Corridas de Rua · 12 jul, 2017
Profissionais e corredores opinam sobre o papel das ferramentas digitais no treino de running. Eles contém funções múltiplas, são ultra conectados, com informações em tempo real, alertas e GPS embutido. Os aplicativos de corrida e exercícios físicos já são parte […]
Corridas de Rua · 12 jul, 2017
Profissionais e corredores opinam sobre o papel das ferramentas digitais no treino de running. Eles contém funções múltiplas, são ultra conectados, com informações em tempo real, alertas e GPS embutido. Os aplicativos de corrida e exercícios físicos já são parte […]
Atletismo · 22 ago, 2007
Direto da Runing Show - Essa quarta-feira foi o primeiro dia da edição 2007 da São Paulo Running Show, feira voltada ao mercado de corridas que acontece na bienal do Ibirapuera e que contou com a presença exclusiva do trade. Hoje o primeiro debate do evento foi sobre as tendências de mercado do esporte, que reuniu em uma mesa Thadeus Kassabian, Edgard dos Santos, Cristiano Barbosa, José João dos Santos e Mário Mello.
O diretor da Yescom, o responsável pelas estatísticas da Corpore, o coordenador do departamento de corridas de rua da Federação Paulista de Atletismo, o ex-atelta e atual organizador de eventos da JJS e o treinador da Marioss Team debateram com o público sobre o passado, presente e futuro das corridas.
O primeiro a ter a palavra foi Thadeus, que comentou que a evolução das corridas vem automaticamente com a busca por qualidade de vidas e o bem estar pelas pessoas. Fazemos um papel de poder público, oferecemos saúde e lazer para a população. Segundo ele, o objetivo é sempre proporcionar esses serviços sob um custo relativamente baixo através dos eventos da empresa.
Mais impressões - Cristiano diz que hoje em dia correr é status, está na moda. Antes não se podia nem tocar no assunto nas empresas, que as pessoas eram tachadas de loucas. Ele também lembra do papel da Federação no sentindo de fiscalizar os eventos e impedir que charlatões e pessoas despreparadas organizem eventos. Já tivemos muitas situações chatas, de ter que embargar várias corridas num mesmo fim de semana.
Já Edgar, fala do pioneirismo das corridas através da Corpore, que há 25 anos no mercado organiza corridas de rua. Somos uma entidade sem fins lucrativos, toda a renda é revertida para as corridas. De acordo com ele, o objetivo do clube é proporcionar saúde, educação e cidadania, sempre com a preocupação de envolver a comunidade local nos eventos realizados e de dar a devida atenção para todos os participantes.
Manteremos provas tradicionais em 2008, como a Centro Histórico, criaremos outras e vamos nos preparar bem para a Meia de 2009, que sediará um congresso da Aims (Associação Internacional de Maratonas e Corridas de Rua), ressalta.
Depois foi a vez do simpático José João da silva, bicampeão da São Silvestre e atualmente organizador de provas através de sua empresa a JJS Eventos, tomar a palavra. Com seu jeito simples de falar, ele deu um recado muito importante ao comentar que ainda estamos engatinhando na parte organizacional dos eventos. O Brasil não perde em nada para as provas de fora do país em relação à quantidade de pessoas, mas ainda tem muito que melhorar. Ele ainda diz que correr é só alegria, organizar é muito difícil.
Por último foi a vez do professor Mário Melo, que tem uma assessoria esportiva e também trabalha como voluntário na ADD, Associação Desportiva para Deficientes. Ele lembra dos tempos em que as provas ainda tinham uma estrutura muito pequena e falha.
Corri uma prova em São Caetano que nos metros finais perto da chegada houve um afunilamento de pessoas, pois a via era muito estreita. Também já tomei muita água quente. Ele comenta que os treinadores fazem o papel de chatos entre os organizadores, mas que é para um bem maior, para a melhoria das provas. A Corpore foi pioneira, só ela era boa. Ainda bem que os outros se espelharam e evoluíram, ressalta.
Interação - Após as considerações de cada convidado, o público presente na platéia teve a oportunidade de interagir e fazer alguns questionamentos. O ultramaratonista Valmir Nunes, o atleta amputado Paulo de Almeida, o treinador Nelson Evêncio, além de representantes da imprensa, compunham os espectadores.
Entre as principais questões abordadas esteve os prós e contras da presença da mídia nos eventos, pergunta direcionada a Thadeus, já que as corridas da Yescom quase sempre são transmitidas por uma importante emissora de TV. O diretor frisou a diferença da sua empresa para o clube Corpore, que pode investir a renda quase que toda em sua estrutura e disse, de forma não explícita, que às vezes a presença de uma grande mídia faz com que algumas coisas saiam diferentes de sua vontade. As coisas às vezes acontecem como devem ser e não como queremos.
Ele, juntamente com todos os membros da mesa, concordaram da importância cada vez maior da exposição dos eventos nos meios eletrônicos principalmente, para atrair novos investimentos.
Parte final - Ainda foram discutidos os problemas de um atleta que entra numa prova sem inscrição, usa a infra-estrutura e prejudica outras pessoas, numa pirataria como frisou Cristiano. Também foi abordado o assunto de o Brasil não contar com muitas pistas de atletismo e de não ter tradição em corridas nesses locais, já que as mesmas não atraem divulgação e nem patrocinadores.
Apesar José João, Mário, Cristiano, além de Nelson Evêncio e a maioria dos presentes concordar que existe falta de pistas boas para que haja corridas, Thadeus vai na linha contrária. Estamos organizando uma prova no Constâncio Vaz, com TV, com patrocínio e com inscrição aberta a quem desejar participar.
O evento encerrou com uma avaliação positiva sobre o debate e com a conclusão que essas discussões sempre são importantes e deveriam acontecer com mais freqüência. A ATC (Associação dos Treinadores de Corrida), que organizou o evento, acatou a sugestão e prometeu estudar a possibilidade de repetir a dose, pois certamente ainda há muitos pontos a serem abordados.
A Running Show abre oficialmente para o público nessa quinta-feira, a partir das 14h na Bienal do Ibirapuera, sito à Av. Pedro Alvarez Cabral, s/n. Os ingressos custam R$ 18 e podem ser adquiridos na bilheteria do evento.
Atletismo · 22 ago, 2007
Direto da Runing Show - Essa quarta-feira foi o primeiro dia da edição 2007 da São Paulo Running Show, feira voltada ao mercado de corridas que acontece na bienal do Ibirapuera e que contou com a presença exclusiva do trade. Hoje o primeiro debate do evento foi sobre as tendências de mercado do esporte, que reuniu em uma mesa Thadeus Kassabian, Edgard dos Santos, Cristiano Barbosa, José João dos Santos e Mário Mello.
O diretor da Yescom, o responsável pelas estatísticas da Corpore, o coordenador do departamento de corridas de rua da Federação Paulista de Atletismo, o ex-atelta e atual organizador de eventos da JJS e o treinador da Marioss Team debateram com o público sobre o passado, presente e futuro das corridas.
O primeiro a ter a palavra foi Thadeus, que comentou que a evolução das corridas vem automaticamente com a busca por qualidade de vidas e o bem estar pelas pessoas. Fazemos um papel de poder público, oferecemos saúde e lazer para a população. Segundo ele, o objetivo é sempre proporcionar esses serviços sob um custo relativamente baixo através dos eventos da empresa.
Mais impressões - Cristiano diz que hoje em dia correr é status, está na moda. Antes não se podia nem tocar no assunto nas empresas, que as pessoas eram tachadas de loucas. Ele também lembra do papel da Federação no sentindo de fiscalizar os eventos e impedir que charlatões e pessoas despreparadas organizem eventos. Já tivemos muitas situações chatas, de ter que embargar várias corridas num mesmo fim de semana.
Já Edgar, fala do pioneirismo das corridas através da Corpore, que há 25 anos no mercado organiza corridas de rua. Somos uma entidade sem fins lucrativos, toda a renda é revertida para as corridas. De acordo com ele, o objetivo do clube é proporcionar saúde, educação e cidadania, sempre com a preocupação de envolver a comunidade local nos eventos realizados e de dar a devida atenção para todos os participantes.
Manteremos provas tradicionais em 2008, como a Centro Histórico, criaremos outras e vamos nos preparar bem para a Meia de 2009, que sediará um congresso da Aims (Associação Internacional de Maratonas e Corridas de Rua), ressalta.
Depois foi a vez do simpático José João da silva, bicampeão da São Silvestre e atualmente organizador de provas através de sua empresa a JJS Eventos, tomar a palavra. Com seu jeito simples de falar, ele deu um recado muito importante ao comentar que ainda estamos engatinhando na parte organizacional dos eventos. O Brasil não perde em nada para as provas de fora do país em relação à quantidade de pessoas, mas ainda tem muito que melhorar. Ele ainda diz que correr é só alegria, organizar é muito difícil.
Por último foi a vez do professor Mário Melo, que tem uma assessoria esportiva e também trabalha como voluntário na ADD, Associação Desportiva para Deficientes. Ele lembra dos tempos em que as provas ainda tinham uma estrutura muito pequena e falha.
Corri uma prova em São Caetano que nos metros finais perto da chegada houve um afunilamento de pessoas, pois a via era muito estreita. Também já tomei muita água quente. Ele comenta que os treinadores fazem o papel de chatos entre os organizadores, mas que é para um bem maior, para a melhoria das provas. A Corpore foi pioneira, só ela era boa. Ainda bem que os outros se espelharam e evoluíram, ressalta.
Interação - Após as considerações de cada convidado, o público presente na platéia teve a oportunidade de interagir e fazer alguns questionamentos. O ultramaratonista Valmir Nunes, o atleta amputado Paulo de Almeida, o treinador Nelson Evêncio, além de representantes da imprensa, compunham os espectadores.
Entre as principais questões abordadas esteve os prós e contras da presença da mídia nos eventos, pergunta direcionada a Thadeus, já que as corridas da Yescom quase sempre são transmitidas por uma importante emissora de TV. O diretor frisou a diferença da sua empresa para o clube Corpore, que pode investir a renda quase que toda em sua estrutura e disse, de forma não explícita, que às vezes a presença de uma grande mídia faz com que algumas coisas saiam diferentes de sua vontade. As coisas às vezes acontecem como devem ser e não como queremos.
Ele, juntamente com todos os membros da mesa, concordaram da importância cada vez maior da exposição dos eventos nos meios eletrônicos principalmente, para atrair novos investimentos.
Parte final - Ainda foram discutidos os problemas de um atleta que entra numa prova sem inscrição, usa a infra-estrutura e prejudica outras pessoas, numa pirataria como frisou Cristiano. Também foi abordado o assunto de o Brasil não contar com muitas pistas de atletismo e de não ter tradição em corridas nesses locais, já que as mesmas não atraem divulgação e nem patrocinadores.
Apesar José João, Mário, Cristiano, além de Nelson Evêncio e a maioria dos presentes concordar que existe falta de pistas boas para que haja corridas, Thadeus vai na linha contrária. Estamos organizando uma prova no Constâncio Vaz, com TV, com patrocínio e com inscrição aberta a quem desejar participar.
O evento encerrou com uma avaliação positiva sobre o debate e com a conclusão que essas discussões sempre são importantes e deveriam acontecer com mais freqüência. A ATC (Associação dos Treinadores de Corrida), que organizou o evento, acatou a sugestão e prometeu estudar a possibilidade de repetir a dose, pois certamente ainda há muitos pontos a serem abordados.
A Running Show abre oficialmente para o público nessa quinta-feira, a partir das 14h na Bienal do Ibirapuera, sito à Av. Pedro Alvarez Cabral, s/n. Os ingressos custam R$ 18 e podem ser adquiridos na bilheteria do evento.
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