Esporte Adaptado · 22 ago, 2006

Rivaldo Martins, atleta paraolímpico, participou do Ironman Brasil 70.3, em Brasília no último domingo (20) e conquistou um bom resultado. Ele obteve o segundo lugar na categoria 45-49 anos.

Rivaldo é amputado da perna esquerda, utiliza uma prótese para correr e disputou posições com competidores sem nenhuma deficiência. Após os 1,9 km de natação, 90km de ciclismo e 21,1 km de corrida com 5h06min55. O vencedor da categoria foi Giancarlo Nicola, com o tempo de 4h57min58.

Aos 45 anos de idade, ele mora e treina na cidade de Santos, litoral paulista. "A prova foi extremamente desgastante, pois o clima seco e quente apareceram como grandes obstáculos a serem superados. Por causa disso, sofri bastante na corrida”. Apesar das dificuldades, o resultado obtido é digno de muita comemoração.

Com essa marca, o paraatleta obteve uma vaga no Mundial de Ironman 70.3, que será disputado na Flórida (Estados Unidos), no dia 11 de novembro. “Eram cinco vagas na categoria em que estava e fiquei bastante satisfeito por ter assegurado a minha. Agora é treinar bastante para este compromisso internacional”.

Na carreira Rivaldo já obteve importantes resultados, na categoria Physically Challenged - que reúne deficientes físicos, menos cadeirantes. Em distâncias olímpicas do triatlon ele é tetracampeão mundial, é bicampeão do Ironman do Havaí e é recordista na modalidade. Ele obteve o melhor tempo na Alemanha, em 2005, com o tempo de 9h57min48.

Triathlon · 19 abr, 2006

Rivaldo Martins, triatleta amputado, será um dos destaques do Troféu Brasil de Triathlon, que acontece no próximo domingo (23) na USP.

Rivaldo compete há mais de 20 amos na categoria e tem como bagagem o tetracampeonato mundial em distância olímpica, afeiro pela ITU, na categoria Physically Challenged (que reúne todos os deficientes físicos, exceto os cadeirantes).

Ele também tem no currículo três participações em paraolimpíadas, o tricampeonato do Ironman do Havaí em sua categoria e o recorde mundial em todas as categorias do triathlon.

Ele começou a praticar o esporte em 1985, ainda nos primórdios da categoria no Brasil, mas no ano seguinte ele sofreu um acidente de ônibus e teve a perna esquerda amputada abaixo do joelho.

Ele passou um mês no hospital, mas não se deu por vencido e dois dias após receber alta, já começou a dar braçadas na piscina, que culminou no retorno às competições em 1988 e na primeira vitória em 1990, em um Ironman.

Aos 46 anos de idade, ele divide seu tempo entre as competições e o cargo que tem no Comitê Paraolímpico Brasileiro, como coordenador de suporte técnico. “O esporte adaptado está crescendo em proporções imensas. Um exemplo desse crescimento podemos ver no próprio Troféu Brasil. Há poucos anos só eu participava. Depois veio o Roberto Carlos, o Pauê, o Motorzinho e agora, neste domingo, teremos por volta de dez atletas ou mais”.

A largada é Às 8h para a categoria amadora e às 9h20 para a profissional, junto à raia olímpica da USP. A premiação será às 11h30. Mais informações podem ser obtidas no site oficial do evento, o www.trofeubrasil.com, ou no telefone (13) 3289.3443.

Triathlon · 26 maio, 2005

O atleta paraolímpico Rivaldo Martins (Brasil Telecom/Unimonte/PowerBar/Rudy Project). participa no próximo domingo em Florianopolis (SC), do Ironman Brasil Telecom, prova na qual sagrou-se campeão em sua categoria no ano passado. Experiência não falta, já que é dono do recorde mundial da categoria Physically Challenged, direcionada a competidores amputados com prótese.

O recorde 10:10:42s foi obtida por Rivaldo Martins na Alemanha, em 2001. “Estou muito bem fisicamente e acredito que tenho tudo para conseguir baixar a minha marca”, disse Rivaldo, patrocinado pela Brasil Telecom. O santista de 45 anos detém ainda nesta categoria o recorde do tradicional Campeonato Mundial de Ironman do Havaí, batido em 2003, quando completou a prova em 10h33min. Patrocinado pela Brasil Telecom, Rivaldo já disputou 16 Ironmans, participando de quatro edições da prova no Brasil - três em Florianópolis e uma em Porto Seguro.

Na edição anterior do Ironman Brasil Telecom ele fechou a prova com a marca de 10:10:52s. Com excelente performance, já que foi 7° atleta do geral a concluir a etapa da natação. E seu tempo final entre os 28 atletas da elite masculina foi o penúltimo, ou seja, o 27° colocado. Para efeito comparativo, basta, observar que o 26° colocado na competição, foi um dos maiores nomes do triathlon nacional, Alexandre Manzan, que concluiu a prova com o tempo 10:12:43, pouco mais de um minuto mais rápido que o atleta amputado.

“Na minha categoria, serão três vagas disponíveis. A expectativa é muito boa, já que tudo o que estava planejado foi feito. Agora, com o final dos treinamentos, estou me sentindo bem, melhor do que eu esperava”. Entre as três modalidades, a sua principal evolução foi na corrida. “Desta forma, posso acreditar mais no ciclismo, já que sei que estou correndo muito bem”.