fica molhada. Tem que fazer mais força com o braço e a luva não cria aderência para girar a roda, ilustra. Foi quando perdi mais tempo, sete ou oito minutos para subir a ladeira, com a luva molhada, conclui o vencedor.
Esporte Adaptado · 21 nov, 2011
Direto de Curitiba - O paraatleta Eduardo Aparecido de França foi o primeiro colocado na categoria Cadeirante da Maratona de Curitiba, disputada no domingo, 20 de novembro. Eduardo completou o percurso conhecido pela dificuldade de suas subidas em 2h42min22, tempo abaixo do da vencedora na categoria feminina, a queniana Nelly Jepkurui (2h43min56).
Não consegui baixar o meu tempo em relação ao ano passado, mas é um percurso legal. Mesmo com algumas subidas, a maior parte é plana, explica Eduardo, vencedor em 2009 e segundo em 2010.
Apesar de largar atrás, o cadeirante de São José dos Pinhais (PR) conquistou a liderança, então com Rayan de Souza e Silva, ainda no primeiro quilômetro. Rayan completou a prova em 3h04min35.
Eduardo elogiou as condições climáticas da prova (9 °C na hora da largada), mas revelou um momento de dificuldade. Estava um vento bom, mas caiu um sereno na metade da prova e dificultou a batida da cadeira, conta o competidor.
Ele explica que, como sua luva é de borracha, escorrega quando fica molhada. Tem que fazer mais força com o braço e a luva não cria aderência para girar a roda, ilustra. Foi quando perdi mais tempo, sete ou oito minutos para subir a ladeira, com a luva molhada, conclui o vencedor.
Esporte Adaptado · 19 nov, 2008
Conforme prometi contei como foi o período que passei na Califórnia com os atletas deficientes da ADD (Associação desportiva para deficientes) e agora conto como foi a Maratona de Nova York. Confira.
São Paulo - Depois que Paulo, Ezequiel, Fernando, Diego e eu participamos do evento da CAF, na Califórnia, fomos rumo à Maratona de Nova York, evento que contou com participação da Achilles International, novo nome da Achilles Track Club, entidade responsável pelos atletas deficientes na maratona. Lá nos juntamos a mais outros atletas do Brasil como Jaciel e Carlos da cidade de Santos, Rogério de Rondônia, Edson Dantas de São Paulo, Maciel do Rio e Wendel de Brasília.
Cada atleta é apoiado por sua entidade, alguns da ADD, outros da 3 in, entre outras entidades que apóiam deficientes. As passagens e os custos para a prova sempre são de responsabilidade de cada atleta ou entidade. No caso da Achilles International foi possível dar algumas inscrições e hospedagens. Nesse ano oito pessoas foram beneficiadas. Além disso, fizemos um uniforme exclusivo para o grupo com parte da arrecadação que consegui no evento da Corpore da Paz e no dia 30 de outubro.
Alguns atletas estavam em Nova York pela primeira vez e puderam ver a organização e magnitude do evento. Fomos bem recebidos pela Achilles na feira de esportes da maratona onde retiramos os kits da prova e ganhamos camisetas da entidade para correr maratona. Também tivemos alguns guias brasileiros na prova, como o treinador do Clube Pinheiros, Cláudio Castilho, Marina Chayo, Denise Mello, Fabio Maia entre outros corredores.
Na sexta que antecedeu a prova fui convidado para um workshop da Achilles para representantes internacionais. Havia cerca de 70 países no evento e eu pude apresentar o programa brasileiro de corrida e triathlon da Add Achilles, criado em São Paulo nesse ano. Além disso, o intercâmbio com os representantes de outros países foi muito proveitoso.
À noite fomos ao jantar da Achilles e para minha surpresa, lá recebi o prêmio de melhor representante internacional da entidade, prêmio este que foi uma grande festa para todo nosso grupo e particularmente para mim. O prêmio faz com que a responsabilidade futura no Brasil seja maior, além de ser uma motivação extra para continuar com novos projetos.
Já no domingo, dois de novembro, dia da Maratona de Nova York, o tempo estava muito frio e como sempre a organização foi perfeita. Participamos de uma maratona maravilhosa incentivada toda hora pelo público. As largadas em ondas, três largadas a cada 20 minutos foi brilhante e deve ser introduzida em provas no Brasil.
Efetuando largadas deste tipo podemos solucionar um dos maiores problemas nas corridas de rua, o congestionamento inicial do percurso. Nesta maratona o fluxo de corredores fluiu muito bem devido a este tipo de largada.
No final nossa equipe brasileira conseguiu o objetivo de participar de um grande evento. Parabéns para todos e pela vitória do Marílson nos encheu de orgulho e com certeza vai impulsionar ainda mais as corridas no Brasil.
Esporte Adaptado · 19 nov, 2008
Conforme prometi contei como foi o período que passei na Califórnia com os atletas deficientes da ADD (Associação desportiva para deficientes) e agora conto como foi a Maratona de Nova York. Confira.
São Paulo - Depois que Paulo, Ezequiel, Fernando, Diego e eu participamos do evento da CAF, na Califórnia, fomos rumo à Maratona de Nova York, evento que contou com participação da Achilles International, novo nome da Achilles Track Club, entidade responsável pelos atletas deficientes na maratona. Lá nos juntamos a mais outros atletas do Brasil como Jaciel e Carlos da cidade de Santos, Rogério de Rondônia, Edson Dantas de São Paulo, Maciel do Rio e Wendel de Brasília.
Cada atleta é apoiado por sua entidade, alguns da ADD, outros da 3 in, entre outras entidades que apóiam deficientes. As passagens e os custos para a prova sempre são de responsabilidade de cada atleta ou entidade. No caso da Achilles International foi possível dar algumas inscrições e hospedagens. Nesse ano oito pessoas foram beneficiadas. Além disso, fizemos um uniforme exclusivo para o grupo com parte da arrecadação que consegui no evento da Corpore da Paz e no dia 30 de outubro.
Alguns atletas estavam em Nova York pela primeira vez e puderam ver a organização e magnitude do evento. Fomos bem recebidos pela Achilles na feira de esportes da maratona onde retiramos os kits da prova e ganhamos camisetas da entidade para correr maratona. Também tivemos alguns guias brasileiros na prova, como o treinador do Clube Pinheiros, Cláudio Castilho, Marina Chayo, Denise Mello, Fabio Maia entre outros corredores.
Na sexta que antecedeu a prova fui convidado para um workshop da Achilles para representantes internacionais. Havia cerca de 70 países no evento e eu pude apresentar o programa brasileiro de corrida e triathlon da Add Achilles, criado em São Paulo nesse ano. Além disso, o intercâmbio com os representantes de outros países foi muito proveitoso.
À noite fomos ao jantar da Achilles e para minha surpresa, lá recebi o prêmio de melhor representante internacional da entidade, prêmio este que foi uma grande festa para todo nosso grupo e particularmente para mim. O prêmio faz com que a responsabilidade futura no Brasil seja maior, além de ser uma motivação extra para continuar com novos projetos.
Já no domingo, dois de novembro, dia da Maratona de Nova York, o tempo estava muito frio e como sempre a organização foi perfeita. Participamos de uma maratona maravilhosa incentivada toda hora pelo público. As largadas em ondas, três largadas a cada 20 minutos foi brilhante e deve ser introduzida em provas no Brasil.
Efetuando largadas deste tipo podemos solucionar um dos maiores problemas nas corridas de rua, o congestionamento inicial do percurso. Nesta maratona o fluxo de corredores fluiu muito bem devido a este tipo de largada.
No final nossa equipe brasileira conseguiu o objetivo de participar de um grande evento. Parabéns para todos e pela vitória do Marílson nos encheu de orgulho e com certeza vai impulsionar ainda mais as corridas no Brasil.
Esporte Adaptado · 03 set, 2008
As corridas de rua cada vez mais premiam os atletas competidores. Carros, viagens, dinheiro, tudo isso é um incentivo a mais para o atleta competir e buscar a vitória e assim ter uma recompensa pelo seu esforço e desempenho. Claro que se comparar a premiação da corrida de rua com outros esportes, como tênis e o golfe, por exemplo, veremos que o prêmio da corrida é sempre mais baixo.
Além disso, um atleta que corre maratona não tem tantas oportunidades de correr com excelência durante o ano todo. Já um tenista ou golfista podem competir durante toda a temporada sem muitos problemas, podendo faturar alto! Mas também se comprara a corrida com outros esportes, como, por exemplo, a natação, remo, judô, entre outras modalidades vemos que essas modalidades ganham ainda menos. Vendo por esse outro lado, não podemos reclamar das corridas de rua.
E os atletas deficientes? Hoje temos em algumas categorias boas premiações para os deficientes, principalmente os cadeirantes. No exterior as grandes maratonas como Nova York, Chicago, Londres entre outras oferecem premiações para o primeiro colocado por volta de U$1.500. Para alguns atletas deficientes que convivo, muitas vezes tenho que escutar a reclamação que é pouca premiação, mas discordo desta opinião. Embora sempre deseje que as premiações possam ser cada vez melhores.
O motivo da minha discordância é pelo fato da prova não ter sido organizada com a finalidade principal de se premiar um deficiente, ou mesmo, qualquer outra categoria. Em geral a prova é feita com a finalidade de premiar apenas o vencedor dela, um corredor andante, masculino e feminino. Os demais são agraciados com premiações da vontade do organizador e isso não uma obrigação.
Grandes premiações para os deficientes deveriam ser oferecidas pelos organizadores de corridas específicas para deficientes, onde a estrela maior é o próprio atleta desta categoria. Temos uma prova clássica no mundo para cadeirantes que fica no Japão, em Oita, onde participam dezenas de cadeirantes buscando boas premiações.
Também temos provas na Califórnia para amputados e por aí a fora, onde a finalidade é premiar e prestigiar a categoria dos deficientes, e é aí que se deve cobrar as boas premiações.
Brasil - No Brasil, temos organizadores de provas que estão cada vez mais se sensibilizando e apoiando os atletas com deficiência e com isso premiando com Troféus no pódio e em algumas situações com premiação em dinheiro. Temos o caso da Yescom que junto com a ADD (Associação Desportiva para Deficientes) organizou esta categoria em suas próprias provas, valorizando a participação destes atletas em todas as categorias de deficiência, premiando esses atletas em todas as provas que organiza, isto esta sendo fantástico!
Temos também a Corpore que com o seu programa de Guias Voluntários, também organizou a categoria em seus eventos e abre espaço também. Em algumas edições durante o ano proporcionam premiação com pódio.
No triathlon temos o Troféu Brasil organizado pela NA Sports que apóia muito a categoria dos deficientes. É importante salientar que em geral as inscrições para esta categoria são oferecidas com gratuidade embora tenha custo para os organizadores.
No restante do país temos notado o crescimento da categoria, com alguns eventos oferecendo boas premiações como a tradicional 10 milhas Garoto, realizada em Vitória, Espírito Santo. E por aí vai!
A participação e a premiação desta categoria tem crescido em parte devido aos valores doados, que podem ser abatidos do imposto de renda das empresas. Seria importante que o atleta com deficiência pudesse participar mais ativamente destes eventos, noto que falta mais isto do que premiações nas provas! Só com maior participação, nós poderemos ter algum dia melhores premiações, e o momento é agora onde temos vários organizadores olhando com muito carinho para esta categoria.
Esporte Adaptado · 03 set, 2008
As corridas de rua cada vez mais premiam os atletas competidores. Carros, viagens, dinheiro, tudo isso é um incentivo a mais para o atleta competir e buscar a vitória e assim ter uma recompensa pelo seu esforço e desempenho. Claro que se comparar a premiação da corrida de rua com outros esportes, como tênis e o golfe, por exemplo, veremos que o prêmio da corrida é sempre mais baixo.
Além disso, um atleta que corre maratona não tem tantas oportunidades de correr com excelência durante o ano todo. Já um tenista ou golfista podem competir durante toda a temporada sem muitos problemas, podendo faturar alto! Mas também se comprara a corrida com outros esportes, como, por exemplo, a natação, remo, judô, entre outras modalidades vemos que essas modalidades ganham ainda menos. Vendo por esse outro lado, não podemos reclamar das corridas de rua.
E os atletas deficientes? Hoje temos em algumas categorias boas premiações para os deficientes, principalmente os cadeirantes. No exterior as grandes maratonas como Nova York, Chicago, Londres entre outras oferecem premiações para o primeiro colocado por volta de U$1.500. Para alguns atletas deficientes que convivo, muitas vezes tenho que escutar a reclamação que é pouca premiação, mas discordo desta opinião. Embora sempre deseje que as premiações possam ser cada vez melhores.
O motivo da minha discordância é pelo fato da prova não ter sido organizada com a finalidade principal de se premiar um deficiente, ou mesmo, qualquer outra categoria. Em geral a prova é feita com a finalidade de premiar apenas o vencedor dela, um corredor andante, masculino e feminino. Os demais são agraciados com premiações da vontade do organizador e isso não uma obrigação.
Grandes premiações para os deficientes deveriam ser oferecidas pelos organizadores de corridas específicas para deficientes, onde a estrela maior é o próprio atleta desta categoria. Temos uma prova clássica no mundo para cadeirantes que fica no Japão, em Oita, onde participam dezenas de cadeirantes buscando boas premiações.
Também temos provas na Califórnia para amputados e por aí a fora, onde a finalidade é premiar e prestigiar a categoria dos deficientes, e é aí que se deve cobrar as boas premiações.
Brasil - No Brasil, temos organizadores de provas que estão cada vez mais se sensibilizando e apoiando os atletas com deficiência e com isso premiando com Troféus no pódio e em algumas situações com premiação em dinheiro. Temos o caso da Yescom que junto com a ADD (Associação Desportiva para Deficientes) organizou esta categoria em suas próprias provas, valorizando a participação destes atletas em todas as categorias de deficiência, premiando esses atletas em todas as provas que organiza, isto esta sendo fantástico!
Temos também a Corpore que com o seu programa de Guias Voluntários, também organizou a categoria em seus eventos e abre espaço também. Em algumas edições durante o ano proporcionam premiação com pódio.
No triathlon temos o Troféu Brasil organizado pela NA Sports que apóia muito a categoria dos deficientes. É importante salientar que em geral as inscrições para esta categoria são oferecidas com gratuidade embora tenha custo para os organizadores.
No restante do país temos notado o crescimento da categoria, com alguns eventos oferecendo boas premiações como a tradicional 10 milhas Garoto, realizada em Vitória, Espírito Santo. E por aí vai!
A participação e a premiação desta categoria tem crescido em parte devido aos valores doados, que podem ser abatidos do imposto de renda das empresas. Seria importante que o atleta com deficiência pudesse participar mais ativamente destes eventos, noto que falta mais isto do que premiações nas provas! Só com maior participação, nós poderemos ter algum dia melhores premiações, e o momento é agora onde temos vários organizadores olhando com muito carinho para esta categoria.