Ciclismo · 20 fev, 2019
Lance Armstrong foi considerado por muitos anos um fenômeno no mundo esportivo. Ele venceu o Tour de France por sete vezes consecutivas — um recorde absoluto nessa prova — entre 1999 e 2005. Mas tudo veio por água abaixo ao ter seus […]
Triathlon · 22 mar, 2007
O americano Lance Armstrong agora tem sua carreia retratada em filme. Nessa última quarta-feira (21), cerca de 200 pessoas assistiram, em São Paulo, à pré-estréia do documentário Lance Armstrong. As Grandes Lendas do Tour de France. Essas 200 pessoas tiveram o privilégio de assitir em primeira mão a edição brasileira, que será lançada em DVD para venda.
Logo no início da sessão, os responsáveis pela edição, a Esfera, levantaram uma questão interessante sobre Armstrong: será que o público conhece a "lenda viva" de uma das mais tradicionais provas de ciclismo do mundo, o Tour de France?
Atualmente Lance Armstrong é ex-ciclista, mas no seu currículo de atleta consta o heptacampeonato da Volta da França. Além disso, em 1996, ele foi diagnosticado com câncer e após a doença, ao contrário de muitas pessoas, se recuperou e venceu a prova mais tradicional do mundo. E não foi só uma vez. Ao todo foram sete vitórias consecutivas: 1999; 2000; 2001; 2002; 2003; 2004; e 2005.
Por causa do seu brilho, Armstrong sofreu algumas acusaçõs de doping durante a carreira, fato que ele sempre contestou. Nunca acharam nada e não vão achar. Infelizmente a camisa do tour sempre terá que passar por provações de drogas, comenta.
O filme - No início da sessão foi apresentado um comercial do patrocinador, com depoimentos de pessoas que tiveram câncer e deram a volta por cima, assim como ele. Os médicos diziam que ele tinha de 20 a 50% de chances de sobreviver, mas na verdade acreditavam que ele não tinha nenhuma, diz um trecho do filme. Em outro trecho, que mostra o ciclista em uma coletiva de imprensa, ele declara abertamente que pode ser considerado um milagre vivo. Sinto muito que vocês não acreditem em milagres. Viva o Tour para sempre.
Ao longo do filme o espectador conhece a garra e força de vontade de Armstrong, que às vezes parece passear sobre seus adversários. Ele costumava atacar os oponentes nas subidas das montanhas e se sobressaia até cruzar a linha de chegada.
A narrativa passa por todos os sete títulos do ciclista americano, às vezes com o som original da transmissão de uma televisão americana e outras com um locutor externo. A explicação de todas as etapas de seus sete títulos poderia se tornar monótona e repetitiva, caso não houvesse uma ótima edição de som.
A trilha sonora agitada parece acompanhar o ritmo das pedaladas e dos batimentos cardíacos de Armstrong. Somado a isso, as tomadas em câmera lenta e os closes no rosto do atleta compõem um quadro completo do esforço e sacrifício que ele enfrentou durante os sete anos de pura competição e desafio.
Certamente umas das frases ditas durante o documentário pelo próprio Armstrong serve de reflexo para muitas pesssoas: dor é temporária. Pode levar um minuto, uma hora, um dia, um ano, mas alguma hora será substituída por algo melhor. Se eu desistir, talvez dure para sempre.
Depois de assistir a todas as vitórias, algumas com boa vantagem para os adversários, outras por frações de segundo, de acompanhar o esforço e a luta para dar a volta por cima e de acompanhar seu espírito de liderança para comandar a equipe nas competições, a pergunta inicial dos editores brasileiros pode ser respondida.
Quem não tinha idéia de quem era Armstrong e não conhecia a competição, certamente saiu daquela sala de cinema boquiaberto e impressionado; enquanto os que já conheciam apenas aumentaram a admiração pela lenda viva do esporte.
Essa constatação pôde ser ratificada pela calorosa e barulhenta salva de palmas ao final da sessão, pelos comentários na saída do evento e pela quantidade de pessoas que passaram pelo pequeno estande que estrategicamente vendia o DVD. Dessa forma, não será estranho se houver um aumento nas vendas da pulseira amarela (Wristbands) que representa a Fundação de combate ao câncer que ele representa.
Serviço - Esse documentário faz parte da coleção "As Grandes lendas do Tour", lançada pela editora Esfera, que incluí também a trajetória de Eddie Merckx; e um filme sobre a edição 2006 da competição, com resumo de todas as etapas.
Os DVDs são vendidos no site www.prologo.com.br/dvd e custam R$ 55, com frete incluso.
Maratona · 14 fev, 2007
Lance Armstrong, heptacampeão do Tour de France, parece que foi picado pelo famoso bichinho da corrida e decidiu que vai correr novamente a Maratona de Nova York, no dia quatro de novembro. Ele está pronto para testar mais uma vez sua teoria que diz: dor é temporária. Pode levar um minuto, uma hora, um dia, um ano, mas alguma hora será substituída por algo melhor. Se eu desistir, talvez dure para sempre.
No ano passado ele completou a prova dentro de sua meta, sub três horas, e obteve a colocação de número 856, com 2h59min36. Após os 42,195 quilômetros ele admitiu que os últimos trechos foram percorridos no sacrifício. Em coletiva após a Maratona, ele disse que nunca havia se sentido assim, mesmo nos piores dias do Tour. Foi o pior exercício físico que eu fiz. Foi um processo gradual de fadiga e dor.
Em 1996 Armstrong foi diagnosticado com câncer testicular, que espalhou pelo abdome, pulmões e cérebro. Ele retornou para o ciclismo nove meses após o diagnóstico e em 2002 foi nomeado Presidente do Instituto de Câncer do Pulmão, que visita diversas cidades durante o ano com o objetivo de informar sobre os perigos da doença.
Na última segunda-feira (12) ele se reuniu com os outros membros para discutir pesquisas e políticas públicas sobre o tabaco. Fumar é algo realmente mortal, não apenas para as pessoas que fumam, mas para as que estão ao redor, diz Armstrong.
Maratona · 21 nov, 2006
O heptacampeão do Tour de France Lance Armstrong, ainda está pensando em seu planejamento para 2007, mas já tem uma certeza: vai competir a Maratona de Nova York novamente. Ultimamente ele tem resistido à inúmeros convites de entrar para a área política e, apesar de ter declarado que correr em Nova York foi a coisa mais difícil que já fez, vai enfrentar novamente os 42 quilômetros.
Logo após a prova desse ano, o ciclista de 35 anos enviou um email para a diretora do evento, Mary Wittenberg, para agradecer o apoio que recebeu. Segundo ela, ele disse que foi difícil escrever o texto, pois sentia dores em todos os lugares do corpo.
Sobre entrar para a política, ele disse que não se deve dizer nunca, mas é algo improvável. Ele falou ainda que a política é algo traiçoeiro e que seu país, os Estados Unidos, enfrenta uma divisão no pleito. Tenho pensado em me aposentar, então por que enfrentaria um trabalho onde tivesse que me dedicar o dia inteiro, questionou Armstrong.
Doping - Armstrong foi acusado no passado de ter usado substâncias proibidas para vencer as sete vezes o Tour de France e se diz contra qualquer sistema da Agência Mundial Anti-Doping para facilitar o sistema. A tolerância tem que ser zero, se alguém ainda admite doping, ou se dopa então a pessoa está fora.
Ele também afirma que os atletas têm que ser mais respeitados e dá como exemplo o caso do campeão da volta da França Floyd Landis, que teve a amostra A positiva e a B comprometida por um erro reportado pelo laboratório. O teste para drogas é muito bom, mas se os atletas não são protegidos e respeitados, então o sistema nunca vai funcionar, comentou Lance.
Para um atleta, ser banido por uma amostra A é o mesmo que condena-lo à morte. Se não há uma forma de obter a contraprova através de DNA ou outro meio, então teremos muitos inocentes no corredor da morte, completou.
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