Corridas de Rua · 14 dez, 2011
Embora participe da São Silvestre este ano, a brasiliense Lucélia Peres, 30, última atleta do Brasil a ganhar a disputa há cinco anos, diz que não tem o objetivo de vencer nesta edição. Sofri uma lesão no pé esquerdo ano passado e não consegui treinar forte como deveria para conquistar o título novamente, explica a corredora, também vice-campeã em 2004.
Quero fazer um reconhecimento do novo percurso, que este ano é diferente, para em 2012 entrar na disputa e ganhar, acrescenta Lucélia, que ainda não tem opinião formada sobre a alteração do trajeto. Para ela, entretanto, a chegada na Av. Paulista era bastante agradável. Era uma alegria ver o pessoal que aparecia no local para comemorar o réveillon, diz.
Desde 1996 a corredora briga por uma boa colocação ao lado dos africanos e não competiu apenas duas vezes, em 2008 e 2010, por conta de lesão. Gosto de correr a São Silvestre porque o evento gera bastante expectativa sobre quem será o vencedor. Além disso, a gente descobre como está nosso nível técnico em relação aos demais atletas de elite, diz a brasiliense.
As duas maiores provas que Lucélia esteve presente nesta temporada foram a Golden Four, em Brasília, e a Volta da Pampulha, sendo que nesta última a atleta chegou em 16ª colocação. Participo dessas corridas como preparação, em busca de bom condicionamento para 2012, já que desejo uma vaga no Sul Americano e no Mundial de Cross Country, finaliza.
Corridas de Rua · 13 dez, 2011
Na tarde de domingo (11/12), ocorreu em São Paulo o treino SS Cover, que percorreu os 15 quilômetros que caracterizaram a Corrida de São Silvestre de 1988 a 2010. Em 2011, a prova alterou o percurso, removeu os trechos tradicionais da Rua da Consolação e Elevado Costa e Silva (Minhocão), bem como mudou os trechos finais, da Avenida Brigadeiro Luís Antônio e Avenida Paulista.
Idealizado pelo corredor amador Antônio Colucci, o SS Cover surgiu em 2009, sem caráter de protesto. Eu e um grupo de amigos fizemos um treino nos dias seguintes ao Natal de 2009, umas 30 pessoas, mais como treinamento e confraternização mesmo. Quando acabamos, combinamos de repetir em 2010, conta.
Segundo o fundista, às vésperas do treino do ano seguinte a organização da prova divulgou a polêmica decisão de entregar as medalhas antes da Corrida. Foi aí que, via redes sociais, o treino virou um protesto. Comprei medalhinhas de honra ao mérito para entregar aos participantes depois da corrida e tivemos quase 200 corredores que fizeram todo o percurso embaixo de chuva, relembra.
Treino protesto - Todo mundo que correu aprovou, então eu comecei a organizar um treino legal para 2011, com camiseta e medalha. Mas a organização foi lá e tirou a Paulista da chegada. Depois mudou o percurso inteiro. Pronto, virou protesto de novo, brinca Colucci. Apesar do caráter de contestação, ninguém levou faixa, camiseta ou ficou gritando. A gente só quer correr e ser bem tratado, diz o corredor.
O organizador diz que o incômodo gerado pelo treino protesto deu ainda mais publicidade para o evento. A Fundação Cásper Líbero foi criticar nosso protesto e a Yescom começou a falar mal pelo Twitter. Só aumentou a quantidade de pessoas querendo participar e mostrar que é contra as mudanças que foram feitas.
Colucci procurou o apoio de empresas que toparam divulgar suas marcas contribuindo de alguma forma. Assim, conseguiu viabilizar as camisetas, prover água e isotônico aos corredores. A contribuição financeira foi facultativa. Qualquer um pode participar.
Todos juntos na chegada - A medalha da SS Cover de 2011 foi no formato de um chinelo do tamanho de um chaveiro, com o logo do treino. Cada um deu o seu significado para o chinelo. Pegavam a medalha e falavam já corri a São Silvestre neste ano, vou por meu chinelo e ficar em casa no dia 31 ou entao isso é para dar chinelada em quem maltrata a gente, virou uma bincadeira, diz Colucci.
Como era um treino e não uma prova oficial, o percurso não teve vias com trânsito bloqueado. O treino foi à tarde, no horário da Corrida. A ideia era chegar todo mundo junto na Paulista, então largaram primeiro os mais lentos, depois de uns 40 minutos largou o pessoal mais rápido e todos se encontraram embaixo de um viaduto na Brigadeiro, faltando um quilômetro para a chegada. Dali até a Paulista subimos em um pelotão só, na faixa de ônibus, relata.
As 300 pessoas entraram na Paulista juntas, simplesmente correndo, sem bagunça. Foi muito legal, define. Segundo Colucci, o número de participantes só não foi maior porque muitos corredores participaram da Sargento Gonzaguinha ou da Corrida Internacional de Guarulhos.
Caridade - Para ganhar a camiseta do SS Cover, o participante deveria contribuir com dois quilos de alimento, que serão doados para a instituição de caridade AEC Kauê, de Itaquera (Zona Leste de São Paulo). Não contamos, mas recebemos perto de 500 quilos de alimentos, conta Colucci.
A associação é conhecida pelo seu trabalho de incentivo à corrida para as crianças. O Fran, que é o idealizador, pintou uma pista de atletismo na rua e as crianças do bairro aprenderam a correr lá. Quem quiser conhecer a AEC Kauê pode obter mais informações em www.aeckaue.com.br.
Corridas de Rua · 13 dez, 2011
Um dos melhores maratonistas do mundo, o queniano Martin Lel, será uma das atrações da Corrida Internacional de São Silvestre, no próximo dia 31. O corredor deixará a prova ainda mais acirrada, pois ele carrega no currículo o tricampeonato na Maratona de Londres (2005, 2007 e 2008) e o título de bicampeão de Nova York (2003 e 2007).
A melhor marca do queniano nos 42 quilômetros é 2h05min15, obtido na capital inglesa há três anos. Já seu melhor tempo registrado em meia maratona é de 59min56 (Lisboa), no ano de 2009, enquanto que numa corrida de 15 quilômetros, em Roterdan (Holanda), o corredor terminou a disputa em 42min45.
Em 2003, o brasileiro Marílson Gomes dos Santos foi vencedor da São Silvestre e chegou à frente do queniano, que acabou ocupando o terceiro lugar. Apesar do bom desempenho de ambos, o mais rápido da história é o queniano Paul Tergat, com 43min12, em 1995. Já no feminino, a marca foi batida no ano passado pela também queniana Alice Timbilili com 50min19.
A mudança do percurso, segundo estudos técnicos realizados, aumenta a chance de baixar os tempos em relação às edições passadas. A prova larga do Masp, na Avenida Paulista, cartão postal da cidade, e passa por outros pontos históricos como Estádio do Pacaembu, monumento Duque de Caxias, Teatro Municipal, Viaduto do Chá, Largo São Francisco. A chegada será no Obelisco do Ibirapuera, onde estão os restos mortais de Cásper Líbero, idealizador da corrida.
A entrega dos kits de participação este ano será feita no Ginásio do Ibirapuera (rua Manoel da Nóbrega, 1361) nos dias 28 e 29 de dezembro (das 9 às 19 horas) e no dia 30 (das 9 às 17 horas). Os interessados em participar da corrida ainda podem se inscrever no site www.saosilvestre.com.br.
Corridas de Rua · 12 dez, 2011
O fundista de maior destaque no Brasil, Marilson Gomes dos Santos, estará presente na 87ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre, em busca do tetracampeonato no próximo dia 31. "Fizemos um teste em Campinas e achamos que ele está bem. O corredor é tricampeão e vai correr como favorito, diz Adauto Domingues, treinador do atleta de 32 anos.
A preparação de Marílson acontece na altitude de Campos do Jordão. Ano passado ele foi o primeiro a cruzar a linha de chegada em 44min02. "Achava que a corrida só seria definida no final. Mas estava me sentindo bem e resolvi abrir do grupo da frente antes do que havia previsto. A estratégia acabou dando certo e consegui ganhar de novo", afirma o corredor.
O brasileiro se manteve no pelotão da frente até o quilômetro 6,5 da prova, no final do elevado Costa e Silva, onde passou a imprimir um ritmo mais forte, assumiu a liderança e começou abrir vantagem sobre os adversários. A segunda e a terceira colocação ficaram para os quenianos Barnabas Kosgei e James Kwambai , que chegaram com os tempos de 44min49 e 45min15.
Marílson é o único sul-americano a vencer duas vezes a Maratona de Nova York (2006 e 2008) e é dono dos recordes sul-americanos nos cinco mil metros (13min19) e dez mil (27min28) em pista. Também detêm a marca continental em provas com dez, 15 e 21 quilômetros, e está pré-convocado para a Olimpíada de 2012.
"A participação do Marílson na São Silvestre só confirma a importância da corrida internacional no calendário. A nova fase da prova terá o maior fundista do país e uma elite de alto nível formada por africanos e pelo pelotão brasileiro", enfatiza Júlio Deodoro, organizador do evento.
Corridas de Rua · 09 dez, 2011
Os corredores brasileiros de elite enfrentarão um grupo de atletas africanos nos 15k Sargento Gonzaguinha neste domingo (11/12), às 7h30. Quem confirmou presença na prova feminina foi a queniana Jacklyne Chemwek, terceira colocada na Volta Internacional da Pampulha com a marca de 1h03min32, além da tanzaniana Juma Sakilu.
Entre os homens estará o medalhista de bronze da Maratona de Curitiba Sammy Kibet Rotich (Quênia) e o corredor Fabiano Joseph Naasi (Tanzânia). "O grupo de africanos está bem representado e têm tudo para vencer a prova. Os atletas brasileiros estão em franca evolução e a disputa é sempre acirrada contra entre eles, diz Luiz Antônio dos Santos, treinador e agente dos representantes dos africanos.
O último pódio da 15K Sargento Gonzaguinha ocupado por um africano foi em 2008, com a queniana Charles Wachira Maina, que ficou em quarto lugar (43min38). "É uma corrida essencial na preparação para a São Silvestre, pois tem quilometragem parecida. Assim, os atletas podem corrigir e melhorar a estratégia para a última prova do ano", acrescenta Luiz Antônio.
Ano passado, Marílson Gomes venceu a disputa em 44min23. A corrida terá largada e chegada na Escola de Educação Física da Polícia Militar. A entrega do Kit e do chip acontecerá neste sábado (10/12), das 8h às 17h, no Ginásio da Escola de Educação Física da Polícia Militar, na Av. Cruzeiro do Sul (n° 548), local onde ainda serão realizas novas inscrições.
Corridas de Rua · 30 nov, 2011
Mais uma vez a corrida 15K Sargento Gonzaguinha servirá como treinamento para a tradicional Corrida de São Silvestre. A 45ª edição do evento será realizada no dia 11 de dezembro, a partir das oito horas nas ruas e avenidas da Zona Norte da cidade de São Paulo e é considerada como um teste real para a corrida do dia 31 de dezembro.
A Gonzaguinha será a última oportunidade para que os atletas de elite consigam uma vaga no pelotão principal da São Silvestre, já que os 10 primeiros colocados se classificarão automaticamente. O percurso tem a mesma distância da prova do último dia do ano, mas possui menos subidas e descidas.
Em 2010 Marílson Gomes dos Santos correu e venceu a prova, feito que ele repetiria algumas semanas depois na São Silvestre. Os interessados em correr devem se inscrever pelo site www.yescom.com.br/provasargentogonzaguinha até o dia oito de dezembro, sob o valor de R$ 40 para militares e R$ 55 para não militares.
O evento faz parte das comemorações de 180 anos da Polícia Militar de São Paulo e terá largada e chegada no Centro de Capacitação Física e Operacional (Escola de Educação Física da Polícia Militar), na avenida Cruzeiro do Sul, 548, no Canindé, em São Paulo (SP).
Corridas de Rua · 16 nov, 2011
Matéria atualizada em 17/11 às 12h14.
A Corrida Internacional de São Silvestre sofreu diversas alterações em seu percurso esse ano. Primeiro a chegada foi alterada para o Parque Ibirapuera no lugar da Avenida Paulista e depois foram anunciadas alterações como a retirada da Rua da Consolação e Elevado Costa e Silva (Minhocão) e a inclusão da descida da Rua Major Natanael.
Manuel Arroyo (Vasco), diretor técnico da prova, e Júlio Deodoro, responsável pela Fundação Cásper Líbero, falaram sobre as mudanças. Júlio concedeu a entrevista ao Programa Vamos Correr da ESPN Brasil, enquanto Vasco falou à Rádio Jovem Pan.
A seguir trechos da entrevista publicados e comentados pelo repórter da Jovem Pan Bruno Vicari, que reproduziu a entrevista em seu blog (blogs.jovempan.uol.com.br/pedaladas).
Diretor Técnico - Manuel Arroyo, o Vasco, diretor técnico da prova, deu uma entrevista na Jovem Pan. Psicologicamente você respira melhor no Ibirapuera do que na Paulista, diz sobre o prometido conforto no Parque.
O argumento dado para a retirada do Minhocão também é curioso: existia o perigo de alguém pular lá de cima, ou então escorregar e cair, conta o dirigente. A Av. Pacaembu é mais bonita que o Minhocão, completa.
Existia o risco de alguém tropeçar em uma caixa de som ou em um fio desencapado da festa de Réveillon, diz sobre a retirada da chegada na Paulista. Tiramos a Consolação e colocamos a Major Natanael, que é mais curta.
Porém, Vasco apresentou um argumento interessante. 800 corredores ficaram sem marcação de tempo no ano passado, por causa de festa do Réveillon.
Diretor Geral - Júlio Deodoro fala à repórter Carla Gomes sobre as alterações.
A entrevista com Manuel Arroyo é cortesia de Bruno Vicari e Rádio Jovem Pan, enquanto o vídeo de Júlio Deodoro é cortesia de Patrícia Palhares e ESPN Brasil.
A Fundação Cásper Líbero, organizadora da Corrida de São Silvestre (31/12), divulgou nesta sexta-feira (04/11) o percurso completo da prova. Após comunicar, no início de setembro, que a tradicional chegada na Avenida Paulista será substituída por um final em frente ao Obelisco do Ibirapuera , a direção da corrida anunciou o trajeto detalhado.
A descida na Rua da Consolação, nos quilômetros iniciais da São Silvestre, foi suprimida por um trecho na Avenida Doutor Arnaldo e vias alternativas na região do Pacembu. O Elevado Costa e Silva (Minhocão) também está fora do trajeto. O percurso disponibilizado no site da prova com a mudança da chegada para o Ibirapuera ainda não contempla essa alteração.
Segundo o comunicado, a mudança foi feita após análise do novo percurso pelos idealizadores e posterior pedido à Prefeitura de São Paulo. Após reuniões técnicas, foi feita uma visita ao percurso. Com isso, pudemos verificar o traçado da prova e definir os 15 quilômetros da corrida, defende Júlio Deodoro, Diretor Geral da Corrida de São Silvestre.
O dirigente justifica as mudanças como medida de segurança. "Às vésperas de completar 87 anos de realização ininterrupta, a São Silvestre, mais uma vez, está se adequando às necessidades de segurança dos atletas, em especial na chegada, priorizando a segurança e a integridade dos corredores, entrega de medalhas, lanches, água e apoio médico dentro dos padrões exigidos pelas entidades e dirigentes da modalidade".
Confira o percurso final completo - Largada na Avenida Paulista (em frente ao Masp), Avenida Dr. Arnaldo, Rua Major Natanael, Rua Capivari, Rua Itápolis, Praça Charles Miller, Avenida Pacaembu, Viaduto Pacaembu, Avenida Marquês de São Vicente, Rua Norma Pieruccini Gianotti, Avenida Rudge, Viaduto Engenheiro Orlando Murgel, Avenida Rio Branco, Avenida Ipiranga, Avenida São João, Rua Conselheiro Crispiniano, Praça Ramos de Azevedo, Viaduto do Chá, Rua Líbero Badaró, Largo São Francisco, Avenida Brigadeiro Luis Antônio, Rua Marechal Stenio de Albuquerque, Rua Manoel da Nóbrega, Avenida Pedro Álvares Cabral, chegada no Obelisco.
Você concorda ou discorda das mudanças? Acesse nosso fórum e deixe sua opinião registrada.
Inscrições - As inscrições podem ser feitas no site www.saosilvestre.com.br e seguem abertas até que seja atingido o limite de 25 mil inscritos ou até 30 de novembro.
Corridas de Rua · 04 nov, 2011
A Fundação Cásper Líbero, organizadora da Corrida de São Silvestre (31/12), divulgou nesta sexta-feira (04/11) o percurso completo da prova. Após comunicar, no início de setembro, que a tradicional chegada na Avenida Paulista será substituída por um final em frente ao Obelisco do Ibirapuera , a direção da corrida anunciou o trajeto detalhado.
A descida na Rua da Consolação, nos quilômetros iniciais da São Silvestre, foi suprimida por um trecho na Avenida Doutor Arnaldo e vias alternativas na região do Pacembu. O Elevado Costa e Silva (Minhocão) também está fora do trajeto. O percurso disponibilizado no site da prova com a mudança da chegada para o Ibirapuera ainda não contempla essa alteração.
Segundo o comunicado, a mudança foi feita após análise do novo percurso pelos idealizadores e posterior pedido à Prefeitura de São Paulo. Após reuniões técnicas, foi feita uma visita ao percurso. Com isso, pudemos verificar o traçado da prova e definir os 15 quilômetros da corrida, defende Júlio Deodoro, Diretor Geral da Corrida de São Silvestre.
O dirigente justifica as mudanças como medida de segurança. "Às vésperas de completar 87 anos de realização ininterrupta, a São Silvestre, mais uma vez, está se adequando às necessidades de segurança dos atletas, em especial na chegada, priorizando a segurança e a integridade dos corredores, entrega de medalhas, lanches, água e apoio médico dentro dos padrões exigidos pelas entidades e dirigentes da modalidade".
Confira o percurso final completo - Largada na Avenida Paulista (em frente ao Masp), Avenida Dr. Arnaldo, Rua Major Natanael, Rua Capivari, Rua Itápolis, Praça Charles Miller, Avenida Pacaembu, Viaduto Pacaembu, Avenida Marquês de São Vicente, Rua Norma Pieruccini Gianotti, Avenida Rudge, Viaduto Engenheiro Orlando Murgel, Avenida Rio Branco, Avenida Ipiranga, Avenida São João, Rua Conselheiro Crispiniano, Praça Ramos de Azevedo, Viaduto do Chá, Rua Líbero Badaró, Largo São Francisco, Avenida Brigadeiro Luis Antônio, Rua Marechal Stenio de Albuquerque, Rua Manoel da Nóbrega, Avenida Pedro Álvares Cabral, chegada no Obelisco.
Você concorda ou discorda das mudanças? Acesse nosso fórum e deixe sua opinião registrada.
Inscrições - As inscrições podem ser feitas no site www.saosilvestre.com.br e seguem abertas até que seja atingido o limite de 25 mil inscritos ou até 30 de novembro.
Corridas de Rua · 03 nov, 2011
Aconteceu no feriado de dois de novembro, com largada às 7h em frente às escadarias da TV Gazeta, um treino protesto no tradicional percurso de 15 quilômetros da Corrida de São Silvestre. O evento reuniu cerca de 300 corredores em defesa da manutenção da chegada da corrida na Avenida Paulista e não no Obelisco do Ibirapuera, como estão anunciando os organizadores do evento, indo contra a manutenção de uma das principais tradições da cidade de São Paulo.
O treino foi organizado por um grupo denominado São Silvestre na Paulista, formado por diversos jornalistas/corredores e treinadores e contou com o importantíssimo apoio da Polícia Militar, representada pelo 1º Tenente da CPA M1, Sr. André Zandonadi, um dos mais experientes da cidade na coordenação da polícia em eventos de massa. Além disso, também houve apoio da CET e da SPTRANS. Foram várias motos e viaturas distribuídas pelo trajeto que garantiram a integridade física dos manifestantes e colaboraram para que o trânsito não fosse prejudicado.
Entre o grupo de corredores que protestaram e fizeram o percurso estava o Senador da República Eduardo Suplicy, José João da Silva, bicampeão da São Silvestre, diversos treinadores, jornalistas de esportes e corredores apaixonados. Esteve também no evento o Dr. Henrique Cabrita, médico ortopedista, que reforçou o grande risco que correm os participantes com a inclusão da descida íngreme da Brigadeiro no quilômetro 13,5, sobretudo aqueles que não contam com a orientação de um profissional de Educação Física na preparação e acompanhamento nos treinos.
Antes do protesto houve sem sucesso diversas tentativas de conversas com os organizadores e responsáveis pela prova. Mas, após o anúncio do treino na Revista Veja São Paulo, cobertura do evento pelas TVs SBT, Cultura, ESPN e Record, Rádio Jovem Pan, Rádio Bandeirantes, Jornal Folha de São Paulo e outros veículos, o que prova a importância e a força da manifestação, finalmente a organização do evento resolveu se pronunciar à Folha de São Paulo.
Eles alegaram que o problema maior é a entrega de medalhas e lanche na dispersão dos corredores, que conflita com a festa da virada do ano. Justificativa esta inaceitável, já que isso pode facilmente ser resolvido com o desvio dos corredores pós-chegada para uma das diversas travessas da Avenida Paulista e com a contratação de mais estafes, podendo inclusive a organização contar com o apoio voluntariado do próprio grupo de jornalistas/treinadores e corredores, minimizando os custos.
O ponto curioso é que o crescimento do movimento de corrida no país é algo cada vez mais notável, que nas principais provas do mundo, mesmo com uma ou outra mudança, as chegadas são sempre realizadas em locais históricos e tradicionais. Mas estão querendo ir contra isso em nossa mais tradicional corrida de rua do país, sem consultar e ouvir a voz de quem realmente devem contemplar: os próprios corredores. É como se resolvessem de uma hora para outra abolir o bolo de aniversário da festa das crianças ou o vestido de noiva dos casamentos. Lamentável.
O clímax do treino foi poder estar junto com o grande grupo de apaixonados por corrida, que ao vencerem a tão temida subida da Avenida Brigadeiro Luis Antonio e cruzarem a Avenida Paulista como acontece na prova há anos, ainda teve fôlego de sobra para gritar o coro em uníssono: São Silvestre com chegada na Paulista. São Silvestre é tradição. São Silvestre com chegada na Paulista!.
Em defesa da manutenção da chegada da Corrida de São Silvestre na Avenida Paulista, um grupo de apaixonados por corrida realizará um Treino Protesto no tradicional percurso de 15 quilômetros, na próxima quarta-feira (02/11). O horário combinado para o encontro será entre 6h30 e 6h45, na escadaria do prédio da Fundação Cásper Líbero (Gazeta), na Avenida Paulista, 900.
A largada está marcada para as 7h, com chegada no mesmo local. Todos os corredores que querem ver preservada a tradição de nossa principal corrida de rua podem e devem participar. Cada um deve cuidar da sua hidratação ao longo do percurso (leve sua água ou dinheiro para comprá-la no caminho) e o traje sugerido é uma camiseta branca, mas todos são livres para usar o uniforme da equipe ou outra qualquer.
Por questões de segurança, todos os corredores devem largar às 7h, procurar, sempre que possível, correr na calçada e sempre em grupos. A realização do evento está a cargo do Grupo São Silvestre na Paulista
Corridas de Rua · 31 out, 2011
Em defesa da manutenção da chegada da Corrida de São Silvestre na Avenida Paulista, um grupo de apaixonados por corrida realizará um Treino Protesto no tradicional percurso de 15 quilômetros, na próxima quarta-feira (02/11). O horário combinado para o encontro será entre 6h30 e 6h45, na escadaria do prédio da Fundação Cásper Líbero (Gazeta), na Avenida Paulista, 900.
A largada está marcada para as 7h, com chegada no mesmo local. Todos os corredores que querem ver preservada a tradição de nossa principal corrida de rua podem e devem participar. Cada um deve cuidar da sua hidratação ao longo do percurso (leve sua água ou dinheiro para comprá-la no caminho) e o traje sugerido é uma camiseta branca, mas todos são livres para usar o uniforme da equipe ou outra qualquer.
Por questões de segurança, todos os corredores devem largar às 7h, procurar, sempre que possível, correr na calçada e sempre em grupos. A realização do evento está a cargo do Grupo São Silvestre na Paulista
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