organização

Responsabilidade no trail run: saiba quais são tarefas da organização e dos corredores

Corrida de Montanha · 27 fev, 2018

O trail está crescendo, isso é fato. Enquanto a grande maioria dos esportes cresce em uma progressão aritmética, o trail vive o momento do “boom” e, nos últimos anos, tem tido crescimento exponencial! Comercialmente, todos querem uma fatia e o […]


Responsabilidade no trail run: saiba quais são tarefas da organização e dos corredores

Corrida de Montanha · 27 fev, 2018

O trail está crescendo, isso é fato. Enquanto a grande maioria dos esportes cresce em uma progressão aritmética, o trail vive o momento do “boom” e, nos últimos anos, tem tido crescimento exponencial! Comercialmente, todos querem uma fatia e o […]

Polêmica dos números duplicados na São Silvestre é destaque em diversas mídias

Corridas de Rua · 05 jan, 2018

No início de 2017 a Yescom, empresa organizadora de alguns grandes eventos do Brasil, incluindo a São Silvestre, apresentou um projeto que prometia combater a presença de corredores sem inscrição nas provas, os famosos pipocas. O Webrun foi uma das […]


Polêmica dos números duplicados na São Silvestre é destaque em diversas mídias

Corridas de Rua · 05 jan, 2018

No início de 2017 a Yescom, empresa organizadora de alguns grandes eventos do Brasil, incluindo a São Silvestre, apresentou um projeto que prometia combater a presença de corredores sem inscrição nas provas, os famosos pipocas. O Webrun foi uma das […]

Organizador da Volta à Ilha, Carlos Duarte, faz um balanço do evento

Corrida de Montanha · 03 maio, 2011

Após a 16ª edição da Volta à Ilha, realizada no sábado (30/04), em Florianópolis (SC), o professor Carlos Duarte, idealizador da disputa, diz que cada evento promovido é uma etapa vencida. “As pessoas sempre dizem que depois de tantas edições eu vou fazer tudo com os pés nas costas, mas sempre é um desafio organizar um evento tão grande”, garante Carlos.

Ele explica que existem vários detalhes importantes para organizar o revezamento e que nada pode ficar para a véspera. “No dia da competição não dá para resolver as coisas. Tudo já foi feito com antecedência, desde o contato com o patrocinador, até o regulamento e as inscrições”, acrescenta o professor. O organizador também afirma que alguns atletas já reclamaram sobre a exigência de confirmar qual atleta correrá cada trecho.

“Algum dizem que é complicado escalar a equipe 15 dias antes, pois não se sabe quais serão as condições físicas de cada um, se alguém estará machucado, por exemplo. Mas precisamos da relação de nomes antes, isso faz parte da nossa responsabilidade”, diz Carlos, que participa do evento como corredor, além de organizador. Anualmente ele corre numa equipe formada por seus familiares.

Troca de roupa - Ser atleta e organizador são duas funções diferentes, mas possíveis para o professor, ainda que seja necessário trocar a camiseta a cada minuto. “Uma hora eu coloco a blusa de organizador, porém, quando estou correndo, visto a de atleta, pois se eu passo num local de arbitragem e quero dizer alguma coisa, muitos talvez não vão me conhecer”, descreve.

Mesmo com pouco treinamento e poucas horas de sono, Carlos diz ser viável correr pelo menos um trecho e ter uma boa participação. “Acho bom quando as pessoas me veem correndo, porque sabem que eu penso como um corredor”, comenta. “A gente quer a satisfação dos participantes. Sempre priorizamos atender bem a todos, independente se é o primeiro ou o último a chegar, se temos ou não patrocínio”, acrescenta.

Mudanças na prova - Há tempo muitos atletas questionam o professor sobre a inserção de mais uma categoria na prova, a modalidade solo, na qual o corredor completaria 150 quilômetros individualmente. Entretanto, Carlos esclarece ser improvável mudar de ideia em relação ao formato do evento.

“Prova solo requer uma preparação maior por parte da organização. A gente não pode fazer duas coisas ao mesmo tempo porque não funciona. Além disso, como vamos valorizar apenas um competidor em detrimento de uma equipe”, questiona o organizador. “Uma dupla não deixa der ser um equipe e a categoria solo perde o espírito de parceria e confraternização”, completa.

Já sobre alterar a data do evento de sábado para o domingo, Carlos também não é favorável. “Alguns deram esta sugestão, mas tecnicamente para organização é muito complicado, porque precisamos fazer a premiação na segunda feira. Seria difícil as pessoas ficarem durante a semana”. Além disso, o professor acredita que embora o fluxo de veículos no domingo seja mais tranquilo, o percurso passa por várias praias e o morador de Florianópolis frequenta o local mais aos domingos que aos sábados.

“No sábado o centro tem o comércio, naturalmente mais agitado, mas saímos muito cedo e voltamos bem tarde, então não há um impacto tão grande”, ressalta. Outro motivo que faz o organizador não concordar com este tipo de mudança é o fato do Estádio do Avaí ser perto do aeroporto. "A prova acontece na época do Campeonato Catarinense e, por sorte, apenas em uma edição os dois eventos coincidiram, mas o percurso não passava por perto do estádio. Não consigo nem imaginar o que aconteceria em uma situação dessas”, finaliza Carlos.


Organizador da Volta à Ilha, Carlos Duarte, faz um balanço do evento

Corrida de Montanha · 03 maio, 2011

Após a 16ª edição da Volta à Ilha, realizada no sábado (30/04), em Florianópolis (SC), o professor Carlos Duarte, idealizador da disputa, diz que cada evento promovido é uma etapa vencida. “As pessoas sempre dizem que depois de tantas edições eu vou fazer tudo com os pés nas costas, mas sempre é um desafio organizar um evento tão grande”, garante Carlos.

Ele explica que existem vários detalhes importantes para organizar o revezamento e que nada pode ficar para a véspera. “No dia da competição não dá para resolver as coisas. Tudo já foi feito com antecedência, desde o contato com o patrocinador, até o regulamento e as inscrições”, acrescenta o professor. O organizador também afirma que alguns atletas já reclamaram sobre a exigência de confirmar qual atleta correrá cada trecho.

“Algum dizem que é complicado escalar a equipe 15 dias antes, pois não se sabe quais serão as condições físicas de cada um, se alguém estará machucado, por exemplo. Mas precisamos da relação de nomes antes, isso faz parte da nossa responsabilidade”, diz Carlos, que participa do evento como corredor, além de organizador. Anualmente ele corre numa equipe formada por seus familiares.

Troca de roupa - Ser atleta e organizador são duas funções diferentes, mas possíveis para o professor, ainda que seja necessário trocar a camiseta a cada minuto. “Uma hora eu coloco a blusa de organizador, porém, quando estou correndo, visto a de atleta, pois se eu passo num local de arbitragem e quero dizer alguma coisa, muitos talvez não vão me conhecer”, descreve.

Mesmo com pouco treinamento e poucas horas de sono, Carlos diz ser viável correr pelo menos um trecho e ter uma boa participação. “Acho bom quando as pessoas me veem correndo, porque sabem que eu penso como um corredor”, comenta. “A gente quer a satisfação dos participantes. Sempre priorizamos atender bem a todos, independente se é o primeiro ou o último a chegar, se temos ou não patrocínio”, acrescenta.

Mudanças na prova - Há tempo muitos atletas questionam o professor sobre a inserção de mais uma categoria na prova, a modalidade solo, na qual o corredor completaria 150 quilômetros individualmente. Entretanto, Carlos esclarece ser improvável mudar de ideia em relação ao formato do evento.

“Prova solo requer uma preparação maior por parte da organização. A gente não pode fazer duas coisas ao mesmo tempo porque não funciona. Além disso, como vamos valorizar apenas um competidor em detrimento de uma equipe”, questiona o organizador. “Uma dupla não deixa der ser um equipe e a categoria solo perde o espírito de parceria e confraternização”, completa.

Já sobre alterar a data do evento de sábado para o domingo, Carlos também não é favorável. “Alguns deram esta sugestão, mas tecnicamente para organização é muito complicado, porque precisamos fazer a premiação na segunda feira. Seria difícil as pessoas ficarem durante a semana”. Além disso, o professor acredita que embora o fluxo de veículos no domingo seja mais tranquilo, o percurso passa por várias praias e o morador de Florianópolis frequenta o local mais aos domingos que aos sábados.

“No sábado o centro tem o comércio, naturalmente mais agitado, mas saímos muito cedo e voltamos bem tarde, então não há um impacto tão grande”, ressalta. Outro motivo que faz o organizador não concordar com este tipo de mudança é o fato do Estádio do Avaí ser perto do aeroporto. "A prova acontece na época do Campeonato Catarinense e, por sorte, apenas em uma edição os dois eventos coincidiram, mas o percurso não passava por perto do estádio. Não consigo nem imaginar o que aconteceria em uma situação dessas”, finaliza Carlos.

Segurança é mais importante do que medalhas para organização da SS

Corridas de Rua · 22 dez, 2010

Após diversas críticas em relação às medalhas da São Silvestre serem entregues com o kit do atleta neste ano, um dos responsáveis pela organização da disputa, Thadeus Kassabian, da Yescom, reforçou nesta quarta-feira (22/12) a declaração que o diretor geral da competição, Júlio Deodoro, fez na semana passada sobre a segurança do evento. Além disso, Thadeus também contra argumenta que a medalha não é a única recordação para quem percorre os 15 quilômetros.

“Quem completou a prova tem outros recursos para comprovar que cruzou a linha de chegada. É só entrar na internet pegar o certificado que disponibilizamos ou procurar imagens da vídeo chegada”, explica o organizador, citando o serviço de vídeo que o Webrun fará no dia da prova. Já sobre o estacionamento do antigo Casarão Matarazzo, local onde eram distribuídas as medalhas e hoje serve como canteiro de obras, ele afirma que o evento ficou sem espaço para realizar a distribuição.

“Muita gente em um local inadequado pode gerar tumulto e afetar a segurança dos participantes, item que é prioridade para a organização. Jamais vamos colocar em risco a integridade de ninguém”, garante Thadeus. “Em uma situação como essa tomamos a decisão mais racional. São 21 mil inscritos, sem contar pessoas que não se inscreveram e também ficam no local”.

Ao ser questionado sobre o porquê da Maratona de Nova York, com mais de 40 mil participantes, consegue manter a tradição de entregar as medalhas ao término do evento, Thadeus afirma que a retirada acontece bem longe da linha de chegada. “Os corredores precisam se deslocar um quilômetro para buscar a medalha. Também é complicado comparar a infra-estrutura e o espaço da nossa cidade com Nova York”.

Ainda de acordo com Kassabian, a Maratona Internacional de São Paulo, com 20 mil inscritos, também organizada pela Yescom, nunca sofreu nenhum tipo de mudança porque é promovida em um local amplo, no Ibirapuera. “Tentamos transferir a chegada da São Silvestre para lá, mas a CET não viabilizou a alteração no percurso deste ano. Agora tentaremos fazer isso no próximo ano”, explica.

Palavra da CET - O gerente de operações da CET, Vlamir Lopes da Costa, revela que a proposta formal para a mudança de trajeto foi apresentada sem a antecedência necessária. “Esse diálogo começou a ser discutido com seriedade apenas neste segundo semestre deste ano. Não tínhamos estudos suficientes para saber qual impacto provocaria nas demais vias de São Paulo a transferência da chegada para a região do parque do Ibirapuera”.

Lopes diz que é possível aprovar a alteração do percurso na próxima edição da corrida, caso seja apresentado algum projeto por parte da organização logo no início do ano, pois não é tão simples promover as mudanças, já que há vários detalhes que a instituição precisa se responsabilizar.

“Só para se ter uma idéia, neste ano a pista da Av. Paulista no sentido Consolação será bloqueada nove horas mais cedo. Em 2009 isso acontecia às 10h, agora será de madrugada. Todos os moradores da redondeza e trabalhadores da região já sabem que não poderão transitar de carro por lá depois da uma hora da manhã. Mandamos cartas para todo mundo avisando”, ressalta o gerente.


Segurança é mais importante do que medalhas para organização da SS

Corridas de Rua · 22 dez, 2010

Após diversas críticas em relação às medalhas da São Silvestre serem entregues com o kit do atleta neste ano, um dos responsáveis pela organização da disputa, Thadeus Kassabian, da Yescom, reforçou nesta quarta-feira (22/12) a declaração que o diretor geral da competição, Júlio Deodoro, fez na semana passada sobre a segurança do evento. Além disso, Thadeus também contra argumenta que a medalha não é a única recordação para quem percorre os 15 quilômetros.

“Quem completou a prova tem outros recursos para comprovar que cruzou a linha de chegada. É só entrar na internet pegar o certificado que disponibilizamos ou procurar imagens da vídeo chegada”, explica o organizador, citando o serviço de vídeo que o Webrun fará no dia da prova. Já sobre o estacionamento do antigo Casarão Matarazzo, local onde eram distribuídas as medalhas e hoje serve como canteiro de obras, ele afirma que o evento ficou sem espaço para realizar a distribuição.

“Muita gente em um local inadequado pode gerar tumulto e afetar a segurança dos participantes, item que é prioridade para a organização. Jamais vamos colocar em risco a integridade de ninguém”, garante Thadeus. “Em uma situação como essa tomamos a decisão mais racional. São 21 mil inscritos, sem contar pessoas que não se inscreveram e também ficam no local”.

Ao ser questionado sobre o porquê da Maratona de Nova York, com mais de 40 mil participantes, consegue manter a tradição de entregar as medalhas ao término do evento, Thadeus afirma que a retirada acontece bem longe da linha de chegada. “Os corredores precisam se deslocar um quilômetro para buscar a medalha. Também é complicado comparar a infra-estrutura e o espaço da nossa cidade com Nova York”.

Ainda de acordo com Kassabian, a Maratona Internacional de São Paulo, com 20 mil inscritos, também organizada pela Yescom, nunca sofreu nenhum tipo de mudança porque é promovida em um local amplo, no Ibirapuera. “Tentamos transferir a chegada da São Silvestre para lá, mas a CET não viabilizou a alteração no percurso deste ano. Agora tentaremos fazer isso no próximo ano”, explica.

Palavra da CET - O gerente de operações da CET, Vlamir Lopes da Costa, revela que a proposta formal para a mudança de trajeto foi apresentada sem a antecedência necessária. “Esse diálogo começou a ser discutido com seriedade apenas neste segundo semestre deste ano. Não tínhamos estudos suficientes para saber qual impacto provocaria nas demais vias de São Paulo a transferência da chegada para a região do parque do Ibirapuera”.

Lopes diz que é possível aprovar a alteração do percurso na próxima edição da corrida, caso seja apresentado algum projeto por parte da organização logo no início do ano, pois não é tão simples promover as mudanças, já que há vários detalhes que a instituição precisa se responsabilizar.

“Só para se ter uma idéia, neste ano a pista da Av. Paulista no sentido Consolação será bloqueada nove horas mais cedo. Em 2009 isso acontecia às 10h, agora será de madrugada. Todos os moradores da redondeza e trabalhadores da região já sabem que não poderão transitar de carro por lá depois da uma hora da manhã. Mandamos cartas para todo mundo avisando”, ressalta o gerente.

Amadores apontam o calor como principal adversário na Meia de Floripa

Meia Maratona · 22 mar, 2010

No último domingo (21) aconteceu a primeira edição da Meia Maratona de Florianópolis, competição que teve a orla da Avenida Beira Mar Norte como parte do percurso. Confira a opinião de alguns amadores, que avaliaram o calor como a principal dificuldade.

Florianópolis - Ás 8h30, momento em que foi dado o tiro de largada para a Meia Maratona Internacional de Florianópolis, os cerca de 1.800 corredores saíram em disparada no sentido da Ponte Hercílio Luz. Neste momento os termômetros já marcavam 23ºC.

Enquanto na elite o gaúcho Claudir Rodrigues reinava sem adversários até cruzar a linha de chegada em primeiro e no feminino Rosa Jussara disparava para mais uma vitória, no pelotão dos amadores cada um tinha um objetivo diferente. Enquanto uns corriam contra o relógio para baixar seus tempos na distância, outros corriam de forma cautelosa para não quebrar no meio do caminho.

Entre os cautelosos estava Grace Batista, que fez sua estreia na distância de 21 quilômetros. “Foi minha primeira prova e gostei. O trajeto não tinha muitas subidas, mas o calor complicou. Por mim as provas poderiam começar às 6h”, relata. A atleta de Blumenau radicada em Florianópolis conta ainda que faltou água no fim do trajeto. “Passamos alguns quilômetros sem água, mas para mim não chegou a atrapalhar”.

Na turma dos que buscavam desempenho, Glauber de Oliveira gostou do percurso. “A prova é muito boa, plana, mas o calor judiou um pouco. Além disso, tinha muita gente bonita e simpática, incentivando a gente”. Apesar de também ter sofrido com a falta de água no último posto, ele avalia a prova como positiva. “Acho que faltou porque fiz um tempo alto (2h15), então vamos dar um desconto para a organização”.

Já para o curitibano João Reis, o sol e a falta de chip de cronometragem foram os únicos problemas. “Apesar disso a prova está de parabéns. Para mim a hidratação foi excelente, a cidade é bonita, o povo também, foi tudo ótimo”.

Outras distâncias - Além da meia maratona, o evento contou com uma prova de cinco e 10 quilômetros, para contemplar atletas dos mais variados condicionamentos físicos. Homens e mulheres com diferentes idades prestigiaram o evento.

“Essa foi a terceira prova que eu participei aqui em Floripa e foi bem bacana. Só o calor forte que prejudicou um pouco o tempo final”, relata Fábio Meneguim que correu os 10 quilômetros. “Valeu a pena ter vindo, minha única sugestão é colocarem o chip de cronometragem e mandarem o tempo para o celular depois”, completa.

Xênia Garcia, participante da distância de cinco quilômetros, conta que, apesar do calor forte, ela não veio buscando obter um tempo baixo. “A gente vem só para se divertir”, relata sobre a participação dela e de seus colegas da assessoria esportiva Treine Bem. Sua companheira de provas, Maria Estela Reiedrt, correu os 10 quilômetros brincando com as pessoas no percurso para aliviar o cansaço. “Eu sinto que me superei as expectativas devido ao calor”.

A primeira edição do evento teve algumas falhas, mas para a edição de 2011 os organizadores já prometeram atender aos pedidos dos atletas, para que a competição entre de vez para o calendário nacional.


Amadores apontam o calor como principal adversário na Meia de Floripa

Meia Maratona · 22 mar, 2010

No último domingo (21) aconteceu a primeira edição da Meia Maratona de Florianópolis, competição que teve a orla da Avenida Beira Mar Norte como parte do percurso. Confira a opinião de alguns amadores, que avaliaram o calor como a principal dificuldade.

Florianópolis - Ás 8h30, momento em que foi dado o tiro de largada para a Meia Maratona Internacional de Florianópolis, os cerca de 1.800 corredores saíram em disparada no sentido da Ponte Hercílio Luz. Neste momento os termômetros já marcavam 23ºC.

Enquanto na elite o gaúcho Claudir Rodrigues reinava sem adversários até cruzar a linha de chegada em primeiro e no feminino Rosa Jussara disparava para mais uma vitória, no pelotão dos amadores cada um tinha um objetivo diferente. Enquanto uns corriam contra o relógio para baixar seus tempos na distância, outros corriam de forma cautelosa para não quebrar no meio do caminho.

Entre os cautelosos estava Grace Batista, que fez sua estreia na distância de 21 quilômetros. “Foi minha primeira prova e gostei. O trajeto não tinha muitas subidas, mas o calor complicou. Por mim as provas poderiam começar às 6h”, relata. A atleta de Blumenau radicada em Florianópolis conta ainda que faltou água no fim do trajeto. “Passamos alguns quilômetros sem água, mas para mim não chegou a atrapalhar”.

Na turma dos que buscavam desempenho, Glauber de Oliveira gostou do percurso. “A prova é muito boa, plana, mas o calor judiou um pouco. Além disso, tinha muita gente bonita e simpática, incentivando a gente”. Apesar de também ter sofrido com a falta de água no último posto, ele avalia a prova como positiva. “Acho que faltou porque fiz um tempo alto (2h15), então vamos dar um desconto para a organização”.

Já para o curitibano João Reis, o sol e a falta de chip de cronometragem foram os únicos problemas. “Apesar disso a prova está de parabéns. Para mim a hidratação foi excelente, a cidade é bonita, o povo também, foi tudo ótimo”.

Outras distâncias - Além da meia maratona, o evento contou com uma prova de cinco e 10 quilômetros, para contemplar atletas dos mais variados condicionamentos físicos. Homens e mulheres com diferentes idades prestigiaram o evento.

“Essa foi a terceira prova que eu participei aqui em Floripa e foi bem bacana. Só o calor forte que prejudicou um pouco o tempo final”, relata Fábio Meneguim que correu os 10 quilômetros. “Valeu a pena ter vindo, minha única sugestão é colocarem o chip de cronometragem e mandarem o tempo para o celular depois”, completa.

Xênia Garcia, participante da distância de cinco quilômetros, conta que, apesar do calor forte, ela não veio buscando obter um tempo baixo. “A gente vem só para se divertir”, relata sobre a participação dela e de seus colegas da assessoria esportiva Treine Bem. Sua companheira de provas, Maria Estela Reiedrt, correu os 10 quilômetros brincando com as pessoas no percurso para aliviar o cansaço. “Eu sinto que me superei as expectativas devido ao calor”.

A primeira edição do evento teve algumas falhas, mas para a edição de 2011 os organizadores já prometeram atender aos pedidos dos atletas, para que a competição entre de vez para o calendário nacional.

Organização faz os últimos preparativos para a Meia de Floripa

Meia Maratona · 21 mar, 2010

Florianópolis - Os staffs já estão posicionados, a sistema de som está operante, a área vip montada e os atletas já estão iniciando o alongamento e aquecimento para a edição de estreia da Meia Maratona Internacional de Florianópolis. A organização faz os últimos ajustes antes do tiro de partida.

O céu azul e o sol quente prometem deixar a disputa mais acirrada, já que com o calor os atletas terão que economizar energia para não terem problemas ao final da prova. Entre os destaques na elite masculina estão Gilliard Pinheiro e Claudir Rodrigues, respectivamente campeão da K42 Bombinhas em 2009 e da Maratona de São Paulo em 2008.

A largada será às 8h30 em frente à estação de tratamento da Casan, na Avenida Beira-M/ar Norte no sentido da Ponte Hercílio Luz.


Organização faz os últimos preparativos para a Meia de Floripa

Meia Maratona · 21 mar, 2010

Florianópolis - Os staffs já estão posicionados, a sistema de som está operante, a área vip montada e os atletas já estão iniciando o alongamento e aquecimento para a edição de estreia da Meia Maratona Internacional de Florianópolis. A organização faz os últimos ajustes antes do tiro de partida.

O céu azul e o sol quente prometem deixar a disputa mais acirrada, já que com o calor os atletas terão que economizar energia para não terem problemas ao final da prova. Entre os destaques na elite masculina estão Gilliard Pinheiro e Claudir Rodrigues, respectivamente campeão da K42 Bombinhas em 2009 e da Maratona de São Paulo em 2008.

A largada será às 8h30 em frente à estação de tratamento da Casan, na Avenida Beira-M/ar Norte no sentido da Ponte Hercílio Luz.

Empurra-empurra

Corridas de Rua · 26 jul, 2008

São Paulo - (se encostar se desculpe!...) O título deste post faz alusão a um newsletter que eu recebi da Zarro Brasil, que organiza o Alphaville Running, e na qual a peça publicitária reprodruzo aqui.

O empurra-empurra e pipocas (ou bandits como preferirem), no meu modo de ver, são os dois maiores problemas das corridas no Brasil, no qual, os corredores são os “culpados”. Entretanto, há provas que a culpa recaí sobre a organização, como falta de água, troféu etc.

No caso da Zarro, Track Field, entre outros eventos, eles podem alardear esse diferencial de que não haverá empurra-empurra já que limitam o número de participante ao no máximo 2.500 corredores. E vejo que muitos corredores estão dispostos a pagar um pouco a mais por esse conforto.

Só que já enfrentou o desconforto de ficar até por horas, debaixo de sol, do contato pegajoso do suor alheio, e por que não dizer, de rios de urina sabe o que eu falo.

Na verdade esse problema é cultural. Não é verdade que número excessivo de corredores cause necessariamente empurra-empurra, falo isso como testemunha ocular.

Nas provas que corri no exterior nunca vi o tal de empurra-empurra, o que vi em provas como a Maratona de York, com seus 35 mil participantes, foi uma aula de civilidade onde no menor esbarrão prontamente a palavra sorry (desculpe) era dita.

Mas como estamos em Pindorama...


Empurra-empurra

Corridas de Rua · 26 jul, 2008

São Paulo - (se encostar se desculpe!...) O título deste post faz alusão a um newsletter que eu recebi da Zarro Brasil, que organiza o Alphaville Running, e na qual a peça publicitária reprodruzo aqui.

O empurra-empurra e pipocas (ou bandits como preferirem), no meu modo de ver, são os dois maiores problemas das corridas no Brasil, no qual, os corredores são os “culpados”. Entretanto, há provas que a culpa recaí sobre a organização, como falta de água, troféu etc.

No caso da Zarro, Track Field, entre outros eventos, eles podem alardear esse diferencial de que não haverá empurra-empurra já que limitam o número de participante ao no máximo 2.500 corredores. E vejo que muitos corredores estão dispostos a pagar um pouco a mais por esse conforto.

Só que já enfrentou o desconforto de ficar até por horas, debaixo de sol, do contato pegajoso do suor alheio, e por que não dizer, de rios de urina sabe o que eu falo.

Na verdade esse problema é cultural. Não é verdade que número excessivo de corredores cause necessariamente empurra-empurra, falo isso como testemunha ocular.

Nas provas que corri no exterior nunca vi o tal de empurra-empurra, o que vi em provas como a Maratona de York, com seus 35 mil participantes, foi uma aula de civilidade onde no menor esbarrão prontamente a palavra sorry (desculpe) era dita.

Mas como estamos em Pindorama...

Pipoca pula fora

Corridas de Rua · 13 maio, 2008

São Paulo - (não dentro...) - Li não sei onde que os "pipocas" ou “bandits” (bandidos), como são tratados no exterior, estão certos em correr nos eventos de corridas de rua. Para quem não sabe “pipocas” são aqueles que correm em uma competição sem estarem devidamente inscritos, ou seja, sem número de peito.

Alguns argumentam que há o direito de ir e vir. Até aí tudo bem, desde que o “pipoca” não tome água, não ocupe espaço no funil de largada, não receba massagem ao final, não receba o lanche, entre outras coisas.

Assim como existe o direito de ir e vir, a lei – e mais importante a nossa consciência - reza que não devemos nos apoderar dos bens dos outros. Pensam que não, mas muitas vezes a falta de água se dá porque houve um número maior de corredores do que o planejado, isso sem contar com a estrutura de segurança, como tamanho das baias de largada e chegada, equipes médica e ambulância, que podem ter conseqüências bem sérias.

Não é em todo lugar, mas na cidade de São Paulo os organizadores têm que pagar taxa de uso do solo, ou seja, o livre espaço é taxado e deve ser utilizado da forma que o regulamento da competição assim o exige. Aqui há espaço jurídico para se argumentar que o direito de ir e vir deve ser feito pela calçadas e não pela via, ou não?

Mas se há direito de ir vir, eu argumento o porquê em corridas como a São Silvestre vemos os batedores de polícia retirando os pipocas? Alguém acredita que iriam cometer um deslize constitucional em frente à milhões de espectadores?

Eu lhe pergunto: quando você não pode pagar o ingresso em um cinema, teatro, entre outros eventos, você entra sem pagar? Sei que muitas pessoas vão criticar esse post, mas no fundo regra é regra e devemos respeitá-las, pois somente assim respeitaremos o próximo.


Pipoca pula fora

Corridas de Rua · 13 maio, 2008

São Paulo - (não dentro...) - Li não sei onde que os "pipocas" ou “bandits” (bandidos), como são tratados no exterior, estão certos em correr nos eventos de corridas de rua. Para quem não sabe “pipocas” são aqueles que correm em uma competição sem estarem devidamente inscritos, ou seja, sem número de peito.

Alguns argumentam que há o direito de ir e vir. Até aí tudo bem, desde que o “pipoca” não tome água, não ocupe espaço no funil de largada, não receba massagem ao final, não receba o lanche, entre outras coisas.

Assim como existe o direito de ir e vir, a lei – e mais importante a nossa consciência - reza que não devemos nos apoderar dos bens dos outros. Pensam que não, mas muitas vezes a falta de água se dá porque houve um número maior de corredores do que o planejado, isso sem contar com a estrutura de segurança, como tamanho das baias de largada e chegada, equipes médica e ambulância, que podem ter conseqüências bem sérias.

Não é em todo lugar, mas na cidade de São Paulo os organizadores têm que pagar taxa de uso do solo, ou seja, o livre espaço é taxado e deve ser utilizado da forma que o regulamento da competição assim o exige. Aqui há espaço jurídico para se argumentar que o direito de ir e vir deve ser feito pela calçadas e não pela via, ou não?

Mas se há direito de ir vir, eu argumento o porquê em corridas como a São Silvestre vemos os batedores de polícia retirando os pipocas? Alguém acredita que iriam cometer um deslize constitucional em frente à milhões de espectadores?

Eu lhe pergunto: quando você não pode pagar o ingresso em um cinema, teatro, entre outros eventos, você entra sem pagar? Sei que muitas pessoas vão criticar esse post, mas no fundo regra é regra e devemos respeitá-las, pois somente assim respeitaremos o próximo.

Atletas elogiam estrutura da Maratona das Águas

Maratona · 14 out, 2007

Na última sexta-feira aconteceu em Foz do Iguaçu (PR) a primeira edição da Maratona Internacional das Águas, competição que teve como cenário de fundo a Usina Hidrelétrica de Itaipu e as Cataras do Iguaçu. Além da elite, os centenas de participantes da categoria geral também aprovaram a organização do evento.

Foz do Iguaçu - O trajeto começou no mirante da Usina binacional de Itaipu e percorreu avenidas e ruas da cidade paranaense, o que mobilizou a Polícia Militar, o Exército, a Marinha, os agentes de trânsito, além de muitos staffs, para dar conforto e segurança aos atletas. Ente os muitos elogios, Mário de Oliveira sugere que tenham mais postos com isotônico. “Fora isso foi tudo perfeito, esse povo do sul sabe como tratar bem a gente”.

“Foi uma das melhores organizações que eu já vi, com certeza estarei aqui ano que vem”, ressalta Geraldo Talavera. Segundo ele o percurso foi um pouco complicado, mas foi possível terminar no tempo esperado. “Estou satisfeito, agora devo correr a Volta da Pampulha e depois a São silvestre”, completa o atleta que corre há dois anos.

Todos os que completavam a prova eram prontamente amparados pelos staffs da área de fisioterapia e levados para uma tenda, onde recebiam um primeiro atendimento para se recuperarem do desgaste. Além de aplicações de gelo, os maratonistas recebiam isotônico, água, refrigerante, e eram lavados com esponja para limpar o suor.

Superação - Caroline Martins, após completar sua primeira prova nesta distância, se emocionou ao cruzar a linha de chegada, já que sentiu muitas dores. “É uma sensação indescritível completar. Foi uma luta pela sobrevivência, aproveitei cada passo e quero voltar em todas as maratonas”, diz enquanto os staffs avaliavam o tamanho das bolhas em seu pé. “Eu cheguei mal, mas eu venci para mim mesmo, mostrei que eu consigo correr 42 quilômetros”, enfatiza.

Já o paulista Joel Stucchi, que completou após 5h22, fala que tinha se preparado para correr a Maratona de Chicago no final de semana passado, mas devido à problemas pessoais, não pôde viajar. “Para não perder o treino resolvi correr aqui em Foz, mesmo não tendo me preparado para subidas”. Ele se deu bem, pois a prova americana foi marcada por diversos incidentes, como forte calor e falta d’água, ao contrário do que se viu na Maratona das Águas.

“Quero parabenizar o Sesc pela organização maravilhosa, os batedores acompanharam os corredores durante todo o percurso e a preocupação com o abastecimento foi enorme”. Ele comenta ainda que apesar de não ter se preparado para as longas subidas e descidas, o visual ajudou a atenuar a fadiga. “Quero voltar ano que vem melhor treinado para baixar meu tempo”.

O último a cruzar a linha de chegada foi o paraguaio Agustin Paradeda, que diz adorar o Brasil, principalmente as mulheres brasileiras. Ao ser atendido pelas staffs, ele disse estar “num paraíso, num harém” e falou sobre a prova. “Foi muito bom, eu sou um pouco lento porque tenho artrose, mas isso não me impediu de chegar no objetivo. O médico disse que eu não podia mais correr uma maratona, mas eu o desafiei e agradeço por ter completado. Gracias!”.


Atletas elogiam estrutura da Maratona das Águas

Maratona · 14 out, 2007

Na última sexta-feira aconteceu em Foz do Iguaçu (PR) a primeira edição da Maratona Internacional das Águas, competição que teve como cenário de fundo a Usina Hidrelétrica de Itaipu e as Cataras do Iguaçu. Além da elite, os centenas de participantes da categoria geral também aprovaram a organização do evento.

Foz do Iguaçu - O trajeto começou no mirante da Usina binacional de Itaipu e percorreu avenidas e ruas da cidade paranaense, o que mobilizou a Polícia Militar, o Exército, a Marinha, os agentes de trânsito, além de muitos staffs, para dar conforto e segurança aos atletas. Ente os muitos elogios, Mário de Oliveira sugere que tenham mais postos com isotônico. “Fora isso foi tudo perfeito, esse povo do sul sabe como tratar bem a gente”.

“Foi uma das melhores organizações que eu já vi, com certeza estarei aqui ano que vem”, ressalta Geraldo Talavera. Segundo ele o percurso foi um pouco complicado, mas foi possível terminar no tempo esperado. “Estou satisfeito, agora devo correr a Volta da Pampulha e depois a São silvestre”, completa o atleta que corre há dois anos.

Todos os que completavam a prova eram prontamente amparados pelos staffs da área de fisioterapia e levados para uma tenda, onde recebiam um primeiro atendimento para se recuperarem do desgaste. Além de aplicações de gelo, os maratonistas recebiam isotônico, água, refrigerante, e eram lavados com esponja para limpar o suor.

Superação - Caroline Martins, após completar sua primeira prova nesta distância, se emocionou ao cruzar a linha de chegada, já que sentiu muitas dores. “É uma sensação indescritível completar. Foi uma luta pela sobrevivência, aproveitei cada passo e quero voltar em todas as maratonas”, diz enquanto os staffs avaliavam o tamanho das bolhas em seu pé. “Eu cheguei mal, mas eu venci para mim mesmo, mostrei que eu consigo correr 42 quilômetros”, enfatiza.

Já o paulista Joel Stucchi, que completou após 5h22, fala que tinha se preparado para correr a Maratona de Chicago no final de semana passado, mas devido à problemas pessoais, não pôde viajar. “Para não perder o treino resolvi correr aqui em Foz, mesmo não tendo me preparado para subidas”. Ele se deu bem, pois a prova americana foi marcada por diversos incidentes, como forte calor e falta d’água, ao contrário do que se viu na Maratona das Águas.

“Quero parabenizar o Sesc pela organização maravilhosa, os batedores acompanharam os corredores durante todo o percurso e a preocupação com o abastecimento foi enorme”. Ele comenta ainda que apesar de não ter se preparado para as longas subidas e descidas, o visual ajudou a atenuar a fadiga. “Quero voltar ano que vem melhor treinado para baixar meu tempo”.

O último a cruzar a linha de chegada foi o paraguaio Agustin Paradeda, que diz adorar o Brasil, principalmente as mulheres brasileiras. Ao ser atendido pelas staffs, ele disse estar “num paraíso, num harém” e falou sobre a prova. “Foi muito bom, eu sou um pouco lento porque tenho artrose, mas isso não me impediu de chegar no objetivo. O médico disse que eu não podia mais correr uma maratona, mas eu o desafiei e agradeço por ter completado. Gracias!”.