soldan

Soldan volta à ativa no Internacional de Santos

Triathlon · 11 fev, 2008

A triathleta Sandra Soldan, primeira mulher a quebrar a hegemonia estrangeira de mais de uma década no Triathlon Internacional de Santos, voltará a disputar a tradicional competição no próximo dia 24 e está motivada a brigar pelo segundo título. Após um tempo afastada do esporte, num misto de esgotamento e decepção no Pan 2007, ela diz estar de cabeça fria e pronta para um retorno triunfante.

“Tenho grandes recordações nesta prova. Fui a primeira brasileira a vencer. Comecei no Internacional ainda quando estudava na Faculdade. Tive altos e baixos, mas sempre gostei de competir em Santos”, afirma a campeã em 2003, vice em 2001, terceira colocada (melhor brasileira) em 2002 e quarta em 2006.

Segundo ela, a receita para uma boa performance é estar em forma para enfrentar o forte calor, que “destrói”, motivo pelo qual ela vem se preparando de forma intensa para voltar bem e se superar. Depois de defender o Brasil em duas olimpíadas, ano passado ela tinha como objetivo uma medalha no Pan do Rio, mas acabou com um decepcionante 19º lugar. “Treinei muito para o Pan, a tática toda estava na natação, mas sobrei e depois me arrastei”, relata a atleta, afirmando ter perdido a motivação após a disputa.

Ela chegou a pensar em abandonar as competições definitivamente, mas depois de esfriar um pouco a cabeça percebeu que ainda não era hora de se aposentar. “Só não abandonei, porque não consigo ficar parada”, revela Sandra, treinada pelo marido Carlos Eugênio Ferraro, o Neném, e que também tem no currículo o título mundial de aquatlhon, em 2002, no México.

Novos Caminhos - Aos 34 anos de idade, sendo 12 dedicados ao triathlon, ela deu um novo passo após os Jogos Pan-americanos ao seguir sua profissão, a de médica. Após o escândalo de Rebeca Gusmão acusada de doping, Soldan foi contratada pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos para atuar na comissão antidopagem.

“Foi ótimo. Me formei em Medicina em julho de 97 e 10 anos depois, em agosto de 2007, assumi o cargo”, contoa lembrando que também no ano passado fez prós-graduação em medicina de exercício esportivo. “Eu nunca tinha tempo para a profissão que estudei, por causa do triathlon. Agora, consigo conciliar os treinos. Foi uma renovada na minha vida”.

Durante os 1,5 quilômetros de natação; 40 de bike e 10 de corrida (distância olímpica), ela terá como adversárias velhas conhecidas, como Carla Moreno, bicampeã da prova, a australiana Michellie Jones, uma das maiores atletas da modalidade em todos os tempos e pentacampeã; a canadense Carol Montgomery, tricampeã, além da alemã Nina Kraft, vencedora ano passado.

A natação, as transições das modalidades e o pórtico de chegada serão na Praia do Boqueirão, enquanto o ciclismo terá metade do percurso na Rodovia Anchieta, passando pelo Centro Histórico da Cidade, e a corrida terá como cenário a orla da praia. A largada será realizada às 8 horas.


Soldan volta à ativa no Internacional de Santos

Triathlon · 11 fev, 2008

A triathleta Sandra Soldan, primeira mulher a quebrar a hegemonia estrangeira de mais de uma década no Triathlon Internacional de Santos, voltará a disputar a tradicional competição no próximo dia 24 e está motivada a brigar pelo segundo título. Após um tempo afastada do esporte, num misto de esgotamento e decepção no Pan 2007, ela diz estar de cabeça fria e pronta para um retorno triunfante.

“Tenho grandes recordações nesta prova. Fui a primeira brasileira a vencer. Comecei no Internacional ainda quando estudava na Faculdade. Tive altos e baixos, mas sempre gostei de competir em Santos”, afirma a campeã em 2003, vice em 2001, terceira colocada (melhor brasileira) em 2002 e quarta em 2006.

Segundo ela, a receita para uma boa performance é estar em forma para enfrentar o forte calor, que “destrói”, motivo pelo qual ela vem se preparando de forma intensa para voltar bem e se superar. Depois de defender o Brasil em duas olimpíadas, ano passado ela tinha como objetivo uma medalha no Pan do Rio, mas acabou com um decepcionante 19º lugar. “Treinei muito para o Pan, a tática toda estava na natação, mas sobrei e depois me arrastei”, relata a atleta, afirmando ter perdido a motivação após a disputa.

Ela chegou a pensar em abandonar as competições definitivamente, mas depois de esfriar um pouco a cabeça percebeu que ainda não era hora de se aposentar. “Só não abandonei, porque não consigo ficar parada”, revela Sandra, treinada pelo marido Carlos Eugênio Ferraro, o Neném, e que também tem no currículo o título mundial de aquatlhon, em 2002, no México.

Novos Caminhos - Aos 34 anos de idade, sendo 12 dedicados ao triathlon, ela deu um novo passo após os Jogos Pan-americanos ao seguir sua profissão, a de médica. Após o escândalo de Rebeca Gusmão acusada de doping, Soldan foi contratada pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos para atuar na comissão antidopagem.

“Foi ótimo. Me formei em Medicina em julho de 97 e 10 anos depois, em agosto de 2007, assumi o cargo”, contoa lembrando que também no ano passado fez prós-graduação em medicina de exercício esportivo. “Eu nunca tinha tempo para a profissão que estudei, por causa do triathlon. Agora, consigo conciliar os treinos. Foi uma renovada na minha vida”.

Durante os 1,5 quilômetros de natação; 40 de bike e 10 de corrida (distância olímpica), ela terá como adversárias velhas conhecidas, como Carla Moreno, bicampeã da prova, a australiana Michellie Jones, uma das maiores atletas da modalidade em todos os tempos e pentacampeã; a canadense Carol Montgomery, tricampeã, além da alemã Nina Kraft, vencedora ano passado.

A natação, as transições das modalidades e o pórtico de chegada serão na Praia do Boqueirão, enquanto o ciclismo terá metade do percurso na Rodovia Anchieta, passando pelo Centro Histórico da Cidade, e a corrida terá como cenário a orla da praia. A largada será realizada às 8 horas.

Soldan participa de triathlon na Argentina

Triathlon · 17 abr, 2007

A triathleta brasileira Sandra Soldan vai participar do Triathlon Internacional de Buenos Aires, que acontece na capital Argentina no próximo domingo (22). Ela vai percorrer a distância olímpica da modalidade, de 1,5 quilômetros de natação, 10 quilômetros de ciclismo e 40 de corrida.

Sandra está em ritmo de preparação para os Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro, mas a exemplo do que aconteceu nas Olimpíadas de Atenas (2004) uma lesão pode comprometer sua participação na competição. Durante um treino forte ela sentiu a mesma lesão da época, uma dor na parte posterior da coxa e agora junto com seu treinador vai correr contra ao tempo para ficar em condições de brigar por uma medalha junto com Carla Moreno e Mariana Ohata, outras integrantes da delegação verde-amarela no Pan.

Durante o triathlon na Argentina, outros brasileiros também estarão presentes, já que a competição conta pontos para o ranking de classificação dos Jogos Olímpicos de Pequim 2008 e Para a Copa do Mundo de Triathlon. Entre os homens o principal destaque é Paulo Miyashiro, mas também estarão presentes Igor Amorelli; Mauro Cavanha Conceição; Thiago Dário Vinhal; Rafael Fonseca; Danilo Pimentel e Adriano Sacchetto. Já a elite feminina contará também com Carla Moreno.

Além da distância olímpica, haverá a disputa de um short triathlon, com 750 metros de natação; 20 quilômetros de ciclismo e cinco quilômetros de corrida.


Soldan participa de triathlon na Argentina

Triathlon · 17 abr, 2007

A triathleta brasileira Sandra Soldan vai participar do Triathlon Internacional de Buenos Aires, que acontece na capital Argentina no próximo domingo (22). Ela vai percorrer a distância olímpica da modalidade, de 1,5 quilômetros de natação, 10 quilômetros de ciclismo e 40 de corrida.

Sandra está em ritmo de preparação para os Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro, mas a exemplo do que aconteceu nas Olimpíadas de Atenas (2004) uma lesão pode comprometer sua participação na competição. Durante um treino forte ela sentiu a mesma lesão da época, uma dor na parte posterior da coxa e agora junto com seu treinador vai correr contra ao tempo para ficar em condições de brigar por uma medalha junto com Carla Moreno e Mariana Ohata, outras integrantes da delegação verde-amarela no Pan.

Durante o triathlon na Argentina, outros brasileiros também estarão presentes, já que a competição conta pontos para o ranking de classificação dos Jogos Olímpicos de Pequim 2008 e Para a Copa do Mundo de Triathlon. Entre os homens o principal destaque é Paulo Miyashiro, mas também estarão presentes Igor Amorelli; Mauro Cavanha Conceição; Thiago Dário Vinhal; Rafael Fonseca; Danilo Pimentel e Adriano Sacchetto. Já a elite feminina contará também com Carla Moreno.

Além da distância olímpica, haverá a disputa de um short triathlon, com 750 metros de natação; 20 quilômetros de ciclismo e cinco quilômetros de corrida.

Soldan não defenderá título do Internacional

Triathlon · 05 fev, 2004

A triatheta Sandra Soldan (Brasil Telecom/Pão de Açúcar/Reebok) não irá defender seu atual título de campeã do Triathlon Internacional de Santos, a mais importante competição da distância olímpica realizada no país. A prova será disputada no próximo domingo, dia 8, na cidade de Santos (SP).

No último mês, a atleta competiu e venceu duas importantes competições: o Mundialito de Fast Triathlon e o Campeonato Brasileiro de Aquathlon. A atleta que é formada em medicina se poupará nesta semana, mas, na próxima já tem compromisso, quando disputará o Triathlon Internacional de Caiobá, visando as seletivas para os Jogos Olímpicos de Atenas.


Soldan não defenderá título do Internacional

Triathlon · 05 fev, 2004

A triatheta Sandra Soldan (Brasil Telecom/Pão de Açúcar/Reebok) não irá defender seu atual título de campeã do Triathlon Internacional de Santos, a mais importante competição da distância olímpica realizada no país. A prova será disputada no próximo domingo, dia 8, na cidade de Santos (SP).

No último mês, a atleta competiu e venceu duas importantes competições: o Mundialito de Fast Triathlon e o Campeonato Brasileiro de Aquathlon. A atleta que é formada em medicina se poupará nesta semana, mas, na próxima já tem compromisso, quando disputará o Triathlon Internacional de Caiobá, visando as seletivas para os Jogos Olímpicos de Atenas.

Sandra Soldan lança website oficial

Triathlon · 04 jan, 2004

A triathleta Sandra Soldan (Reebok/Pão de Açúcar/Brasil Telecom) uma das três melhores atletas da modalidade em atividade no Brasil (na distância olímpica) e melhor sul-americana nos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000, quando foi a 11ª colocada, lançou neste final de semana seu Website.

Natural de Niterói (RJ) tem na natação seu forte. Conquistou em 2002 o Campeonato Mundial de Aquathlon, disputado em Cancun, no México e detêm vários títulos e conquistas importantes.

Para citar alguns ótimos resultados obtidos na temporada passada, destacamos: Campeã do Triathlon Internacional de Santos; Campeã do Vila Velha International Triathlon; Corner Brook ITU World Cup (4ª) entre outras conquistas.

Sandra Soldan, 29, que é formada em medicina, foi eleita a melhor triathleta brasileira pelo COB por três vezes consecutiva (2000/2001/2002).

Confira o site oficial da atleta clicando aqui.


Sandra Soldan lança website oficial

Triathlon · 04 jan, 2004

A triathleta Sandra Soldan (Reebok/Pão de Açúcar/Brasil Telecom) uma das três melhores atletas da modalidade em atividade no Brasil (na distância olímpica) e melhor sul-americana nos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000, quando foi a 11ª colocada, lançou neste final de semana seu Website.

Natural de Niterói (RJ) tem na natação seu forte. Conquistou em 2002 o Campeonato Mundial de Aquathlon, disputado em Cancun, no México e detêm vários títulos e conquistas importantes.

Para citar alguns ótimos resultados obtidos na temporada passada, destacamos: Campeã do Triathlon Internacional de Santos; Campeã do Vila Velha International Triathlon; Corner Brook ITU World Cup (4ª) entre outras conquistas.

Sandra Soldan, 29, que é formada em medicina, foi eleita a melhor triathleta brasileira pelo COB por três vezes consecutiva (2000/2001/2002).

Confira o site oficial da atleta clicando aqui.

Soldan entre as cinco melhores do mundo

Triathlon · 22 jul, 2003

Em menos de dez dias, a triathleta Sandra Soldan (Pão de Açúcar/Brasil Telecom), subiu nada menos do que cinco posições no ranking da ITU, classificatório para os Jogos Olímpicos de Atenas 2004. A oitava colocação em Edmonton e o quarto em Corner Brook, no domingo, ambas no Canadá, fizeram que com a atleta assumisse a quinta colocação no ranking, a melhor posição de uma representante brasileira no circuito mundial.

A triatleta ficou bastante satisfeita com o seu desempenho. “A prova em Corner Brook é considerada a mais técnica e dura do circuito mundial, com muitas subidas. Estou bastante cansada, mas valeu a pena”, afirmou a triatleta, que nesta segunda-feira seguiu para Toronto, de onde segue para Miami nesta terça. “Vou treinar lá cerca de dez dias até o Pan, já que o clima, quente e úmido, é bastante parecido com o da República Dominicana.”

Sandra vai representar o país nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo ao lado de outra duas atletas da equipe, Mariana Ohata (DF), 15ª do mundo, e Carla Moreno (SP), 20ª.

O gaúcho radicado em Brasília Leandro Macedo, que também vai a Santo Domingo, manteve a ponta do ranking entre os brasileiros, agora em 18º. Paulo Miyasiro, outro brasileiro no Pan, está em 58º no ranking do circuito.


Soldan entre as cinco melhores do mundo

Triathlon · 22 jul, 2003

Em menos de dez dias, a triathleta Sandra Soldan (Pão de Açúcar/Brasil Telecom), subiu nada menos do que cinco posições no ranking da ITU, classificatório para os Jogos Olímpicos de Atenas 2004. A oitava colocação em Edmonton e o quarto em Corner Brook, no domingo, ambas no Canadá, fizeram que com a atleta assumisse a quinta colocação no ranking, a melhor posição de uma representante brasileira no circuito mundial.

A triatleta ficou bastante satisfeita com o seu desempenho. “A prova em Corner Brook é considerada a mais técnica e dura do circuito mundial, com muitas subidas. Estou bastante cansada, mas valeu a pena”, afirmou a triatleta, que nesta segunda-feira seguiu para Toronto, de onde segue para Miami nesta terça. “Vou treinar lá cerca de dez dias até o Pan, já que o clima, quente e úmido, é bastante parecido com o da República Dominicana.”

Sandra vai representar o país nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo ao lado de outra duas atletas da equipe, Mariana Ohata (DF), 15ª do mundo, e Carla Moreno (SP), 20ª.

O gaúcho radicado em Brasília Leandro Macedo, que também vai a Santo Domingo, manteve a ponta do ranking entre os brasileiros, agora em 18º. Paulo Miyasiro, outro brasileiro no Pan, está em 58º no ranking do circuito.

Sandra Soldan: triathleta cabeça

Triathlon · 03 fev, 2003

Única latina com título mundial, Sandra Soldan faz da força mental um diferencial na modalidade

Sandra Soldan terminou 2002 como a única latino-americana com um título mundial reconhecido pela ITU (International Triathlon Union )– no aquathlon – e melhor sul-americana no Mundial de Triathlon, com o nono lugar. Quem conhece a garra, talento, dedicação e disciplina dessa carioca prevê mais um ano de conquistas internacional em 2003, com os Jogos Pan-Americanos e o Mundial da Nova Zelândia. Se tudo correr de acordo com os planos de Sandra, estará no auge em 2004. Não por acaso, ano olímpico. O segredo para o sucesso em uma modalidade tão física quanto o triathlon? Além das qualidades citadas acima: cabeça. Ela sabe, como poucas, manter a concentração e a calma em momentos de grande tensão, comuns em disputas de alto nível. Se fosse preciso escolher uma palavra para definir Sandra Soldan, esta seria determinação.

Como é ser a única latina com título mundial?
Sandra Soldan: Fiquei muito feliz com resultado, pois mostrou que o trabalho que eu e meu técnico – e marido, Carlos Eugênio Ferraro, o Nenem - estamos fazendo está no caminho certo. E espero que isso sirva de incentivo para outras meninas verem que não é impossível, basta treinar com dedicação.

O ano de 2002 foi das provas internacionais. O que te marcou?
SS: Bem, aconteceram coisa boas e ruins. Na Europa tive um pneu furado em Nice, um tombo em Portugal, além da minha bicicleta roubada em Nice. Tudo de bom veio no México (Puerto Vallarta), onde fiz uma prova impecável, conquistando a vitória, além do Mundial de Aquathlon e de Triathlon ,ambos em Cancun, onde fui campeã e nona colocada.

Quais as diferenças em competir no Brasil e no exterior?
SS: No Brasil encontramos poucas meninas, porém de grande qualidade. O triathlon feminino brasileiro está entre os 5 melhores do mundo. Nas provas internacionais uma das maiores dificuldades é a quantidade de mulheres largando junto, emparelhadas, lutando nos primeiros minutos por um espaço dentro da água. A dificuldade a seguir fica em fazer uma transição rápida para poder pegar um pelotão bom no ciclismo.

Você está perto da vaga olímpica. Quais são seus planos e projetos para 2003?
SS: Na verdade a busca pela vaga para 2004 começou em 2001 e seguiu com as provas internacionais do ano passado. Em 2003 os meus objetivos continuam sendo as provas internacionais, com maior foco nos Jogos Pan-Americanos, em agosto. Será uma temporada longa, que começa em janeiro e terminará em dezembro, com o Mundial na Nova Zelândia. Pessoalmente, meu objetivo continua sendo melhorar minha corrida para que consiga disputar de igual para igual com as melhores do mundo. Isso vem acontecendo gradualmente com um trabalho progressivo de treinamento visando o pico em 2004.

Como foi a conquista no Aquathlon e a participação no mundial de Triathlon?
SS: A conquista deste título foi muito comemorada, mas depois do mundial de triathlon! Escutar o hino nacional em um campeonato mundial foi muito emocionante. A prova de triathlon também foi muito boa, na qual fiz o quinto melhor tempo na corrida, com grandes adversárias. Na natação, tive um pequeno contratempo, pois recebi um "caldo" de uma australiana logo na primeira bóia, quando me encontrava no primeiro grupo. Isso certamente interferiu no meu resultado final, pois depois disso nadei os 1.200m que faltavam sozinha, entre o primeiro e o segundo pelotão. Mas isso faz parte. Por isso, o mais importante em uma prova de alto nível é a concentração, para que não haja erros em detalhes, e a determinação em dar o melhor de si até o último segundo, pois a prova só termina quando se cruza a linha de chegada.

Você terminou 2002 como a 15ª do ranking mundial. Dá para sonhar com o primeiro lugar?
SS: Isso é questão de tempo e determinação. A disciplina é minha maior virtude. Com isso e um pouco de sorte nas provas, para que não existam erros, e a continuação desta infra-estrutura de patrocinadores e CBTri (ela integra a equipe permanente formada pela entidade), chegamos lá.

Você vai fazer parte da Equipe Médica da ITU em 2003. Como será sua atuação?
SS: O meu maior interesse nisso é adquirir conhecimento. Falta informação para o triatleta brasileiro na área de medicina esportiva, principalmente em relação às drogas proibidas e suas doses máximas aceitáveis. Fora outros assuntos desta especialidade. E isso também faz parte de um aprendizado para minha futura carreira como médica esportiva (ela é formada em medicina pela UFRJ desde 1997).

Descreva sua rotina de treinamento.
SS: Acordo cedo todos os dias, às 6h30. O ciclismo é pela manhã, das 7h às 9h, mais ou menos. A natação é das 12h às 13h30. E a corrida é a tarde. Faço 5 sessões por semana de ciclismo, 5 de natação e 5 a 6 de corrida. Às segundas e quintas são os treinos de pista de corrida, mais intensos. Às quartas e sábados são os treinos mais duros de ciclismo.

Descreva como é sua alimentação
SS: Minha alimentação não segue nenhuma dieta xiita. Procuro evitar doces e frituras e dar prioridade às frutas, verduras, legumes e carboidratos. Como carne bovina pelo menos uma vez por semana, e procuro dar maior atenção à hidratação, pois é fundamental para o rendimento. Sempre carrego barras energéticas comigo, power bar de proteína ou de cereal, para os horários entre refeições. Sigo uma suplementação alimentar orientada por uma nutróloga, baseada em vitaminas, aminoácidos e minerais.

O que falta para o Brasil ser uma potência no triathlon?
SS: Agora não falta mais nada. A CBTri tem verba e estrutura para manter a equipe permanente, fora outros projetos para as categorias de base. Isso está nas mãos competentes do presidente Carlos Froes, que leva isso com muita responsabilidade. Agora é questão de tempo.

Quais seus pontos fortes e fracos no triathlon?
SS: Meu ponto forte é a natação, pois nadei pelo Flamengo por 15 anos. Ainda preciso melhorar o meu tempo nos 10 km de corrida.

Como você define Sandra Soldan?
SS: Uma pessoa movida por muita determinação e disciplina. A calma e a concentração nas provas de alto nível são minhas principais virtudes. Meu técnico e marido é o meu principal incentivador. O triathlon, hoje, é a minha vida. Sou uma pessoa feliz com o que eu faço. Tento aproveitar ao máximo cada momento.

O maior sonho esportivo é a medalha olímpica?
SS: Com certeza. Como é o sonho de todo atleta.

Como é sua vida fora do esporte. O que gosta de fazer para relaxar?
SS: Gosto de ir ao cinema, sair para comer em qualquer lugar, e praia. A música também se faz presente em qualquer lugar. Nos treinos longos, sempre levo um walkman. Leio principalmente nas viagens, que não são poucas. No dia-a-dia é jornal e tv.

Qual o segredo para se manter concentrado?
SS: Quanto maior o nível da prova, mais importante o preparo mental. A visualização da prova na semana que antecede, ou até mesmo na véspera, é de extrema importância. Desde o que se vai comer no café da manhã, a hora que vai acordar, o aquecimento, onde vai largar... tudo. Durante a prova procuro esvaziar a minha mente e ter uma única palavra nela: atitude. O resto é fazer força e estar concentrada na prova em toda a sua duração.


Sandra Soldan: triathleta cabeça

Triathlon · 03 fev, 2003

Única latina com título mundial, Sandra Soldan faz da força mental um diferencial na modalidade

Sandra Soldan terminou 2002 como a única latino-americana com um título mundial reconhecido pela ITU (International Triathlon Union )– no aquathlon – e melhor sul-americana no Mundial de Triathlon, com o nono lugar. Quem conhece a garra, talento, dedicação e disciplina dessa carioca prevê mais um ano de conquistas internacional em 2003, com os Jogos Pan-Americanos e o Mundial da Nova Zelândia. Se tudo correr de acordo com os planos de Sandra, estará no auge em 2004. Não por acaso, ano olímpico. O segredo para o sucesso em uma modalidade tão física quanto o triathlon? Além das qualidades citadas acima: cabeça. Ela sabe, como poucas, manter a concentração e a calma em momentos de grande tensão, comuns em disputas de alto nível. Se fosse preciso escolher uma palavra para definir Sandra Soldan, esta seria determinação.

Como é ser a única latina com título mundial?
Sandra Soldan: Fiquei muito feliz com resultado, pois mostrou que o trabalho que eu e meu técnico – e marido, Carlos Eugênio Ferraro, o Nenem - estamos fazendo está no caminho certo. E espero que isso sirva de incentivo para outras meninas verem que não é impossível, basta treinar com dedicação.

O ano de 2002 foi das provas internacionais. O que te marcou?
SS: Bem, aconteceram coisa boas e ruins. Na Europa tive um pneu furado em Nice, um tombo em Portugal, além da minha bicicleta roubada em Nice. Tudo de bom veio no México (Puerto Vallarta), onde fiz uma prova impecável, conquistando a vitória, além do Mundial de Aquathlon e de Triathlon ,ambos em Cancun, onde fui campeã e nona colocada.

Quais as diferenças em competir no Brasil e no exterior?
SS: No Brasil encontramos poucas meninas, porém de grande qualidade. O triathlon feminino brasileiro está entre os 5 melhores do mundo. Nas provas internacionais uma das maiores dificuldades é a quantidade de mulheres largando junto, emparelhadas, lutando nos primeiros minutos por um espaço dentro da água. A dificuldade a seguir fica em fazer uma transição rápida para poder pegar um pelotão bom no ciclismo.

Você está perto da vaga olímpica. Quais são seus planos e projetos para 2003?
SS: Na verdade a busca pela vaga para 2004 começou em 2001 e seguiu com as provas internacionais do ano passado. Em 2003 os meus objetivos continuam sendo as provas internacionais, com maior foco nos Jogos Pan-Americanos, em agosto. Será uma temporada longa, que começa em janeiro e terminará em dezembro, com o Mundial na Nova Zelândia. Pessoalmente, meu objetivo continua sendo melhorar minha corrida para que consiga disputar de igual para igual com as melhores do mundo. Isso vem acontecendo gradualmente com um trabalho progressivo de treinamento visando o pico em 2004.

Como foi a conquista no Aquathlon e a participação no mundial de Triathlon?
SS: A conquista deste título foi muito comemorada, mas depois do mundial de triathlon! Escutar o hino nacional em um campeonato mundial foi muito emocionante. A prova de triathlon também foi muito boa, na qual fiz o quinto melhor tempo na corrida, com grandes adversárias. Na natação, tive um pequeno contratempo, pois recebi um "caldo" de uma australiana logo na primeira bóia, quando me encontrava no primeiro grupo. Isso certamente interferiu no meu resultado final, pois depois disso nadei os 1.200m que faltavam sozinha, entre o primeiro e o segundo pelotão. Mas isso faz parte. Por isso, o mais importante em uma prova de alto nível é a concentração, para que não haja erros em detalhes, e a determinação em dar o melhor de si até o último segundo, pois a prova só termina quando se cruza a linha de chegada.

Você terminou 2002 como a 15ª do ranking mundial. Dá para sonhar com o primeiro lugar?
SS: Isso é questão de tempo e determinação. A disciplina é minha maior virtude. Com isso e um pouco de sorte nas provas, para que não existam erros, e a continuação desta infra-estrutura de patrocinadores e CBTri (ela integra a equipe permanente formada pela entidade), chegamos lá.

Você vai fazer parte da Equipe Médica da ITU em 2003. Como será sua atuação?
SS: O meu maior interesse nisso é adquirir conhecimento. Falta informação para o triatleta brasileiro na área de medicina esportiva, principalmente em relação às drogas proibidas e suas doses máximas aceitáveis. Fora outros assuntos desta especialidade. E isso também faz parte de um aprendizado para minha futura carreira como médica esportiva (ela é formada em medicina pela UFRJ desde 1997).

Descreva sua rotina de treinamento.
SS: Acordo cedo todos os dias, às 6h30. O ciclismo é pela manhã, das 7h às 9h, mais ou menos. A natação é das 12h às 13h30. E a corrida é a tarde. Faço 5 sessões por semana de ciclismo, 5 de natação e 5 a 6 de corrida. Às segundas e quintas são os treinos de pista de corrida, mais intensos. Às quartas e sábados são os treinos mais duros de ciclismo.

Descreva como é sua alimentação
SS: Minha alimentação não segue nenhuma dieta xiita. Procuro evitar doces e frituras e dar prioridade às frutas, verduras, legumes e carboidratos. Como carne bovina pelo menos uma vez por semana, e procuro dar maior atenção à hidratação, pois é fundamental para o rendimento. Sempre carrego barras energéticas comigo, power bar de proteína ou de cereal, para os horários entre refeições. Sigo uma suplementação alimentar orientada por uma nutróloga, baseada em vitaminas, aminoácidos e minerais.

O que falta para o Brasil ser uma potência no triathlon?
SS: Agora não falta mais nada. A CBTri tem verba e estrutura para manter a equipe permanente, fora outros projetos para as categorias de base. Isso está nas mãos competentes do presidente Carlos Froes, que leva isso com muita responsabilidade. Agora é questão de tempo.

Quais seus pontos fortes e fracos no triathlon?
SS: Meu ponto forte é a natação, pois nadei pelo Flamengo por 15 anos. Ainda preciso melhorar o meu tempo nos 10 km de corrida.

Como você define Sandra Soldan?
SS: Uma pessoa movida por muita determinação e disciplina. A calma e a concentração nas provas de alto nível são minhas principais virtudes. Meu técnico e marido é o meu principal incentivador. O triathlon, hoje, é a minha vida. Sou uma pessoa feliz com o que eu faço. Tento aproveitar ao máximo cada momento.

O maior sonho esportivo é a medalha olímpica?
SS: Com certeza. Como é o sonho de todo atleta.

Como é sua vida fora do esporte. O que gosta de fazer para relaxar?
SS: Gosto de ir ao cinema, sair para comer em qualquer lugar, e praia. A música também se faz presente em qualquer lugar. Nos treinos longos, sempre levo um walkman. Leio principalmente nas viagens, que não são poucas. No dia-a-dia é jornal e tv.

Qual o segredo para se manter concentrado?
SS: Quanto maior o nível da prova, mais importante o preparo mental. A visualização da prova na semana que antecede, ou até mesmo na véspera, é de extrema importância. Desde o que se vai comer no café da manhã, a hora que vai acordar, o aquecimento, onde vai largar... tudo. Durante a prova procuro esvaziar a minha mente e ter uma única palavra nela: atitude. O resto é fazer força e estar concentrada na prova em toda a sua duração.

Sandra Soldan é atleta Pão de Açúcar Club

Triathlon · 20 fev, 2002

A equipe de triathletas Pão de Açúcar Club recebeu um reforço: a carioca Sandra Soldan (PowerBar), de 28 anos, é a mais nova integrante do projeto Atenas 2004.

A triatlheta já fez parte da equipe em 1999 e 2000 e, com o apoio do Grupo Pão de Açúcar, teve condições de se classificar e disputar os Jogos Olímpicos de Sidney, sendo a melhor
sul-americana da competição (11º lugar).

Em 2001, Sandra foi eleita pelo Comitê Olímpico Brasileiro a melhor triathleta do Brasil pelos resultados obtidos nas etapas da Copa do Mundo, terminando o ano em 15º lugar no ranking mundial. Nesta temporada, continuará se dedicando às provas internacionais, de olho numa vaga para os Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004, o maior objetivo de sua carreira.

"O patrocínio do Pão de Açúcar é fundamental para a minha carreira. Agora terei mais segurança para treinar, sem me preocupar como irei pagar os custos das viagens. Vou apenas treinar e descansar, como fazem as gringas. Apoio assim é o que falta para termos mais campeões no Brasil", diz Sandra, que é médica e pretende se especializar em medicina esportiva após os Jogos de Atenas.

O Grupo Pão de Açúcar é um dos maiores incentivadores do esporte nacional e vem desde 1992 prestigiando duas modalidades esportivas: corrida e triathlon.

Além de Sandra, patrocina atletas de ponta como Fernanda Keller, Leandro Macedo, Mariana Ohata e Vanderlei Cordeiro de Lima, todos na luta por uma vaga nas Olimpíadas de Atenas, em 2004, além de eventos esportivos, como a Maratona Pão de Açúcar de Revezamento.


Sandra Soldan é atleta Pão de Açúcar Club

Triathlon · 20 fev, 2002

A equipe de triathletas Pão de Açúcar Club recebeu um reforço: a carioca Sandra Soldan (PowerBar), de 28 anos, é a mais nova integrante do projeto Atenas 2004.

A triatlheta já fez parte da equipe em 1999 e 2000 e, com o apoio do Grupo Pão de Açúcar, teve condições de se classificar e disputar os Jogos Olímpicos de Sidney, sendo a melhor
sul-americana da competição (11º lugar).

Em 2001, Sandra foi eleita pelo Comitê Olímpico Brasileiro a melhor triathleta do Brasil pelos resultados obtidos nas etapas da Copa do Mundo, terminando o ano em 15º lugar no ranking mundial. Nesta temporada, continuará se dedicando às provas internacionais, de olho numa vaga para os Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004, o maior objetivo de sua carreira.

"O patrocínio do Pão de Açúcar é fundamental para a minha carreira. Agora terei mais segurança para treinar, sem me preocupar como irei pagar os custos das viagens. Vou apenas treinar e descansar, como fazem as gringas. Apoio assim é o que falta para termos mais campeões no Brasil", diz Sandra, que é médica e pretende se especializar em medicina esportiva após os Jogos de Atenas.

O Grupo Pão de Açúcar é um dos maiores incentivadores do esporte nacional e vem desde 1992 prestigiando duas modalidades esportivas: corrida e triathlon.

Além de Sandra, patrocina atletas de ponta como Fernanda Keller, Leandro Macedo, Mariana Ohata e Vanderlei Cordeiro de Lima, todos na luta por uma vaga nas Olimpíadas de Atenas, em 2004, além de eventos esportivos, como a Maratona Pão de Açúcar de Revezamento.