Corrida de Obstáculos · 21 fev, 2003
Os motivos são vários e claros, para pensar na Power Walking como atividade física parte do cotidiano de milhares de brasileiros, talvez num futuro próximo.
O Campo das Preferências:
Uma pesquisa do Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (Celafiscs) revelou que nada menos que 80% dos paulistanos têm a caminhada como atividade física preferida.
É chegada a hora, quando for o caso, dos profissionais envolvidos com atividade física assumirem essa preferência, não tendo mais a caminhada somente como atividade patamar a outras, admitindo assim, que o fim em si mesma pode ser justificável.
Ao preterir a caminhada em favor de outra atividade ao seu orientado ávido por caminhada, fundamentado na fraca resposta dela na solução dos objetivos pretendidos, você elimina os problemas. Ao dar condições de realizar a caminhada, atividade física que ele prefere, atendendo ao mesmo tempo aos objetivos que estabeleceu, você soluciona os problemas.
A preferência pela caminhada se confirma também em inesperados grupos estratificados, como por exemplo o de estudantes universitários, onde imaginava-se a inclinação maciça para atividades mais vigorosas e de disputa, visualizando assim, a caminhada como atividade pouco atrativa. Sendo a Power Walking muito próxima à caminhada ordinária, em termos de movimento, ela poderá conquistar muitos adeptos em todas as faixas etárias de qualquer grupo diferenciado.
Corrida de Obstáculos · 21 fev, 2003
Corrida de Obstáculos · 21 fev, 2003
No exterior, EUA e Europa, existem muitas corridas, maratonas inclusive, com espaço para caminhantes, caminhantes em estilo Power Walking e marchadores, que as percorrem no seu percurso total. A participação de caminhantes nas corridas de rua já é realidade no Brasil, até porque não existem eventos específicos para esse público crescente a cada ano, que certamente abrirá um mercado muito abrangente à sua volta.
Na cidade de São Paulo é onde se encontra a maior oferta de corridas que abrem inscrições para os caminhantes, e estes já são 15% do total dos participantes; decididamente, e para as atuais condições de vários aspectos, é um número considerável.
As Próximas Tendências:
A tendência natural aqui para nós brasileiros e num futuro próximo, é o surgimento de muitos eventos específicos para os caminhantes, instituição de associações e clubes de caminhantes, a exemplo dos andarilhos e corredores, e estes absorverão os adeptos da Power Walking, que em evolução natural, instituirão também suas entidades próprias.
Marcha Atlética · 21 fev, 2003
O circuito deverá sempre que possível medir 2,5 km, ou 5 km no máximo, para competições de 50 km, contendo postos de hidratação a cada volta ou menos, dependendo das condições climáticas.
Distâncias Oficiais de Provas
Categorias Pré-mirim, Mirim, Menor, Juvenil, Adulto
Idade limite: 13, 15, 17, 19, 19
Masculino: 1000m, 2000m, 10km, 10km, 20 e 50 km
Feminino: 1000 m, 1500m, 5km, 10 km, 20 km
Marcha Atlética · 21 fev, 2003
Marca, Atleta, Nasc., Estado, Clube, Local, Data:
1.21.31.0 Marcelo Moreira Palma 66 SP SEP S. Paulo 15.06.91
1.22.13.9 Claudio Luis Bertolino 63 SP Funilense M. Plata 29.10.94
1.22.41.0 Sérgio Vieira Galdino 69 SC SEC S. Paulo 15.06.91
1.22.57.0 Ademar José Kammler 70 SC AAAUFSC Maringá 19.04.92
1.27.12.5 Mário J. Santos Jr. 79 SP BM&F Curitiba 16.06.01
1.28.05.1 Jose Alessandro Baggio 81 SC FME T. Brusque29.01.00
1.28.13.0 Manoel Pereira Sousa 69 SP ADCEP RJ 21.05.92
1.29.12.0 Antônio Carlos Kohler 67 SP PAEC Criciúma 11.06.89
1.29.21.0 Nelson Ferreira Rocha 69 SP SESI.SCS Maringá 19.04.92
1.29.41.0 Ademir Domingues 59 SP SESI.SCS S. Paulo 23.05.93
Caminhada · 21 fev, 2003
O gasto energético da caminhada comum, aquela desenvolvida no ritmo entre 4 e 6 km/h é segundo alguns autores, em muitos casos por si só insuficiente para perfazer as exigências metabólicas do organismo na a correção ou manutenção dos índices desejáveis de gordura corporal e/ou dos parâmetros indicativos dos riscos de doenças coronarianas. Nesse sentido, as recomendações do GE semanal ideal é em torno de 2000 kcal e nunca menos de 800-1000 kcal.
Em termos práticos, uma pessoa de 62 kg que percorra 6 km em 1 hora, 4 vezes por semana, terá um GE (ver procedimento para o cálculo em GE da caminhada) de 893 kcal semanal, ou seja, um empenho de 4 sessões totalizando 4 horas (mais os alongamentos) para atingir apenas o limite inferior recomendado!!!
E se o indivíduo decidir por um GE em torno do limite superior recomendado ainda optando pela caminhada? Terá que cumprir 4 sessões de 2 horas cada, ou 6 sessões de 1h 20 cada, ou...De qualquer modo e na maioria das vezes, as pessoas não dispõem de tanto tempo e interesse por caminhar tanto assim.
Esse é o motivo pelo qual a prática da caminhada ordinária passa a ser algumas vezes pouco atraente, considerada contraproducente, desautorizada por alguns estudiosos para ser praticada isoladamente, sendo comumente prescrita como atividade patamar a outras mais eficazes, ou tida apenas como atividade complementar.
Corrida de Obstáculos · 21 fev, 2003
Para dimensionar-se a real eficácia do gasto energético da Power Walking, faz-se necessário sua comparação face a outras atividades aeróbias que tenham parâmetros de cálculo para o dispêndio de calorias; como a caminhada, corrida e natação entre outras.
Cabe aqui a observação de que a velocidade de emagrecimento é comprovadamente correlata à velocidade de deslocamento, alem de outras variáveis, na prática sistemática de uma atividade aeróbia, e ainda, a melhor notícia é o fato de que o aumento do gasto energético torna-se exponencial e não linear, com o aumento da velocidade.
Para melhor efeito didático, introduzirei agora valores hipotéticos sobre variáveis de peso corporal, freqüência semanal, duração da sessão de atividade e velocidade de realização da Power Walking, para a estimativa do seu gasto calórico semanal, e assim compará-lo ao gasto das outras atividades.
O gasto energético da Power Walking segundo as variáveis acima adotadas e a tabela de estimativas de Iknoian 1998, aponta 355 kcal por sessão de atividade, isto é, 1420 kcal semanais.
Transferindo as mesmas variáveis adotadas na Power Walking para a equação que calcula o gasto calórico da caminhada (suprimindo os cálculos), teremos que para o mesmo dispêndio de energia semanal (1420 kcal) serão necessárias 4 sessões de caminhada em seu ritmo comum (6 km/h) com 1h 44 por sessão, isto é, 6h 56 de atividade semanal. Usando o mesmo procedimento para a comparação com a corrida com o mesmo ritmo adotado para a Power Walking (8,1 km/h), a necessidade para o mesmo gasto calórico será de 4 sessões de 42 para os homens e 4 x 40 para as mulheres, ou, 2h 48 de atividade semanal para os homens e 2h 40 para as mulheres. Quando ritmo empregado for igual ou maior a 8,5 km/h, o gasto energético de qualquer estilo de caminhada, Power Walking ou Marcha Atlética será sempre maior do que para a corrida em mesmo ritmo.
E por fim, quando se fez a equivalência do gasto calórico entre Power Walking e natação (esta não adota ritmo como variável do cálculo, mas sim a superfície corporal, obtida através da estatura e peso), resultou na necessidade de se nadar 1018m por sessão para os homens e 1451m para as mulheres, ou seja, uma distancia total semanal de 4072m para os homens e 5805m para as mulheres.
Corrida de Obstáculos · 21 fev, 2003
Caminhar rapidamente é a atividade física ideal para a maioria das pessoas que necessitam de perder peso, por ser uma atividade física que emagrece muito e de baixos riscos (Smith, 1989).
Essas informações cruzadas com as recomendações para um gasto calórico de 300-500 kcal por sessão de atividade (ACSM) credenciam a Power Walking na dimensão metabólica e ortopédica a ser uma das melhores opções de atividade física direcionada à saúde que se conhece. Os adeptos da caminhada podem tranqüilamente continuar desfrutando dela; agora com os efeitos equivalentes aos da corrida !!!
Marcha Atlética · 21 fev, 2003
Os árbitros designados (5 em provas de pista e 9 em provas de rua) devem atuar de maneira autônoma, tomando decisões baseadas em observações feitas com seus próprios olhos, eleger o árbitro chefe (só este tem o poder de desqualificar), aplicar advertências (Fig. 4-5) ao atleta no limite do descumprimento das regras e aplicar propostas de desqualificação.
O atleta será desqualificado (devendo abandonar imediatamente o percurso e retirar seu número da camiseta) quando receber 3 propostas de árbitros de diferentes nacionalidades por descumprir alguma das exigências das regras.
Existirá à visão dos atletas, um painel no percurso onde são anotadas as propostas, e ainda que já tenha cruzado a linha de chegada, um atleta poderá ser desqualificado, na impossibilidade de ser informado anteriormente.
(Fig. 4) sinalização de advertência (Fig. 5) sinalização de advertência por perda de contato (flutuação) por flexão do joelho (desbloqueio)
Marcha Atlética · 21 fev, 2003
A técnica deverá permitir um modo de marchar que favoreça:
a) a inércia de translação;
b) a manutenção do centro de gravidade segundo uma linha mais horizontal possível.
c)O padrão técnico é essencial no sentido do cumprimento às regras, assim como, a marcha eficaz e bem estabilizada determinará o nível da performance do praticante. Esses motivos apontam a necessidade do desenvolvimento técnico desde o início dos treinamentos, de modo a evitar assimilação de posturas e movimentos que poderão ser obstáculos no decorrer da carreira, sendo que o trabalho técnico nunca termina.
d)Os movimentos determinantes da técnica distinguem-se em primários executados pelos segmentos inferiores, tratando da translação do corpo; e secundários onde o tronco e braços (flexionados a 90o ) têm a função de compensação e equilíbrio da marcha.
Principais Fases do Movimento
Apoio Simples - (Fig. 1) a perna de apoio mantém-se estendida, apoiando o peso corporal, e o quadril estará daquele lado, no ponto mais alto da sua rotação a perna oscilante estará em ligeira flexão do joelho, buscando rapidamente por um novo contato com o solo. Assim que a oscilação passe pela base de apoio, o que acontece também com o centro de gravidade, inicia-se a fase de impulsão (Fig. 2) por ação do pé que está apoiado.
Duplo Apoio: (Fig. 3) fase terminal da impulsão pela ponta do pé detrás, e ao mesmo tempo, início do contato com o calcanhar do pé à frente. A extensão do passo, verificada nesta fase x a freqüência do mesmo, determinará a velocidade do marchador.
(Fig. 1) Apoio Simples (Fig. 2) Fase de Impulsão (Fig. 3) Duplo Apoio
Saúde · 11 abr, 2025
Corrida · 11 abr, 2025