CET

Projeto de Lei ainda tenta proibir taxas nas corridas de SP

No início do ano foi aprovada uma lei, em São Paulo, que permitiu a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) cobrar uma taxa para organizar o trânsito de qualquer evento realizado na cidade. A lei incluía também os eventos esportivos, como por exemplo, as corridas de rua.

Porém as atuais taxas cobradas são abusivas. A maratona de São Paulo, por exemplo, competição que reúne 10 mil pessoas e tem um percurso de 42 quilômetros, teve que pagar ao CET cerca de 250 mil reais para ter o apoio no trânsito, fechamento de algumas ruas e o deslocamento da prova.

Por isso o vereador Aurélio Miguel junto com Ademar da Guia entraram com um projeto de lei para liberar esse tipo de custo dos organizadores. Mas no início de setembro o projeto foi vetado pelo prefeito de São Paulo Gilberto Kassab.

“Quando aprovaram a lei, a idéia era dar uma ajuda em relação ao CET, mas as taxas que impuseram são proibitivas. Ninguém consegue organizar uma prova pagando isso. Teve uma prova da Corpore que custou 61 mil reais. E isso não é só no esporte. A Bienal do Livro, por exemplo, teve que pagar 350 mil reais. Isso vai tornar inviáveis os eventos na cidade de São Paulo”, revela o vereador. “A cidade de São Paulo hoje em dia vive de serviços, de grandes eventos, feiras. A gente tem que incentivar isso e não banir”, acrescenta.

Segundo Cristiano Barbosa, responsável pelo Departamento de Corridas de Rua da Federação Paulista de Atletismo (FPA), as taxas do CET são cobradas para pagar os funcionários. “Está sendo cobrada a hora dos funcionários do CET para a prova. Isso varia de R$45 a R$70 a hora de cada funcionário, dependendo do cargo e função”, conta Barbosa.

“Todo mundo que pratica esporte tem uma saúde melhor. Um estudo da Organização Mundial de Saúde diz que para cada dólar investido no esporte, se economiza três na prevenção da saúde. Então a gente tem que estimular a população para praticar esporte. Infelizmente os governantes ainda não sabem da importância do esporte na vida dos paulistanos e esse tipo de taxa só desestimula”, finaliza Aurélio Miguel, que insiste no projeto e agora vai derrubar o veto.


Projeto de Lei ainda tenta proibir taxas nas corridas de SP

Atletismo · 14 set, 2006

No início do ano foi aprovada uma lei, em São Paulo, que permitiu a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) cobrar uma taxa para organizar o trânsito de qualquer evento realizado na cidade. A lei incluía também os eventos esportivos, como por exemplo, as corridas de rua.

Porém as atuais taxas cobradas são abusivas. A maratona de São Paulo, por exemplo, competição que reúne 10 mil pessoas e tem um percurso de 42 quilômetros, teve que pagar ao CET cerca de 250 mil reais para ter o apoio no trânsito, fechamento de algumas ruas e o deslocamento da prova.

Por isso o vereador Aurélio Miguel junto com Ademar da Guia entraram com um projeto de lei para liberar esse tipo de custo dos organizadores. Mas no início de setembro o projeto foi vetado pelo prefeito de São Paulo Gilberto Kassab.

“Quando aprovaram a lei, a idéia era dar uma ajuda em relação ao CET, mas as taxas que impuseram são proibitivas. Ninguém consegue organizar uma prova pagando isso. Teve uma prova da Corpore que custou 61 mil reais. E isso não é só no esporte. A Bienal do Livro, por exemplo, teve que pagar 350 mil reais. Isso vai tornar inviáveis os eventos na cidade de São Paulo”, revela o vereador. “A cidade de São Paulo hoje em dia vive de serviços, de grandes eventos, feiras. A gente tem que incentivar isso e não banir”, acrescenta.

Segundo Cristiano Barbosa, responsável pelo Departamento de Corridas de Rua da Federação Paulista de Atletismo (FPA), as taxas do CET são cobradas para pagar os funcionários. “Está sendo cobrada a hora dos funcionários do CET para a prova. Isso varia de R$45 a R$70 a hora de cada funcionário, dependendo do cargo e função”, conta Barbosa.

“Todo mundo que pratica esporte tem uma saúde melhor. Um estudo da Organização Mundial de Saúde diz que para cada dólar investido no esporte, se economiza três na prevenção da saúde. Então a gente tem que estimular a população para praticar esporte. Infelizmente os governantes ainda não sabem da importância do esporte na vida dos paulistanos e esse tipo de taxa só desestimula”, finaliza Aurélio Miguel, que insiste no projeto e agora vai derrubar o veto.

Corrida de rua em São Paulo deve pagar taxas à CET

A partir desse ano os organizadores que queiram realizar corridas na capital paulista terão que pagar uma taxa para a Companhia de Engenharia e Tráfego (CET) de São Paulo. A lei, implementada no início de fevereiro, determina a cobrança dos serviços do CET para qualquer evento que bloqueie uma rua por mais de uma hora e isso inclui eventos esportivos. Só serão isentos aqueles que comprovarem filantropia.

“O CET vai fazer o cálculo do transtorno que uma prova causa na região, para depois dar o custo. O preço depende do impacto que a prova vai causar para a população”, conta Cristiano Barbosa responsável pelo Departamento de Corridas de Rua da Federação Paulista de Atletismo (FPA). “Imagina uma corrida no centro de São Paulo. Muitas linhas de ônibus terão que ser desviadas para a prova acontecer. Para isso muitos engenheiros terão que contornar esse problema. São esses custos que serão pagos”, acrescenta.

Com a medida a prefeitura de São Paulo irá cortar os gastos de assistência dada aos eventos paulistas. “Num único domingo, por exemplo, a capital paulista pode ter corrida de rua, jogo de futebol e show. É muita coisa para o CET”, diz Barbosa.

Os organizadores dos eventos terão um prazo para solicitar os serviços do CET. Se o evento for utilizar uma via de trânsito rápido, o organizador deve solicitar com 45 dias de antecedência. Para a utilização de vias coletoras, 30 dias e 10 dias para vias locais.

Mas antes de entrar em contato com o CET, o organizador deve falar com a FPA. “Existe uma parceria entre a Federação, a Secretaria Municipal de Esportes e o CET. Nós trabalhamos em conjunto. Por exemplo, se o CET falar que uma prova é inviável, automaticamente eu não vou dar o alvará para a corrida”, diz Barbosa.


Corrida de rua em São Paulo deve pagar taxas à CET

Caminhada · 16 fev, 2006

A partir desse ano os organizadores que queiram realizar corridas na capital paulista terão que pagar uma taxa para a Companhia de Engenharia e Tráfego (CET) de São Paulo. A lei, implementada no início de fevereiro, determina a cobrança dos serviços do CET para qualquer evento que bloqueie uma rua por mais de uma hora e isso inclui eventos esportivos. Só serão isentos aqueles que comprovarem filantropia.

“O CET vai fazer o cálculo do transtorno que uma prova causa na região, para depois dar o custo. O preço depende do impacto que a prova vai causar para a população”, conta Cristiano Barbosa responsável pelo Departamento de Corridas de Rua da Federação Paulista de Atletismo (FPA). “Imagina uma corrida no centro de São Paulo. Muitas linhas de ônibus terão que ser desviadas para a prova acontecer. Para isso muitos engenheiros terão que contornar esse problema. São esses custos que serão pagos”, acrescenta.

Com a medida a prefeitura de São Paulo irá cortar os gastos de assistência dada aos eventos paulistas. “Num único domingo, por exemplo, a capital paulista pode ter corrida de rua, jogo de futebol e show. É muita coisa para o CET”, diz Barbosa.

Os organizadores dos eventos terão um prazo para solicitar os serviços do CET. Se o evento for utilizar uma via de trânsito rápido, o organizador deve solicitar com 45 dias de antecedência. Para a utilização de vias coletoras, 30 dias e 10 dias para vias locais.

Mas antes de entrar em contato com o CET, o organizador deve falar com a FPA. “Existe uma parceria entre a Federação, a Secretaria Municipal de Esportes e o CET. Nós trabalhamos em conjunto. Por exemplo, se o CET falar que uma prova é inviável, automaticamente eu não vou dar o alvará para a corrida”, diz Barbosa.