segurança

Centros de treinamento fecham no Quênia por falta de segurança

Pelo menos sete grandes centros de treinamento foram fechados na cidade de Eldoret, no Quênia, enquanto outras continuam abertas operando com metade da capacidade máxima, reflexo dos conflitos que acontecem no país desde o começo do ano. A informação vem das agências quenianas, e dá conta ainda que os proprietários dos centros têm evacuado os atletas para locais seguros, como Nairobi ou mesmo a Europa.

O Centro de Treinamento em Altitude mantido pela Associação Internacional das Federações de Atletismo (Iaaf) permanece em funcionamento, mas sob forte segurança, já que abriga 40 atletas, sendo 10 estrangeiros. O presidente da Federação Queniana de Atletismo, Isaiah Kiplagat, afirma que não há motivo para pânico e pede para os responsáveis pelos centros pesarem a situação antes de tomarem decisões.

“A Iaaf está preocupada com os estrangeiros em Eldoret, mas nos os alertamos que está tudo sob controle e que os avisaremos diariamente sobre novidades. Por enquanto eu recomendo cautela”, ressalta o presidente. A campeã mundial de meia maratona Lornah Kiplagat, que possui um centro de treinamento em Iten, a 30 quilômetros ao norte de Eldoret, evacuou seus atletas para a Europa.

Preocupação - Apesar do aviso da Federação de que a situação está sob controle, as pessoas estão cada vez mais preocupadas, principalmente depois que Lucas Sang, membro da equipe olímpica do Quênia em Seul 1988, foi morto em Eldoret e o campeão mundial de maratona Luke Kibet foi ferido gravemente. De acordo com Patrick Sang, que comanda o Global Sports Training camp em Kaptagat, seus pupilos foram liberados para passar as festividades de fim de ano com os familiares, mas não conseguiram voltar, devido à falta de transporte e a escassez de comida e outros serviços.

A mesma situação acontece com o Pace Management Camp e outros centros menores em Kaptagat e Patrick afirma que “por enquanto estamos voltando à normalidade, mas ainda não é seguro para os competidores voltarem ao treinamento”. Vários atletas de ponta já deixaram o país, com o intuito de conseguir honrar os convites para participar de provas internacionais.

Mercy Njoroge foi para a França; Philomen Kiprop e Deborah Chepkiroi Mengich para Mumbai e Patrick Ivuti e Martin Lel para a Europa, enquanto Julius Bungei, que compete nos 400m deixou Eldoret sob forte escolta policial para receber seu diploma escolar. David Okeyo, Secretario Geral da Federação Queniana de Atletismo e chefe da delegação do país nas Olimpíadas de Pequim, diz que espera que a situação se acalme em breve e afirma que ainda é cedo para saber se haverá conseqüências na performance dos atletas nos Jogos.


Centros de treinamento fecham no Quênia por falta de segurança

Atletismo · 09 jan, 2008

Pelo menos sete grandes centros de treinamento foram fechados na cidade de Eldoret, no Quênia, enquanto outras continuam abertas operando com metade da capacidade máxima, reflexo dos conflitos que acontecem no país desde o começo do ano. A informação vem das agências quenianas, e dá conta ainda que os proprietários dos centros têm evacuado os atletas para locais seguros, como Nairobi ou mesmo a Europa.

O Centro de Treinamento em Altitude mantido pela Associação Internacional das Federações de Atletismo (Iaaf) permanece em funcionamento, mas sob forte segurança, já que abriga 40 atletas, sendo 10 estrangeiros. O presidente da Federação Queniana de Atletismo, Isaiah Kiplagat, afirma que não há motivo para pânico e pede para os responsáveis pelos centros pesarem a situação antes de tomarem decisões.

“A Iaaf está preocupada com os estrangeiros em Eldoret, mas nos os alertamos que está tudo sob controle e que os avisaremos diariamente sobre novidades. Por enquanto eu recomendo cautela”, ressalta o presidente. A campeã mundial de meia maratona Lornah Kiplagat, que possui um centro de treinamento em Iten, a 30 quilômetros ao norte de Eldoret, evacuou seus atletas para a Europa.

Preocupação - Apesar do aviso da Federação de que a situação está sob controle, as pessoas estão cada vez mais preocupadas, principalmente depois que Lucas Sang, membro da equipe olímpica do Quênia em Seul 1988, foi morto em Eldoret e o campeão mundial de maratona Luke Kibet foi ferido gravemente. De acordo com Patrick Sang, que comanda o Global Sports Training camp em Kaptagat, seus pupilos foram liberados para passar as festividades de fim de ano com os familiares, mas não conseguiram voltar, devido à falta de transporte e a escassez de comida e outros serviços.

A mesma situação acontece com o Pace Management Camp e outros centros menores em Kaptagat e Patrick afirma que “por enquanto estamos voltando à normalidade, mas ainda não é seguro para os competidores voltarem ao treinamento”. Vários atletas de ponta já deixaram o país, com o intuito de conseguir honrar os convites para participar de provas internacionais.

Mercy Njoroge foi para a França; Philomen Kiprop e Deborah Chepkiroi Mengich para Mumbai e Patrick Ivuti e Martin Lel para a Europa, enquanto Julius Bungei, que compete nos 400m deixou Eldoret sob forte escolta policial para receber seu diploma escolar. David Okeyo, Secretario Geral da Federação Queniana de Atletismo e chefe da delegação do país nas Olimpíadas de Pequim, diz que espera que a situação se acalme em breve e afirma que ainda é cedo para saber se haverá conseqüências na performance dos atletas nos Jogos.

Cuide da sua segurança durante a corrida

Hoje faz quatro anos que o corredor Gustave Busch faleceu atropelado, assim, dedico esse espaço a Segurança na Corrida.

Segurança na corrida envolve muitos fatores, sejam eles os internos, como os exames preventivos e rotineiros de saúde, e os externos como observar as condições climáticas e também o trânsito. É sobre esse último tópico que irei comentar e passar um pouco da minha vivência sobre o assunto.

Correr na rua no meio do trânsito, muitas vezes é um mal necessário. Seja porque o atleta não tem um local apropriado para treinar ou então porque ele vai correndo ao treino. Segurança na corrida é um problema que corredores das cidades médias e grandes enfrentam no dia-a-dia. Na selva de pedra a lei é clara: vacilou, dançou. Os carros e ônibus atropelam mesmo!

Um caso que ficou conhecido nacionalmente foi o do guitarrista Marcelo Frommer, integrante da banda Titãs, que foi atropelado na Avenida Europa, em São Paulo, quando praticava corrida e veio a falecer. E olha que essa avenida em particular não é uma das mais perigosas da cidade, embora ela tenha uma característica que a torna uma ratoeira para atletas. É uma avenida de mão dupla, o que faz com que o potencial de risco seja maior, pois erros ali, são pagos com a dor e infelizmente com a própria vida.

Para evitar um fim trágico durante os treinos, eu criei ao longo dos anos, algumas estratégias para correr na rua, afinal, somos como o próprio nome diz, corredores de rua, as principais são:

  • Sempre usar roupas e acessórios com material reflexivo;

  • Evite correr na rua ou no meio fio, prefira sempre as calçadas;

  • Fique atento nas saídas e entradas de garagens ao longo do percurso. Procure memoriza-las, se seu trajeto for sempre o mesmo. Mas sempre que você estiver passando por uma garagem a ordem é diminuir a velocidade e olhar rapidamente para os dois lados.

  • Dê preferência aos automóveis, lembre-se que carro não se machuca, corredor sim;

  • Corra sempre no contra-fluxo dos automóveis;

  • Evite tocadores de música como MP3, eles fazem você não perceber os demais sons a sua volta, como por exemplo, uma buzina;

  • Quando você estiver próximo a uma esquina e o farol estiver vermelho pare, não tente atravessar. Nesta hora a dica é correr em círculos para não perder o ritmo da corrida ou voltar correndo alguns metros. Reinicie a corrida assim que o farol estiver verde para você, mas, observe se nenhum veículo está queimando o farol;

  • Se você estiver cronometrando o tempo e esta corrida em círculos ou volta estiver interferindo em seu tempo final, a solução é bastante simples. Basta dar uma pausa no cronômetro e reinicia-lo assim que começar a correr novamente.
  • Fique atento por que com segurança não se brinca!


    Cuide da sua segurança durante a corrida

    Corridas de Rua · 03 out, 2007

    Hoje faz quatro anos que o corredor Gustave Busch faleceu atropelado, assim, dedico esse espaço a Segurança na Corrida.

    Segurança na corrida envolve muitos fatores, sejam eles os internos, como os exames preventivos e rotineiros de saúde, e os externos como observar as condições climáticas e também o trânsito. É sobre esse último tópico que irei comentar e passar um pouco da minha vivência sobre o assunto.

    Correr na rua no meio do trânsito, muitas vezes é um mal necessário. Seja porque o atleta não tem um local apropriado para treinar ou então porque ele vai correndo ao treino. Segurança na corrida é um problema que corredores das cidades médias e grandes enfrentam no dia-a-dia. Na selva de pedra a lei é clara: vacilou, dançou. Os carros e ônibus atropelam mesmo!

    Um caso que ficou conhecido nacionalmente foi o do guitarrista Marcelo Frommer, integrante da banda Titãs, que foi atropelado na Avenida Europa, em São Paulo, quando praticava corrida e veio a falecer. E olha que essa avenida em particular não é uma das mais perigosas da cidade, embora ela tenha uma característica que a torna uma ratoeira para atletas. É uma avenida de mão dupla, o que faz com que o potencial de risco seja maior, pois erros ali, são pagos com a dor e infelizmente com a própria vida.

    Para evitar um fim trágico durante os treinos, eu criei ao longo dos anos, algumas estratégias para correr na rua, afinal, somos como o próprio nome diz, corredores de rua, as principais são:

  • Sempre usar roupas e acessórios com material reflexivo;

  • Evite correr na rua ou no meio fio, prefira sempre as calçadas;

  • Fique atento nas saídas e entradas de garagens ao longo do percurso. Procure memoriza-las, se seu trajeto for sempre o mesmo. Mas sempre que você estiver passando por uma garagem a ordem é diminuir a velocidade e olhar rapidamente para os dois lados.

  • Dê preferência aos automóveis, lembre-se que carro não se machuca, corredor sim;

  • Corra sempre no contra-fluxo dos automóveis;

  • Evite tocadores de música como MP3, eles fazem você não perceber os demais sons a sua volta, como por exemplo, uma buzina;

  • Quando você estiver próximo a uma esquina e o farol estiver vermelho pare, não tente atravessar. Nesta hora a dica é correr em círculos para não perder o ritmo da corrida ou voltar correndo alguns metros. Reinicie a corrida assim que o farol estiver verde para você, mas, observe se nenhum veículo está queimando o farol;

  • Se você estiver cronometrando o tempo e esta corrida em círculos ou volta estiver interferindo em seu tempo final, a solução é bastante simples. Basta dar uma pausa no cronômetro e reinicia-lo assim que começar a correr novamente.
  • Fique atento por que com segurança não se brinca!

    Não vacile com seu equipamento

    Imagine a seguinte situação: você se inscreveu para uma maratona internacional, digamos Chicago. Pagou o pacote de viagens, treinou sério (no mínimo seis meses severos), está se sentindo confiante em relação ao seu desempenho na prova.

    Tudo perfeito! Fez sua mala arrumando com carinho suas roupas. Olhou para seu par de tênis, que você vem treinando há algum tempo (o mesmo que você usará na prova), e “pediu” para que ele não te decepcionasse.

    Apesar dos tumultos que vem acontecendo nos aeroportos brasileiros seu embarque foi tranqüilo e sua viajem melhor ainda. Desembarcou com calma e foi pegar sua mala na esteira. Um minuto, dois, três... 10 minutos se passam e nada da mala. Na mesma hora você pensa que atrasos acontecem, mas essa demora já passou dos limites. É hora de tomar uma decisão e falar com o pessoal da companhia aérea. A resposta é assustadora: “sua mala foi extraviada!”. Quem sabe pode ter sido enviada para a Europa ou talvez Alasca!

    Nesta hora cai a ficha e você lembra que seu aliado mais importante para a maratona, seu par de tênis, estava na mala extraviada. Justamente a coisa mais importante de toda sua bagagem. Depois do susto restam apenas duas opções: desistir de participar da prova ou comprar um novo tênis, que com certeza lhe dará uma grande dor de cabeça – e no pé, obviamente – já que a regra número um para todo atleta é jamais competir com equipamento novo, principalmente o tênis.

    Para que uma cena dessa não aconteça, a dica é sempre manter seu par de tênis, meia, calção e camiseta na bagagem de mão para evitar complicações. Não pense que esse fato só acontece com amadores. Saiba que a equipe brasileira de atletismo, que foi disputar os Jogos Pan-americanos de Mar Del Plata, na Argentina, em 1995, teve seu equipamento extraviado. A delegação brasileira teve que ir fazer compras às pressas.

    Obs: caso a prova escolhida seja a Maratona de Nova York e você opte em desistir da competição, saiba que seu nome será banido da mítica maratona por toda sua vida, sem choro ou “jeitinho brasileiro”. Fique esperto!


    Não vacile com seu equipamento

    Corridas de Rua · 02 out, 2007

    Imagine a seguinte situação: você se inscreveu para uma maratona internacional, digamos Chicago. Pagou o pacote de viagens, treinou sério (no mínimo seis meses severos), está se sentindo confiante em relação ao seu desempenho na prova.

    Tudo perfeito! Fez sua mala arrumando com carinho suas roupas. Olhou para seu par de tênis, que você vem treinando há algum tempo (o mesmo que você usará na prova), e “pediu” para que ele não te decepcionasse.

    Apesar dos tumultos que vem acontecendo nos aeroportos brasileiros seu embarque foi tranqüilo e sua viajem melhor ainda. Desembarcou com calma e foi pegar sua mala na esteira. Um minuto, dois, três... 10 minutos se passam e nada da mala. Na mesma hora você pensa que atrasos acontecem, mas essa demora já passou dos limites. É hora de tomar uma decisão e falar com o pessoal da companhia aérea. A resposta é assustadora: “sua mala foi extraviada!”. Quem sabe pode ter sido enviada para a Europa ou talvez Alasca!

    Nesta hora cai a ficha e você lembra que seu aliado mais importante para a maratona, seu par de tênis, estava na mala extraviada. Justamente a coisa mais importante de toda sua bagagem. Depois do susto restam apenas duas opções: desistir de participar da prova ou comprar um novo tênis, que com certeza lhe dará uma grande dor de cabeça – e no pé, obviamente – já que a regra número um para todo atleta é jamais competir com equipamento novo, principalmente o tênis.

    Para que uma cena dessa não aconteça, a dica é sempre manter seu par de tênis, meia, calção e camiseta na bagagem de mão para evitar complicações. Não pense que esse fato só acontece com amadores. Saiba que a equipe brasileira de atletismo, que foi disputar os Jogos Pan-americanos de Mar Del Plata, na Argentina, em 1995, teve seu equipamento extraviado. A delegação brasileira teve que ir fazer compras às pressas.

    Obs: caso a prova escolhida seja a Maratona de Nova York e você opte em desistir da competição, saiba que seu nome será banido da mítica maratona por toda sua vida, sem choro ou “jeitinho brasileiro”. Fique esperto!