Patagonia

Meia Maratona das Geleiras contada em fotos

Meia Maratona · 19 abr, 2012

Chuva, neve, sol, mas muita animação. Esse foi o retrato da Meia Maratona das Geleiras (Meia Del Glaciar), disputada no último sábado (14/04) no Parque Nacional Los Glaciares, na cidade argentina de El Calafate. Acompanhe uma sequência de fotos que contam a história da prova.

Imagens: Alexandre Koda/ Webrun


Vista da Geleria Perito Moreno
Vista da Geleria Perito Moreno
A prova aconteceu no Parque Nacional Los Glaciares
A prova aconteceu no Parque Nacional Los Glaciares
Com chuva e frio o aquecimento teve que ser reforçado
Com chuva e frio o aquecimento teve que ser reforçado
Autoridades e organizadores do evento estiveram na largada
Autoridades e organizadores do evento estiveram na largada
Os brasileiros representaram 20% do total de inscritos
Os brasileiros representaram 20% do total de inscritos
Logo no início uma ladeira no percurso
Logo no início uma ladeira no percurso
O sol deu as caras no meio da competição
O sol deu as caras no meio da competição


Collen Derry representou os EUA na Meia
Collen Derry representou os EUA na Meia
Nos quilômetros finais os corredores avistavam a geleira Perito Moreno
Nos quilômetros finais os corredores avistavam a geleira Perito Moreno
No fim da corrida o frio já havia diminuído com a presença do sol
No fim da corrida o frio já havia diminuído com a presença do sol
Todos os corredores tiveram a oportunidade de cruzar a faixa na chegada
Todos os corredores tiveram a oportunidade de cruzar a faixa na chegada
O chefe do Parque Nacional de Foz do Iguassu, Jorge Luiz Pegoraro, entrega o prêmio à campeã, a brasileira Milena
O chefe do Parque Nacional de Foz do Iguassu, Jorge Luiz Pegoraro, entrega o prêmio à campeã, a brasileira Milena
O campeão e o vice dos 21 km (Martin Ñancucheo e Edgardo Gonzalez) treinam juntos no dia a dia
O campeão e o vice dos 21 km (Martin Ñancucheo e Edgardo Gonzalez) treinam juntos no dia a dia


Meia Maratona das Geleiras contada em fotos

Meia Maratona · 19 abr, 2012

Chuva, neve, sol, mas muita animação. Esse foi o retrato da Meia Maratona das Geleiras (Meia Del Glaciar), disputada no último sábado (14/04) no Parque Nacional Los Glaciares, na cidade argentina de El Calafate. Acompanhe uma sequência de fotos que contam a história da prova.

Imagens: Alexandre Koda/ Webrun


Vista da Geleria Perito Moreno
Vista da Geleria Perito Moreno
A prova aconteceu no Parque Nacional Los Glaciares
A prova aconteceu no Parque Nacional Los Glaciares
Com chuva e frio o aquecimento teve que ser reforçado
Com chuva e frio o aquecimento teve que ser reforçado
Autoridades e organizadores do evento estiveram na largada
Autoridades e organizadores do evento estiveram na largada
Os brasileiros representaram 20% do total de inscritos
Os brasileiros representaram 20% do total de inscritos
Logo no início uma ladeira no percurso
Logo no início uma ladeira no percurso
O sol deu as caras no meio da competição
O sol deu as caras no meio da competição


Collen Derry representou os EUA na Meia
Collen Derry representou os EUA na Meia
Nos quilômetros finais os corredores avistavam a geleira Perito Moreno
Nos quilômetros finais os corredores avistavam a geleira Perito Moreno
No fim da corrida o frio já havia diminuído com a presença do sol
No fim da corrida o frio já havia diminuído com a presença do sol
Todos os corredores tiveram a oportunidade de cruzar a faixa na chegada
Todos os corredores tiveram a oportunidade de cruzar a faixa na chegada
O chefe do Parque Nacional de Foz do Iguassu, Jorge Luiz Pegoraro, entrega o prêmio à campeã, a brasileira Milena
O chefe do Parque Nacional de Foz do Iguassu, Jorge Luiz Pegoraro, entrega o prêmio à campeã, a brasileira Milena
O campeão e o vice dos 21 km (Martin Ñancucheo e Edgardo Gonzalez) treinam juntos no dia a dia
O campeão e o vice dos 21 km (Martin Ñancucheo e Edgardo Gonzalez) treinam juntos no dia a dia

Brasileira vence primeira edição da Meia Maratona das Geleiras

Meia Maratona · 17 abr, 2012

Direto de El Calafate (ARG) - No último sábado (14/04) cerca de 300 corredores se reuniram na cidade de El Calafate, na Argentina, para a disputa da Meia Maratona do Glaciar (Meia Maratona das Geleiras). Apesar da maciça presença de atletas da casa, a vitória entre as mulheres ficou com uma brasileira, Milena Maria Cantadori, enquanto no masculino Martin Ñancucheo (ARG) foi o melhor.

O sol começou a dar as caras a partir das 8h, mas o tempo nublado e chuvoso fez a temperatura cair no momento da largada, às 11h, no Parque Nacional Los Glaciares. Assim que autorizados, os atletas começaram a prova numa subida leve e nos primeiros metros Milena tomou a dianteira sem se preocupar com as adversárias que vinham atrás.

Após a primeira metade da prova havia um retorno e, conforme ela passava pelos corredores amadores que seguiam no sentido contrário, recebia incentivos e gritos de “você é a primeira”, “vamos lá”, “força”, entre outras exclamações. Por fim, ela cruzou a linha de chegada com o tempo de 1h46min31, seguida pela americana Colleen Rose Derry (1h46min48) e pela argentina Maria Emilia Barnetche (1h49min02).

“Foi uma corrida muito gostosa e gratificante, mas ao mesmo tempo muito difícil por conta da chuva e do frio”, conta a campeã que veio de São João da Boa Vista, interior de São Paulo. “Desde que assumi a liderança passei a correr forte, pois não sabia onde as outras corredoras estavam”, completa.

A vice-campeã, Collen, que está fazendo um tour pela América do Sul, chegou a El Calafate na quinta-feira (11/04) e, assim que soube da prova, correu para se inscrever. “Foi uma corrida muito divertida, pois as pessoas são muito legais, tanto os corredores, quanto os organizadores”, relata a americana. “O percurso foi difícil, mas não impossível. Corro há cinco anos, gosto de maratonas, e essa foi minha primeira meia”, completa a californiana.

Ela diz ainda que tem como meta correr uma maratona em cada continente. “Já corri na Ásia, América do Norte, Europa e em Santiago do Chile, há duas semanas”. Amante também dos esportes de aventura, ela aproveitou os últimos dias na região e viajou à cidade de El Chaten para escalar uma montanha.

A terceira colocada, Maria Emilia, disse que não tinha a menor preocupação em chegar ao pódio. “Foi uma prova fascinante, principalmente pela oportunidade de correr num local tão bonito quanto este”.

Homens - Entre os homens após o começo da prova os argentinos Martin Ñancucheo e Edgardo Laly Gonzalez tomaram a dianteira e passaram a se revezar na liderança, com uma distância muito pequena entre eles. Os dois treinam juntos no dia a dia, mas ao final quem levou a melhor foi Martin, como o tempo de 1h12min59, seguido por Edgardo com 1h14min39 e o também argentino David Veuthey, com 1h15min56.

“Foi minha primeira vez por aqui e achei o local lindo”, relata o campeão. “A prova foi bem disputada com meu companheiro de equipe e também estou feliz por ele ter conseguido o segundo lugar. Sempre entramos juntos nas provas e dessa vez tive a felicidade de vencer”, completa.

Já para o vice-campeão, Edgardo, os desníveis do percurso o deixaram bastante seletivo. “O último quilômetro foi bem complicado, mas agradeço ao Martin que me ajudou e fomos premiados com essas colocações”. Ele promete voltar ano que vem mais treinado para vencer.

A primeira edição reuniu 300 corredores, incluindo os participantes da corrida de dez quilômetros, mas segundo os organizadores esse número pode aumentar nos próximos anos e chegar a pelo menos 600, o que seria o limite técnico suportado pelo Parque.


Brasileira vence primeira edição da Meia Maratona das Geleiras

Meia Maratona · 17 abr, 2012

Direto de El Calafate (ARG) - No último sábado (14/04) cerca de 300 corredores se reuniram na cidade de El Calafate, na Argentina, para a disputa da Meia Maratona do Glaciar (Meia Maratona das Geleiras). Apesar da maciça presença de atletas da casa, a vitória entre as mulheres ficou com uma brasileira, Milena Maria Cantadori, enquanto no masculino Martin Ñancucheo (ARG) foi o melhor.

O sol começou a dar as caras a partir das 8h, mas o tempo nublado e chuvoso fez a temperatura cair no momento da largada, às 11h, no Parque Nacional Los Glaciares. Assim que autorizados, os atletas começaram a prova numa subida leve e nos primeiros metros Milena tomou a dianteira sem se preocupar com as adversárias que vinham atrás.

Após a primeira metade da prova havia um retorno e, conforme ela passava pelos corredores amadores que seguiam no sentido contrário, recebia incentivos e gritos de “você é a primeira”, “vamos lá”, “força”, entre outras exclamações. Por fim, ela cruzou a linha de chegada com o tempo de 1h46min31, seguida pela americana Colleen Rose Derry (1h46min48) e pela argentina Maria Emilia Barnetche (1h49min02).

“Foi uma corrida muito gostosa e gratificante, mas ao mesmo tempo muito difícil por conta da chuva e do frio”, conta a campeã que veio de São João da Boa Vista, interior de São Paulo. “Desde que assumi a liderança passei a correr forte, pois não sabia onde as outras corredoras estavam”, completa.

A vice-campeã, Collen, que está fazendo um tour pela América do Sul, chegou a El Calafate na quinta-feira (11/04) e, assim que soube da prova, correu para se inscrever. “Foi uma corrida muito divertida, pois as pessoas são muito legais, tanto os corredores, quanto os organizadores”, relata a americana. “O percurso foi difícil, mas não impossível. Corro há cinco anos, gosto de maratonas, e essa foi minha primeira meia”, completa a californiana.

Ela diz ainda que tem como meta correr uma maratona em cada continente. “Já corri na Ásia, América do Norte, Europa e em Santiago do Chile, há duas semanas”. Amante também dos esportes de aventura, ela aproveitou os últimos dias na região e viajou à cidade de El Chaten para escalar uma montanha.

A terceira colocada, Maria Emilia, disse que não tinha a menor preocupação em chegar ao pódio. “Foi uma prova fascinante, principalmente pela oportunidade de correr num local tão bonito quanto este”.

Homens - Entre os homens após o começo da prova os argentinos Martin Ñancucheo e Edgardo Laly Gonzalez tomaram a dianteira e passaram a se revezar na liderança, com uma distância muito pequena entre eles. Os dois treinam juntos no dia a dia, mas ao final quem levou a melhor foi Martin, como o tempo de 1h12min59, seguido por Edgardo com 1h14min39 e o também argentino David Veuthey, com 1h15min56.

“Foi minha primeira vez por aqui e achei o local lindo”, relata o campeão. “A prova foi bem disputada com meu companheiro de equipe e também estou feliz por ele ter conseguido o segundo lugar. Sempre entramos juntos nas provas e dessa vez tive a felicidade de vencer”, completa.

Já para o vice-campeão, Edgardo, os desníveis do percurso o deixaram bastante seletivo. “O último quilômetro foi bem complicado, mas agradeço ao Martin que me ajudou e fomos premiados com essas colocações”. Ele promete voltar ano que vem mais treinado para vencer.

A primeira edição reuniu 300 corredores, incluindo os participantes da corrida de dez quilômetros, mas segundo os organizadores esse número pode aumentar nos próximos anos e chegar a pelo menos 600, o que seria o limite técnico suportado pelo Parque.

Chuva, neve e sol marcam primeira edição da Meia Maratona das Geleiras

Meia Maratona · 14 abr, 2012

Argentinos, brasileiros, uruguaios, chilenos, venezuelanos, italianos e americanos se reuniram na manhã deste sábado (14/04) para a disputa da Meia Maratona das Geleiras (Media Maraton Del Glaciar), em El Calafate, província de Santa Cruz (ARG). Os cerca de 300 participantes encontraram um percurso difícil aliado a um clima que teve chuva, neve e sol.

Direto de El Calafate (ARG) - O tiro de partida aconteceu às 11h dentro do Parque Nacional do Glaciar, mas desde as 8h (hora em que o sol começava a nascer) a movimentação pelas ruas da cidade era intensa, com diversos ônibus levando os corredores para a largada. A chuva já prevista desde o dia anterior caia forte e começava a preocupar atletas e seus acompanhantes.

A concentração aconteceu dentro de uma cafeteria localizada no parque, onde era possível utilizar a estrutura de banheiros, lanchonete e se abrigar do frio intenso. Os brasileiros logo se reuniram e começaram a trocar informações sobre a prova e ensaiar alguns gritos de guerra, como “vai Brasil”, “é nóis”, “Brasillllll”e alguns tímidos “Vai Corinthians”.

A poucos minutos da saída, encarar o frio e a chuva era a única opção, mas a trilha sonora escolhida pelo DJ não deixou ninguém parado. Ao som de músicas brasileiras, hits internacionais e argentinos, todos se alinharam para a largada na contagem regressiva de dez segundos.

O primeiro quilômetro foi uma subida, mas logo de cara a visão da geleira Perito Moreno, principal atrativo turístico da região, amenizou o sofrimento. A prova seguiu e a temperatura começou a baixar ainda mais com o vento forte e a chuva, o que parecia um combustível extra para os corredores de elite brigarem passo a passo pela liderança.

Mudança de Clima - No meio da prova alguns flocos de neve começaram a cair, mas logo o sol deu as caras e brindou a todos com a elevação da temperatura. Se antes da largada as rivalidades entre as nações ficavam evidenciadas, durante os 21 quilômetros os corredores se ajudavam, com os mais preparados incentivando aqueles que por ventura ameaçavam uma quebra, sem se lembrar das diferenças geopolíticas.

O quilômetro final mais uma vez foi com uma subida intensa, considerada por alguns participantes como mais dura do que a Avenida Brigadeiro Luiz Antônio, parte da Corrida de São Silvestre, em São Paulo. Todos que cruzavam a linha de chegada tinham a oportunidade de romper a faixa, algo geralmente restrito aos corredores de elite na maioria das provas.

Confira na página a seguir o relato de alguns brasileiros sobre a competição

Os brasileiros, acostumados ao clima tropical, sofreram para se aclimatar, mas aprovaram o evento. “Foi uma prova muito legal. O início assustou um pouco, com o frio e a chuva, mas depois do sétimo quilômetro a temperatura melhorou”, relata Luciano Rocha. “Eu nunca havia corrido num local tão frio, pelo contrário, fiz a prova do Deserto do Atacama no começo do ano, mas gostei muito daqui. Certamente voltarei ano que vem”, completa o brasiliense.

O também brasiliense Emerson dos Santos afirma que não veio esperando baixar o tempo na distância. “O mais importante não era o resultado, mas sim aproveitar o visual maravilhoso das geleiras. É um percurso difícil, desafiador, mas uma experiência inesquecível”, relata. “Não conhecer o local e o percurso com subidas e descidas foram os fatores que me motivaram a vir para cá”, completa.

“Foi a melhor prova que eu já participei. Não sabia se corria ou se olhava o visual, que é fantástico. Essa prova é complicada, principalmente por causa das subidas, e tive que andar no final, pois a lombar começou a doer”, exalta Lucas Andrade.

O catarinense Sandro Tripoli trocou o calor de Florianópolis pelo frio da Patagônia, mas diz não se arrepender. “Foi uma corrida fenomenal, minha estreia na meia maratona. O pessoal escolheu um lugar maravilhoso para organizar a corrida”, relata. “Pegamos várias condições climáticas diferentes, que aliadas às subidas deixaram a prova muito puxada. Essa é uma viagem que ficará marcada para a vida e agora qualquer disputa no calor vai ser fichinha”, brinca.

Assim como a maioria das pessoas, ele sentiu dificuldade na última subida, mas contou com uma ajuda especial para garantir o sprint final. “Teve um momento que bateu uma rajada de vento a favor, então aproveitei para embalar e concluir a disputa correndo”, completa o competidor que ganhou a inscrição para a Meia Maratona Glaciar numa promoção do Webrun.

O santista Renato Sabino, também acostumado ao calor tropical, diz que o visual compensa a dificuldade. “Saí de quase 40 graus e vim correr com neve, mas essa prova é muito linda e já quero voltar de novo. O percurso é duro, com muitas subidas e última faz a Avenida Brigadeiro Luiz Antônio parecer fichinha”, admite.

Ao contrário dos outros corredores, o paulista Daniel Gonçalves não achou o percurso difícil. “Foi uma experiência inesquecível participar da primeira edição, com chuva, neve e sol. Achei o trajeto tranquilo, as únicas dificuldades foram o vento e a temperatura, pois já encarei provas com maior dificuldade”.

Mulheres - Entre as mulheres, Ana Kimomirof não economizou adjetivos após completar os 21 quilômetros. “Foi a prova mais louca, mais bonita e mais difícil que eu já fiz. A paisagem é maravilhosa, mas tem cada subida de doer”, relata a paulistana. “Depois de fazer essa prova, qualquer uma fica fácil. Valeu muito a pena ter vindo até aqui, pois as paisagens são lindas”.

A última colocada, Celeste Ramirez, fechou a prova quase no tempo limite, e se emocionou muito ao receber os aplausos do público e dos organizadores. “Foi uma corrida excelente, fantástica, um sonho realizado”, conta quase aos prantos. “Apesar de tudo nunca parei e consegui completar. Muito obrigado Glaciar”.

Dentre os quase 300 participantes, o Brasil representou 20%, um número considerado bom pelos organizadores por se tratar da primeira edição. Confira nos próximos dias o relato dos campeões, assim como a visão dos organizadores do evento.


Chuva, neve e sol marcam primeira edição da Meia Maratona das Geleiras

Meia Maratona · 14 abr, 2012

Argentinos, brasileiros, uruguaios, chilenos, venezuelanos, italianos e americanos se reuniram na manhã deste sábado (14/04) para a disputa da Meia Maratona das Geleiras (Media Maraton Del Glaciar), em El Calafate, província de Santa Cruz (ARG). Os cerca de 300 participantes encontraram um percurso difícil aliado a um clima que teve chuva, neve e sol.

Direto de El Calafate (ARG) - O tiro de partida aconteceu às 11h dentro do Parque Nacional do Glaciar, mas desde as 8h (hora em que o sol começava a nascer) a movimentação pelas ruas da cidade era intensa, com diversos ônibus levando os corredores para a largada. A chuva já prevista desde o dia anterior caia forte e começava a preocupar atletas e seus acompanhantes.

A concentração aconteceu dentro de uma cafeteria localizada no parque, onde era possível utilizar a estrutura de banheiros, lanchonete e se abrigar do frio intenso. Os brasileiros logo se reuniram e começaram a trocar informações sobre a prova e ensaiar alguns gritos de guerra, como “vai Brasil”, “é nóis”, “Brasillllll”e alguns tímidos “Vai Corinthians”.

A poucos minutos da saída, encarar o frio e a chuva era a única opção, mas a trilha sonora escolhida pelo DJ não deixou ninguém parado. Ao som de músicas brasileiras, hits internacionais e argentinos, todos se alinharam para a largada na contagem regressiva de dez segundos.

O primeiro quilômetro foi uma subida, mas logo de cara a visão da geleira Perito Moreno, principal atrativo turístico da região, amenizou o sofrimento. A prova seguiu e a temperatura começou a baixar ainda mais com o vento forte e a chuva, o que parecia um combustível extra para os corredores de elite brigarem passo a passo pela liderança.

Mudança de Clima - No meio da prova alguns flocos de neve começaram a cair, mas logo o sol deu as caras e brindou a todos com a elevação da temperatura. Se antes da largada as rivalidades entre as nações ficavam evidenciadas, durante os 21 quilômetros os corredores se ajudavam, com os mais preparados incentivando aqueles que por ventura ameaçavam uma quebra, sem se lembrar das diferenças geopolíticas.

O quilômetro final mais uma vez foi com uma subida intensa, considerada por alguns participantes como mais dura do que a Avenida Brigadeiro Luiz Antônio, parte da Corrida de São Silvestre, em São Paulo. Todos que cruzavam a linha de chegada tinham a oportunidade de romper a faixa, algo geralmente restrito aos corredores de elite na maioria das provas.

Confira na página a seguir o relato de alguns brasileiros sobre a competição

Os brasileiros, acostumados ao clima tropical, sofreram para se aclimatar, mas aprovaram o evento. “Foi uma prova muito legal. O início assustou um pouco, com o frio e a chuva, mas depois do sétimo quilômetro a temperatura melhorou”, relata Luciano Rocha. “Eu nunca havia corrido num local tão frio, pelo contrário, fiz a prova do Deserto do Atacama no começo do ano, mas gostei muito daqui. Certamente voltarei ano que vem”, completa o brasiliense.

O também brasiliense Emerson dos Santos afirma que não veio esperando baixar o tempo na distância. “O mais importante não era o resultado, mas sim aproveitar o visual maravilhoso das geleiras. É um percurso difícil, desafiador, mas uma experiência inesquecível”, relata. “Não conhecer o local e o percurso com subidas e descidas foram os fatores que me motivaram a vir para cá”, completa.

“Foi a melhor prova que eu já participei. Não sabia se corria ou se olhava o visual, que é fantástico. Essa prova é complicada, principalmente por causa das subidas, e tive que andar no final, pois a lombar começou a doer”, exalta Lucas Andrade.

O catarinense Sandro Tripoli trocou o calor de Florianópolis pelo frio da Patagônia, mas diz não se arrepender. “Foi uma corrida fenomenal, minha estreia na meia maratona. O pessoal escolheu um lugar maravilhoso para organizar a corrida”, relata. “Pegamos várias condições climáticas diferentes, que aliadas às subidas deixaram a prova muito puxada. Essa é uma viagem que ficará marcada para a vida e agora qualquer disputa no calor vai ser fichinha”, brinca.

Assim como a maioria das pessoas, ele sentiu dificuldade na última subida, mas contou com uma ajuda especial para garantir o sprint final. “Teve um momento que bateu uma rajada de vento a favor, então aproveitei para embalar e concluir a disputa correndo”, completa o competidor que ganhou a inscrição para a Meia Maratona Glaciar numa promoção do Webrun.

O santista Renato Sabino, também acostumado ao calor tropical, diz que o visual compensa a dificuldade. “Saí de quase 40 graus e vim correr com neve, mas essa prova é muito linda e já quero voltar de novo. O percurso é duro, com muitas subidas e última faz a Avenida Brigadeiro Luiz Antônio parecer fichinha”, admite.

Ao contrário dos outros corredores, o paulista Daniel Gonçalves não achou o percurso difícil. “Foi uma experiência inesquecível participar da primeira edição, com chuva, neve e sol. Achei o trajeto tranquilo, as únicas dificuldades foram o vento e a temperatura, pois já encarei provas com maior dificuldade”.

Mulheres - Entre as mulheres, Ana Kimomirof não economizou adjetivos após completar os 21 quilômetros. “Foi a prova mais louca, mais bonita e mais difícil que eu já fiz. A paisagem é maravilhosa, mas tem cada subida de doer”, relata a paulistana. “Depois de fazer essa prova, qualquer uma fica fácil. Valeu muito a pena ter vindo até aqui, pois as paisagens são lindas”.

A última colocada, Celeste Ramirez, fechou a prova quase no tempo limite, e se emocionou muito ao receber os aplausos do público e dos organizadores. “Foi uma corrida excelente, fantástica, um sonho realizado”, conta quase aos prantos. “Apesar de tudo nunca parei e consegui completar. Muito obrigado Glaciar”.

Dentre os quase 300 participantes, o Brasil representou 20%, um número considerado bom pelos organizadores por se tratar da primeira edição. Confira nos próximos dias o relato dos campeões, assim como a visão dos organizadores do evento.

Brasileiros estão prontos para encarar o frio na Meia das Geleiras

Meia Maratona · 14 abr, 2012

Direto de El Calafate (ARG) - Os brasileiros Sandro Tripoli e Antônio Sedech ganharam uma inscrição para correr a Meia Maratona Glaciar (Geleiras), que acontece neste sábado (14/04) em El Calafate, Argentina. Acostumados com o clima tropical, os dois terão que se adaptar ao frio e à possibilidade de neve e ventos fortes durante os 21 quilômetros da prova.

“Chegamos nessa sexta-feira (13/04), fizemos um treino para nos ambientar e estamos temendo o vento”, conta Sandro. “Será minha primeira vez com temperatura abaixo de cinco graus e um grande desafio a ser superado”, salienta o corredor que veio de Florianópolis (SC).

Já Antônio Sedech diz estar na mesma expectativa e, pelo treino de sexta-feira, sabe que não terá vida fácil pela frente. “Temos boas expectativas, mas se chover colocaremos à prova as roupas que trouxemos, já que o clima no Brasil é completamente diferente”. Ele relata ainda que completar a prova já será uma vitória. “Vamos cumprir entre os top 300”, brinca o paulista.

A competição terá um grupo de brasileiros que se juntará a Antônio e Sandro, junto com uruguaios, chilenos, venezuelanos, italianos, um americano, além é claro dos anfitriões argentinos. A largada será a partir das 11h e todo o percurso será dentro do Parque Nacional dos Glaciares, onde se localizam diversas geleiras, entre elas a Perito Moreno, um dos principais pontos turísticos da região.

A saída será numa subida sinuosa, assim como a chegada, então a recomendação dos organizadores é que todos poupem energias para o final. O clima frio, a possibilidade de alta precipitação e até neve deixam a corrida ainda mais charmosa.

O Webrun estará in loco para registrar tudo o que acontece na disputa.


Brasileiros estão prontos para encarar o frio na Meia das Geleiras

Meia Maratona · 14 abr, 2012

Direto de El Calafate (ARG) - Os brasileiros Sandro Tripoli e Antônio Sedech ganharam uma inscrição para correr a Meia Maratona Glaciar (Geleiras), que acontece neste sábado (14/04) em El Calafate, Argentina. Acostumados com o clima tropical, os dois terão que se adaptar ao frio e à possibilidade de neve e ventos fortes durante os 21 quilômetros da prova.

“Chegamos nessa sexta-feira (13/04), fizemos um treino para nos ambientar e estamos temendo o vento”, conta Sandro. “Será minha primeira vez com temperatura abaixo de cinco graus e um grande desafio a ser superado”, salienta o corredor que veio de Florianópolis (SC).

Já Antônio Sedech diz estar na mesma expectativa e, pelo treino de sexta-feira, sabe que não terá vida fácil pela frente. “Temos boas expectativas, mas se chover colocaremos à prova as roupas que trouxemos, já que o clima no Brasil é completamente diferente”. Ele relata ainda que completar a prova já será uma vitória. “Vamos cumprir entre os top 300”, brinca o paulista.

A competição terá um grupo de brasileiros que se juntará a Antônio e Sandro, junto com uruguaios, chilenos, venezuelanos, italianos, um americano, além é claro dos anfitriões argentinos. A largada será a partir das 11h e todo o percurso será dentro do Parque Nacional dos Glaciares, onde se localizam diversas geleiras, entre elas a Perito Moreno, um dos principais pontos turísticos da região.

A saída será numa subida sinuosa, assim como a chegada, então a recomendação dos organizadores é que todos poupem energias para o final. O clima frio, a possibilidade de alta precipitação e até neve deixam a corrida ainda mais charmosa.

O Webrun estará in loco para registrar tudo o que acontece na disputa.

Saiba o que vestir para correr no frio da Meia Maratona Del Glaciar

Meia Maratona · 06 mar, 2012

Em abril, mais especificamente dia 14, às 11h, será dada a largada da Meia Maratona Del Glaciar, na Argentina. A prova acontece dentro do Parque Nacional Los Glaciares, considerado Patrimônio Natural da Humanidade pela UNESCO. E mesmo para aqueles que não entendem o espanhol, o “glaciar” no título da prova significa mais do que apenas o nome da Meia Maratona.

Localizado no coração da região chamada Patagônia, na Argentina, o parque está cercado por montanhas, lagos e geleiras (glaciares) que, segundo o site oficial do evento, “serão as incomparáveis e silenciosas acompanhantes de cada corredor”.

Como a previsão do tempo para abril nesta região é de uma máxima de 12,4ºC e mínima de 2,8ºC dá para imaginar o frio que os atletas irão enfrentar. É importante lembrar também que, se estiver ventando, a sensação térmica pode baixar notavelmente.

E foi pensando nisso (e muito bem pensado) que a organização lançou esta semana um código de sugestões de como se vestir para correr a prova. De acordo com o ditado nórdico, “não existe tempo ruim, existem más roupas”. Confira as dicas, prepare-se para enfrentar o frio e boa prova!

Para todas as ocasiões e temperaturas não se esqueça de sempre correr com a camiseta do evento, mesmo que sobreposta a outros casacos, e também as meias sintéticas.

Para a corrida entre 15 e 20°C, recomenda-se o uso de short esportivo ou calça curta. Já com a temperatura um pouco mais baixa, entre 10 e 15°C, pode-se correr com calça comprida e uma camiseta sintética por baixo da camiseta da prova.

Na faixa dos 05 aos 10°C, um short esportivo com calça curta pode resolver o problema, assim como uma calça térmica. Um moletom térmico pode ser usado por baixo da camiseta oficial, ou mesmo um corta-vento ou camiseta térmica. Lembre-se do boné e das luvas se a sensação térmica estiver muito baixa.

Entre 0 e 05°C, é melhor colocar mais peças: calça térmica ou calça comprida, moletom por baixo da camiseta da prova (ou corta-vento e camiseta térmica) e boné e luvas.

As sugestões para levar na mochila não variam muito: corta-vento ou casaco leve (de preferência impermeável), agasalho de moletom, calça comprida, toalha pequena, boné e luvas. Por precaução, é sempre bom levar uma camiseta, calçado e meias para reposição.

Acesse o site da prova para mais informações: www.maratondelglaciar.com


Saiba o que vestir para correr no frio da Meia Maratona Del Glaciar

Meia Maratona · 06 mar, 2012

Em abril, mais especificamente dia 14, às 11h, será dada a largada da Meia Maratona Del Glaciar, na Argentina. A prova acontece dentro do Parque Nacional Los Glaciares, considerado Patrimônio Natural da Humanidade pela UNESCO. E mesmo para aqueles que não entendem o espanhol, o “glaciar” no título da prova significa mais do que apenas o nome da Meia Maratona.

Localizado no coração da região chamada Patagônia, na Argentina, o parque está cercado por montanhas, lagos e geleiras (glaciares) que, segundo o site oficial do evento, “serão as incomparáveis e silenciosas acompanhantes de cada corredor”.

Como a previsão do tempo para abril nesta região é de uma máxima de 12,4ºC e mínima de 2,8ºC dá para imaginar o frio que os atletas irão enfrentar. É importante lembrar também que, se estiver ventando, a sensação térmica pode baixar notavelmente.

E foi pensando nisso (e muito bem pensado) que a organização lançou esta semana um código de sugestões de como se vestir para correr a prova. De acordo com o ditado nórdico, “não existe tempo ruim, existem más roupas”. Confira as dicas, prepare-se para enfrentar o frio e boa prova!

Para todas as ocasiões e temperaturas não se esqueça de sempre correr com a camiseta do evento, mesmo que sobreposta a outros casacos, e também as meias sintéticas.

Para a corrida entre 15 e 20°C, recomenda-se o uso de short esportivo ou calça curta. Já com a temperatura um pouco mais baixa, entre 10 e 15°C, pode-se correr com calça comprida e uma camiseta sintética por baixo da camiseta da prova.

Na faixa dos 05 aos 10°C, um short esportivo com calça curta pode resolver o problema, assim como uma calça térmica. Um moletom térmico pode ser usado por baixo da camiseta oficial, ou mesmo um corta-vento ou camiseta térmica. Lembre-se do boné e das luvas se a sensação térmica estiver muito baixa.

Entre 0 e 05°C, é melhor colocar mais peças: calça térmica ou calça comprida, moletom por baixo da camiseta da prova (ou corta-vento e camiseta térmica) e boné e luvas.

As sugestões para levar na mochila não variam muito: corta-vento ou casaco leve (de preferência impermeável), agasalho de moletom, calça comprida, toalha pequena, boné e luvas. Por precaução, é sempre bom levar uma camiseta, calçado e meias para reposição.

Acesse o site da prova para mais informações: www.maratondelglaciar.com

Organizador da K42 Argentina fala sobre a dificuldade do percurso

Maratona · 18 nov, 2010

O Circuito K42, onde os atletas encaram uma maratona em terreno acidentado, acontece em diversas partes do mundo e anualmente tem a grande final disputada na cidade de Villa La Angostura, na Patagônia argentina. Antes da prova, muitos atletas que já haviam corrido outras etapas afirmavam que essa não era tão complicada, mas se arrependeram depois.

A subida íngreme a 1.500m de altitude na Estação de Esqui Cerro Bayo foi um dos complicadores para quase todos os participantes, incluindo alguns da elite. O trecho antes disputado em descida foi invertido e muitas vezes era necessário caminhar sob a terra fofa.

Diego Zarba, um dos responsáveis pela Patagonia Eventos, empresa organizadora da prova, afirma que a mudança foi proposital. “A etapa final do Circuito K42 não pode ser desproporcional em relação às outras. A prova da Espanha tem um trajeto muito complicado, assim como a de Bombinhas (SC), que era considerada a mais difícil”.

Zarba também fala sobre a velocidade do percurso, “Mudamos o local de largada e acrescentamos mais uma subida, mas acredito que essa é uma prova em que se possa correr na maior parte do tempo e não querermos perder essa característica”.

Avaliação Geral - Com um clima ensolarado e sem o tradicional frio que acomete a cidade, aliado ao fato de não ter havido incidentes graves, Zarba classifica a disputa como mais um sucesso. “Estamos muito satisfeitos, porque os corredores gostaram e não tivemos contratempos. Pelo oitavo ano terminamos bem a prova”.


Organizador da K42 Argentina fala sobre a dificuldade do percurso

Maratona · 18 nov, 2010

O Circuito K42, onde os atletas encaram uma maratona em terreno acidentado, acontece em diversas partes do mundo e anualmente tem a grande final disputada na cidade de Villa La Angostura, na Patagônia argentina. Antes da prova, muitos atletas que já haviam corrido outras etapas afirmavam que essa não era tão complicada, mas se arrependeram depois.

A subida íngreme a 1.500m de altitude na Estação de Esqui Cerro Bayo foi um dos complicadores para quase todos os participantes, incluindo alguns da elite. O trecho antes disputado em descida foi invertido e muitas vezes era necessário caminhar sob a terra fofa.

Diego Zarba, um dos responsáveis pela Patagonia Eventos, empresa organizadora da prova, afirma que a mudança foi proposital. “A etapa final do Circuito K42 não pode ser desproporcional em relação às outras. A prova da Espanha tem um trajeto muito complicado, assim como a de Bombinhas (SC), que era considerada a mais difícil”.

Zarba também fala sobre a velocidade do percurso, “Mudamos o local de largada e acrescentamos mais uma subida, mas acredito que essa é uma prova em que se possa correr na maior parte do tempo e não querermos perder essa característica”.

Avaliação Geral - Com um clima ensolarado e sem o tradicional frio que acomete a cidade, aliado ao fato de não ter havido incidentes graves, Zarba classifica a disputa como mais um sucesso. “Estamos muito satisfeitos, porque os corredores gostaram e não tivemos contratempos. Pelo oitavo ano terminamos bem a prova”.

Espanhol e argentina vencem etapa final do Circuito K42 na Patagônia

Corrida de Montanha · 13 nov, 2010

Na manhã deste sábado (13/11) a cidade de Villa La Angostura, na Patagônia argentina, recebeu a etapa final do Circuito K42. Os cerca de dois mil atletas tiveram que encarar trilhas, subidas íngremes, bosques e a vitória ficou com o espanhol Kilian Burgada e com a argentina Andréa Doblas.

Direto da Patagônia - O dia amanheceu gelado na charmosa Villa La Angostura, mas aos poucos o sol foi esquentando para animar os competidores que chegavam desde cedo para alinhar no pórtico de largada. O tiro de partida foi dado às 10h no centro da cidade e um grande número de pessoas se fez presente para aplaudir e incentivar os participantes.

Após um pequeno trecho de asfalto plano, os corredores chegaram ao terreno de terra característico da K42. A primeira subida foi leve, apenas como forma de preparação para o que ainda estava por vir, mas logo em seguida os trechos de trilha fechada com raízes expostas começaram a exigir do físico dos atletas.

No quilômetro 11 o brasileiro Giliard Pinheiro estava lado a lado com o espanhol Kilian Burgada e com o argentino Christian Mohamed, mas a partir do quilômetro 20 Kili mostrou toda a sua força de corredor de montanha e abriu em relação aos adversários. Mohamed tentou acompanhar, mas logo pagou caro pela escolha e ficou para trás, enquanto Gili preferiu ser mais conservador.

A pior parte foi a subida do Cerro Bayo, caminho que leva até a estação de esqui de Villa La Angostura. Ano passado os atletas desciam esse trecho, mas com a mudança do trajeto esse ano, a subida foi incorporada, o que dificultou a vida da maioria das pessoas.

<>bVitória - O espanhol abriu cada vez mais na liderança até cruzar a linha de chegada com o tempo de 3h08min31, seguido por Giliard com 3h17min06 e pelo argentino Gustavo Reyes, com 3h19min10. “Foi uma prova muito técnica e cansativa, pois estamos no fim da temporada”, conta o bicampeão da ultramaratona no monte Mon Blanc, com 166 quilômetros de extensão. “Depois do quilômetro 35 eu tive certeza da vitória contra os dois ótimos adversários, do Brasil e da Argentina”, completa.

Para o brasileiro Giliard, que ano passado sofreu uma torção no pé e não completou a disputa, esse ano chegar bem ao final era uma grande motivação. “Estou feliz com a segunda colocação, já que não tenho como me comparar ao campeão, que é especialista em montanhas”, relata o catarinense que divide o tempo entre as corridas de rua e as de montanha.

Morador de Bombinhas (SC), onde acontece uma das etapas do Circuito, ele diz que a prova argentina é muito mais complicada. “O que mais me impressionou foi a subida do Cerro Bayo, que é muito íngreme e não consegui correr, apenas caminhar”. Ele diz ainda que ter chegado à frente de Christian Mohamed, campeão de 2009, teve um sabor muito especial. “Ano passado ele disse que eu não havia completado por ter quebrado no meio da prova e não pela lesão, mas dessa vez acabei torcendo o tornozelo de novo na frente dele e consegui voltar”. Gili teve problemas ao pisar em falso numa raiz no quilômetro seis, mas teve força de vontade para seguir em frente. “Dedico esse resultado à minha família, principalmente minha esposa, que está em casa com as crianças”.


Já o terceiro colocado, Gustavo Ayres, ainda tentou um sprint final para alcançar o segundo lugar, mas era tarde demais. “Confesso que não cheguei 100% aqui hoje, pois sofri muito nos treinamentos”, lamenta o argentino. “As duas subidas foram muito complicadas, mas na descida também era necessário controlar a velocidade para não forçar a musculatura. A mudança do percurso deixou a prova ainda mais complicada e, se não estivesse tão calor, certamente teria conseguido acelerar mais no final”. Ele também dedicou o resultado à sua família e à noiva Natália, que também participou. “Agradeço também aos meus patrocinadores e à minha equipe, que trouxe vários atletas para correr aqui”.

Na prova feminina o pódio foi todo argentino, com Andrea Doblás soberana ao chegar mais de cinco minutos à frente da segunda colocada, Andrea Moneta (4h18min15 contra 4h23min31). A terceira posição ficou para Virginia Galvez, que marcou 4h28min32.

“Foi uma prova muito dura, mas ao mesmo tempo muito bonita. Foi melhor do que ano passado, quando uma “Aparecida” chegou e venceu a prova”, brinca a corredora sobre a vitória da brasileira Débora Aparecida Simas, em 2009. “A diferença para esse ano é que tivemos subidas mais intensas, o que foi terrível, pois começávamos a subir sem conseguir correr. Para mim a mudança não favorece em nada e prefiro o trajeto antigo”, completa.

Para a terceira colocada, Virginia, foi o trajeto mais duro que ela correu nos três anos que participa do K42 em Villa La Angostura. “A última subida era muito inclinada e interminável”, lembra. “As pernas já não respondiam mais e não era possível manter um passo ritmado, pois a terra era muito fofa. Ainda prefiro o percurso de 2008, que foi muito mais fácil.

A brasileira Débora, campeã em 2009, chegou confiante por um bom resultado, mas assim como seu companheiro de treinos, Giliard, teve problemas no começo da disputa. “Eu caí no quilômetro seis, torci o pé e fiquei uns cinco minutos parada para me recuperar. Conforme eu corria, parava a dor, mas se eu caminhasse ela voltava, então perdi muito tempo”, lamenta.

“Na última subida todo mundo seguiu numa fila indiana caminhando, não tinha um que corria, então chegávamos lá em cima com as pernas acabadas”, comenta a catarinense. “Eu segurei o ritmo, é chato, mas tudo bem. Ano que vem tem mais e voltarei para buscar um bom resultado”, finaliza.

Esse ano o Circuito K42 passou por Lagos de Covadonga e Gran Canaria, na Espanha, pelo Sahara, Chile e por Bombinhas (SC) antes da grande final na Argentina. Para 2010, Diego Zarba, um dos responsáveis pela organização, já adianta novidades. “A partir do ano que vem Portugal e Espanha também passarão a integrar o calendário. E vamos crescer ainda mais daqui para frente”.


Espanhol e argentina vencem etapa final do Circuito K42 na Patagônia

Corrida de Montanha · 13 nov, 2010

Na manhã deste sábado (13/11) a cidade de Villa La Angostura, na Patagônia argentina, recebeu a etapa final do Circuito K42. Os cerca de dois mil atletas tiveram que encarar trilhas, subidas íngremes, bosques e a vitória ficou com o espanhol Kilian Burgada e com a argentina Andréa Doblas.

Direto da Patagônia - O dia amanheceu gelado na charmosa Villa La Angostura, mas aos poucos o sol foi esquentando para animar os competidores que chegavam desde cedo para alinhar no pórtico de largada. O tiro de partida foi dado às 10h no centro da cidade e um grande número de pessoas se fez presente para aplaudir e incentivar os participantes.

Após um pequeno trecho de asfalto plano, os corredores chegaram ao terreno de terra característico da K42. A primeira subida foi leve, apenas como forma de preparação para o que ainda estava por vir, mas logo em seguida os trechos de trilha fechada com raízes expostas começaram a exigir do físico dos atletas.

No quilômetro 11 o brasileiro Giliard Pinheiro estava lado a lado com o espanhol Kilian Burgada e com o argentino Christian Mohamed, mas a partir do quilômetro 20 Kili mostrou toda a sua força de corredor de montanha e abriu em relação aos adversários. Mohamed tentou acompanhar, mas logo pagou caro pela escolha e ficou para trás, enquanto Gili preferiu ser mais conservador.

A pior parte foi a subida do Cerro Bayo, caminho que leva até a estação de esqui de Villa La Angostura. Ano passado os atletas desciam esse trecho, mas com a mudança do trajeto esse ano, a subida foi incorporada, o que dificultou a vida da maioria das pessoas.

<>bVitória - O espanhol abriu cada vez mais na liderança até cruzar a linha de chegada com o tempo de 3h08min31, seguido por Giliard com 3h17min06 e pelo argentino Gustavo Reyes, com 3h19min10. “Foi uma prova muito técnica e cansativa, pois estamos no fim da temporada”, conta o bicampeão da ultramaratona no monte Mon Blanc, com 166 quilômetros de extensão. “Depois do quilômetro 35 eu tive certeza da vitória contra os dois ótimos adversários, do Brasil e da Argentina”, completa.

Para o brasileiro Giliard, que ano passado sofreu uma torção no pé e não completou a disputa, esse ano chegar bem ao final era uma grande motivação. “Estou feliz com a segunda colocação, já que não tenho como me comparar ao campeão, que é especialista em montanhas”, relata o catarinense que divide o tempo entre as corridas de rua e as de montanha.

Morador de Bombinhas (SC), onde acontece uma das etapas do Circuito, ele diz que a prova argentina é muito mais complicada. “O que mais me impressionou foi a subida do Cerro Bayo, que é muito íngreme e não consegui correr, apenas caminhar”. Ele diz ainda que ter chegado à frente de Christian Mohamed, campeão de 2009, teve um sabor muito especial. “Ano passado ele disse que eu não havia completado por ter quebrado no meio da prova e não pela lesão, mas dessa vez acabei torcendo o tornozelo de novo na frente dele e consegui voltar”. Gili teve problemas ao pisar em falso numa raiz no quilômetro seis, mas teve força de vontade para seguir em frente. “Dedico esse resultado à minha família, principalmente minha esposa, que está em casa com as crianças”.


Já o terceiro colocado, Gustavo Ayres, ainda tentou um sprint final para alcançar o segundo lugar, mas era tarde demais. “Confesso que não cheguei 100% aqui hoje, pois sofri muito nos treinamentos”, lamenta o argentino. “As duas subidas foram muito complicadas, mas na descida também era necessário controlar a velocidade para não forçar a musculatura. A mudança do percurso deixou a prova ainda mais complicada e, se não estivesse tão calor, certamente teria conseguido acelerar mais no final”. Ele também dedicou o resultado à sua família e à noiva Natália, que também participou. “Agradeço também aos meus patrocinadores e à minha equipe, que trouxe vários atletas para correr aqui”.

Na prova feminina o pódio foi todo argentino, com Andrea Doblás soberana ao chegar mais de cinco minutos à frente da segunda colocada, Andrea Moneta (4h18min15 contra 4h23min31). A terceira posição ficou para Virginia Galvez, que marcou 4h28min32.

“Foi uma prova muito dura, mas ao mesmo tempo muito bonita. Foi melhor do que ano passado, quando uma “Aparecida” chegou e venceu a prova”, brinca a corredora sobre a vitória da brasileira Débora Aparecida Simas, em 2009. “A diferença para esse ano é que tivemos subidas mais intensas, o que foi terrível, pois começávamos a subir sem conseguir correr. Para mim a mudança não favorece em nada e prefiro o trajeto antigo”, completa.

Para a terceira colocada, Virginia, foi o trajeto mais duro que ela correu nos três anos que participa do K42 em Villa La Angostura. “A última subida era muito inclinada e interminável”, lembra. “As pernas já não respondiam mais e não era possível manter um passo ritmado, pois a terra era muito fofa. Ainda prefiro o percurso de 2008, que foi muito mais fácil.

A brasileira Débora, campeã em 2009, chegou confiante por um bom resultado, mas assim como seu companheiro de treinos, Giliard, teve problemas no começo da disputa. “Eu caí no quilômetro seis, torci o pé e fiquei uns cinco minutos parada para me recuperar. Conforme eu corria, parava a dor, mas se eu caminhasse ela voltava, então perdi muito tempo”, lamenta.

“Na última subida todo mundo seguiu numa fila indiana caminhando, não tinha um que corria, então chegávamos lá em cima com as pernas acabadas”, comenta a catarinense. “Eu segurei o ritmo, é chato, mas tudo bem. Ano que vem tem mais e voltarei para buscar um bom resultado”, finaliza.

Esse ano o Circuito K42 passou por Lagos de Covadonga e Gran Canaria, na Espanha, pelo Sahara, Chile e por Bombinhas (SC) antes da grande final na Argentina. Para 2010, Diego Zarba, um dos responsáveis pela organização, já adianta novidades. “A partir do ano que vem Portugal e Espanha também passarão a integrar o calendário. E vamos crescer ainda mais daqui para frente”.

Favoritos ao título do K42 Argentina comentam expectativas da prova

Corrida de Montanha · 12 nov, 2010

Neste sábado (13/11) acontece na Argentina a grande final do Circuito K42, competição onde os atletas têm que encarar trilhas, morros, bosques e outros terrenos acidentados. Os vencedores das diversas etapas ao redor do mundo estão na Patagonia e falam das expectativas para a disputa de Villa la Angostura.

Direto de Villa La Angostura (ARG) - Entre as mulheres o principal nome é a brasileira Débora Aparecida Simas, campeã da etapa de Bombinhas (SC) e que tentará o bicampeonato na Argentina. Após a vitória de 2009 na terra dos “hermanos”, ela admite uma pressão maior por um bom resultado.

“Sou uma corredora de longa distância, então em provas curtas como essa me cobro ainda mais”, conta a catarinense. “Ganhar uma vez é muito bom, mas a pressão a gente sente demais, mas não vim a passeio e quero ganhar mais uma vez”, completa com convicção.

Ainda segundo ela, a preparação esse ano foi ainda melhor. “Consegui chegar bem antes da competição para fazer um treino e estou tranquila. Gosto de correr provas como essa e costumo treinar em Florianópolis em trilhas e desníveis”.

Outros nomes fortes entre as mulheres são Andrea Douglas e a argentina Virginia Galvez, vice- campeã esse ano em Bombinhas, atrás de Débora.

Homens - No masculino, Christian Mohamed, argentino campeão ano passado, chega com um dos nomes fortes. Mas, para garantir mais um título, ele terá que encarar o especialista em provas de montanha, Kilian Jornet, os atletas locais, Gustavo Peyes e Samuel Ayala, além do brasileiro Giliard Pinheiro.

“A pressão por todos os anos chegar à final é grande”, relata Samuel. “O mais importante para mim, é finalizar bem mais uma competição”, conta o atleta natural de Villa La Angostura. Ano passado o corredor de 27 anos imprimiu um bom ritmo, mas chegou em décimo ao final da disputa argentina.

Gustavo, vencedor da etapa espanhola do Circuito, comenta que a organização da prova lá fora é tão boa como a da Patagônia e fala em ter um bom resultado sábado. “Trabalhei nas semanas que antecederam a competição e vou chegar bem”. Ele sabe, porém, que não terá vida fácil. “A corrida na Espanha foi muito acirrada e acredito que aqui não será diferente”, completa.

Já Kilian, um dos nomes mais cotados pelos especialistas para o título deste ano, ostenta no currículo duas vitórias na ultramaratona Mont Blanc, disputada nos Alpes franceses. “Por ser um fim de temporada, não fiz nenhum treinamento específico para essa competição”, conta o espanhol. “Disputo mais provas curtas durante o ano e cerca de três longas, como a Mon Blanc, pois elas exigem mais do corpo”, completa.

Outro destaque, o brasileiro Giliard Pinheiro, vem com fome de vitória, já que ano passado sofreu uma torção no tornozelo e foi obrigado a abandonar a disputa na metade. “Dessa vez eu vim antes, fiz um treino na parte nova do percurso e estou confiante por uma vitória”. Campeão da etapa brasileira do K42, em Bombinhas (SC), ele correu diversas provas como preparação, como a Maratona de Buenos Aires e o Mountain Do Costão do Santinho. “Fiz vários treinos imaginando como seria a subida de Cerrobayo, que segundo o pessoal é bem pesada”, conta o sobre a ladeira que leva à estação de esqui em Villa La Angostura. “O problema aqui é que o circuito é muito técnico e eu não poderei usufruir da minha velocidade”.

O grande adversário de Gili será o campeão de 2009, Christian Mohamed. “Ano passado o Giliard deu muito trabalho durante os primeiros oito quilômetros, antes de quebrar. Dessa vez eu vim mais bem preparado e espero conseguir um bom resultado”, conta.

“Temos uma expectativa muito grande quanto à prova e não é possível afirmar antecipadamente quem vai ganhar”, conta Diego Zarba, um dos responsáveis pela Patagonia Eventos, empresa organizadora do evento. “Mudamos o percurso esse ano para deixar a competição ainda mais emocionante”, completa.

A largada está programada para as 10h no centro da cidade e os competidores serão divididos em quatro setores, de acordo com o tempo previsto para completar: elite, até 5h, até 7h e mais de 7h. Além dos 42 quilômetros, haverá ainda uma disputa de 13 quilômetros simultânea e uma prova infantil no domingo (14/11).


Favoritos ao título do K42 Argentina comentam expectativas da prova

Corrida de Montanha · 12 nov, 2010

Neste sábado (13/11) acontece na Argentina a grande final do Circuito K42, competição onde os atletas têm que encarar trilhas, morros, bosques e outros terrenos acidentados. Os vencedores das diversas etapas ao redor do mundo estão na Patagonia e falam das expectativas para a disputa de Villa la Angostura.

Direto de Villa La Angostura (ARG) - Entre as mulheres o principal nome é a brasileira Débora Aparecida Simas, campeã da etapa de Bombinhas (SC) e que tentará o bicampeonato na Argentina. Após a vitória de 2009 na terra dos “hermanos”, ela admite uma pressão maior por um bom resultado.

“Sou uma corredora de longa distância, então em provas curtas como essa me cobro ainda mais”, conta a catarinense. “Ganhar uma vez é muito bom, mas a pressão a gente sente demais, mas não vim a passeio e quero ganhar mais uma vez”, completa com convicção.

Ainda segundo ela, a preparação esse ano foi ainda melhor. “Consegui chegar bem antes da competição para fazer um treino e estou tranquila. Gosto de correr provas como essa e costumo treinar em Florianópolis em trilhas e desníveis”.

Outros nomes fortes entre as mulheres são Andrea Douglas e a argentina Virginia Galvez, vice- campeã esse ano em Bombinhas, atrás de Débora.

Homens - No masculino, Christian Mohamed, argentino campeão ano passado, chega com um dos nomes fortes. Mas, para garantir mais um título, ele terá que encarar o especialista em provas de montanha, Kilian Jornet, os atletas locais, Gustavo Peyes e Samuel Ayala, além do brasileiro Giliard Pinheiro.

“A pressão por todos os anos chegar à final é grande”, relata Samuel. “O mais importante para mim, é finalizar bem mais uma competição”, conta o atleta natural de Villa La Angostura. Ano passado o corredor de 27 anos imprimiu um bom ritmo, mas chegou em décimo ao final da disputa argentina.

Gustavo, vencedor da etapa espanhola do Circuito, comenta que a organização da prova lá fora é tão boa como a da Patagônia e fala em ter um bom resultado sábado. “Trabalhei nas semanas que antecederam a competição e vou chegar bem”. Ele sabe, porém, que não terá vida fácil. “A corrida na Espanha foi muito acirrada e acredito que aqui não será diferente”, completa.

Já Kilian, um dos nomes mais cotados pelos especialistas para o título deste ano, ostenta no currículo duas vitórias na ultramaratona Mont Blanc, disputada nos Alpes franceses. “Por ser um fim de temporada, não fiz nenhum treinamento específico para essa competição”, conta o espanhol. “Disputo mais provas curtas durante o ano e cerca de três longas, como a Mon Blanc, pois elas exigem mais do corpo”, completa.

Outro destaque, o brasileiro Giliard Pinheiro, vem com fome de vitória, já que ano passado sofreu uma torção no tornozelo e foi obrigado a abandonar a disputa na metade. “Dessa vez eu vim antes, fiz um treino na parte nova do percurso e estou confiante por uma vitória”. Campeão da etapa brasileira do K42, em Bombinhas (SC), ele correu diversas provas como preparação, como a Maratona de Buenos Aires e o Mountain Do Costão do Santinho. “Fiz vários treinos imaginando como seria a subida de Cerrobayo, que segundo o pessoal é bem pesada”, conta o sobre a ladeira que leva à estação de esqui em Villa La Angostura. “O problema aqui é que o circuito é muito técnico e eu não poderei usufruir da minha velocidade”.

O grande adversário de Gili será o campeão de 2009, Christian Mohamed. “Ano passado o Giliard deu muito trabalho durante os primeiros oito quilômetros, antes de quebrar. Dessa vez eu vim mais bem preparado e espero conseguir um bom resultado”, conta.

“Temos uma expectativa muito grande quanto à prova e não é possível afirmar antecipadamente quem vai ganhar”, conta Diego Zarba, um dos responsáveis pela Patagonia Eventos, empresa organizadora do evento. “Mudamos o percurso esse ano para deixar a competição ainda mais emocionante”, completa.

A largada está programada para as 10h no centro da cidade e os competidores serão divididos em quatro setores, de acordo com o tempo previsto para completar: elite, até 5h, até 7h e mais de 7h. Além dos 42 quilômetros, haverá ainda uma disputa de 13 quilômetros simultânea e uma prova infantil no domingo (14/11).

Galindez é ouro na Green Cup da Patagônia

Triathlon · 11 abr, 2006

O triatleta da Argentina, radicado no Brasil, Oscar Galindez, confirmou no último domingo (9) sua boa performance no ano, ao vencer a Green Cup da Patagônia, em San Martín de los Andes (Argentina).

Acostumado a correr em provas de triatlhon, Galindez estava animado para participar desse biathlon, que reuniu 15 km de corrida, divididos em duas partes de 7,5 km e 30 km de mountain bike.

Visando a conquista do Ironman Brasil Telecom e do Ironman de Kona (Havaí) desse ano, ele aproveitou a participação de diversos atletas internacionais para fazer uma espécie de treino.

Com o tempo de 2h21min23seg, ele superou Maximiliano Morales (2h21min46seg) e Mixtel Aguinaga (2h27min55seg). Galindez vai passar mais uma semana em sua terra natal e depois volta para Santos, para continuar o treinamento para o Ironman Brasil, que acontece em Florianópolis, dia 28 de maio.

Em 2006 o triatleta já leva na bagagem o Meio Ironman de Pucón, o Triathlon Internacional de Santos, o Meio Ironman de Mar Del Plata e o Triathlon Internacional de Porto Belo.


Galindez é ouro na Green Cup da Patagônia

Triathlon · 11 abr, 2006

O triatleta da Argentina, radicado no Brasil, Oscar Galindez, confirmou no último domingo (9) sua boa performance no ano, ao vencer a Green Cup da Patagônia, em San Martín de los Andes (Argentina).

Acostumado a correr em provas de triatlhon, Galindez estava animado para participar desse biathlon, que reuniu 15 km de corrida, divididos em duas partes de 7,5 km e 30 km de mountain bike.

Visando a conquista do Ironman Brasil Telecom e do Ironman de Kona (Havaí) desse ano, ele aproveitou a participação de diversos atletas internacionais para fazer uma espécie de treino.

Com o tempo de 2h21min23seg, ele superou Maximiliano Morales (2h21min46seg) e Mixtel Aguinaga (2h27min55seg). Galindez vai passar mais uma semana em sua terra natal e depois volta para Santos, para continuar o treinamento para o Ironman Brasil, que acontece em Florianópolis, dia 28 de maio.

Em 2006 o triatleta já leva na bagagem o Meio Ironman de Pucón, o Triathlon Internacional de Santos, o Meio Ironman de Mar Del Plata e o Triathlon Internacional de Porto Belo.