Atletismo · 19 out, 2017
Na última segunda-feira (16) a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) publicou em seu site, sem muito alarde, uma atualização da lista de atletas pegos no exame antidoping neste ano. Ao todo são 47 nomes de várias modalidades, entre […]
Atletismo · 19 out, 2017
Na última segunda-feira (16) a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) publicou em seu site, sem muito alarde, uma atualização da lista de atletas pegos no exame antidoping neste ano. Ao todo são 47 nomes de várias modalidades, entre […]
Atletismo · 21 mar, 2012
A brasileira Simone Alves da Silva foi do céu ao inferno em 2011. Atleta do clube BM&F Bovespa o principal clube de atletismo do País e sob a tutela do renomado Adauto Domingues, treinador de Marílson Gomes, Simone bateu os recordes sul-americanos dos 5.000 e dos 10.000 metros. Mas a alegria durou pouco.
Em outubro, o resultado do teste antidoping que a fundista realizou após o Troféu Brasil de Atletismo foi divulgado, atestando a utilização de Eritropoetina Recombinante, a EPO. O hormônio, proibido pela Iaaf, aumenta a resistência e retarda o cansaço, melhorando o rendimento.
Como consequência, Simone foi desligada do BM&F e suspensa temporariamente até o caso ser julgado. Após dois julgamentos no Brasil no início de 2012 e duas absolvições por irregularidades no processo de coleta da amostra de urina da atleta a situação de Simone foi submetida pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) para a Associação Internacional das Federações de Atletismo (Iaaf) e deve ser julgada na Corte Arbitral do Esporte.
Posição oficial- Thomaz Mattos de Paiva, presidente da Agência Nacional Antidoping (Anad) da CBAt, argumenta que o caso não foi conduzido de acordo com as normas internacionais, por isso foi enviado à Iaaf. Infelizmente os julgadores no Brasil ainda não tem o completo entendimento da regra internacional, não a aplicam corretamente, alega.
Simone se diz inocente. Tenho a experiência de 14 anos competindo. Em hipótese nenhuma eu ia fazer uma besteira dessas para acabar com a minha carreira em um dia só, conta a baiana, de 27 anos. Segundo a corredora, os erros na coleta de sua urina no Troféu Brasil abriram brecha para a contaminação das amostras.
Eu saí da sala de controle [para dar entrevista a uma rede de televisão]. A regra determina que o atleta pode sair, mas apenas com o copo lacrado, não com um guardanapo em cima. A gente ficou mais de meia hora fora, minha urina lá encostada em um canto, de costas para mim, eu não tinha escolta. Vai saber o que aconteceu nesse meio tempo, defende-se.
Se eu soubesse de tudo isso jamais teria saído da sala. Eles falam ah, o atleta que tem que cuidar da sua urina. Sim. Mas e a parte da delegação técnica da CBAt, de quem me liberou?, cobra a fundista. Apesar de a EPO ser injetável, a defesa da fundista acredita que sua amostra de urina foi contaminada nesse intervalo.
Sonho olímpico- Thomaz de Paiva explica que nos próximos dois meses a Iaaf informa se aceita o recurso da CBAt e se o caso será levado a julgamento na Corte Arbitral do Esporte. Estou treinando em dois períodos, antes e depois de trabalhar, diz Simone, que por enquanto treina por conta própria ela trabalha com venda de lingeries, em casa .
Já tive sondagem de clubes e proposta de patrocínio, mas não quero pegar ainda porque não temos a decisão. Mas estou bem confiante, apresentamos argumentos que provam a irregularidade na coleta, define. O prazo para obtenção de índice olímpico para os 5.000 e 10.000 metros vai até o dia primeiro de julho.
Por isso, a corredora espera agilidade no caso. Não foi a gente que recorreu, foram eles. Não podem ficar brincando com o atleta, diz, antes de finalizar: assim que voltar a competir eu busco minha vaga em Londres, com certeza.
Atletismo · 21 mar, 2012
A brasileira Simone Alves da Silva foi do céu ao inferno em 2011. Atleta do clube BM&F Bovespa o principal clube de atletismo do País e sob a tutela do renomado Adauto Domingues, treinador de Marílson Gomes, Simone bateu os recordes sul-americanos dos 5.000 e dos 10.000 metros. Mas a alegria durou pouco.
Em outubro, o resultado do teste antidoping que a fundista realizou após o Troféu Brasil de Atletismo foi divulgado, atestando a utilização de Eritropoetina Recombinante, a EPO. O hormônio, proibido pela Iaaf, aumenta a resistência e retarda o cansaço, melhorando o rendimento.
Como consequência, Simone foi desligada do BM&F e suspensa temporariamente até o caso ser julgado. Após dois julgamentos no Brasil no início de 2012 e duas absolvições por irregularidades no processo de coleta da amostra de urina da atleta a situação de Simone foi submetida pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) para a Associação Internacional das Federações de Atletismo (Iaaf) e deve ser julgada na Corte Arbitral do Esporte.
Posição oficial- Thomaz Mattos de Paiva, presidente da Agência Nacional Antidoping (Anad) da CBAt, argumenta que o caso não foi conduzido de acordo com as normas internacionais, por isso foi enviado à Iaaf. Infelizmente os julgadores no Brasil ainda não tem o completo entendimento da regra internacional, não a aplicam corretamente, alega.
Simone se diz inocente. Tenho a experiência de 14 anos competindo. Em hipótese nenhuma eu ia fazer uma besteira dessas para acabar com a minha carreira em um dia só, conta a baiana, de 27 anos. Segundo a corredora, os erros na coleta de sua urina no Troféu Brasil abriram brecha para a contaminação das amostras.
Eu saí da sala de controle [para dar entrevista a uma rede de televisão]. A regra determina que o atleta pode sair, mas apenas com o copo lacrado, não com um guardanapo em cima. A gente ficou mais de meia hora fora, minha urina lá encostada em um canto, de costas para mim, eu não tinha escolta. Vai saber o que aconteceu nesse meio tempo, defende-se.
Se eu soubesse de tudo isso jamais teria saído da sala. Eles falam ah, o atleta que tem que cuidar da sua urina. Sim. Mas e a parte da delegação técnica da CBAt, de quem me liberou?, cobra a fundista. Apesar de a EPO ser injetável, a defesa da fundista acredita que sua amostra de urina foi contaminada nesse intervalo.
Sonho olímpico- Thomaz de Paiva explica que nos próximos dois meses a Iaaf informa se aceita o recurso da CBAt e se o caso será levado a julgamento na Corte Arbitral do Esporte. Estou treinando em dois períodos, antes e depois de trabalhar, diz Simone, que por enquanto treina por conta própria ela trabalha com venda de lingeries, em casa .
Já tive sondagem de clubes e proposta de patrocínio, mas não quero pegar ainda porque não temos a decisão. Mas estou bem confiante, apresentamos argumentos que provam a irregularidade na coleta, define. O prazo para obtenção de índice olímpico para os 5.000 e 10.000 metros vai até o dia primeiro de julho.
Por isso, a corredora espera agilidade no caso. Não foi a gente que recorreu, foram eles. Não podem ficar brincando com o atleta, diz, antes de finalizar: assim que voltar a competir eu busco minha vaga em Londres, com certeza.
Atletismo · 03 ago, 2011
Atualizada às 20h10
A atleta Simone Alves da Silva, do Clube de Atletismo BM&FBovespa, venceu os 10.000 metros do Troféu Brasil de Atletismo, nesta quarta-feira (03/08), em São Paulo (SP). A fundista marcou 31min16seg56 na competição e bateu o recorde sul-americano que pertencia à Carmem de Oliveira desde 1993. Com o tempo, Simone também garantiu o índice A da Iaaf para o Mundial de Daegu, que será do dia 27 de agosto ao dia quatro de setembro, na Coréia do Sul.
Simone começou a prova focada, dominou desde o início e chegou a abrir uma volta sobre a segunda colocada na prova, Cruz Nonata, também do Clube BM&FBovespa, que marcou 33min08seg97 na pista de atletismo do Ibirapuera. Da metade para o fim uma leve garoa veio para coroar ainda mais a vitória da fundista, que é treinada por ADauto Domingues.
Além de ter batido o recorde sul-americano dos 10.000 metros, Simone também é dona do recorde dos 5.000 metros, que conquistou em maio. A atleta tem índice para correr os 5.000 e os 10.000 metros nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, no México.
"Confiei muito no trabalho do Adauto nos últimos meses e o resultado é esse recorde, que muito importante para o Brasil, pois incentiva mais atletas a superar suas marcas", relata Simone. "Estou realmente muito feliz com a conquista, ainda mais aqui no Troféu Brasil", completa a fundista que não escondia a emoção pelo resultado.
"Foram dois meses de preparação e no apronto, no último domingo, o Adauto disse que eu tinha condições de obter o recorde. Eu esperava correr em 31min40 e ainda superei em dois segundos. Para mim está sendo mais do que um presente". Segundo o treinador, apesar de ele saber que a macra poderia ser alcançada, preferiu não fazer muito alarde para evitar que a atleta se desconcentrasse. "Existem alguns indicativos que essa marca poderia aparecer e durante os treinos elas apareceram. Apear de muita coisa poder mudar no ser humano, a Simone correspondeu muito bem".
Ainda segundo Adauto, a Simone amadureceu muito psicologicamente nos últimos anos. "As pessoas têm que corresponder na pista o que treinaram e ela tem conseguido fazer isso". VAle lembrar que Simone Simone também tem índice para correr os 5.000m e os 10.000m nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara.
Atletismo · 03 ago, 2011
Atualizada às 20h10
A atleta Simone Alves da Silva, do Clube de Atletismo BM&FBovespa, venceu os 10.000 metros do Troféu Brasil de Atletismo, nesta quarta-feira (03/08), em São Paulo (SP). A fundista marcou 31min16seg56 na competição e bateu o recorde sul-americano que pertencia à Carmem de Oliveira desde 1993. Com o tempo, Simone também garantiu o índice A da Iaaf para o Mundial de Daegu, que será do dia 27 de agosto ao dia quatro de setembro, na Coréia do Sul.
Simone começou a prova focada, dominou desde o início e chegou a abrir uma volta sobre a segunda colocada na prova, Cruz Nonata, também do Clube BM&FBovespa, que marcou 33min08seg97 na pista de atletismo do Ibirapuera. Da metade para o fim uma leve garoa veio para coroar ainda mais a vitória da fundista, que é treinada por ADauto Domingues.
Além de ter batido o recorde sul-americano dos 10.000 metros, Simone também é dona do recorde dos 5.000 metros, que conquistou em maio. A atleta tem índice para correr os 5.000 e os 10.000 metros nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, no México.
"Confiei muito no trabalho do Adauto nos últimos meses e o resultado é esse recorde, que muito importante para o Brasil, pois incentiva mais atletas a superar suas marcas", relata Simone. "Estou realmente muito feliz com a conquista, ainda mais aqui no Troféu Brasil", completa a fundista que não escondia a emoção pelo resultado.
"Foram dois meses de preparação e no apronto, no último domingo, o Adauto disse que eu tinha condições de obter o recorde. Eu esperava correr em 31min40 e ainda superei em dois segundos. Para mim está sendo mais do que um presente". Segundo o treinador, apesar de ele saber que a macra poderia ser alcançada, preferiu não fazer muito alarde para evitar que a atleta se desconcentrasse. "Existem alguns indicativos que essa marca poderia aparecer e durante os treinos elas apareceram. Apear de muita coisa poder mudar no ser humano, a Simone correspondeu muito bem".
Ainda segundo Adauto, a Simone amadureceu muito psicologicamente nos últimos anos. "As pessoas têm que corresponder na pista o que treinaram e ela tem conseguido fazer isso". VAle lembrar que Simone Simone também tem índice para correr os 5.000m e os 10.000m nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara.
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