Foto: BMW Berlin Marathon
Faltam exatos 35 dias, 848 horas, 50.880 minutos para a Maratona de Berlim 2018. E seguimos contando. Ano passado o evento tinha tudo para reformular o livro dos recordes, mas não deu. Londres 2018 foi a segunda tentativa e o clima não favoreceu também. Com elenco para fazer essa corrida entrar na história, é a prova mais esperada do ano.
Para aguentar a ansiedade, o treinador de corrida Nelson Evêncio falou sobre as expectativas para esse ano, o que rolou em 2017 e como foi sua experiência correndo essa Major, assista!
O treinador participou da edição de 2012 da Major Marathon. Nos últimos seis anos muitos quilômetros foram corridos e a maratona mudou bastante. Mas a energia alemã, não. “Eu tive a oportunidade de correr Berlim em 2012, uma maratona sensacional, muitas bandas na rua”, comentou. O clima ameno ajuda a encher as ruas de público para celebrar os atletas enquanto competem.
O clima bom é acompanhado de uma energia vibrante do público, que dá ainda mais gás para o atleta. Passar aquele trecho difícil pessoalmente com a ajuda da torcida te levantando torna o ‘impossível’ mais fácil.
Foto: BMW Berlin Marathon
O percurso da corrida está entre os mais simples. Largando no Obelisco da Vitória os 42k te permitem conhecer a maior parte dos cartões postais berlinenses. O Palácio de Reichstag, a Catedral de Berlim e a Igreja Memorial Imperador Guilherme e o Portão Brandemburgo são visitas garantidas nos km 7, km 8, km 34, no km 41, respectivamente.
Bonita, rápida e plana, a Maratona de Berlim é conhecida pela quebra de recordes. Foram 10 em 44 edições, inclusive o recorde do brasileiro Ronaldo da Costa, há exatos 20 anos, completando o percurso em 02h06min05. Desde 98, o recorde foi quebrado mais 5 vezes: em 2003 por Paul Tergat, com 02h04min55; em 2007 e 2008 com a dobradinha de Haile Gebrselassie, batendo sua marca com 02h03min59; em 2011 com o atleta queniado Patrick Makau, 02h03min38s em 2013, Wilson Kipsang faz 02h03min23; Denis Kimetto supera o colega queniano e mantem o título mundial até hoje com 02h02min57.
A marca da prova alemã costuma ser batida e a elite chega pronta para fazer história. Além da possibilidade de ganhar o título, afinal a Major de Berlim está entre as 10 melhores premiações de prova de corrida, pagando 120 mil euros para o primeiro lugar.
Ano passado, a elite era formada por nomes que poderiam trazer o título, mas a disputa foi acirradíssima. Contrariando o comum clima agradável, choveu muito durante a prova, os coelhos tiveram mais dificuldade interferindo nos tempos dos atletas. Com um elenco formado pelos segundo, terceiro e quarto melhores maratonistas de sempre, poderia ter acontecido um recorde.
O vencedor Eliud Kipchoge fez 02h03min32, se tornando o terceiro melhor tempo na história da prova, e o melhor tempo em maratona de 2017. Guye Adola, segundo lugar em 2017, fez a melhor estreia na história em maratona com 02h03min46.
O feminino também não trouxe recordes. Gladys Cherono venceu pela segunda vez desde 2015, com 02h20min23, seguida pela etíope Ruti Aga com 02h20min41.
O que esperar para 2018? Os 40 mil inscritos já foram sorteados e os nomes da elite já apareceram por ai. Eliud Kipchoge anunciou sua participação esse ano em busca do recorde mundial, no link aqui. A data da prova foi adiantada para 16 setembro, pois é o último dia classificatório para a Major Marathon de Boston de 2019. Ansiosos?
A cobertura completa sairá aqui no site e nas nossas redes sociais. Respira, e vem Berlim!