Saúde · 10 set, 2024
Quem nunca sofreu com alguma “ite”? Amigdalite, apendicite, faringite… Quando o nome da doença termina com este sufixo, significa que há uma inflamação a caminho ou instalada. E com a tendinite não é diferente. Quando ela entra em campo, as […]
Lesão · 01 abr, 2022
A tendinite calcária é uma forma grave e agressiva de tendinite, caracterizada por depósitos de hidroxiapatita (um fosfato de cálcio cristalino) em qualquer tendão do corpo. Mas, geralmente, afeta os tendões do manguito rotador (ombro) e tornozelo (aquiles) causando dor […]
Lesão · 27 abr, 2021
A tendinite no calcâneo, também conhecida como tendinite de Aquiles, é uma inflamação no tendão que liga o músculo da panturrilha ao osso do calcâneo. Esse tipo de lesão é bastante comum entre atletas que exigem muito da musculatura da […]
Lesão · 03 mar, 2020
Muitas pessoas têm dúvida sobre tendinite e tendinopatia. Normalmente a pergunta mais freqüente é se os dois são a mesma coisa. Vamos por partes. Os tendões do corpo humano são faixas de tecido conjuntivo compostas por colágeno em sua maior parte, com baixo suprimento sangüíneo e difícil cicatrização, que fazem a conexão entre os músculos e os ossos, responsáveis pelo movimento de nossos membros. A conexão tendão-osso recebe o nome de entésio, e as doenças que afetam esta região são denominadas de entesopatias.
O tendão é o componente principal do conjunto músculo-tendão-osso, sendo um tecido freqüentemente acometido por um grupo de sinais e sintomas que envolvem dor crônica (mais de três semanas) com piora progressiva, inchaço, aumento de espessura, redução da mobilidade, que melhora após o aquecimento, diminuição da força de impulso, calcificações e eventualmente ruptura tendínea. Esta síndrome é chamada de tendinopatia pela literatura médica atual, ao invés de tendinite, termo tradicionalmente utilizado de forma errônea na prática clínica para diagnosticar a dor crônica no tendão.
O termo tendinite implica na formação de um processo inflamatório responsável pelo surgimento da dor, porém, as evidências do estudo microscópico e bioquímico do tendão apontam para a presença de uma lesão no corpo do tendão descrita como tendinose.
Não podemos excluir a ocorrência da inflamação durante os estágios iniciais desta doença, porém, a literatura atual reserva o termo tendinite para processos inflamatórios agudos envolvendo a bainha tendínea (membrana que envolve o tendão), enquanto que tendinopatia é o termo mais adequado para descrever quadros de dor crônica nos tendões, acompanhada dos sinais e sintomas já descritos anteriormente.
Principais causas -Todos os seres humanos começam a apresentar uma redução de elasticidade de seus tecidos a partir dos 25 anos de idade, porém, esta perda começa a se acentuar durante a quarta década de vida (31 a 40 anos). Portanto exercícios de alongamento realizados diariamente auxiliam na manutenção da flexibilidade do sistema músculo-esquelético e na prevenção de tendinopatias.
Diversos fatores são predisponentes a esta condição, incluindo os fatores intrínsecos (relacionados ao atleta) como alterações biomecânicas (ex.: pés cavos ou planos), desalinhamento e/ou discrepância do comprimento de membros inferiores, hipermobilidade articular e déficit de alongamento e/ou fortalecimento muscular. Os fatores extrínsecos (relacionados ao meio ambiente) envolvem erros de treinamento (aumento indevido de volume, frequência, intensidade), deficiências técnicas, uso de tênis inadequado e superfície desfavorável para a corrida.
O diagnóstico das tendinopatias é fundamentalmente clínico, pois os exames de imagem podem detectar alterações anatômicas proporcionais às suas condições técnicas, mas que muitas vezes apresentam apenas limitada correlação com o quadro clínico do paciente.
Seu tratamento envolve diversos aspectos e pode ser bastante trabalhoso e demorado: repouso relativo com ênfase em atividades aeróbicas alternativas à corrida, medicação analgésica e/ou antiinflamatória, medidas fisioterápicas para redução da dor e ganho de amplitude de movimento do local, exercícios de alongamento e programas de fortalecimento muscular normalmente são recomendados.
Lesão · 18 set, 2019
A tendinopatia anserina – também conhecida como tendinite da pata de ganso, porque o local onde o tendão se insere lembra o pé de um pato – acontece quando há uma inflamação de um tendão no lado medial (interno) do […]
Lesão · 31 jul, 2019
Pacientes com tendinopatia, uma tendinite no pé e no tornozelo tem um início insidioso de dor sobre o tendão afetado, que pode piorar com atividade sustentada. Nos estágios iniciais da lesão, a dor diminui com um período de aquecimento. Já […]
Lesão · 22 maio, 2019
Tendinite no pé é um problema comum entre pessoas que trabalham duro, fazem esforços repetitivos ou são atletas que aumentaram a intensidade ou mudaram o treinamento. Esta é uma clássica lesão de sobrecarga ou conhecida por esforço repetitivo que afeta […]
Atletismo · 12 mar, 2009
Muitas pessoas têm dúvida sobre tendinite e tendinopatia. Normalmente a pergunta mais freqüente é se os dois são a mesma coisa. Vamos por partes. Os tendões do corpo humano são faixas de tecido conjuntivo compostas por colágeno em sua maior parte, com baixo suprimento sangüíneo e difícil cicatrização, que fazem a conexão entre os músculos e os ossos, responsáveis pelo movimento de nossos membros. A conexão tendão-osso recebe o nome de entésio, e as doenças que afetam esta região são denominadas de entesopatias.
O tendão é o componente principal do conjunto músculo-tendão-osso, sendo um tecido freqüentemente acometido por um grupo de sinais e sintomas que envolvem dor crônica (mais de três semanas) com piora progressiva, inchaço, aumento de espessura, redução da mobilidade, que melhora após o aquecimento, diminuição da força de impulso, calcificações e eventualmente ruptura tendínea. Esta síndrome é chamada de tendinopatia pela literatura médica atual, ao invés de tendinite, termo tradicionalmente utilizado de forma errônea na prática clínica para diagnosticar a dor crônica no tendão.
O termo tendinite implica na formação de um processo inflamatório responsável pelo surgimento da dor, porém, as evidências do estudo microscópico e bioquímico do tendão apontam para a presença de uma lesão no corpo do tendão descrita como tendinose.
Não podemos excluir a ocorrência da inflamação durante os estágios iniciais desta doença, porém, a literatura atual reserva o termo tendinite para processos inflamatórios agudos envolvendo a bainha tendínea (membrana que envolve o tendão), enquanto que tendinopatia é o termo mais adequado para descrever quadros de dor crônica nos tendões, acompanhada dos sinais e sintomas já descritos anteriormente.
Principais causas -Todos os seres humanos começam a apresentar uma redução de elasticidade de seus tecidos a partir dos 25 anos de idade, porém, esta perda começa a se acentuar durante a quarta década de vida (31 a 40 anos). Portanto exercícios de alongamento realizados diariamente auxiliam na manutenção da flexibilidade do sistema músculo-esquelético e na prevenção de tendinopatias.
Diversos fatores são predisponentes a esta condição, incluindo os fatores intrínsecos (relacionados ao atleta) como alterações biomecânicas (ex.: pés cavos ou planos), desalinhamento e/ou discrepância do comprimento de membros inferiores, hipermobilidade articular e déficit de alongamento e/ou fortalecimento muscular. Os fatores extrínsecos (relacionados ao meio ambiente) envolvem erros de treinamento (aumento indevido de volume, frequência, intensidade), deficiências técnicas, uso de tênis inadequado e superfície desfavorável para a corrida.
O diagnóstico das tendinopatias é fundamentalmente clínico, pois os exames de imagem podem detectar alterações anatômicas proporcionais às suas condições técnicas, mas que muitas vezes apresentam apenas limitada correlação com o quadro clínico do paciente.
Seu tratamento envolve diversos aspectos e pode ser bastante trabalhoso e demorado: repouso relativo com ênfase em atividades aeróbicas alternativas à corrida, medicação analgésica e/ou antiinflamatória, medidas fisioterápicas para redução da dor e ganho de amplitude de movimento do local, exercícios de alongamento e programas de fortalecimento muscular normalmente são recomendados.
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