Corridas de Rua · 03 jan, 2008
Os organizadores da São Silvestre fizeram algumas mudanças na prova deste ano para melhorar os pontos falhos, seguindo reivindicações de atletas e treinadores, segundo informou Manuel Arroyo, o Vasco, um dia antes da prova. O responsável técnico pela competição afirmou que eles estavam preparados para receber os 20 mil inscritos deste ano.
O fisioterapeuta Francisco Zanardini correu pela segunda vez e comenta que a organização está de parabéns pelo trabalho efetuado no último dia 31 de dezembro. É natural que a cada ano tenha uma melhora, então acho que eles conseguiram acomodar todo mundo. Ele diz ainda que se sente muito bem recebido em São Paulo. Ano que vem se Deus quiser eu virei de novo do Paraná e espero que isto se torne uma tradição para mim e para a minha família.
Já o contador Antônio Colucci parece não concordar muito com Francisco. Entrevistado antes da prova, ele disse que pretendia correr abaixo de 1h15, tempo obtido em 2005 e também queria checar se a estrutura estava melhor organizada, para tirar a zica, mas segundo ele, a zica ganhou de goleada.
Problemas - Sobre a largada, ele comenta que foi a mesma desorganização de sempre, com um forte cheiro de urina, já que os corredores que madrugaram para largar na frente não hesitaram em fazer as necessidades no meio da rua e em cima dos companheiros. A largada conjunta ficou ruim do mesmo jeito, com mais pessoas querendo aparecer, mas no meio do percurso deu para sentir a multidão, a massa não parava nunca.
Segundo Antônio, o primeiro posto de água era só no quarto quilômetro, motivo pelo qual ele já se preveniu e levou uns copos na mão desde a largada. Quando as pessoas chegavam no posto de abastecimento, parecia que estávamos no deserto do Saara, tamanho o desespero, lembra o corredor que diz também que a água estava quente.
No meio do trajeto ele começou a sentir dificuldades, chegou a caminhar, mas não deixou o bom humor de lado. Fiz bolha no pé e tive problemas com uma unha encravada. Até o quilômetro 10 estava bem, mas próximo da Avenida Rio Branco percebi que não ia dar e resolvi andar mesmo. A partir deste ponto surgiu um corredor vestido com camisa e bandeira do São Paulo Futebol Clube e Antônio resolveu acompanhá-lo. Passei a correr com ele, só para comemorar o ano novo, fazer festa mesmo.
O famoso curral pós chegada, local onde os competidores se aglutinam para acessar o local de entrega de chip e retirada de medalha foi muito criticado em 2006 por ser muito apertado. Desta vez eles aumentaram o portão, tinha duas entradas e, comparado com o ano passado, foi muito melhor, mesmo assim ainda não é o ideal, finaliza Antônio que marcou 1h35 de tempo líquido.
Qual a sua opinião sobre a prova? Deixe sua opinião no nosso Muro de Recados
Corridas de Rua · 03 jan, 2008
Os organizadores da São Silvestre fizeram algumas mudanças na prova deste ano para melhorar os pontos falhos, seguindo reivindicações de atletas e treinadores, segundo informou Manuel Arroyo, o Vasco, um dia antes da prova. O responsável técnico pela competição afirmou que eles estavam preparados para receber os 20 mil inscritos deste ano.
O fisioterapeuta Francisco Zanardini correu pela segunda vez e comenta que a organização está de parabéns pelo trabalho efetuado no último dia 31 de dezembro. É natural que a cada ano tenha uma melhora, então acho que eles conseguiram acomodar todo mundo. Ele diz ainda que se sente muito bem recebido em São Paulo. Ano que vem se Deus quiser eu virei de novo do Paraná e espero que isto se torne uma tradição para mim e para a minha família.
Já o contador Antônio Colucci parece não concordar muito com Francisco. Entrevistado antes da prova, ele disse que pretendia correr abaixo de 1h15, tempo obtido em 2005 e também queria checar se a estrutura estava melhor organizada, para tirar a zica, mas segundo ele, a zica ganhou de goleada.
Problemas - Sobre a largada, ele comenta que foi a mesma desorganização de sempre, com um forte cheiro de urina, já que os corredores que madrugaram para largar na frente não hesitaram em fazer as necessidades no meio da rua e em cima dos companheiros. A largada conjunta ficou ruim do mesmo jeito, com mais pessoas querendo aparecer, mas no meio do percurso deu para sentir a multidão, a massa não parava nunca.
Segundo Antônio, o primeiro posto de água era só no quarto quilômetro, motivo pelo qual ele já se preveniu e levou uns copos na mão desde a largada. Quando as pessoas chegavam no posto de abastecimento, parecia que estávamos no deserto do Saara, tamanho o desespero, lembra o corredor que diz também que a água estava quente.
No meio do trajeto ele começou a sentir dificuldades, chegou a caminhar, mas não deixou o bom humor de lado. Fiz bolha no pé e tive problemas com uma unha encravada. Até o quilômetro 10 estava bem, mas próximo da Avenida Rio Branco percebi que não ia dar e resolvi andar mesmo. A partir deste ponto surgiu um corredor vestido com camisa e bandeira do São Paulo Futebol Clube e Antônio resolveu acompanhá-lo. Passei a correr com ele, só para comemorar o ano novo, fazer festa mesmo.
O famoso curral pós chegada, local onde os competidores se aglutinam para acessar o local de entrega de chip e retirada de medalha foi muito criticado em 2006 por ser muito apertado. Desta vez eles aumentaram o portão, tinha duas entradas e, comparado com o ano passado, foi muito melhor, mesmo assim ainda não é o ideal, finaliza Antônio que marcou 1h35 de tempo líquido.
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Corridas de Rua · 02 jan, 2008
Os mineiros Franck Caldeira e Lucélia Peres, campeões da São Silvestre em 2006 eram considerados grandes favoritos para mais uma vitória e poderiam protagonizar ótimos duelos com os quenianos, mas abandonaram no meio do caminho. Sentindo desgaste físico no meio da competição, eles preferiram não forçar o ritmo, para evitar problemas na preparação para os Jogos Olímpicos de Pequim este ano.
Senti muito o pé na descida da Consolação e optei por me preservar, pois meu objetivo é alcançar o índice olímpico e correr minha primeira maratona, explica Lucélia, que sofre com uma fascite plantar (inflamação no calcanhar) em seu pé direito desde que conquistou a terceira colocação na Volta da Pampulha, dia dois de dezembro.
Franck já está de volta aos treinos nesta terça-feira, já que no próximo domingo confirmou participação na Corrida de Reis de Cuiabá (MT) e comenta que não completou a São Silvestre para tentar a consagração na China.
Estava sentindo uma fadiga muito grande, uma moleza no corpo. Achei melhor parar, pois poderia sofrer uma lesão e preciso me preparar bem para tentar o índice olímpico, que é um dos grandes objetivos para 2008. No fim do ano, dependendo da Olimpíada, voltarei focado na São Silvestre para tentar fechar bem o ano.
Ótima temporada - Apesar de não terem obtido os resultados esperados, os dois afirmam que não estão decepcionados, pois esta competição é sempre complicada. Na São Silvestre a gente está sempre aprendendo. Todos sabem que não é fácil, mas não é um mau resultado que manchará a excelente temporada que tive, comenta Franck.
Ficaria decepcionada se não tivesse tentado, mas estou feliz porque tive um ano maravilhoso e consegui meu grande objetivo, que era o Pan-americano. Não deu para ser bi em 2007, mas sou muito nova e tenho tempo de sobra para conquistar o bi, o tri, o tetra e muitos outros títulos, completa Lucélia, que buscará o índice para as Olimpíadas de Pequim na Europa, provavelmente no mês de março.
Corridas de Rua · 02 jan, 2008
Os mineiros Franck Caldeira e Lucélia Peres, campeões da São Silvestre em 2006 eram considerados grandes favoritos para mais uma vitória e poderiam protagonizar ótimos duelos com os quenianos, mas abandonaram no meio do caminho. Sentindo desgaste físico no meio da competição, eles preferiram não forçar o ritmo, para evitar problemas na preparação para os Jogos Olímpicos de Pequim este ano.
Senti muito o pé na descida da Consolação e optei por me preservar, pois meu objetivo é alcançar o índice olímpico e correr minha primeira maratona, explica Lucélia, que sofre com uma fascite plantar (inflamação no calcanhar) em seu pé direito desde que conquistou a terceira colocação na Volta da Pampulha, dia dois de dezembro.
Franck já está de volta aos treinos nesta terça-feira, já que no próximo domingo confirmou participação na Corrida de Reis de Cuiabá (MT) e comenta que não completou a São Silvestre para tentar a consagração na China.
Estava sentindo uma fadiga muito grande, uma moleza no corpo. Achei melhor parar, pois poderia sofrer uma lesão e preciso me preparar bem para tentar o índice olímpico, que é um dos grandes objetivos para 2008. No fim do ano, dependendo da Olimpíada, voltarei focado na São Silvestre para tentar fechar bem o ano.
Ótima temporada - Apesar de não terem obtido os resultados esperados, os dois afirmam que não estão decepcionados, pois esta competição é sempre complicada. Na São Silvestre a gente está sempre aprendendo. Todos sabem que não é fácil, mas não é um mau resultado que manchará a excelente temporada que tive, comenta Franck.
Ficaria decepcionada se não tivesse tentado, mas estou feliz porque tive um ano maravilhoso e consegui meu grande objetivo, que era o Pan-americano. Não deu para ser bi em 2007, mas sou muito nova e tenho tempo de sobra para conquistar o bi, o tri, o tetra e muitos outros títulos, completa Lucélia, que buscará o índice para as Olimpíadas de Pequim na Europa, provavelmente no mês de março.
Corridas de Rua · 02 jan, 2008
Na tarde da última segunda-feira as ruas de São Paulo receberam a 83ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre, prova que contou com a participação de 20 mil pessoas. Confira as opiniões dos vencedores Robert Cheruiyot e Alice Timbilili, assim como dos atletas que chegaram logo depois.
O tempo estava muito quente e úmido, mas eu estava muito bem no começo e correndo fácil. Com isso, resolvi aumentar o ritmo. Quando ganhei das outras vezes (2002 e 2004), não estava tão quente, explica Cheruiyot, que faturou o tricampeonato da prova. Além disso, nas vitórias, eu vinha de quatro vezes seguidas correndo a prova. Só lembrava que o final da prova era difícil, mas não lembrava exatamente como era a subida do final. Mas como estava muito bem, resolvi que dava para arriscar, completa o queniano que beijou o chão após cruzar a linha de chegada.
Ele diz ainda que para nós, quenianos, é mais fácil correr na frente porque temos uma série de atletas que estão sempre entre os primeiros. Temos muita gente com potencial para correr, que podem puxar os outros. Quem comemorou muito também foi o vice-campeão Patrick Ivuti, também do Quênia. Foi uma boa corrida. Estou em início da temporada. Estou feliz porque dei o meu melhor. Claro que gostaria de vencer, mas Robert é um grande atleta e mereceu a vitória.
O melhor brasileiro, Anoé dos Santos Dias, se disse muito feliz com a terceira colocação, já que foi ajudado pelo clima quente. Fiquei muito feliz com o pódio, consegui encaixar bem os treinos com a prova. Aos 27 anos de idade, ele não era apontado como um dos favoritos, mas como a São Silvestre é uma caixinha de surpresas, ele surpreendeu a todos.
Mulheres - A campeã Alice Timbilili, que disputou a prova pela primeira vez, achou o percurso muito difícil. Mesmo acostumada com montanhas, achei a subida da Brigadeiro muito íngreme. Nos primeiros cinco quilômetros estive com outras atletas, mas depois abri vantagem, lembrou a atleta, que gostou da aproximação de Marizete. Quando chegou mais perto, ela me empurrou para a chegada.
Marizete lutou muito e chegou a ameaçar a liderança da queniana, mas não conseguiu chegar a mais um título. Não consegui largar forte, porque senti uma certa indisposição. Precisei me esforçar bastante, mas treinei bem e fui buscando a adversária. Ela diz ainda que não sentiu dores musculares, mas o problema no início dificultou uma recuperação. Quero ainda vencer as quenianas. Quem sabe no ano que vem, completa a atleta que lembra que a rivalidade Brasil e Quênia nas corridas se equivale à rincha entre brasileiros e argentinos no futebol.
Maria Zeferina Baldaia, campeã em 2001, se diz contente com o terceiro lugar. Venho de bons resultados nos últimos três meses. Depois de dois anos de problemas físicos, só tenho a agradecer a Deus. Os defensores do título do ano passado Franck Caldeira e Lucélia Peres abandonaram a prova entre o quinto e o sétimo quilômetro. Franck forçou demais e perdeu energia para continuar, enquanto Lucélia sentiu a contusão que quase a tirou da prova: dores na sola do pé direito.
Corridas de Rua · 02 jan, 2008
Na tarde da última segunda-feira as ruas de São Paulo receberam a 83ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre, prova que contou com a participação de 20 mil pessoas. Confira as opiniões dos vencedores Robert Cheruiyot e Alice Timbilili, assim como dos atletas que chegaram logo depois.
O tempo estava muito quente e úmido, mas eu estava muito bem no começo e correndo fácil. Com isso, resolvi aumentar o ritmo. Quando ganhei das outras vezes (2002 e 2004), não estava tão quente, explica Cheruiyot, que faturou o tricampeonato da prova. Além disso, nas vitórias, eu vinha de quatro vezes seguidas correndo a prova. Só lembrava que o final da prova era difícil, mas não lembrava exatamente como era a subida do final. Mas como estava muito bem, resolvi que dava para arriscar, completa o queniano que beijou o chão após cruzar a linha de chegada.
Ele diz ainda que para nós, quenianos, é mais fácil correr na frente porque temos uma série de atletas que estão sempre entre os primeiros. Temos muita gente com potencial para correr, que podem puxar os outros. Quem comemorou muito também foi o vice-campeão Patrick Ivuti, também do Quênia. Foi uma boa corrida. Estou em início da temporada. Estou feliz porque dei o meu melhor. Claro que gostaria de vencer, mas Robert é um grande atleta e mereceu a vitória.
O melhor brasileiro, Anoé dos Santos Dias, se disse muito feliz com a terceira colocação, já que foi ajudado pelo clima quente. Fiquei muito feliz com o pódio, consegui encaixar bem os treinos com a prova. Aos 27 anos de idade, ele não era apontado como um dos favoritos, mas como a São Silvestre é uma caixinha de surpresas, ele surpreendeu a todos.
Mulheres - A campeã Alice Timbilili, que disputou a prova pela primeira vez, achou o percurso muito difícil. Mesmo acostumada com montanhas, achei a subida da Brigadeiro muito íngreme. Nos primeiros cinco quilômetros estive com outras atletas, mas depois abri vantagem, lembrou a atleta, que gostou da aproximação de Marizete. Quando chegou mais perto, ela me empurrou para a chegada.
Marizete lutou muito e chegou a ameaçar a liderança da queniana, mas não conseguiu chegar a mais um título. Não consegui largar forte, porque senti uma certa indisposição. Precisei me esforçar bastante, mas treinei bem e fui buscando a adversária. Ela diz ainda que não sentiu dores musculares, mas o problema no início dificultou uma recuperação. Quero ainda vencer as quenianas. Quem sabe no ano que vem, completa a atleta que lembra que a rivalidade Brasil e Quênia nas corridas se equivale à rincha entre brasileiros e argentinos no futebol.
Maria Zeferina Baldaia, campeã em 2001, se diz contente com o terceiro lugar. Venho de bons resultados nos últimos três meses. Depois de dois anos de problemas físicos, só tenho a agradecer a Deus. Os defensores do título do ano passado Franck Caldeira e Lucélia Peres abandonaram a prova entre o quinto e o sétimo quilômetro. Franck forçou demais e perdeu energia para continuar, enquanto Lucélia sentiu a contusão que quase a tirou da prova: dores na sola do pé direito.
Corridas de Rua · 31 dez, 2007
Atualizado em 2/01 às 12h30
Na tarde desta segunda-feira aconteceu em São Paulo a 83ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre, competição que reuniu 20 mil pessoas na Avenida Paulista. A vitória entre os homens ficou com Roberto Cheruiyot, que marcou 45min57 e entre as mulheres com a também queniana Timbilili, que marcou 53min07.
São Paulo - A largada feminina foi dada às 16h35, com uma temperatura de 30º, umidade relativa do ar de 40% No início, um forte pelotão de brasileiras e quenianas saiu rumo à Avenida da Consolação, com duas atletas da equipe do Cruzeiro assumindo a ponta no início. O público se mostrou presente e aplaudiu a passagem das corredoras, sempre muito bem vigiados pelos policiais presentes.
Na altura do cemitério da Consolação as duas cruzeirenses foram praticamente engolidas pelo pelotão que veio de trás. Lucélia Peres se manteve atrás do grupo, junto com Marizete Rezende, enquanto Marily dos Santos marcava a queniana Alice Timbilili junto com Maria Zeferina Baldaia.
Na passagem pelo Elevado Costa e Silva Alice tomou a frente, mas Baldaia não deixou que ela escapasse muito e tratou de pegar o vácuo e seguir o ritmo da africana, mas não conseguiu manter por muito tempo. Na passagem do quilômetro seis para o sete ela abriu uma boa distância para a brasileira e passou a correr com uma distância de cerca de 30 metros.
Briga - Um pouco depois Marizete conseguiu ultrapassar Baldaia e imprimiu um ritmo forte na tentativa de caçar Alice, numa velocidade de cerca de 18 km/h. Na subida da Avenida Brigadeiro Luiz Antônio a brasileira chegou bem perto da queniana, que olhou para trás, viu que poderia ser ameaçada e acelerou ainda mais.
Com o tempo de 53min07 Alice cruzou a linha de chegada para ser coroada com a vitória em sua estréia na Corrida Internacional de São Silvestre, seguida por Marizete Rezende (53min36), Maria Zeferina Baldaia; Edielza dos Santos e Marily dos Santos. A queniana levou de brinde pela vitória uma motocicleta zero quilômetro.
"Eu me senti um pouco cansada durante a prova, pois o tempo estava muito quente", ressalta a campeã. "Eu não consegui pegar água em alguns pontos, mas consegui a vitória que já era esperada", conclui.
Eu cumpri o meu dever. Não consegui largar junto, pois não sou muito rápida, mas estou feliz, porque fechei com chave de ouro o ano, ressalta a segunda colocada Marizete. Tenho certeza que minha família está vibrando com essa minha colocação, completa.
Os homens saíram às 16h42, junto com a categoria geral, que como sempre apresentou os tradicionais atletas mostrando suas faixas, cartazes e fantasias. Frases de Feliz Ano Novo, fantasias de Papai Noel, de cantores, homenagens à diversas cidades, equipes, empresas, tudo isso fez parte da grande festa dos amadores.
À frente do pelotão principal Roberto de Oliveira e Éder da Silva marcavam o ritmo de prova até a descida da Consolação, sempre olhando para trás para ver a distância da grande massa. Robert Cheruiyot e Kiprono Mutai apareciam no segundo pelotão, enquanto o defensor do título Franck Caldeira aparecia um pouco mais atrás.
Na saída do Minhocão Franck recuperou o ritmo e colou em Cheruiyot e Mutai, seguido de perto por Patrick Ivuti e Luis Paulo Antunes. Na saída da Avenida Marquês de São Vicente o tricampeão da Maratona de Boston e campeão da Maratona de Chicago, mostrou toda sua força e se colocou cerca de 100 metros à frente de Ivuti.
No final da Brigadeiro, Cheruiyot alcançou a segunda colocada Marizete, assim como a líder Alice Timbililie não teve problemas para faturar seu terceiro título da competição paulista. Ele marcou o tempo de 45min58, seguido por seu compatriota Patrick Ivuti com 46min52, Anoe dos Santos; Jacinto Lopes, da Colômbia, e Marildo José Barduco.
Corridas de Rua · 31 dez, 2007
Atualizado em 2/01 às 12h30
Na tarde desta segunda-feira aconteceu em São Paulo a 83ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre, competição que reuniu 20 mil pessoas na Avenida Paulista. A vitória entre os homens ficou com Roberto Cheruiyot, que marcou 45min57 e entre as mulheres com a também queniana Timbilili, que marcou 53min07.
São Paulo - A largada feminina foi dada às 16h35, com uma temperatura de 30º, umidade relativa do ar de 40% No início, um forte pelotão de brasileiras e quenianas saiu rumo à Avenida da Consolação, com duas atletas da equipe do Cruzeiro assumindo a ponta no início. O público se mostrou presente e aplaudiu a passagem das corredoras, sempre muito bem vigiados pelos policiais presentes.
Na altura do cemitério da Consolação as duas cruzeirenses foram praticamente engolidas pelo pelotão que veio de trás. Lucélia Peres se manteve atrás do grupo, junto com Marizete Rezende, enquanto Marily dos Santos marcava a queniana Alice Timbilili junto com Maria Zeferina Baldaia.
Na passagem pelo Elevado Costa e Silva Alice tomou a frente, mas Baldaia não deixou que ela escapasse muito e tratou de pegar o vácuo e seguir o ritmo da africana, mas não conseguiu manter por muito tempo. Na passagem do quilômetro seis para o sete ela abriu uma boa distância para a brasileira e passou a correr com uma distância de cerca de 30 metros.
Briga - Um pouco depois Marizete conseguiu ultrapassar Baldaia e imprimiu um ritmo forte na tentativa de caçar Alice, numa velocidade de cerca de 18 km/h. Na subida da Avenida Brigadeiro Luiz Antônio a brasileira chegou bem perto da queniana, que olhou para trás, viu que poderia ser ameaçada e acelerou ainda mais.
Com o tempo de 53min07 Alice cruzou a linha de chegada para ser coroada com a vitória em sua estréia na Corrida Internacional de São Silvestre, seguida por Marizete Rezende (53min36), Maria Zeferina Baldaia; Edielza dos Santos e Marily dos Santos. A queniana levou de brinde pela vitória uma motocicleta zero quilômetro.
"Eu me senti um pouco cansada durante a prova, pois o tempo estava muito quente", ressalta a campeã. "Eu não consegui pegar água em alguns pontos, mas consegui a vitória que já era esperada", conclui.
Eu cumpri o meu dever. Não consegui largar junto, pois não sou muito rápida, mas estou feliz, porque fechei com chave de ouro o ano, ressalta a segunda colocada Marizete. Tenho certeza que minha família está vibrando com essa minha colocação, completa.
Os homens saíram às 16h42, junto com a categoria geral, que como sempre apresentou os tradicionais atletas mostrando suas faixas, cartazes e fantasias. Frases de Feliz Ano Novo, fantasias de Papai Noel, de cantores, homenagens à diversas cidades, equipes, empresas, tudo isso fez parte da grande festa dos amadores.
À frente do pelotão principal Roberto de Oliveira e Éder da Silva marcavam o ritmo de prova até a descida da Consolação, sempre olhando para trás para ver a distância da grande massa. Robert Cheruiyot e Kiprono Mutai apareciam no segundo pelotão, enquanto o defensor do título Franck Caldeira aparecia um pouco mais atrás.
Na saída do Minhocão Franck recuperou o ritmo e colou em Cheruiyot e Mutai, seguido de perto por Patrick Ivuti e Luis Paulo Antunes. Na saída da Avenida Marquês de São Vicente o tricampeão da Maratona de Boston e campeão da Maratona de Chicago, mostrou toda sua força e se colocou cerca de 100 metros à frente de Ivuti.
No final da Brigadeiro, Cheruiyot alcançou a segunda colocada Marizete, assim como a líder Alice Timbililie não teve problemas para faturar seu terceiro título da competição paulista. Ele marcou o tempo de 45min58, seguido por seu compatriota Patrick Ivuti com 46min52, Anoe dos Santos; Jacinto Lopes, da Colômbia, e Marildo José Barduco.
Corridas de Rua · 30 dez, 2007
Assim como na prova feminina, a masculina terá um pelotão forte para a disputa da São Silvestre nesta segunda-feira, isto porque além do campeão do ano passado Franck Caldeira, este ano a prova terá a presença de Robert Cheruiyot. O queniano é campeão da Maratona de Chicago e tricampeão da Maratona de Boston.
Também estarão no páreo Giomar Pereira da Silva, João da Bota, Kiprono Mutai; Daniel Gatheru e Patrick Ivuti. Vamos torcer pela vitória de um brasileiro este ano de novo, ressalta Giomar. Estou bem treinado graças a Deus e espero vencer o ranking da CBAt, completa o corredor que está 11 pontos atrás de João da Bota.
João, que tem este apelido pois corria de botas no começo da carreira, diz que Giomar é seu adversário na prova, mas seu amigo pessoal fora das corridas de rua. Estou na liderança atualmente, espero vencer, mas Deus sabe o que faz, vamos para a disputa final para ver o que vai dar. Ele fala ainda que teve que reduzir um pouco os treinos, pois estava sentido uma dor na panturrilha, mas agora já está recuperado.
Campeão - Franck Caldeira, atual campeão na Maratona do Pan e defensor do título da São Silvestre, afirma que vai correr para superar seus limites e não os adversários e que a vitória é apenas uma conseqüência. Esta é uma das provas que eu gosto de participar, quero vencer pelo brilho dela, independente de quem participar, ressalta.
Ele afirma que não sente a pressão por ter que vencer novamente, pois sabe lidar muito bem com este tipo de situação. Ano passado me questionaram que sem Marílson, sem Vanderlei e sem quenianos fortes não era a tradicional São Silvestre, mas acho que as pessoas tem que valorizar quem está na prova, nós brasileiros.
No dia em que ele venceu a Volta da Pampulha, Vanderlei Cordeiro e José Telles correram a Maratona de Milão, na Itália, e obtiveram o índice olímpico para Pequim 2008, deixando o mineiro para trás. Agora eu devo correr provavelmente a Maratona de Paris para buscar o índice necessário. Sei que posso fazer um bom tempo, mas maratona é sempre uma prova que tem que ser muito estudada.
Patrick Ivuti, 29 anos, faturou este ano a Meia Maratona de Praga com 1h01min00 e vai correr pela segunda vez a São Silvestre. Agradeço à organização pelo convite, esta é uma prova que gosto de correr e espero obter um bom resultado, já que servirá para o começo da temporada para mim.
Daniel Gatheru, de 24 anos, possui como melhor marca em meias o tempo de 1h00min23 e nos 10k 28min24 e será mais um debutante na prova. Fiz duas semanas de adaptação em Londrina, que tem o clima parecido com o de São Paulo e sei que os brasileiros serão adversários muito fortes, comenta o queniano que espera contar com uma ajuda dos companheiros.
Kiprono Mutai, de 21 anos, outro estreante na competição, diz que o calor deve ser muito forte, mas como ele já vem treinando no Brasil não deve sentir tanto. Se você treinar bem faz bons resultados, sei que o Brasil tem ótimos atletas, como o Franck e a prova não será nada fácil.
Astro - O grande astro internacional é sem dúvida Robert Cheruiyot, que competirá este ano pela quinta vez na São Silvestre, onde já obteve o título em 2002 e 2004. Recém agraciado com um milhão de dólares por vencer o Circuito das Maiores Maratonas do Mundo (WMM), ele explica a motivação de correr no Brasil.
Gosto muito do Brasil, acho legal quando estou na rua e as pessoas me reconhecem e vem falar comigo. Eu comecei minha carreira aqui e é importante tanto para mim quanto para o meu patrocinador correr esta prova. Ele preferiu não apontar um favorito e diz que vai esperar amanhã para ver no que vai dar.
A largada masculina está prevista para iniciar às 16h45, junto com a saída dos atletas das categorias geral masculina e feminina.
Corridas de Rua · 30 dez, 2007
Assim como na prova feminina, a masculina terá um pelotão forte para a disputa da São Silvestre nesta segunda-feira, isto porque além do campeão do ano passado Franck Caldeira, este ano a prova terá a presença de Robert Cheruiyot. O queniano é campeão da Maratona de Chicago e tricampeão da Maratona de Boston.
Também estarão no páreo Giomar Pereira da Silva, João da Bota, Kiprono Mutai; Daniel Gatheru e Patrick Ivuti. Vamos torcer pela vitória de um brasileiro este ano de novo, ressalta Giomar. Estou bem treinado graças a Deus e espero vencer o ranking da CBAt, completa o corredor que está 11 pontos atrás de João da Bota.
João, que tem este apelido pois corria de botas no começo da carreira, diz que Giomar é seu adversário na prova, mas seu amigo pessoal fora das corridas de rua. Estou na liderança atualmente, espero vencer, mas Deus sabe o que faz, vamos para a disputa final para ver o que vai dar. Ele fala ainda que teve que reduzir um pouco os treinos, pois estava sentido uma dor na panturrilha, mas agora já está recuperado.
Campeão - Franck Caldeira, atual campeão na Maratona do Pan e defensor do título da São Silvestre, afirma que vai correr para superar seus limites e não os adversários e que a vitória é apenas uma conseqüência. Esta é uma das provas que eu gosto de participar, quero vencer pelo brilho dela, independente de quem participar, ressalta.
Ele afirma que não sente a pressão por ter que vencer novamente, pois sabe lidar muito bem com este tipo de situação. Ano passado me questionaram que sem Marílson, sem Vanderlei e sem quenianos fortes não era a tradicional São Silvestre, mas acho que as pessoas tem que valorizar quem está na prova, nós brasileiros.
No dia em que ele venceu a Volta da Pampulha, Vanderlei Cordeiro e José Telles correram a Maratona de Milão, na Itália, e obtiveram o índice olímpico para Pequim 2008, deixando o mineiro para trás. Agora eu devo correr provavelmente a Maratona de Paris para buscar o índice necessário. Sei que posso fazer um bom tempo, mas maratona é sempre uma prova que tem que ser muito estudada.
Patrick Ivuti, 29 anos, faturou este ano a Meia Maratona de Praga com 1h01min00 e vai correr pela segunda vez a São Silvestre. Agradeço à organização pelo convite, esta é uma prova que gosto de correr e espero obter um bom resultado, já que servirá para o começo da temporada para mim.
Daniel Gatheru, de 24 anos, possui como melhor marca em meias o tempo de 1h00min23 e nos 10k 28min24 e será mais um debutante na prova. Fiz duas semanas de adaptação em Londrina, que tem o clima parecido com o de São Paulo e sei que os brasileiros serão adversários muito fortes, comenta o queniano que espera contar com uma ajuda dos companheiros.
Kiprono Mutai, de 21 anos, outro estreante na competição, diz que o calor deve ser muito forte, mas como ele já vem treinando no Brasil não deve sentir tanto. Se você treinar bem faz bons resultados, sei que o Brasil tem ótimos atletas, como o Franck e a prova não será nada fácil.
Astro - O grande astro internacional é sem dúvida Robert Cheruiyot, que competirá este ano pela quinta vez na São Silvestre, onde já obteve o título em 2002 e 2004. Recém agraciado com um milhão de dólares por vencer o Circuito das Maiores Maratonas do Mundo (WMM), ele explica a motivação de correr no Brasil.
Gosto muito do Brasil, acho legal quando estou na rua e as pessoas me reconhecem e vem falar comigo. Eu comecei minha carreira aqui e é importante tanto para mim quanto para o meu patrocinador correr esta prova. Ele preferiu não apontar um favorito e diz que vai esperar amanhã para ver no que vai dar.
A largada masculina está prevista para iniciar às 16h45, junto com a saída dos atletas das categorias geral masculina e feminina.
Corridas de Rua · 30 dez, 2007
As quenianas Chemtai Rionotukei; Alice Timbilili; Eunice Jeptoo e a colombiana Bertha Sanchez comentam que, apesar de serem consideradas favoritas ao título pelas brasileiras, sabem das dificuldades e surpresas que a São Silvestre proporciona. Dentre elas, quem competiu mais vezes nesta corrida é Berta, que inclusive chegou na terceira colocação ano passado.
Em 2006 eu estava com uma forte gripe e mesmo assim obtive um bom resultado, este ano eu estou muito bem, sem nenhum problema, ressalta Berta. Tenho trabalhado bastante para chegar bem e vencer a São Silvestre, mesmo este ano com mais atletas fortes, completa.
Já Chentai afirma que não tem muito o que dizer sobre o percurso, já que é sua estréia na competição. Sei que vai estar muito calor, mas e estou me hidratando bastante para não ter problemas, enfatiza. Eu considero a Alice muito forte, pois já competi com ela na Europa, mas minha expectativa é subir ao pódio.
Apontada por brasileiras e pelas suas compatriotas como a favorita disparada a vencer a edição deste ano, Alice agradece a todos, mas não se considera o principal destaque. Sei que terei adversárias muito fortes e estou pronta para enfrentá-las, mas não sei o que vai acontecer, só posso dizer algo após a prova. Assim como Chentai, ela irá debutar na prova do último dia do ano.
Já Eunice comenta que chega com 100% de sua capacidade física para a corrida e espera fazer um bom resultado. Ninguém é campeão antes de cruzar a linha de chegada, treinei para enfrentar todas as atletas muito fortes e o clima é minha única preocupação.
Corridas de Rua · 30 dez, 2007
As quenianas Chemtai Rionotukei; Alice Timbilili; Eunice Jeptoo e a colombiana Bertha Sanchez comentam que, apesar de serem consideradas favoritas ao título pelas brasileiras, sabem das dificuldades e surpresas que a São Silvestre proporciona. Dentre elas, quem competiu mais vezes nesta corrida é Berta, que inclusive chegou na terceira colocação ano passado.
Em 2006 eu estava com uma forte gripe e mesmo assim obtive um bom resultado, este ano eu estou muito bem, sem nenhum problema, ressalta Berta. Tenho trabalhado bastante para chegar bem e vencer a São Silvestre, mesmo este ano com mais atletas fortes, completa.
Já Chentai afirma que não tem muito o que dizer sobre o percurso, já que é sua estréia na competição. Sei que vai estar muito calor, mas e estou me hidratando bastante para não ter problemas, enfatiza. Eu considero a Alice muito forte, pois já competi com ela na Europa, mas minha expectativa é subir ao pódio.
Apontada por brasileiras e pelas suas compatriotas como a favorita disparada a vencer a edição deste ano, Alice agradece a todos, mas não se considera o principal destaque. Sei que terei adversárias muito fortes e estou pronta para enfrentá-las, mas não sei o que vai acontecer, só posso dizer algo após a prova. Assim como Chentai, ela irá debutar na prova do último dia do ano.
Já Eunice comenta que chega com 100% de sua capacidade física para a corrida e espera fazer um bom resultado. Ninguém é campeão antes de cruzar a linha de chegada, treinei para enfrentar todas as atletas muito fortes e o clima é minha única preocupação.
Corridas de Rua · 30 dez, 2007
As brasileiras favoritas ao título da São Silvestre nesta segunda-feira comentam que farão de tudo para evitar que alguma queniana leve o título da tradicional competição paulistana. Marizete Rezende; Maria Zeferina Baldaia; Lucélia Peres e Marily dos Santos falam sobre as expectativas para a corrida.
Com exceção de Marily todas enfrentam dificuldades com lesão, já que Marizete sofre com as dores crônicas no nervo ciático, Baldaia está voltando de um longo período parada devido à problemas de saúde e Lucélia recentemente enfrentou problemas calcanhar. Espero brigar por um lugar no pódio, estou feliz com o meu treinamento e os últimos resultados após o retorno, ressalta Baldaia.
Lucélia vinha em uma ótima fase, após o bronze nos 10 mil metros do Pan, seu principal foco na temporada, mas sentiu uma lesão durante a disputa da Volta da Pampulha no início do mês. Venho fazendo treinamento intensivo, mas ainda está um pouco sensível, comenta a mineira que afirma ainda que seu ortopedista a liberou para competir.
Já Marily, afirma que graças a Deus nunca teve problemas com contusões. Estou muito bem, venho de um ano maravilhoso com vitória no Ranking da CBAt e vou dar o meu melhor na prova, independente de chuva ou sol.
Disputas - Todas elas apontam como favorita a queniana Alice Timbilil, que já disputou diversas provas na Europa e certamente dará muito trabalho. Para vencer vamos ter que colar nela, mas eu vou deixar este trabalho para as minhas colegas, mas se nem elas fizerem isto aí eu vou ficar preocupada, brinca Marily.
Este ano a organização vai oferecer um bônus de R$ 10 mil para quem quebrar o recorde da prova, estabelecido em 50min26 para as mulheres, mas elas acham que será uma tarefa quase que impossível. Para isto acontecer teria que estar uns 22 graus, que foi a temperatura da época, mas uma vitória brasileira já seria ótimo, vai ser duro pegar as quenianas, enfatiza Marizete, que comenta ainda que já avisou para os parentes soltarem muitos fogos de artifício caso ela vença.
Marizete, Marily e Baldaia acreditam que para vencerem os 15 quilômetros seria necessário um calor de quase 40 graus, para conseguirem superar as africanas, opinião que não é compartilhada por Lucélia. Acho que fisiologicamente não é bom para ninguém o calor forte, eu prefiro um clima ameno para correr, comenta a mineira.
Outras duas atletas favoritas, Ednalva Laureano, a Pretinha, e Sirlene Pinho, não estarão no field deste ano, pois estão com problema de contusão. A largada será às 16h30 para a elite feminina e às 16h45 para a geral.
Corridas de Rua · 30 dez, 2007
As brasileiras favoritas ao título da São Silvestre nesta segunda-feira comentam que farão de tudo para evitar que alguma queniana leve o título da tradicional competição paulistana. Marizete Rezende; Maria Zeferina Baldaia; Lucélia Peres e Marily dos Santos falam sobre as expectativas para a corrida.
Com exceção de Marily todas enfrentam dificuldades com lesão, já que Marizete sofre com as dores crônicas no nervo ciático, Baldaia está voltando de um longo período parada devido à problemas de saúde e Lucélia recentemente enfrentou problemas calcanhar. Espero brigar por um lugar no pódio, estou feliz com o meu treinamento e os últimos resultados após o retorno, ressalta Baldaia.
Lucélia vinha em uma ótima fase, após o bronze nos 10 mil metros do Pan, seu principal foco na temporada, mas sentiu uma lesão durante a disputa da Volta da Pampulha no início do mês. Venho fazendo treinamento intensivo, mas ainda está um pouco sensível, comenta a mineira que afirma ainda que seu ortopedista a liberou para competir.
Já Marily, afirma que graças a Deus nunca teve problemas com contusões. Estou muito bem, venho de um ano maravilhoso com vitória no Ranking da CBAt e vou dar o meu melhor na prova, independente de chuva ou sol.
Disputas - Todas elas apontam como favorita a queniana Alice Timbilil, que já disputou diversas provas na Europa e certamente dará muito trabalho. Para vencer vamos ter que colar nela, mas eu vou deixar este trabalho para as minhas colegas, mas se nem elas fizerem isto aí eu vou ficar preocupada, brinca Marily.
Este ano a organização vai oferecer um bônus de R$ 10 mil para quem quebrar o recorde da prova, estabelecido em 50min26 para as mulheres, mas elas acham que será uma tarefa quase que impossível. Para isto acontecer teria que estar uns 22 graus, que foi a temperatura da época, mas uma vitória brasileira já seria ótimo, vai ser duro pegar as quenianas, enfatiza Marizete, que comenta ainda que já avisou para os parentes soltarem muitos fogos de artifício caso ela vença.
Marizete, Marily e Baldaia acreditam que para vencerem os 15 quilômetros seria necessário um calor de quase 40 graus, para conseguirem superar as africanas, opinião que não é compartilhada por Lucélia. Acho que fisiologicamente não é bom para ninguém o calor forte, eu prefiro um clima ameno para correr, comenta a mineira.
Outras duas atletas favoritas, Ednalva Laureano, a Pretinha, e Sirlene Pinho, não estarão no field deste ano, pois estão com problema de contusão. A largada será às 16h30 para a elite feminina e às 16h45 para a geral.
Corridas de Rua · 30 dez, 2007
Na tarde deste domingo os organizadores da São Silvestre conversaram com os jornalistas e falaram das inovações que a 83ª edição terá. Segundo Júlio Deodoro e Manuel Arroyo, o Vasco, as mudanças foram feitas seguindo antigas reinvindicações de atletas e treinadores.
A principal mudança este ano é a largada conjunta da elite masculina, com a geral masculina e com a geral feminina. Com isso a gente consegue agilizar melhor a largada, pois antes tínhamos que montar duas estruturas, ressalta Vasco. Segundo ele, a estrutura montada foi reforçada para atender mais pessoas ao mesmo tempo.
Uma das grandes reclamações dos corredores amadores foi na hora de receberem a medalha de participação e entregar o chip, pois tiveram que se apertar nas baias e esperar um longo tempo para conseguir entrar no local determinado. Ano passado subestimamos a chegada dos atletas e usamos apenas um dos portões do estacionamento. Agora vamos usar os dois, o que totaliza nove metros de entrada, contra os três de 2006.
Com tantas pessoas passando pelos pontos de água, eles sabem da dificuldade de manter todas as garrafinhas geladas, mas prometem não popuar esforços para que todos possam se hidratar corretamente. Os postos de água estão sendo reforçados para aumentar a capacidade, então teremos 600 mil garrafas, explica Vasco.
Com 20 mil pessoas na competição deste ano a Avenida Paulista vai virar um formigueiro humano, mas os organizadores afirmam que não será possível utilizar as duas faixas da Avenida Paulista. Só usaremos uma faixa, pois ao chegar na Consolação só podemos usar um dos lados, pois o outro estará aberto ao trânsito. Tivemos que entrar em entendimento com a organização do 'Reveillon na Paulista' para montarmos nossa estrutura, efatiza o diretor técnico.
Corridas de Rua · 30 dez, 2007
Na tarde deste domingo os organizadores da São Silvestre conversaram com os jornalistas e falaram das inovações que a 83ª edição terá. Segundo Júlio Deodoro e Manuel Arroyo, o Vasco, as mudanças foram feitas seguindo antigas reinvindicações de atletas e treinadores.
A principal mudança este ano é a largada conjunta da elite masculina, com a geral masculina e com a geral feminina. Com isso a gente consegue agilizar melhor a largada, pois antes tínhamos que montar duas estruturas, ressalta Vasco. Segundo ele, a estrutura montada foi reforçada para atender mais pessoas ao mesmo tempo.
Uma das grandes reclamações dos corredores amadores foi na hora de receberem a medalha de participação e entregar o chip, pois tiveram que se apertar nas baias e esperar um longo tempo para conseguir entrar no local determinado. Ano passado subestimamos a chegada dos atletas e usamos apenas um dos portões do estacionamento. Agora vamos usar os dois, o que totaliza nove metros de entrada, contra os três de 2006.
Com tantas pessoas passando pelos pontos de água, eles sabem da dificuldade de manter todas as garrafinhas geladas, mas prometem não popuar esforços para que todos possam se hidratar corretamente. Os postos de água estão sendo reforçados para aumentar a capacidade, então teremos 600 mil garrafas, explica Vasco.
Com 20 mil pessoas na competição deste ano a Avenida Paulista vai virar um formigueiro humano, mas os organizadores afirmam que não será possível utilizar as duas faixas da Avenida Paulista. Só usaremos uma faixa, pois ao chegar na Consolação só podemos usar um dos lados, pois o outro estará aberto ao trânsito. Tivemos que entrar em entendimento com a organização do 'Reveillon na Paulista' para montarmos nossa estrutura, efatiza o diretor técnico.
Corridas de Rua · 29 dez, 2007
O queniano Kiprono Chemwolo Mutai, de 19 anos, chega à São Silvestre neste dia 31 como um dos favoritos a faturar o título da competição. Em ótima fase, ele venceu diversas competições ao longo do ano e se preparou muito para faturar o título da tradicional competição paulistana.
De acordo com o atleta da equipe Athletic Sports-Luasa, a responsabilidade por ser considerado favorito não o a atrapalha em nada. Isso não é problema, pois fiz meu dever de casa, ou seja, uma preparação criteriosa para esta corrida. Vou me dedicar ao máximo para buscar a vitória, pois trabalhei duro para isso, destaca.
Ele faturou quatro competições de 10 quilômetros nesta temporada, em Goiânia, Curitiba, Volta Redonda e Aparecida, sendo as duas últimas realizadas em um intervalo de pouco mais de 24 horas. Ele também apresenta como ótimo resultado a terceira colocação na Volta Internacional da Pampulha e vitória em provas de pista no Japão. Os tempos conseguidos nessas provas que disputei e venci estavam dentro do nosso planejamento. Foi tudo pensado e estudado. Na Volta da Pampulha poderia ter feito uma prova melhor, mas tenho certeza que na São Silvestre será diferente, analisa.
Ele fez uma preparação em Campos do Jordão com os treinadores Luiz Antônio e Jorge Luís. O que na opinião dele foi um diferencial na preparação. Foi excelente o período de treinamento que realizamos lá. A cidade, com muito verde, lembra a minha no Quênia. As montanhas com ar puro, contribuíram para que chegássemos a São Silvestre em ótimas condições.
Já sobre a temporada 2008 ele diz que ainda não há nada definitivo, mas está conversando com seus comandantes sobre a paticipação de algumas provas na europa, de Cross Country; 10 km e Meia Maratona.
Corridas de Rua · 29 dez, 2007
O queniano Kiprono Chemwolo Mutai, de 19 anos, chega à São Silvestre neste dia 31 como um dos favoritos a faturar o título da competição. Em ótima fase, ele venceu diversas competições ao longo do ano e se preparou muito para faturar o título da tradicional competição paulistana.
De acordo com o atleta da equipe Athletic Sports-Luasa, a responsabilidade por ser considerado favorito não o a atrapalha em nada. Isso não é problema, pois fiz meu dever de casa, ou seja, uma preparação criteriosa para esta corrida. Vou me dedicar ao máximo para buscar a vitória, pois trabalhei duro para isso, destaca.
Ele faturou quatro competições de 10 quilômetros nesta temporada, em Goiânia, Curitiba, Volta Redonda e Aparecida, sendo as duas últimas realizadas em um intervalo de pouco mais de 24 horas. Ele também apresenta como ótimo resultado a terceira colocação na Volta Internacional da Pampulha e vitória em provas de pista no Japão. Os tempos conseguidos nessas provas que disputei e venci estavam dentro do nosso planejamento. Foi tudo pensado e estudado. Na Volta da Pampulha poderia ter feito uma prova melhor, mas tenho certeza que na São Silvestre será diferente, analisa.
Ele fez uma preparação em Campos do Jordão com os treinadores Luiz Antônio e Jorge Luís. O que na opinião dele foi um diferencial na preparação. Foi excelente o período de treinamento que realizamos lá. A cidade, com muito verde, lembra a minha no Quênia. As montanhas com ar puro, contribuíram para que chegássemos a São Silvestre em ótimas condições.
Já sobre a temporada 2008 ele diz que ainda não há nada definitivo, mas está conversando com seus comandantes sobre a paticipação de algumas provas na europa, de Cross Country; 10 km e Meia Maratona.
Corridas de Rua · 28 dez, 2007
Vou correr para tirar a zica. Esse será o lema de Antônio Colucci, que vai participar de sua terceira São Silvestre no próximo dia 31 e pretende de uma vez por todas baixar o tempo em relação às outras edições. Em 2005 ele correu por conta própria, marcou 1h12, ano passado treinou com uma assessoria esportiva e fez 1h15 e esse ano ficará feliz com pelo menos 1h14.
Espero que o tempo não esteja com chuva igual ao ano passado e que a organização melhore a largada e a chegada. A corrida é legal, o que ruim é a falta de organização, enfatiza o atleta amador. Este ano ele resolveu treinar por conta e diz que corria no parque pelo menos três vezes por semana, com exceção dos dias chuvosos.
Agora no final eu me inscrevi em algumas provas, como a Samsung e Gonzaguinha, para dar um gás a mais e acho que meu ritmo está igual ao do ano passado, ressalta. Ele fala ainda que se baseou nas planilhas utilizadas pelo seu ex-treinador para montar o ritmo dos treinos que seguiu durante a temporada 2007.
Dificuldades - Para ele a pior parte é a concentração, com as pessoas se espremendo, e a largada da prova, onde as pessoas querem aparecer na televisão com faixas e cartazes e acabam tumultuando. Este ano com as mulheres largando junto com os homens talvez seja um pouco menos bagunçado. Eles talvez respeitem mais e não façam xixi no chão com a maior cara de pau, comenta.
Além de querer melhorar o tempo, ele vai dar mais uma chance para os organizadores, já que afirma que os atletas pagam caro e não recebem o retorno merecido. A São Silvestre é mais cara do que outras provas e a gente é maltratado, reclama. Ele lembra que foi retirar a medalha ano passado após completar os 15 quilômetros e teve que se apertar numa espécie de curral montado com as grades de proteção.
Quem chegou com mais de 1h30 de prova teve ainda mais dificuldades. Na hora que eu saí de lá e fui para a tenda da assessoria eu quase saí na mão com um segurança que não me deixou passar e não sabia indicar o caminho correto, lembra. Caso ele não consiga baixar o tempo e os organizadores continuem agindo da mesma forma, ele pretende encerrar sua participação na tradicional prova. Se não der certo eu vou passar os próximos reveillons comemorando, afinal, dia 31 é dia para se comemorar.
Corridas de Rua · 28 dez, 2007
Vou correr para tirar a zica. Esse será o lema de Antônio Colucci, que vai participar de sua terceira São Silvestre no próximo dia 31 e pretende de uma vez por todas baixar o tempo em relação às outras edições. Em 2005 ele correu por conta própria, marcou 1h12, ano passado treinou com uma assessoria esportiva e fez 1h15 e esse ano ficará feliz com pelo menos 1h14.
Espero que o tempo não esteja com chuva igual ao ano passado e que a organização melhore a largada e a chegada. A corrida é legal, o que ruim é a falta de organização, enfatiza o atleta amador. Este ano ele resolveu treinar por conta e diz que corria no parque pelo menos três vezes por semana, com exceção dos dias chuvosos.
Agora no final eu me inscrevi em algumas provas, como a Samsung e Gonzaguinha, para dar um gás a mais e acho que meu ritmo está igual ao do ano passado, ressalta. Ele fala ainda que se baseou nas planilhas utilizadas pelo seu ex-treinador para montar o ritmo dos treinos que seguiu durante a temporada 2007.
Dificuldades - Para ele a pior parte é a concentração, com as pessoas se espremendo, e a largada da prova, onde as pessoas querem aparecer na televisão com faixas e cartazes e acabam tumultuando. Este ano com as mulheres largando junto com os homens talvez seja um pouco menos bagunçado. Eles talvez respeitem mais e não façam xixi no chão com a maior cara de pau, comenta.
Além de querer melhorar o tempo, ele vai dar mais uma chance para os organizadores, já que afirma que os atletas pagam caro e não recebem o retorno merecido. A São Silvestre é mais cara do que outras provas e a gente é maltratado, reclama. Ele lembra que foi retirar a medalha ano passado após completar os 15 quilômetros e teve que se apertar numa espécie de curral montado com as grades de proteção.
Quem chegou com mais de 1h30 de prova teve ainda mais dificuldades. Na hora que eu saí de lá e fui para a tenda da assessoria eu quase saí na mão com um segurança que não me deixou passar e não sabia indicar o caminho correto, lembra. Caso ele não consiga baixar o tempo e os organizadores continuem agindo da mesma forma, ele pretende encerrar sua participação na tradicional prova. Se não der certo eu vou passar os próximos reveillons comemorando, afinal, dia 31 é dia para se comemorar.
Lançamento · 28 ago, 2024
Saúde · 28 ago, 2024