Corridas de Rua · 17 jan, 2019
O Vaticano anunciou em parceria com o Comitê Olímpico sua equipe oficial de atletismo, visando competir em eventos internacionais como as Olimpíadas. A Athletica Vaticana está treinando há mais de um ano e, neste mês participará da sua primeira competição. […]
Corridas de Rua · 03 jan, 2011
No meio da multidão, no último dia de 2010, ao olhar para o horizonte era possível visualizar um telhado de uma casa, em plena Av. Paulista. A casa térrea, bem construída, longe de ser um casarão dos antigos quatrocentões de São Paulo, passeava sob a cabeça do corredor Isaac de Cristo.
O participante da 86ª edição da São Silvestre, nascido em Camaçari, na Bahia, tentava divulgar seu trabalho durante a corrida. Sou arquiteto e não vim para ganhar a prova, mas quis aproveitar a oportunidade para fazer pessoas lerem o livro que escrevi, que fala sobre arquitetura, diz o baiano.
Segundo Isaac, a idéia de montar a maquete surgiu depois que chegou à capital paulista. Treinei na região que moro durante um mês e meio. Após desembarcar em São Paulo, no hotel, tive essa idéia. Aí fui na 25 de março e comprei todo o material para fazer a residência, explica o corredor.
Correr com um quilo a mais na cabeça não foi fácil, ainda mais em um percurso como o da São Silvestre. Em alguns trechos, quando estava muito cansado, os demais competidores perceberam e me motivaram com palavras, conta o arquiteto, participante da prova pela primeira vez. Eu fiquei muito emocionado com este grande evento e agora já estou me programando para correr em 2011, garante o atleta.
Corridas de Rua · 03 jan, 2011
O baiano Juracy dos Santos chamou a atenção de centenas de participantes da Corrida Internacional de São Silvestre no último dia 31. Após completar os 15 quilômetros da prova com uma melancia na cabeça, o corredor se sente uma espécie de motivador. Quando algumas pessoas estão quase desistindo da disputa e me olham correndo com esse peso na cabeça percebem que se eu consigo porque elas não podem também, diz o atleta de 44 anos.
Nascido no Quilombo de Parateca, no município de Malhada na Bahia, Juracy conta que na sua terra natal é tradição carregar baldes e outros tipos de materiais na cabeça. Desde pequeno eu já ajudava minha mãe a levar água para casa assim, com potes. O segredo é concentração, alegria, desenvoltura e força, revela Juracy. Eu também sempre olho para os lados, para evitar que alguém esbarre em mim, tanto que nunca deixei cair nada.
Atualmente, o baiano vive em Campinas, local no qual ele decidiu mostrar o talento pela primeira vez, durante a Corrida da Integração, há 20 anos. Eu comecei a correr com pote de cerâmica, pois é mais artesanal. As crianças e os adultos param e não acreditam que estou equilibrando mais de nove quilos na cabeça. Ainda de acordo com o baiano, que já participou sete vezes da São Silvestre, este ano o desafio foi a melancia.
Comprei a fruta na véspera da prova e considerei uma forma de mostrar para mim mesmo que eu sou capaz. Minha mulher acha que sou maluco, mas para meus filhos eu sou motivo de orgulho, diz o homem melancia, que também relata sofrer críticas. Tem gente quem julga minha brincadeira. Fala que quero aparecer, mas eu nem ligo, já passei dessa fase e sei que são pessoas pobres de espírito.
Sobre qual fim o corredor vai dar a melancia, ele não tem dúvidas. Fará parte da ceia de um grande amigo meu. Acho que ele ficará muito feliz em saber o quanto me esforcei na prova para conservar a integridade da melancia e que dediquei a fruta a ele, brinca o corredor.
Corridas de Rua · 31 mar, 2008
Estou lendo a autobiografia de Albert Speer, Por Dentro do III Reich. Speer, arquiteto de Adolf Hitler, conta uma passagem interessante da já então conhecida megalomania do ditador.
Em 1938 o arquiteto apresentou os projetos do novo estádio olímpico, que ficaria pronto no ano de 1945. A capacidade projetada pasmem era para 400 mil pessoas sentadas e nela o fato curioso era que Hitler iria não somente monopolizar os jogos, como também as regras dos esportes, alterando suas dimensões, como transcrevo abaixo:
Os desenhos estavam fixados em pranchetas ao lado da maquete. Hitler fixou o olhar neles. Falamos de jogos olímpicos. Como nas vezes anteriores chamei-lhe atenção para o fato de não ter o meu campo de esportes as dimensões olímpicas prescritas. Sem alterar a voz, como se tratasse de coisa lógica, compreensível, indiscutível, Hitler disse:
- Isso não tem importância. Os jogos olímpicos serão realizados outra vez em Tóquio no ano de 1940. Mas depois se realizarão sempre na Alemanha, neste estádio. Seremos nós quem determinaremos as dimensões do campo de esportes.
Pois é, se vencesse a Guerra, o "espírito olímpico" teria ido ralo abaixo.
Atletismo · 19 mar, 2008
Dois elementos tradicionais em todos os jogos olímpicos são a mascote e, como não poderia deixar de ser, as medalhas que premiarão os atletas após as competições. Conheça um pouco mais sobre a simbologia que a mascote representa e as especificações de uma medalha.
A primeira vez que uma mascote olímpica foi adotada foi na edição de 1968 dos jogos de inverno, em Genoble (França) e desde então ficou popularmente conhecida como a alegria e a festa que representam os jogos. Cada edição pode ter mais de uma mascote, que servem como embaixadoras e mensageiras da amizade, além de personificar a cultura e a fauna do país sede da competição.
Já as medalhas olímpicas devem ter pelo menos 60 milímetros de diâmetro e três de espessura, sendo que a dourada deve conter, obrigatoriamente, pelo menos seis gramas de ouro puro.
Atletismo · 04 mar, 2008
Os Jogos Olímpicos são marcados por histórias de superação, garra e espírito esportivo e também são recheados de histórias e simbologia. Confira um breve histórico sobre os aros, o lema, a tocha, o juramento e o hino olímpico.
Aros - Nas cores azul, amarelo, preto, verde e vermelho interligados sobre um fundo branco, este símbolo foi idealizado em 1913 pelo Barão Pierre de Coubertin e representa a união dos cinco continentes. Pelo menos uma das seis cores, incluindo a branca, está presente na bandeira de cada um dos países filiados ao Comitê Olímpico Internacional. Os aros são a principal representação gráfica dos Jogos e também são a marca do COI e do Comitê Olímpico Brasileiro (somados à bandeira nacional).
Lema - Citius, Altius, Fortius (o mais rápido; o mais alto e o mais forte em latim) é uma definição criada pelo Padre Didon, amigo do Barão Pierre de Coubertin e serve como lema do ideal olímpico.
Tocha - A tocha nasceu a partir da chama olímpica, que é acesa na cidade de Olímpia (Grécia) e foi concebida nos jogos modernos pelo alemão Carl Diem, que se baseou nos diversos significados históricos e religiosos das tochas da antigüidade para incluí-la no cerimonial olímpico. Na Antiguidade grega as tochas conduziam a chama do fogo sagrado (elemento purificador) de um altar ao outro. Cada país sede tem a liberdade de adicionar um elemento característico na tocha, o que a deixa diferente a cada edição.
Juramento - Em cada cerimônia de abertura um atleta, em nome de todos os competidores, repete os seguintes dizeres: "Em nome de todos os competidores, eu prometo participar nestes Jogos Olímpicos, respeitando e cumprindo com as normas que o regem, no verdadeiro espírito esportivo, pela glória do esporte e em honra às nossas equipes".
Hino - Em 1986 o compositor grego Spirou Sâmara fez o hino, com música de seu compatriota Cositis Palamas e o COI o adotou em 1958. Ele é executado em todas as cerimônias olímpicas oficiais.
Outros · 16 fev, 2008
A primeira edição dos Jogos Olímpicos aconteceu no ano de 1896 em Atenas, Grécia, mas o Brasil participou apenas na competição de 1920, na cidade belga de Antuérpia, após convite do Comitê Olímpico Internacional. Ao todo foram três medalhas conquistadas, com muito esforço, superação e empecilhos que começaram desde a viagem de ida.
Apesar de já criado, o Comitê Olímpico Brasileiro ainda não atuava devido à Segunda Guerra Mundial, então coube à Confederação Brasileira dos Desportos (CBD) selecionar 21 competidores que viajaram a bordo do navio Curvello, cedido pelo Governo Federal. Nesta edição dos jogos pela primeira vez foi hasteada a bandeira olímpica e também aconteceu a estréia do juramento dos atletas.
Na ocasião em que o navio aportou na Ilha da Madeira o comandante se deu conta que só conseguiria chegar a Bélgica em cinco de agosto, sendo que as competições começariam no dia 22 de julho. Apesar da preocupação dos atletas, a Embaixada brasileira em Portugal concedeu recursos para que a delegação viajasse de trem até e chegasse a tempo.
Como a equipe brasileira de tiro não tinha armas para participar das provas, os americanos emprestaram seu equipamento e curiosamente os canarinhos venceram os atletas da terra do Tio Sam. Na prova coletiva o Brasil faturou a medalha de bronze na pistola livre, Afrânio Costa levou a prata na pista livre 50m e o tenente Guilherme Paraense ficou com o ouro no tiro rápido. A delegação nacional participou ainda das competições de natação; remo e pólo aquático e saltos ornamentais.
Atletismo · 08 jan, 2008
Com o objetivo de evitar que os Jogos Olímpicos se tornem um evento de proporções exageradas e para viabilizar a organização, o Comitê Olímpico Internacional (COI) limita o número de atletas. Nos Jogos de Atenas 2004, foi estabelecido um teto máximo de 10.500 competidores.
Dessa forma, para que determinado esporte, modalidade ou prova seja disputado na Olimpíada, deve entrar de forma a substituir algum outro, ou seja, para alguém entrar, é necessário que alguém saia. A decisão cabe ao COI, após uma série de análises de caráter técnico.
Já fizeram parte do programa olímpico alguns esportes curiosos, como Cabo-de-guerra (1900 a 1920); Arremesso de pedra de 6,4 quilos (1904) e Corrida de barcos (1908). A olimpíada de 1988, em Seul (Coréia do Sul), marcou o último ano em que o COI promoveu esportes de exibição, que não tinham seus resultados computados no quadro de medalhas.
Confira a lista de esportes que integram o programa dos jogos de Pequim.
Corridas de Rua · 23 dez, 2007
A Corrida Internacional de São Silvestre chega este ano à sua 83ª edição e fatos curiosos rondam a história da mais tradicional competição paulista. Confira alguns fatos interessantes, como o destaque da 33ª, o russo Vladimir Kutz e a presença de índios na disputa.
Campeão dos cinco e 10 mil metros na Olimpíada de Melbourne, na Austrália, Vladimir Kutz era o grande destaque da prova de 1957, mas ficou somente com a oitava posição, não por falta de méritos, mas como caminhou pelas praias de Santos, o passeio lhe rendeu bolhas nos pés. O atleta russo teve uma carreira curta no atletismo internacional, porém, marcante. Além dos dois títulos olímpicos, ele quebrou sete recordes mundiais.
Por duas vezes, a São Silvestre registrou a presença de índios. Fisicamente aptos por causa do contato com a natureza, os indígenas participaram das edições de 1964 e 1982 em uma expectativa nunca antes registrada. Participaram da 40ª prova, uma equipe de cinco integrantes da Ilha do Bananal, sendo três das tribos Craós e dois Carajás. Na ocasião, um dos organizadores da corrida, Aurélio Bellotti, e o indianista, Willy Aureli, viajaram até o acampamento para orientá-los sobre os aspectos técnicos da disputa.
Durante a competição, faltou aos índios a experiência e o condicionamento físico dos adversários. Graças à iniciativa, que teve o apoio da Funai, a 58ª São Silvestre contou com representantes dos Xavantes e Serenas. A primeira tribo trouxe dez corredores e a segunda três. Um grupo de dança típica se apresentou em Interlagos, completando a festa do último dia do ano.
Corridas de Rua · 15 dez, 2007
A Corrida de São Silvestre foi criada pelo jornalista Cásper Líbero no ano de 1925, tendo como palco de saída a Avenida Paulista, mesmo local utilizado nos dias de hoje. A inspiração para realizar a prova veio da Volta de São Paulo, competição realizada em 12 de outubro de 1918 e a de Piracicaba, em 1919.
Também serviram como modelo algumas corridas realizadas a partir de 1921 em Taubaté, Iguape, Sorocaba e Batatais, locais em que era mais comum a prática de corridas na época. Porém, o principal evento que levou o jornalista a criar a São Silvestre foi uma competição francesa, em que os atletas corriam sob iluminação de tochas.
O primeiro vencedor, que passou a virada de 1925 para 1926 correndo pela capital paulista foi Alfredo Gomes, que representava o Clube Espéria e correu os 8.800 metros em 23min10seg08. Ele deixou para trás grandes nomes do atletismo da época, como Jorge Mancebo, o segundo colocado e o italiano Heitor Blasi, seu companheiro de equipe.
Corrida · 05 dez, 2024
Saúde · 04 dez, 2024