Atletismo · 13 dez, 2007
A atleta grega Katerina Thanou, vice-campeã dos 100m nas Olimpíadas de Sidney, atrás de Marion Jones, ameaça processar o Comitê Olímpico Internacional caso não herde a medalha que foi retirada da norte-americana acusada de doping. Apesar do COI ter retirado as medalhas de Jones, ainda não decidiu se fará uma nova premiação para contemplar as atletas que terminaram nas posições subseqüentes a ela.
De acordo com fontes ligadas ao Comitê Olímpico, antes de tomar uma decisão sobre o que fazer com as medalhas, eles querem ter mais informações sobre o caso dos laboratórios Balco e ter certeza de que não há outros atletas envolvidos. Jones e seu ex-namorado e também atleta Tim Montgomery são acusados de usar substâncias que inibem o aparecimento do esteróides anabolizantes nos exames antidoping.
Segundo o advogado de Thanou, Gregory Ioannidis em entrevista às agências internacionais os comentários do COI são desnecessários e injustos e ele insiste que não há relação de sua cliente com o caso Balco. Pedimos ao COI que mantivesse o caso sob sigilo e confidencial, devido à natureza delicada que o envolve, mas parece que fomos ignorados, ressalta. Ele completa dizendo que caso ela não fique com o ouro e continue a ser exposta na mídia, certamente haverá ações legais.
Apesar das palavras do advogado, Thanou e sua compatriota Kostas Kenteris não compareceram ao teste de drogas na véspera dos Jogos de Atenas, o que a levou a uma suspensão de dois anos, por ter sido a terceira reincidência. A dupla ainda enfrenta acusações criminais por perjúrio e por falsificar evidências, depois de afirmarem que sofreram um acidente de moto um dia antes dos jogos, motivo pelo qual faltaram ao teste.
Ela tem consciência das faltas, mas tem cooperado bastante com as autoridades. Muitos atletas fazem o mesmo e eu não vejo ninguém ser tratado dessa forma, ressalta Gregory. Já Lord Coe, vice-presidente da Iaaf (Associação Internacional das Federações de Atletismo) disse recentemente que se sentiria desconfortável caso ela herde a medalha de ouro.
Atletismo · 13 dez, 2007
A atleta grega Katerina Thanou, vice-campeã dos 100m nas Olimpíadas de Sidney, atrás de Marion Jones, ameaça processar o Comitê Olímpico Internacional caso não herde a medalha que foi retirada da norte-americana acusada de doping. Apesar do COI ter retirado as medalhas de Jones, ainda não decidiu se fará uma nova premiação para contemplar as atletas que terminaram nas posições subseqüentes a ela.
De acordo com fontes ligadas ao Comitê Olímpico, antes de tomar uma decisão sobre o que fazer com as medalhas, eles querem ter mais informações sobre o caso dos laboratórios Balco e ter certeza de que não há outros atletas envolvidos. Jones e seu ex-namorado e também atleta Tim Montgomery são acusados de usar substâncias que inibem o aparecimento do esteróides anabolizantes nos exames antidoping.
Segundo o advogado de Thanou, Gregory Ioannidis em entrevista às agências internacionais os comentários do COI são desnecessários e injustos e ele insiste que não há relação de sua cliente com o caso Balco. Pedimos ao COI que mantivesse o caso sob sigilo e confidencial, devido à natureza delicada que o envolve, mas parece que fomos ignorados, ressalta. Ele completa dizendo que caso ela não fique com o ouro e continue a ser exposta na mídia, certamente haverá ações legais.
Apesar das palavras do advogado, Thanou e sua compatriota Kostas Kenteris não compareceram ao teste de drogas na véspera dos Jogos de Atenas, o que a levou a uma suspensão de dois anos, por ter sido a terceira reincidência. A dupla ainda enfrenta acusações criminais por perjúrio e por falsificar evidências, depois de afirmarem que sofreram um acidente de moto um dia antes dos jogos, motivo pelo qual faltaram ao teste.
Ela tem consciência das faltas, mas tem cooperado bastante com as autoridades. Muitos atletas fazem o mesmo e eu não vejo ninguém ser tratado dessa forma, ressalta Gregory. Já Lord Coe, vice-presidente da Iaaf (Associação Internacional das Federações de Atletismo) disse recentemente que se sentiria desconfortável caso ela herde a medalha de ouro.
Atletismo · 10 out, 2007
A velocista americana Marion Jones terá que devolver as medalhas conquistadas durante os Jogos Olímpicos de Sidney, já que confessou ter utilizado esteróides para melhorar a performance. Ela também acatou à uma suspensão de dois anos, apesar de já ter anunciado sua aposentadoria das pistas semana passada.
Sob uso de tetrahidrogestrinona (THG), entre setembro de 2000 e julho de 2001, ela conquistou três ouros (100, 200 e 4x400m) e dois bronzes, um no salto em distância e outro nos 4x100m. De acordo com a atleta, o esteróide conhecido como The Clear (algo como limpo, por não aparecer nos testes antidrogas), veio dos Laboratórios Balco, empresa envolvida em grandes escândalos de doping.
O Comitê Olímpico Americano pediu para as atletas do revezamento que competiram com Jones devolverem suas medalhas, pois foram obtidas injustamente, mas acrescentou que apenas órgãos governamentais ligados à Iaaf e ao Comitê Olímpico Internacional podem ordenar a devolução. Isso é prova que a verdadeira realização com o atletismo não é obtida através de fraudes e que qualquer medalha obtida sob doping é ouro de tolo, ressalta Travis Tygart, chefe executivo do Comitê Americano Antidoping.
Destino das medalhas - O Comitê Olímpico Internacional ainda terá que decidir se os atletas que completaram as provas atrás de Jones devem receber as medalhas devolvidas. O bronze nos 100m ficou com a jamaicana Tayna Lawrence, enquanto o vice com a grega Katerina Thanou, que foi suspensa por dois anos por falhar em três testes de doping.
O problema de elevar o posto de Lawrence está no fato de ela ter tido uma amostra positiva para o esteróide nandrolone em julho de 1999. Porém, a jamaicana, que em 2002 se tornou cidadã da Eslovênia, foi absolvida pela Iaaf, que criticou o laboratório responsável pela análise. Dessa forma, Merlene Ottey, que terminou em quarto, obteria o recorde pessoal de oito medalhas olímpicas conquistadas.
O Comitê Olímpico Internacional se reunirá entre os dias 10 e 12 de dezembro para decidir o destino das medalhas de Jones. Semana passada, o presidente da Iaaf Lamine Diack disse que a americana será lembrada como uma das maiores fraudes na história do esporte.
O Comitê Olímpico Americano enviou uma carta de sinceras e humilhantes desculpas aos 205 Comitês Olímpicos Nacionais que estiveram presentes na Olimpíada de Sidney. Além disso, a entidade também enviou uma carta mais longa ao povo da Austrália, com pedidos de desculpas aos organizadores, voluntários e à população da metrópole australiana.
Atletismo · 10 out, 2007
A velocista americana Marion Jones terá que devolver as medalhas conquistadas durante os Jogos Olímpicos de Sidney, já que confessou ter utilizado esteróides para melhorar a performance. Ela também acatou à uma suspensão de dois anos, apesar de já ter anunciado sua aposentadoria das pistas semana passada.
Sob uso de tetrahidrogestrinona (THG), entre setembro de 2000 e julho de 2001, ela conquistou três ouros (100, 200 e 4x400m) e dois bronzes, um no salto em distância e outro nos 4x100m. De acordo com a atleta, o esteróide conhecido como The Clear (algo como limpo, por não aparecer nos testes antidrogas), veio dos Laboratórios Balco, empresa envolvida em grandes escândalos de doping.
O Comitê Olímpico Americano pediu para as atletas do revezamento que competiram com Jones devolverem suas medalhas, pois foram obtidas injustamente, mas acrescentou que apenas órgãos governamentais ligados à Iaaf e ao Comitê Olímpico Internacional podem ordenar a devolução. Isso é prova que a verdadeira realização com o atletismo não é obtida através de fraudes e que qualquer medalha obtida sob doping é ouro de tolo, ressalta Travis Tygart, chefe executivo do Comitê Americano Antidoping.
Destino das medalhas - O Comitê Olímpico Internacional ainda terá que decidir se os atletas que completaram as provas atrás de Jones devem receber as medalhas devolvidas. O bronze nos 100m ficou com a jamaicana Tayna Lawrence, enquanto o vice com a grega Katerina Thanou, que foi suspensa por dois anos por falhar em três testes de doping.
O problema de elevar o posto de Lawrence está no fato de ela ter tido uma amostra positiva para o esteróide nandrolone em julho de 1999. Porém, a jamaicana, que em 2002 se tornou cidadã da Eslovênia, foi absolvida pela Iaaf, que criticou o laboratório responsável pela análise. Dessa forma, Merlene Ottey, que terminou em quarto, obteria o recorde pessoal de oito medalhas olímpicas conquistadas.
O Comitê Olímpico Internacional se reunirá entre os dias 10 e 12 de dezembro para decidir o destino das medalhas de Jones. Semana passada, o presidente da Iaaf Lamine Diack disse que a americana será lembrada como uma das maiores fraudes na história do esporte.
O Comitê Olímpico Americano enviou uma carta de sinceras e humilhantes desculpas aos 205 Comitês Olímpicos Nacionais que estiveram presentes na Olimpíada de Sidney. Além disso, a entidade também enviou uma carta mais longa ao povo da Austrália, com pedidos de desculpas aos organizadores, voluntários e à população da metrópole australiana.
Atletismo · 19 set, 2006
Segundo agências internacionais, o recordista mundial nos 200 e 400 metros, Michael Johnson, afirmou que a velocista americana Marion Jones deveria encerrar a carreira após ter sido envolvida em caso de doping. Segundo ele, mesmo após a contraprova para o uso de eritropoietina ter dado negativa, a imagem da atleta já está comprometida.
Para seu próprio bem e do esporte, seria melhor que ela se retirasse sem alarde, afirmou Johnson. Aos 30 anos, a detentora de três medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos de Sydney foi relacionada ao escândalo dos laboratórios Balco, que forneciam produtos dopantes para os atletas, mas sempre negou o envolvimento.
Já houve muito dano para a reputação dela e as pessoas com quem ela se envolveu nos últimos anos se envolveram em grandes escândalos de doping no esporte, disse Michael, se referindo ao ex-marido de Jones, Tim Montgomery. O ex-recordista dos 100 metros anunciou a aposentadoria das pistas em 2005 após receber uma punição de dois anos por uso de substâncias proibidas.
Mesmo sob a iminência de ser suspensa por dois anos caso a contraprova fosse positiva, ela vem lutando para manter a forma e pretende obter uma vaga nas Olimpíadas de Pequim 2008. Em junho desse ano ela venceu o Mundial dos 100 metros nos Estados Unidos, com o tempo de 11seg10.
Atletismo · 19 set, 2006
Segundo agências internacionais, o recordista mundial nos 200 e 400 metros, Michael Johnson, afirmou que a velocista americana Marion Jones deveria encerrar a carreira após ter sido envolvida em caso de doping. Segundo ele, mesmo após a contraprova para o uso de eritropoietina ter dado negativa, a imagem da atleta já está comprometida.
Para seu próprio bem e do esporte, seria melhor que ela se retirasse sem alarde, afirmou Johnson. Aos 30 anos, a detentora de três medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos de Sydney foi relacionada ao escândalo dos laboratórios Balco, que forneciam produtos dopantes para os atletas, mas sempre negou o envolvimento.
Já houve muito dano para a reputação dela e as pessoas com quem ela se envolveu nos últimos anos se envolveram em grandes escândalos de doping no esporte, disse Michael, se referindo ao ex-marido de Jones, Tim Montgomery. O ex-recordista dos 100 metros anunciou a aposentadoria das pistas em 2005 após receber uma punição de dois anos por uso de substâncias proibidas.
Mesmo sob a iminência de ser suspensa por dois anos caso a contraprova fosse positiva, ela vem lutando para manter a forma e pretende obter uma vaga nas Olimpíadas de Pequim 2008. Em junho desse ano ela venceu o Mundial dos 100 metros nos Estados Unidos, com o tempo de 11seg10.
Eventos · 04 nov, 2024
Saúde · 31 out, 2024