Atletismo · 09 ago, 2017
Uma onda de intoxicação alimentar atingiu alguns atletas participantes do Mundial da categoria que acontece em Londres, até o dia 12. Entre eles está Isaac Makwala, da Botswana, detentor do melhor tempo do ano nos 200m e que tem grande […]
Atletismo · 09 ago, 2017
Uma onda de intoxicação alimentar atingiu alguns atletas participantes do Mundial da categoria que acontece em Londres, até o dia 12. Entre eles está Isaac Makwala, da Botswana, detentor do melhor tempo do ano nos 200m e que tem grande […]
Corridas de Rua · 04 out, 2011
Realizada há 87 anos na cidade de São Paulo, a Corrida de São Silvestre, pode passar por uma significativa mudança em seu percurso neste ano, tendo sua chegada transferida da Avenida Paulista para a região do Parque do Ibirapuera, obrigando os atletas a seguir pela Avenida Brigadeiro Luís Antônio, em trecho de descida. A alegação das entidades envolvidas na organização da prova é a suposta falta de estrutura da avenida para a dispersão dos atletas, ao final da corrida. A dificuldade estaria na realização, poucas horas depois, do evento de Réveillon, que tem ocorrido na mesma Avenida Paulista em anos recentes, alguns quarteirões adiante do ponto de chegada.
A decisão de mudar o percurso, alterando uma das maiores tradições do evento, foi anunciada no início de setembro, como uma espécie de continuação de outra polêmica, ocorrida na edição de 2010 da São Silvestre. Na ocasião, a organização da prova entregou as medalhas de participação no kit do atleta, que habitualmente continha apenas o número de peito, o chip e a camiseta da prova. A razão para esta distribuição inusitada de medalhas antes da competição estava justamente na dispersão, pretendendo maior agilidade no escoamento de atletas, para não conflitar com o público do Réveillon.
Embora nem a empresa que organiza a prova, nem a Fundação Cásper Líbero (criadora do evento), nem a emissora que detém os direitos de transmissão para TV, nem a Prefeitura de São Paulo tenham se manifestado publicamente sobre a polêmica gerada com a mudança do trajeto, especialistas de vários segmentos contestam a alegação de que é impossível fazer a dispersão de 25 mil atletas sem comprometer o evento que acontece horas depois.
É fácil reverter o nó da dispersão - Armando Santos, diretor executivo da Corpore (Corredores Paulistas Reunidos, entidade que organiza em torno de 25 corridas de rua por ano) questiona a alegação da organização. "É uma equação extremamente simples: área de dispersão e gente. Se, na chegada, não há largura suficiente para essa dispersão, não há problema. Basta fazer um corredor vertical com grades até um lugar mais largo. A Avenida Paulista permite isso, mas também é possível encaminhar a dispersão para as Alamedas Campinas e São Carlos do Pinhal, que já ficam interditadas, por conta do bloqueio da Avenida Brigadeiro Luís Antônio, comenta.
Ele acrescenta que a maior agilidade na dispersão pode ser obtida com o aumento do número de pessoas recebendo os atletas, entregando água, isotônico e a medalha. Esta medida, certamente, aumenta o custo do evento. Talvez esteja aí o problema, aponta Armando, trazendo exemplos de provas com número maior de participantes que lidam de forma eficiente com o nó da dispersão. Na Maratona de Nova York, há quase um quilômetro de dispersão, com voluntários impedindo que atletas parem nesse trecho. A Maratona de Berlim, que reúne 40 mil pessoas, não conta com uma área de dispersão gigante, mas tem muita gente atendendo e agilizando a chegada. O fato de que estas provas são maratonas (42 km) e não uma corrida de 15 km não pode servir de justificativa para inviabilizar a chegada na Paulista. A própria Corpore organizou provas como a Nike 10K, com 25 mil atletas, e um percurso menor que o da São Silvestre, sem registrar qualquer problema na chegada. Porque controlamos a dispersão. Espaço x gente, eis a equação. Na Paulista, o espaço não é crítico e, mesmo que fosse, bastariam corredores verticais de grades para escoar a chegada", acrescenta Armando. "Uma prova como a São Silvestre precisa de uma área de dispersão de uns 100 metros, que me parece fácil de ter, com cerca de quinze passagens para entrega de medalha e lanche, água etc. Depois da premiação, que acontece logo, poderia ser usada a outra pista da Paulista para a dispersão também. De um modo geral, não faz nenhum sentido dizer que não dá para compatibilizar São Silvestre e Réveillon."
Pior para o ar de São Paulo - Realizar largada e chegada de uma prova em locais distintos é tarefa que requer uma logística diferenciada. João Traven, da Spiridon Eventos, comenta alguns detalhes técnicos utilizados na Maratona do Rio de Janeiro e na Corrida das Pontes, também no Rio, que seguem este modelo.
Em eventos como estes, o guarda-volumes é montado no interior de ônibus, que se deslocam da largada para a chegada antes do início da corrida. Geralmente, usamos um percurso alternativo ao da prova para evitar mais transtornos, comenta o dirigente. A ideia é que os ônibus estejam na chegada antes dos primeiros colocados, mas na Corrida das Pontes tivemos alguns problemas e eles chegaram depois, completa.
João conta ainda que se calcula um ônibus para 800 atletas, o que implicaria em 31 veículos disponibilizados para a São Silvestre, já que esse ano os organizadores abriram 25 mil inscrições. Dr. Paulo Saldiva, médico da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, pesquisador da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard, especialista em poluição atmosférica, critica o novo modelo. Para levar todos os concluintes da São Silvestre morro acima (do Ibirapuera de volta à Paulista), nós vamos dar uma mensagem equivocada ao espírito do que é a mobilidade ativa, comenta Dr. Paulo, que utiliza a bicicleta em deslocamentos urbanos e é corredor.
Quando incentivamos caminhada, corrida e ciclismo como uma forma mais saudável e mais sustentável de movimentação, é contraditório, depois de uma festa que é um marco do esporte e da saúde, colocar um monte de ônibus para levar toda essa gente de volta. Eu corro a São Silvestre, corri no ano passado e é uma pena você acabar a festa e ter que sair de um lugar, onde você poderia sair de metrô, e ter que ir de ônibus, analisa o médico.
Se o deslocamento da chegada para a região do Ibirapuera representa um dano ao ar de São Paulo, um risco praticamente igual ronda os atletas que se aventurarem a descer a Brigadeiro. Dr. Henrique Cabrita, médico ortopedista, diretor do Instituto Vita e maratonista, analisa o potencial aumentado de lesões graças ao novo percurso. A descida da Brigadeiro, em termos de inclinação, é mais íngreme do que a subida.
Estudei relatos de lesões esportivas e qualquer tipo de prova que seja em descida representa uma sobrecarga muito grande do aparelho extensor do joelho, ou seja, na parte da frente, da rótula, da patela, do tendão patelar. E uma carga muito maior na região dos calcanhares, também. Tenho levantado artigos sobre lesões em corridas de longa distância e a incidência de lesões em corridas tipo downhill (declive) é, em média, 50% maior do que em provas sem desníveis ou com final em uphill (aclive)., informa o ortopedista.
E, se pensarmos que estamos no final de uma prova de 15 km, em que boa parte dos esportistas está completando uma corrida pela primeira vez, é muito provável que vários desses atletas sintam-se encorajados a acelrar o ritmo na descida, aumentando o potencial para lesões ortopédicas no joelho e no calcanhar.
Como corredor experiente, que já participou de várias edições da São Silvestre, Dr. Henrique testemunha que a maior emoção é quando a gente chega, faz toda aquela subida da Brigadeiro e vira à direita, na Paulista, tendo aquela visão da chegada, o pessoal incentivando a fazer os últimos metros depois daquela grande subida. Como maratonista, como corredor, sem esta emoção final é uma grande perda. Chegar no Parque do Ibirapuera, como já chegam tantas outras provas, é banalizar a São Silvestre.
No ano passado, após a polêmica da entrega de medalhas antes da prova o que foi considerado uma desvalorização do esforço de quem, de fato, completou a São Silvestre a organização aventou a possibilidade de solicitar nova localização para o palco do Réveillon. O diretor geral da prova e superintendente do portal Gazeta Esportiva.net, Júlio Deodoro, comentou, depois da 86ª edição, que uma alternativa seria deslocar o palco do Réveillon para duas quadras adiante. Melhoraria para o Réveillon e para a São Silvestre. Poderíamos usar as duas pistas da Paulista na largada e na dispersão, depois da chegada. Nessas condições, seria possível entregar as medalhas no final da prova, declarou Júlio em dezembro de 2010.
Esta alternativa, no entanto, parece ter sido descartada pela organização, que preferiu impor a mudança do percurso, sem considerar a tradição do evento, o prejuízo ao ar de São Paulo, a conveniência e a integridade física dos atletas e nem do público, que passa a ter de escolher entre assistir à largada ou à chegada da São Silvestre.
Este conteúdo foi produzido em conjunto pelo grupo São Silvestre na Paulista, formado porprofissionais de várias áreas, todos corredores de rua, empenhados em buscar o diálogo com as entidades organizadoras da Corrida de São Silvestre. Apesar de reiteradas tentativas, nem a organização da prova, nem a Fundação Cásper Líbero, nem a Prefeitura de São Paulo concordaram em dialogar com o grupo sobre o tema. A intenção de buscar a melhor solução para o problema, da nossa parte, continua presente.
Corridas de Rua · 04 out, 2011
Realizada há 87 anos na cidade de São Paulo, a Corrida de São Silvestre, pode passar por uma significativa mudança em seu percurso neste ano, tendo sua chegada transferida da Avenida Paulista para a região do Parque do Ibirapuera, obrigando os atletas a seguir pela Avenida Brigadeiro Luís Antônio, em trecho de descida. A alegação das entidades envolvidas na organização da prova é a suposta falta de estrutura da avenida para a dispersão dos atletas, ao final da corrida. A dificuldade estaria na realização, poucas horas depois, do evento de Réveillon, que tem ocorrido na mesma Avenida Paulista em anos recentes, alguns quarteirões adiante do ponto de chegada.
A decisão de mudar o percurso, alterando uma das maiores tradições do evento, foi anunciada no início de setembro, como uma espécie de continuação de outra polêmica, ocorrida na edição de 2010 da São Silvestre. Na ocasião, a organização da prova entregou as medalhas de participação no kit do atleta, que habitualmente continha apenas o número de peito, o chip e a camiseta da prova. A razão para esta distribuição inusitada de medalhas antes da competição estava justamente na dispersão, pretendendo maior agilidade no escoamento de atletas, para não conflitar com o público do Réveillon.
Embora nem a empresa que organiza a prova, nem a Fundação Cásper Líbero (criadora do evento), nem a emissora que detém os direitos de transmissão para TV, nem a Prefeitura de São Paulo tenham se manifestado publicamente sobre a polêmica gerada com a mudança do trajeto, especialistas de vários segmentos contestam a alegação de que é impossível fazer a dispersão de 25 mil atletas sem comprometer o evento que acontece horas depois.
É fácil reverter o nó da dispersão - Armando Santos, diretor executivo da Corpore (Corredores Paulistas Reunidos, entidade que organiza em torno de 25 corridas de rua por ano) questiona a alegação da organização. "É uma equação extremamente simples: área de dispersão e gente. Se, na chegada, não há largura suficiente para essa dispersão, não há problema. Basta fazer um corredor vertical com grades até um lugar mais largo. A Avenida Paulista permite isso, mas também é possível encaminhar a dispersão para as Alamedas Campinas e São Carlos do Pinhal, que já ficam interditadas, por conta do bloqueio da Avenida Brigadeiro Luís Antônio, comenta.
Ele acrescenta que a maior agilidade na dispersão pode ser obtida com o aumento do número de pessoas recebendo os atletas, entregando água, isotônico e a medalha. Esta medida, certamente, aumenta o custo do evento. Talvez esteja aí o problema, aponta Armando, trazendo exemplos de provas com número maior de participantes que lidam de forma eficiente com o nó da dispersão. Na Maratona de Nova York, há quase um quilômetro de dispersão, com voluntários impedindo que atletas parem nesse trecho. A Maratona de Berlim, que reúne 40 mil pessoas, não conta com uma área de dispersão gigante, mas tem muita gente atendendo e agilizando a chegada. O fato de que estas provas são maratonas (42 km) e não uma corrida de 15 km não pode servir de justificativa para inviabilizar a chegada na Paulista. A própria Corpore organizou provas como a Nike 10K, com 25 mil atletas, e um percurso menor que o da São Silvestre, sem registrar qualquer problema na chegada. Porque controlamos a dispersão. Espaço x gente, eis a equação. Na Paulista, o espaço não é crítico e, mesmo que fosse, bastariam corredores verticais de grades para escoar a chegada", acrescenta Armando. "Uma prova como a São Silvestre precisa de uma área de dispersão de uns 100 metros, que me parece fácil de ter, com cerca de quinze passagens para entrega de medalha e lanche, água etc. Depois da premiação, que acontece logo, poderia ser usada a outra pista da Paulista para a dispersão também. De um modo geral, não faz nenhum sentido dizer que não dá para compatibilizar São Silvestre e Réveillon."
Pior para o ar de São Paulo - Realizar largada e chegada de uma prova em locais distintos é tarefa que requer uma logística diferenciada. João Traven, da Spiridon Eventos, comenta alguns detalhes técnicos utilizados na Maratona do Rio de Janeiro e na Corrida das Pontes, também no Rio, que seguem este modelo.
Em eventos como estes, o guarda-volumes é montado no interior de ônibus, que se deslocam da largada para a chegada antes do início da corrida. Geralmente, usamos um percurso alternativo ao da prova para evitar mais transtornos, comenta o dirigente. A ideia é que os ônibus estejam na chegada antes dos primeiros colocados, mas na Corrida das Pontes tivemos alguns problemas e eles chegaram depois, completa.
João conta ainda que se calcula um ônibus para 800 atletas, o que implicaria em 31 veículos disponibilizados para a São Silvestre, já que esse ano os organizadores abriram 25 mil inscrições. Dr. Paulo Saldiva, médico da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, pesquisador da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard, especialista em poluição atmosférica, critica o novo modelo. Para levar todos os concluintes da São Silvestre morro acima (do Ibirapuera de volta à Paulista), nós vamos dar uma mensagem equivocada ao espírito do que é a mobilidade ativa, comenta Dr. Paulo, que utiliza a bicicleta em deslocamentos urbanos e é corredor.
Quando incentivamos caminhada, corrida e ciclismo como uma forma mais saudável e mais sustentável de movimentação, é contraditório, depois de uma festa que é um marco do esporte e da saúde, colocar um monte de ônibus para levar toda essa gente de volta. Eu corro a São Silvestre, corri no ano passado e é uma pena você acabar a festa e ter que sair de um lugar, onde você poderia sair de metrô, e ter que ir de ônibus, analisa o médico.
Se o deslocamento da chegada para a região do Ibirapuera representa um dano ao ar de São Paulo, um risco praticamente igual ronda os atletas que se aventurarem a descer a Brigadeiro. Dr. Henrique Cabrita, médico ortopedista, diretor do Instituto Vita e maratonista, analisa o potencial aumentado de lesões graças ao novo percurso. A descida da Brigadeiro, em termos de inclinação, é mais íngreme do que a subida.
Estudei relatos de lesões esportivas e qualquer tipo de prova que seja em descida representa uma sobrecarga muito grande do aparelho extensor do joelho, ou seja, na parte da frente, da rótula, da patela, do tendão patelar. E uma carga muito maior na região dos calcanhares, também. Tenho levantado artigos sobre lesões em corridas de longa distância e a incidência de lesões em corridas tipo downhill (declive) é, em média, 50% maior do que em provas sem desníveis ou com final em uphill (aclive)., informa o ortopedista.
E, se pensarmos que estamos no final de uma prova de 15 km, em que boa parte dos esportistas está completando uma corrida pela primeira vez, é muito provável que vários desses atletas sintam-se encorajados a acelrar o ritmo na descida, aumentando o potencial para lesões ortopédicas no joelho e no calcanhar.
Como corredor experiente, que já participou de várias edições da São Silvestre, Dr. Henrique testemunha que a maior emoção é quando a gente chega, faz toda aquela subida da Brigadeiro e vira à direita, na Paulista, tendo aquela visão da chegada, o pessoal incentivando a fazer os últimos metros depois daquela grande subida. Como maratonista, como corredor, sem esta emoção final é uma grande perda. Chegar no Parque do Ibirapuera, como já chegam tantas outras provas, é banalizar a São Silvestre.
No ano passado, após a polêmica da entrega de medalhas antes da prova o que foi considerado uma desvalorização do esforço de quem, de fato, completou a São Silvestre a organização aventou a possibilidade de solicitar nova localização para o palco do Réveillon. O diretor geral da prova e superintendente do portal Gazeta Esportiva.net, Júlio Deodoro, comentou, depois da 86ª edição, que uma alternativa seria deslocar o palco do Réveillon para duas quadras adiante. Melhoraria para o Réveillon e para a São Silvestre. Poderíamos usar as duas pistas da Paulista na largada e na dispersão, depois da chegada. Nessas condições, seria possível entregar as medalhas no final da prova, declarou Júlio em dezembro de 2010.
Esta alternativa, no entanto, parece ter sido descartada pela organização, que preferiu impor a mudança do percurso, sem considerar a tradição do evento, o prejuízo ao ar de São Paulo, a conveniência e a integridade física dos atletas e nem do público, que passa a ter de escolher entre assistir à largada ou à chegada da São Silvestre.
Este conteúdo foi produzido em conjunto pelo grupo São Silvestre na Paulista, formado porprofissionais de várias áreas, todos corredores de rua, empenhados em buscar o diálogo com as entidades organizadoras da Corrida de São Silvestre. Apesar de reiteradas tentativas, nem a organização da prova, nem a Fundação Cásper Líbero, nem a Prefeitura de São Paulo concordaram em dialogar com o grupo sobre o tema. A intenção de buscar a melhor solução para o problema, da nossa parte, continua presente.
Corrida de Montanha · 17 out, 2009
Florianópolis - Todas as equipes já finalizaram a edição 2009 do Mountain Do Lagoa da Conceição, competição de mais de 70 quilômetros que percorreu trilhas e praias da capital de Santa Catarina. O tempo úmido com garoa em alguns momentos tornou os trechos mais perigosos e emocionantes ao mesmo tempo.
Salles Júnior, de Ponta Grossa (PR) correu o terceiro percurso, da Costa da Lagoa até o Lagoa Iate Clube, quase que totalmente dentro da mata fechada. Estava liso, com barro, mas acho que todo mundo deveria experimentar um dia. De acordo com o representante da Zimba Team, o clima frio não foi problema. O único problema é a umidade que fica no chão, mas é melhor do que o sol forte.
Nos postos de troca a animação era muito grande, já que os membros das equipes que já tinham corrido e os que ainda iriam correr, aplaudiam e incentivavam todos os participantes que passavam. Com o tempo feio, as praias da região estavam vazias, mas os poucos freqüentadores davam uma força extra para os corredores.
A superação foi a palavra de ordem para muitos, que mesmo não estando 100% fisicamente encararam o Mountain Do, como Alanucia Veira, que há três dias vem sentindo indisposições. Acho que a troca do meu remédio foi um problema, pois venho sentindo enjôos há três dias. Tomei muito gel para ajudar a agüentar, o percurso estava muito escorregadio, mas consegui completar. A estreante na prova espera voltar ano que vem com sol. O tempo tem que melhorar muito em 2010, brinca a representante da equipe Superação.
Chegada - Já na chegada da competição, no interior do Hotel Engenho Eco Park, no Rio Vermelho, o sorriso no rosto dos atletas era sinal de mais um fim de semana muito divertido na companhia dos amigos. Muitos deles estavam cobertos de barro e encharcados, mas uma competidora em especial saiu da prova com souvenir diferente: o braço enfaixado.
Juliana Medeiros sofreu uma série de escorregões na descida da trilha e numa delas caiu sobre o braço. Eu levei uns 10 tombos mais ou menos, escorreguei e caí de ombro no chão, lamenta a competidora. Mesmo assim valeu a pena, o visual é maravilhoso , cairia mais 10 vezes e voltaria de novo, completa. Ela já correu essa prova e também a edição do Costão do Santinho, mas acha que esse foi mais difícil.
Mais um estreante na disputa, o gaúcho Gustavo Marque, cruzou a linha de chegada bem no momento em que a chuva apertou na Ilha da Magia, mas ele nem ligou para o fato. Foi minha primeira vez numa corrida deste tipo e para mim foi ainda melhor porque estou com uma turma muito legal, relata o representante da equipe Clube Vitta.
Algumas pessoas se preparam o ano inteiro para uma disputa de revezamento em trilhas e praias, outras fazem um planejamento de pelo menos seis meses, mas outras resolvem encarar uma prova como essa de última hora, como Paulo Roberto Person. Foi difícil. Estou treinando há um mês e meio só, mas consegui encarar 10 quilômetros, conta o membro da equipe Tigre em Ação, que precisou se transformar num tigre para completar o trecho final. Apear das dificuldade valeu muito a pena, estou com a endorfina lá em cima e com certeza volto ano que vem.
Já a colega de equipe de Paulo, Alana Almeida, também virou uma felina durante o Mountain Do. Não dava para correr realmente. Muitas vezes tive que caminhar de gatinho e com cuidado para não cair. Adorei ter participado e ano que vem estou de volta com o pessoal.
Antes de abrir o sorriso por completar algum dos trechos da prova, a maioria dos atletas tinha um semblante sério e algumas vezes apresentando sofrimento por fazer tanto esforço. Janda Miller, da equipe Top Runners, demorou alguns minutos para recuperar o fôlego ao cruzar a linha de chegada e conseguir conversar.
O trecho mais difícil foi o da praia, pois a areia é muito mole e se você tenta correr mais perto da água, o mar avança e complica ainda mais. Apesar disso, ela acredita que é muito recompensador e prazeroso competir essa disputa. Apresar da lama e da chuva, é mais refrescante e a gente consegue ter uma energia muito melhor.
Uma corrida como essa atrai atletas de todos os tipos: corredores de aventura, corredores de rua e até remadores, como é o caso de Letícia Oliva, que mostrou estar em ótima forma. Mesmo nos metros finais, ela não desacelerou e manteve um ritmo forte até cruzar a linha de chegada. Não pode parar, o importante é chegar.
Acostuma com os treinos na água e principalmente exercitar o braço, ela aprovou a corrida. A parte da areia foi a mais cansativa, mas no geral foi melhor do que eu esperava. Não sabia que era tão bom. Apesar da satisfação, ela não pretende trocar de modalidade. É bom para sair da rotina, vou continuar fazendo os dois agora, finaliza a representante da equipe Companhia do Corpo.
A última equipe a completar oficialmente a edição 2009 do evento foi o octeto feminino Ironmind, na pele de Juliana Morais. Todos os staffs, público e imprensa presentes neste momento aplaudiram muito e comemoraram junto com o time. Você tem que pensar que tem uma equipe junto com você que está à sua espera. Esse último trajeto foi relativamente fácil, o pessoal indicou bem e foi muito gostoso, conta a catarinense. Muitas pessoas acreditam que o clima chuvoso é algo negativo, mas não para Juliana. Foi perfeito, com uma chuvinha para refrescar.
Os campeões de cada categoria serão conhecidos neste domingo (18/10) durante a cerimônia de premiação, depois que todos os resultados e tempos forem apurados pela comissão organizadora. O evento está programado para ter início a partir das 11h no Lagoa Iate Clube.
Corrida de Montanha · 17 out, 2009
Florianópolis - Todas as equipes já finalizaram a edição 2009 do Mountain Do Lagoa da Conceição, competição de mais de 70 quilômetros que percorreu trilhas e praias da capital de Santa Catarina. O tempo úmido com garoa em alguns momentos tornou os trechos mais perigosos e emocionantes ao mesmo tempo.
Salles Júnior, de Ponta Grossa (PR) correu o terceiro percurso, da Costa da Lagoa até o Lagoa Iate Clube, quase que totalmente dentro da mata fechada. Estava liso, com barro, mas acho que todo mundo deveria experimentar um dia. De acordo com o representante da Zimba Team, o clima frio não foi problema. O único problema é a umidade que fica no chão, mas é melhor do que o sol forte.
Nos postos de troca a animação era muito grande, já que os membros das equipes que já tinham corrido e os que ainda iriam correr, aplaudiam e incentivavam todos os participantes que passavam. Com o tempo feio, as praias da região estavam vazias, mas os poucos freqüentadores davam uma força extra para os corredores.
A superação foi a palavra de ordem para muitos, que mesmo não estando 100% fisicamente encararam o Mountain Do, como Alanucia Veira, que há três dias vem sentindo indisposições. Acho que a troca do meu remédio foi um problema, pois venho sentindo enjôos há três dias. Tomei muito gel para ajudar a agüentar, o percurso estava muito escorregadio, mas consegui completar. A estreante na prova espera voltar ano que vem com sol. O tempo tem que melhorar muito em 2010, brinca a representante da equipe Superação.
Chegada - Já na chegada da competição, no interior do Hotel Engenho Eco Park, no Rio Vermelho, o sorriso no rosto dos atletas era sinal de mais um fim de semana muito divertido na companhia dos amigos. Muitos deles estavam cobertos de barro e encharcados, mas uma competidora em especial saiu da prova com souvenir diferente: o braço enfaixado.
Juliana Medeiros sofreu uma série de escorregões na descida da trilha e numa delas caiu sobre o braço. Eu levei uns 10 tombos mais ou menos, escorreguei e caí de ombro no chão, lamenta a competidora. Mesmo assim valeu a pena, o visual é maravilhoso , cairia mais 10 vezes e voltaria de novo, completa. Ela já correu essa prova e também a edição do Costão do Santinho, mas acha que esse foi mais difícil.
Mais um estreante na disputa, o gaúcho Gustavo Marque, cruzou a linha de chegada bem no momento em que a chuva apertou na Ilha da Magia, mas ele nem ligou para o fato. Foi minha primeira vez numa corrida deste tipo e para mim foi ainda melhor porque estou com uma turma muito legal, relata o representante da equipe Clube Vitta.
Algumas pessoas se preparam o ano inteiro para uma disputa de revezamento em trilhas e praias, outras fazem um planejamento de pelo menos seis meses, mas outras resolvem encarar uma prova como essa de última hora, como Paulo Roberto Person. Foi difícil. Estou treinando há um mês e meio só, mas consegui encarar 10 quilômetros, conta o membro da equipe Tigre em Ação, que precisou se transformar num tigre para completar o trecho final. Apear das dificuldade valeu muito a pena, estou com a endorfina lá em cima e com certeza volto ano que vem.
Já a colega de equipe de Paulo, Alana Almeida, também virou uma felina durante o Mountain Do. Não dava para correr realmente. Muitas vezes tive que caminhar de gatinho e com cuidado para não cair. Adorei ter participado e ano que vem estou de volta com o pessoal.
Antes de abrir o sorriso por completar algum dos trechos da prova, a maioria dos atletas tinha um semblante sério e algumas vezes apresentando sofrimento por fazer tanto esforço. Janda Miller, da equipe Top Runners, demorou alguns minutos para recuperar o fôlego ao cruzar a linha de chegada e conseguir conversar.
O trecho mais difícil foi o da praia, pois a areia é muito mole e se você tenta correr mais perto da água, o mar avança e complica ainda mais. Apesar disso, ela acredita que é muito recompensador e prazeroso competir essa disputa. Apresar da lama e da chuva, é mais refrescante e a gente consegue ter uma energia muito melhor.
Uma corrida como essa atrai atletas de todos os tipos: corredores de aventura, corredores de rua e até remadores, como é o caso de Letícia Oliva, que mostrou estar em ótima forma. Mesmo nos metros finais, ela não desacelerou e manteve um ritmo forte até cruzar a linha de chegada. Não pode parar, o importante é chegar.
Acostuma com os treinos na água e principalmente exercitar o braço, ela aprovou a corrida. A parte da areia foi a mais cansativa, mas no geral foi melhor do que eu esperava. Não sabia que era tão bom. Apesar da satisfação, ela não pretende trocar de modalidade. É bom para sair da rotina, vou continuar fazendo os dois agora, finaliza a representante da equipe Companhia do Corpo.
A última equipe a completar oficialmente a edição 2009 do evento foi o octeto feminino Ironmind, na pele de Juliana Morais. Todos os staffs, público e imprensa presentes neste momento aplaudiram muito e comemoraram junto com o time. Você tem que pensar que tem uma equipe junto com você que está à sua espera. Esse último trajeto foi relativamente fácil, o pessoal indicou bem e foi muito gostoso, conta a catarinense. Muitas pessoas acreditam que o clima chuvoso é algo negativo, mas não para Juliana. Foi perfeito, com uma chuvinha para refrescar.
Os campeões de cada categoria serão conhecidos neste domingo (18/10) durante a cerimônia de premiação, depois que todos os resultados e tempos forem apurados pela comissão organizadora. O evento está programado para ter início a partir das 11h no Lagoa Iate Clube.
Lançamento · 28 ago, 2024
Saúde · 28 ago, 2024