Paquetá Esportes

Paquetá Esportes recebe premiação da Volta à Ilha

Depois da forte chuva que caiu em Florianópolis no último sábado, o domingo amanheceu quente e ensolarado na ilha da magia. Durante toda a manhã as equipes do Revezamento Volta à Ilha receberam os troféus de premiação, com destaque para a Paquetá Esportes Asics, que faturou o tetracampeonato. Confira como foi.

Florianópolis - A Paquetá Esportes Asics venceu a disputa pela quarta vez ao cruzar a linha de chegada com o tempo de 8h50min39 e tinha a pressão por defender a hegemonia da equipe. Paulo Castanhete, que abriu os 150 quilômetros do revezamento, o que para ele foi uma grande responsabilidade.

“Sempre que a gente abre a prova tem um compromisso em manter a ponta e não deixar os outros atletas encostarem. Graças a Deus eu entreguei o bastão para o próximo atleta em primeiro e chegou num determinado ponto que corríamos contra nós mesmos, na tentativa de bater o recorde do trajeto”. Ainda segundo o atleta, que também correu em outros dois pontos, não foi possível melhorar a marca. “O tempo não ajudou, tinha muita água e o mar estava muito bravo”.

José Eduardo Zdanowicz, coordenador geral da equipe fez uma preleção com os atletas no sábado à noite e propôs três objetivos para a competição. “O primeiro era vencer a prova, o segundo era bater nosso recorde pessoal de 3min14 por quilômetro e a terceira era bater o recorde da competição”. Devido às condições climáticas adversas e um problema com um dos corredores, eles só alcançaram a meta da vitória.

“Nosso último atleta teve um problema muscular e quase não conseguiu completar, mas achamos que foi uma prova muito boa”, completa Zdanowicz. Ele alerta ainda que a conquista de tantos títulos pode parecer algo fácil de se alcançar, mas o trabalho nos bastidores é muito árduo para que isso ocorra. “Temos o apoio do Edson Berreta, que é militar e coordena a parte tática, enquanto eu faço a parte estratégica, dos apoios e patrocínios”.

Motivação - Em quatro anos disputando a Volta à Ilha, a equipe sempre contou com uma formação diferente e, apesar de ser oriunda de Porto Alegre (RS), já agrega atletas de vários estados. “Sempre buscamos corredores de elite e como não há premiação em dinheiro, todos vêm pela parte lúdica, pela diversão”. Sobre esse assunto ele faz um apelo aos governantes. “É uma pena que não haja mais incentivo ao atletismo, já que seria muito mais barato investir em esporte, escolas e ginásios, do que em cadeias. Esporte não combina com droga e violência”.

Todos os membros da equipe campeã receberam troféus e brindes dos patrocinadores do evento e prometeram voltar ano que vem para mais um título e, certamente, a tentativa de baixar o recorde da prova. A equipe que ostenta o melhor tempo é o Exército Brasileiro, com 8h21min50, obtido em 2002, época em que a disputa contava com 155 quilômetros.


Paquetá Esportes recebe premiação da Volta à Ilha

Ultra Maratona · 26 abr, 2009

Depois da forte chuva que caiu em Florianópolis no último sábado, o domingo amanheceu quente e ensolarado na ilha da magia. Durante toda a manhã as equipes do Revezamento Volta à Ilha receberam os troféus de premiação, com destaque para a Paquetá Esportes Asics, que faturou o tetracampeonato. Confira como foi.

Florianópolis - A Paquetá Esportes Asics venceu a disputa pela quarta vez ao cruzar a linha de chegada com o tempo de 8h50min39 e tinha a pressão por defender a hegemonia da equipe. Paulo Castanhete, que abriu os 150 quilômetros do revezamento, o que para ele foi uma grande responsabilidade.

“Sempre que a gente abre a prova tem um compromisso em manter a ponta e não deixar os outros atletas encostarem. Graças a Deus eu entreguei o bastão para o próximo atleta em primeiro e chegou num determinado ponto que corríamos contra nós mesmos, na tentativa de bater o recorde do trajeto”. Ainda segundo o atleta, que também correu em outros dois pontos, não foi possível melhorar a marca. “O tempo não ajudou, tinha muita água e o mar estava muito bravo”.

José Eduardo Zdanowicz, coordenador geral da equipe fez uma preleção com os atletas no sábado à noite e propôs três objetivos para a competição. “O primeiro era vencer a prova, o segundo era bater nosso recorde pessoal de 3min14 por quilômetro e a terceira era bater o recorde da competição”. Devido às condições climáticas adversas e um problema com um dos corredores, eles só alcançaram a meta da vitória.

“Nosso último atleta teve um problema muscular e quase não conseguiu completar, mas achamos que foi uma prova muito boa”, completa Zdanowicz. Ele alerta ainda que a conquista de tantos títulos pode parecer algo fácil de se alcançar, mas o trabalho nos bastidores é muito árduo para que isso ocorra. “Temos o apoio do Edson Berreta, que é militar e coordena a parte tática, enquanto eu faço a parte estratégica, dos apoios e patrocínios”.

Motivação - Em quatro anos disputando a Volta à Ilha, a equipe sempre contou com uma formação diferente e, apesar de ser oriunda de Porto Alegre (RS), já agrega atletas de vários estados. “Sempre buscamos corredores de elite e como não há premiação em dinheiro, todos vêm pela parte lúdica, pela diversão”. Sobre esse assunto ele faz um apelo aos governantes. “É uma pena que não haja mais incentivo ao atletismo, já que seria muito mais barato investir em esporte, escolas e ginásios, do que em cadeias. Esporte não combina com droga e violência”.

Todos os membros da equipe campeã receberam troféus e brindes dos patrocinadores do evento e prometeram voltar ano que vem para mais um título e, certamente, a tentativa de baixar o recorde da prova. A equipe que ostenta o melhor tempo é o Exército Brasileiro, com 8h21min50, obtido em 2002, época em que a disputa contava com 155 quilômetros.

Paquetá Esportes fatura o tetracampeonato na Volta à Ilha

Todas as equipes já cruzaram a linha de chegada da edição 2009 do Revezamento Volta à Ilha, competição que deu um verdadeiro abraço na parte insular de Florianópolis. Durante todo o dia os atletas tiveram que enfrentar chuva, lama, areia fofa e outros desafios para completar os 150 quilômetros da disputa, que teve vitória da Paquetá Esportes Asics.

Florianópolis - As largadas aconteceram a partir das 4h no Trapiche da Avenida Beira Mar Norte, na região central da cidade, com temperatura amena e sem chuva. Pouco tempo depois, porém, já por volta das 5h, São Pedro abriu as torneiras celestiais e mandou um verdadeiro temporal para a Ilha da Magia.

Os nove atletas da Paquetá Esportes Asics faturaram o tetracampeonato da prova ao marcar o tempo de 8h50min39. “A maré alta e a areia muito molhada geraram as maiores dificuldades, mas o que importa é que nós vencemos, mesmo não quebrando recordes”, relata Adelar Schuler, um dos integrantes do grupo vencedor.

Amadores - A condição extrema prejudicou a performance de alguns atletas amadores, já que diversos trechos do percurso ficaram inundados e muitas vezes era necessário correr com água pela cintura, como no caso das dunas da Praia do Santinho. Durante todo o dia a condição climática oscilou entre chuvas fortes e mormaços, com o sol ameaçando abrir em alguns momentos.

Camila Brasil abriu a prova e confessa que estava muito apreensiva por encarar a adversidade que tinha pela frente, mas depois de largar o sentimento mudou completamente. “Depois que você começa a correr, esquece da chuva. O problema é o tênis pesado por causa da água, mas a adrenalina é muito grande e você só pensa em terminar o trecho”. Ela representou a equipe MPR Runner’s.

Quem também teve que ter muita força de vontade foi Ana Maria Vieira dos Santos, que encarou a maré um tanto quanto alta entre a Praia dos Ingleses e o Santinho. “O mar estava alto e em alguns trechos me molhei bastante, mas foi bem gostoso”, relata.

Outro que encarou muita água pela frente foi o mineiro Lucio Tolentino, principalmente na Praia de Moçambique, onde a faixa de areia praticamente inexistia, devido à ressaca do mar. “Tinha muita água na estrada também, mas foi um trecho bom e fiz no tempo previsto inicialmente”, relata o debutante na Volta à Ilha.

A também debutante Dominique Schmidt relata que sofreu muito com a areia fofa e a água num nível elevado até Moçambique. “Foi ruim, mas eu consegui, Graças a Deus”. Perguntada se mesmo com as adversidades valeu a pena, a atleta da Filhos do Vento (RJ) brinca: “Depois de terminar a gente sempre acha que sim, mas durante a prova não”.

O treinador e colunista do Webrun Nelson Evêncio também correu alguns trechos da competição e revela que quase precisou atravessar a nado as dunas do Santinho. “Estava muito alagado, com água na cintura. A areia não estava tão fofa, mas como tinham as poças, não dava para escolher muito onde correr”.

Cíntia Freitas correu o trecho entre a Praia do Campeche e a da Armação, com distância de 8,6 quilômetros, considerada de média dificuldade, e teve uma surpresa no final. “Haviam me dito que os últimos dois quilômetros eram de asfalto, mas cheguei aqui e me deparei com a praia, terreno que não é meu forte”. Mesmo assim ela ultrapassou três atletas na areia antes de entregar o bastão para o próximo corredor de sua equipe. “Acho que foi uma superação, a experiência é muito boa”, completa a representante da equipe Andarilha, de Florianópolis.

O pior trecho certamente foi o Morro do Sertão, com suas subidas e descidas íngremes de barro e cascalho, trecho feito apenas pelos mais experientes de cada equipe. “É a quarta vez que faço este trecho e hoje estava um sabão, muito escorregadio”, relata Gustavo Rico. “Mesmo assim consegui fazer dentro do tempo previsto”, comemora o competidor da equipe Sports Medicine, de Porto Alegre.

Já no trecho final, na Avenida Beira Mar Norte, todos os membros das equipes se juntaram aos corredores que faziam o último percurso parar promover uma grande festa no pórtico de chegada. Beijos, abraços, choros e muita comemoração era o clima de todos os times que completaram os 150 quilômetros.

“O mais legal da prova de revezamento é que um dá força para o outro e os diferentes terrenos são ao mesmo tempo um atrativo e uma das partes mais difíceis da prova”, avalia Rafael Nichele, ainda entusiasmado por completar o desafio. “Acho que é uma prova que todo mundo deve fazer, até quem não corre”, convida o representante da equipe Paulo Álvares, de Porto Alegre.

Uma equipe muito especial completou o desafio pelo segundo ano consecutivo, a Eficiente, composta por 10 atletas portadores de deficiência física. O cadeirante Charles Teixeira conta que disputar e completar uma prova como essa é uma grande emoção. “Completar a prova é legal para mostrar que todos somos capazes de enfrentar os nossos desafios. Essa prova é uma lição de vida, não só para deficientes, mas para todos os que não se acham capazes de enfrentar seus problemas”.

As disputas foram oficialmente encerradas às 20h15 como previa o regulamento e, para fechar com chave de ouro, houve uma queima de fogos no mar em frente ao trapiche da Av. Beira Mar Norte.


Paquetá Esportes fatura o tetracampeonato na Volta à Ilha

Ultra Maratona · 25 abr, 2009

Todas as equipes já cruzaram a linha de chegada da edição 2009 do Revezamento Volta à Ilha, competição que deu um verdadeiro abraço na parte insular de Florianópolis. Durante todo o dia os atletas tiveram que enfrentar chuva, lama, areia fofa e outros desafios para completar os 150 quilômetros da disputa, que teve vitória da Paquetá Esportes Asics.

Florianópolis - As largadas aconteceram a partir das 4h no Trapiche da Avenida Beira Mar Norte, na região central da cidade, com temperatura amena e sem chuva. Pouco tempo depois, porém, já por volta das 5h, São Pedro abriu as torneiras celestiais e mandou um verdadeiro temporal para a Ilha da Magia.

Os nove atletas da Paquetá Esportes Asics faturaram o tetracampeonato da prova ao marcar o tempo de 8h50min39. “A maré alta e a areia muito molhada geraram as maiores dificuldades, mas o que importa é que nós vencemos, mesmo não quebrando recordes”, relata Adelar Schuler, um dos integrantes do grupo vencedor.

Amadores - A condição extrema prejudicou a performance de alguns atletas amadores, já que diversos trechos do percurso ficaram inundados e muitas vezes era necessário correr com água pela cintura, como no caso das dunas da Praia do Santinho. Durante todo o dia a condição climática oscilou entre chuvas fortes e mormaços, com o sol ameaçando abrir em alguns momentos.

Camila Brasil abriu a prova e confessa que estava muito apreensiva por encarar a adversidade que tinha pela frente, mas depois de largar o sentimento mudou completamente. “Depois que você começa a correr, esquece da chuva. O problema é o tênis pesado por causa da água, mas a adrenalina é muito grande e você só pensa em terminar o trecho”. Ela representou a equipe MPR Runner’s.

Quem também teve que ter muita força de vontade foi Ana Maria Vieira dos Santos, que encarou a maré um tanto quanto alta entre a Praia dos Ingleses e o Santinho. “O mar estava alto e em alguns trechos me molhei bastante, mas foi bem gostoso”, relata.

Outro que encarou muita água pela frente foi o mineiro Lucio Tolentino, principalmente na Praia de Moçambique, onde a faixa de areia praticamente inexistia, devido à ressaca do mar. “Tinha muita água na estrada também, mas foi um trecho bom e fiz no tempo previsto inicialmente”, relata o debutante na Volta à Ilha.

A também debutante Dominique Schmidt relata que sofreu muito com a areia fofa e a água num nível elevado até Moçambique. “Foi ruim, mas eu consegui, Graças a Deus”. Perguntada se mesmo com as adversidades valeu a pena, a atleta da Filhos do Vento (RJ) brinca: “Depois de terminar a gente sempre acha que sim, mas durante a prova não”.

O treinador e colunista do Webrun Nelson Evêncio também correu alguns trechos da competição e revela que quase precisou atravessar a nado as dunas do Santinho. “Estava muito alagado, com água na cintura. A areia não estava tão fofa, mas como tinham as poças, não dava para escolher muito onde correr”.

Cíntia Freitas correu o trecho entre a Praia do Campeche e a da Armação, com distância de 8,6 quilômetros, considerada de média dificuldade, e teve uma surpresa no final. “Haviam me dito que os últimos dois quilômetros eram de asfalto, mas cheguei aqui e me deparei com a praia, terreno que não é meu forte”. Mesmo assim ela ultrapassou três atletas na areia antes de entregar o bastão para o próximo corredor de sua equipe. “Acho que foi uma superação, a experiência é muito boa”, completa a representante da equipe Andarilha, de Florianópolis.

O pior trecho certamente foi o Morro do Sertão, com suas subidas e descidas íngremes de barro e cascalho, trecho feito apenas pelos mais experientes de cada equipe. “É a quarta vez que faço este trecho e hoje estava um sabão, muito escorregadio”, relata Gustavo Rico. “Mesmo assim consegui fazer dentro do tempo previsto”, comemora o competidor da equipe Sports Medicine, de Porto Alegre.

Já no trecho final, na Avenida Beira Mar Norte, todos os membros das equipes se juntaram aos corredores que faziam o último percurso parar promover uma grande festa no pórtico de chegada. Beijos, abraços, choros e muita comemoração era o clima de todos os times que completaram os 150 quilômetros.

“O mais legal da prova de revezamento é que um dá força para o outro e os diferentes terrenos são ao mesmo tempo um atrativo e uma das partes mais difíceis da prova”, avalia Rafael Nichele, ainda entusiasmado por completar o desafio. “Acho que é uma prova que todo mundo deve fazer, até quem não corre”, convida o representante da equipe Paulo Álvares, de Porto Alegre.

Uma equipe muito especial completou o desafio pelo segundo ano consecutivo, a Eficiente, composta por 10 atletas portadores de deficiência física. O cadeirante Charles Teixeira conta que disputar e completar uma prova como essa é uma grande emoção. “Completar a prova é legal para mostrar que todos somos capazes de enfrentar os nossos desafios. Essa prova é uma lição de vida, não só para deficientes, mas para todos os que não se acham capazes de enfrentar seus problemas”.

As disputas foram oficialmente encerradas às 20h15 como previa o regulamento e, para fechar com chave de ouro, houve uma queima de fogos no mar em frente ao trapiche da Av. Beira Mar Norte.