homem

3 benefícios do yoga para a saúde masculina 

Saúde · 03 maio, 2024

Nos últimos anos, a prática da yoga tem ganhado cada vez mais adeptos. Por vezes vista como uma atividade tipicamente praticada por mulheres, homens estão cada vez mais procurando conhecer os benefícios da prática milenar para a saúde masculina. De […]

Corredores estão propensos à inflamação nos testículos

Quem gosta de correr ou mesmo de praticar outros esportes de impacto apenas com um shorts, sem cueca, corre riscos de uma doença que incide em atletas exclusivamente do sexo masculino. É a orquite, que consiste em uma inflamação dentro da bolsa escrotal.

“Durante uma prova, pode ocorrer inflamação tanto no testículo quanto no epidídimo e também no apêndice testicular, todos eles dentro da bolsa escrotal”, explica o urologista Eduardo Kawakami. A inflamação causa inchaço, febre, mal estar e “uma dor de grande intensidade”, como ilustra o doutor. Segundo o médico, é algo ao qual estão sujeitos os corredores de longas distâncias.

Como ocorre- “São dois fatores”, aponta Dr. Eduardo. O primeiro é a baixa imunidade. “O esforço intenso diminui a resistência da pessoa por um período curto, de três a 24 horas. Com a imunidade reduzida, a pessoa está mais propensa a contrair vírus e bactérias de diferentes doenças, como a orquite”, afirma.

O segundo fator é o “órgão pêndulo”, que em termos gerais traduz-se em correr sem a sustentação escrotal, ou seja, “livre, leve e solto”. “Na corrida o escroto recebe traumatismo de impacto, com o sobe e desce”.

O que pode agravar as chances é um refluxo de urina da bexiga pelas vias seminíferas, infeccionando o testículo. “O normal é que as bactérias venham pelo sangue, mas o refluxo aumenta a probabilidade”, complementa.

Tratamento- Contraída a orquite, o homem deve ficar em completo repouso. “De preferência, aconselho evitar até de andar nos três primeiros dias”, diz o urologista. “Com certeza terá que tomar anti-inflamatório e talvez antibiótico”, recomenda.

“É ideal que se utilize um suspensório escrotal ou uma sunga justa para manter os testículos altos e fixos – como deveriam estar na corrida – o que vai aliviar a dor”, aconselha o doutor. A inflamação pode levar até três meses para desinchar e voltar ao normal. “A pessoa só vai se sentir apta a trabalhar depois de uma semana, a coisa é brava!”

Efeitos colaterais- “Se o corredor tiver muito azar, a orquite pode ser bilateral [nos dois testículos]”, o que pode trazer complicações mais sérias. Mas não é comum, como explica Dr. Eduardo. “Os impactos na libido, potência sexual e fertilidade não são tão grandes porque a doença costuma afetar apenas um testículo. Mas às vezes o homem já tem algum problema no outro lado e corre o risco de ficar infértil”, o que, segundo o doutor, é a consequência mais frequente da orquite.

Prevenção- “O pessoal fala de consumir alimentos que combatem radicais livres, com zinco, mas nada disso ajuda. É mais questão de bom senso, não ficar com a camiseta molhada por muito tempo depois da prova, não facilitar ocorrências por conta da baixa imunidade”, pondera.

O uso de suspensório escrotal na prova também é recomendado, por reduzir mais os riscos do que uma simples cueca. “Ou então uma sunga boa”, sugere o médico. “Tem que haver o repouso natural depois de uma prova. Não é tão difícil assim de se evitar”, conclui.


Corredores estão propensos à inflamação nos testículos

Atletismo · 26 dez, 2017

Quem gosta de correr ou mesmo de praticar outros esportes de impacto apenas com um shorts, sem cueca, corre riscos de uma doença que incide em atletas exclusivamente do sexo masculino. É a orquite, que consiste em uma inflamação dentro da bolsa escrotal.

“Durante uma prova, pode ocorrer inflamação tanto no testículo quanto no epidídimo e também no apêndice testicular, todos eles dentro da bolsa escrotal”, explica o urologista Eduardo Kawakami. A inflamação causa inchaço, febre, mal estar e “uma dor de grande intensidade”, como ilustra o doutor. Segundo o médico, é algo ao qual estão sujeitos os corredores de longas distâncias.

Como ocorre- “São dois fatores”, aponta Dr. Eduardo. O primeiro é a baixa imunidade. “O esforço intenso diminui a resistência da pessoa por um período curto, de três a 24 horas. Com a imunidade reduzida, a pessoa está mais propensa a contrair vírus e bactérias de diferentes doenças, como a orquite”, afirma.

O segundo fator é o “órgão pêndulo”, que em termos gerais traduz-se em correr sem a sustentação escrotal, ou seja, “livre, leve e solto”. “Na corrida o escroto recebe traumatismo de impacto, com o sobe e desce”.

O que pode agravar as chances é um refluxo de urina da bexiga pelas vias seminíferas, infeccionando o testículo. “O normal é que as bactérias venham pelo sangue, mas o refluxo aumenta a probabilidade”, complementa.

Tratamento- Contraída a orquite, o homem deve ficar em completo repouso. “De preferência, aconselho evitar até de andar nos três primeiros dias”, diz o urologista. “Com certeza terá que tomar anti-inflamatório e talvez antibiótico”, recomenda.

“É ideal que se utilize um suspensório escrotal ou uma sunga justa para manter os testículos altos e fixos – como deveriam estar na corrida – o que vai aliviar a dor”, aconselha o doutor. A inflamação pode levar até três meses para desinchar e voltar ao normal. “A pessoa só vai se sentir apta a trabalhar depois de uma semana, a coisa é brava!”

Efeitos colaterais- “Se o corredor tiver muito azar, a orquite pode ser bilateral [nos dois testículos]”, o que pode trazer complicações mais sérias. Mas não é comum, como explica Dr. Eduardo. “Os impactos na libido, potência sexual e fertilidade não são tão grandes porque a doença costuma afetar apenas um testículo. Mas às vezes o homem já tem algum problema no outro lado e corre o risco de ficar infértil”, o que, segundo o doutor, é a consequência mais frequente da orquite.

Prevenção- “O pessoal fala de consumir alimentos que combatem radicais livres, com zinco, mas nada disso ajuda. É mais questão de bom senso, não ficar com a camiseta molhada por muito tempo depois da prova, não facilitar ocorrências por conta da baixa imunidade”, pondera.

O uso de suspensório escrotal na prova também é recomendado, por reduzir mais os riscos do que uma simples cueca. “Ou então uma sunga boa”, sugere o médico. “Tem que haver o repouso natural depois de uma prova. Não é tão difícil assim de se evitar”, conclui.

Diferenças entre homens e mulheres no esporte

As diferenças entre os sexos no esporte são muitas, principalmente nas atividades em que determinadas capacidades são decisivas, como força e resistência. O ser humano, independente do sexo, possui sete capacidades físicas: força, resistência, flexibilidade, coordenação motora, agilidade, equilíbrio e velocidade.

Na maioria dos casos o homem será mais alto, mais forte, mais veloz e por estas razões terá vantagem no desempenho físico. O homem possui maior quantidade de massa muscular e menor de gordura corporal. Estes fatores, associados a questões hormonais, colocam o sexo masculino em melhor condição para as práticas esportivas de uma forma geral.

O que nos perguntamos é: será possível mulheres e homens praticarem uma modalidade esportiva no mesmo nível? Dificilmente a mulher conseguirá ter um desempenho físico melhor que o do homem, porém em atividades em que a coordenação motora e concentração são mais importantes que a força e a velocidade, podemos encontrar uma mulher que supere o homem. O que percebemos nos últimos anos é que, em atividades de resistência (longa duração), as diferenças de tempo entre os sexos já vêm caindo. Até onde isso irá chegar só o tempo para nos dizer.

A Adaptação do espaço físico das modalidades esportivas é outra discussão antiga e cada federação esportiva parece ter uma opinião diferente. A necessidade de se adaptar o espaço físico é uma questão individual de cada esporte e deve ser avaliada com bastante cuidado para que possíveis alterações não descaracterizem a atividade e, ao mesmo tempo, tornem a prática mais competitiva para as mulheres.

Em esportes como futebol, basquete e tênis, por exemplo, as dimensões das quadras e campos são as mesmas. Em casos como o vôlei, a altura da rede é mais baixas para as mulheres. No atletismo, o tamanho e a distância em provas de barreiras difere entre masculino e feminino, sendo o primeiro disputado numa raia de 110m com altura do obstáculo de 1,067m e o segundo 100m com 84cm de altura. O mesmo ocorre com os lançamentos, seguindo as regras abaixo:

Disco

  • Prova masculina: o disco mede entre 219 e 221mm de diâmetro e de 44 a 46mm de espessura. Pesa dois quilos.

  • Prova feminina: mede entre 180 e 182mm de diâmetro e de 37 a 39mm de espessura. Pesa um quilo.
  • Dardo

  • Prova masculina: mede 2,7 metros e pesa 800 gramas

  • Prova feminina: mede 2,3 metros e pesa 600 gramas

    Martelo

    O conjunto bola, arame e alça formam uma unidade de comprimento máximo de 1,2m para ambos os sexos.

  • Prova masculina: peso 7,26 quilos.

  • Prova feminina: peso quatro quilos

    Arremesso de Peso (bronze ou ferro fundido e chumbo)

  • Prova masculina: mede entre 11 e 12cm de diâmetro e pesa 7,26 quilos

  • Prova feminina: mede 9,5 11cm e pesa quatro quilos

    Um outro ponto importante a ser colocado é o ciclo menstrual. As alterações hormonais durante o período menstrual podem influenciar de diferentes maneiras dependendo da fase e do tipo de atividade que é praticada. Na maioria dos casos as mulheres não sentem influência em seu desempenho físico. Quando o rendimento é afetado, percebemos com maior intensidade nas atividades de longa duração, enquanto as atividades de caráter explosivo em muitos casos até melhoram. O melhor rendimento físico da mulher geralmente é atingido no período pós-menstrual pela maior concentração hormonal de estrógeno, o que aumenta a secreção de noroadrenalina.

    Homens e mulheres possuem suas diferenças e similaridades dentro do mundo esportivo. O que vale é sempre estar satisfeito com seu esporte, independente da comparação de desempenho com seu colega, seja ele homem ou mulher. O benefício da atividade física está na satisfação de quem a pratica, atingindo sua meta e superando o seu próprio limite.


  • Diferenças entre homens e mulheres no esporte

    Atletismo · 15 maio, 2012

    As diferenças entre os sexos no esporte são muitas, principalmente nas atividades em que determinadas capacidades são decisivas, como força e resistência. O ser humano, independente do sexo, possui sete capacidades físicas: força, resistência, flexibilidade, coordenação motora, agilidade, equilíbrio e velocidade.

    Na maioria dos casos o homem será mais alto, mais forte, mais veloz e por estas razões terá vantagem no desempenho físico. O homem possui maior quantidade de massa muscular e menor de gordura corporal. Estes fatores, associados a questões hormonais, colocam o sexo masculino em melhor condição para as práticas esportivas de uma forma geral.

    O que nos perguntamos é: será possível mulheres e homens praticarem uma modalidade esportiva no mesmo nível? Dificilmente a mulher conseguirá ter um desempenho físico melhor que o do homem, porém em atividades em que a coordenação motora e concentração são mais importantes que a força e a velocidade, podemos encontrar uma mulher que supere o homem. O que percebemos nos últimos anos é que, em atividades de resistência (longa duração), as diferenças de tempo entre os sexos já vêm caindo. Até onde isso irá chegar só o tempo para nos dizer.

    A Adaptação do espaço físico das modalidades esportivas é outra discussão antiga e cada federação esportiva parece ter uma opinião diferente. A necessidade de se adaptar o espaço físico é uma questão individual de cada esporte e deve ser avaliada com bastante cuidado para que possíveis alterações não descaracterizem a atividade e, ao mesmo tempo, tornem a prática mais competitiva para as mulheres.

    Em esportes como futebol, basquete e tênis, por exemplo, as dimensões das quadras e campos são as mesmas. Em casos como o vôlei, a altura da rede é mais baixas para as mulheres. No atletismo, o tamanho e a distância em provas de barreiras difere entre masculino e feminino, sendo o primeiro disputado numa raia de 110m com altura do obstáculo de 1,067m e o segundo 100m com 84cm de altura. O mesmo ocorre com os lançamentos, seguindo as regras abaixo:

    Disco

  • Prova masculina: o disco mede entre 219 e 221mm de diâmetro e de 44 a 46mm de espessura. Pesa dois quilos.

  • Prova feminina: mede entre 180 e 182mm de diâmetro e de 37 a 39mm de espessura. Pesa um quilo.
  • Dardo

  • Prova masculina: mede 2,7 metros e pesa 800 gramas

  • Prova feminina: mede 2,3 metros e pesa 600 gramas

    Martelo

    O conjunto bola, arame e alça formam uma unidade de comprimento máximo de 1,2m para ambos os sexos.

  • Prova masculina: peso 7,26 quilos.

  • Prova feminina: peso quatro quilos

    Arremesso de Peso (bronze ou ferro fundido e chumbo)

  • Prova masculina: mede entre 11 e 12cm de diâmetro e pesa 7,26 quilos

  • Prova feminina: mede 9,5 11cm e pesa quatro quilos

    Um outro ponto importante a ser colocado é o ciclo menstrual. As alterações hormonais durante o período menstrual podem influenciar de diferentes maneiras dependendo da fase e do tipo de atividade que é praticada. Na maioria dos casos as mulheres não sentem influência em seu desempenho físico. Quando o rendimento é afetado, percebemos com maior intensidade nas atividades de longa duração, enquanto as atividades de caráter explosivo em muitos casos até melhoram. O melhor rendimento físico da mulher geralmente é atingido no período pós-menstrual pela maior concentração hormonal de estrógeno, o que aumenta a secreção de noroadrenalina.

    Homens e mulheres possuem suas diferenças e similaridades dentro do mundo esportivo. O que vale é sempre estar satisfeito com seu esporte, independente da comparação de desempenho com seu colega, seja ele homem ou mulher. O benefício da atividade física está na satisfação de quem a pratica, atingindo sua meta e superando o seu próprio limite.