carnaval

Veja dicas de nutricionista para se manter saudável no Carnaval

Alimentação · 06 fev, 2018

O Carnaval está chegando e junto com ele os bloquinhos, festas e viagens, fazendo com que muitas pessoas saiam da rotina nesses quatro dias de folia. Surge então a preocupação com a dieta e como se alimentar de forma saudável […]


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Bio Ritmo traz a Rosas de Ouro para agitar aula especial de samba

Emagrecimento · 18 jan, 2018

Quer se preparar para curtir o Carnaval com muita energia, gingado e samba no pé? A Bio Ritmo promoverá aulas especiais para isso. Pelo sétimo ano consecutivo, a academia traz o Bio Samba Show com participação especial da escola de […]


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Como preparar seu treino e alimentação para o Carnaval

Bem Estar · 13 fev, 2017

O Carnaval já está chegando, mas os bloquinhos de rua já estão aí! Muitos deles desde janeiro, mais de uma mês antes do carnaval. Para não perder a linha e fazer bonito este ano Fúlvia Gomes Hazarabedian, coordenadora do programa […]


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Saiba quem são os “Abre-Alas” das corridas

Caminhada · 16 fev, 2007

Ó Abre Alas/Que eu quero passar /Eu sou da Lira,/Não posso negar/ Ó Abre Alas/Que eu quero passar (...).

Essa marchinha de carnaval composta por Chiquinha Gonzaga, por volta de 1899, para homenagear a escola de samba Rosas de Ouro, serve perfeitamente para ilustrar o papel dos batedores em uma corrida de rua. Policiais militares guiando motocicletas de gala, ou mesmo motos comuns; guardas civis metropolitanos; agentes de trânsito, enfim, qualquer que seja a viatura e o condutor do “Abre-Alas”, a responsabilidade é grande.

Cristiano Barbosa, responsável pela divisão de Corridas de Rua da Federação Paulista de Atletismo, afirma que a importância do batedor é zelar pela integridade física do atleta. “O batedor com as motos tem que deixar o atleta numa condição que ele se preocupe apenas com a prova, para que não aconteça o que aconteceu na olimpíada”, comenta ao se referir ao irlandês que se jogou em cima de Vanderlei Cordeiro, em Atenas.

E qual seria o padrão adotado pelos batedores, na hora de acompanhar os atletas? Seguir os primeiros colocados, seguir o pelotão todo? Cristiano explica: “do primeiro até o último atleta deveria ter acompanhamento, mas é inviável, se não daqui a pouco teremos um desfile de motos”, brinca. Segundo ele, a recomendação é que, após um determinado momento, cada dupla de motoqueiros acompanhe os líderes da prova, com o intuito de evitar invasões.

Curiosidades - Com a quantidade de provas que são realizadas nas ruas, é inevitável que aconteçam fatos curiosos com os “Abre-Alas”; uma delas lembra muito uma cena de filme, no melhor estilo James Bond. Durante a disputa de uma maratona, em São Paulo, os batedores escoltavam os atletas pela Avenida 23 de Maio, sentido centro, quando ouviram sirenes e avistaram uma luz brilhante à frente.

“Era um fusca que estava sendo perseguido pela polícia e entrou no percurso”, conta Cristiano. “O motorista trocou tiros com a polícia e foi induzido a pegar um desvio, bem no meio da prova. Na volta, encontramos o carro batido no poste e cheio de furos de bala”, completa. Por sorte não houve nenhum prejuízo para os corredores e nem para a prova.

Outros fatos curiosos que já aconteceram englobam desde a necessidade de se retirar bois e vacas do percurso, até um problema com o caminho correto a ser seguido, que deixou os “Abre-Alas” perdidos. Para informar o traçado, sempre há um fiscal na garupa de uma moto, que sinaliza para os atletas o trajeto correto.

Ivan Gomes Júnior é o motoqueiro responsável por levar o fiscal que orienta os corredores nas principais provas de São Paulo, como a São Silvestre. Há mais de 20 anos nessa área, ele comenta algumas peculiaridades sobre o assunto. “Em uma das edições da São Silvestre teve um corredor que errou o caminho. O fiscal indicou um lado e ele foi para o outro”.

Um fato que acontece com freqüência, principalmente em provas grandes, é o público querer ajudar o atleta. “As pessoas jogam água, querem entregar um copo na mão do corredor, mas nada muito agressivo. Às vezes querem ajudar, mas acabam atrapalhando”. Algumas vezes também animais entram na pista e os “Abre-Alas” precisam impedir que eles cheguem perto dos corredores.

“Na São Silvestre de 2005, um cachorro entrou no percurso e foi correndo até o primeiro quilômetro com os líderes. Ele não tinha como sair, devido às grades e seguiu até a Consolação, aí abriram uma grade e ele foi embora”, lembra Ivan.

O cabo Antônio Delfin, da 3ª Companhia Rocam/ Escolta, já trabalhou em diversas provas, principalmente na São Silvestre e comenta como os policiais são orientados a agir em caso de invasão. “A gente acelera um pouco a moto e a coloca entre a pessoa que está tentando obstruir e o atleta”. Ele explica também, que em geral seguem do primeiro ao quarto colocado, sempre em duplas, conforme o número de motos disponíveis.

Concentração - Além de muita concentração, é preciso estar preparado para qualquer eventualidade durante o percurso, pois fatos inusitados podem acontecer em cima de uma moto durante a corrida. “O atleta dá um gole na água e joga o copinho no chão e a moto acaba escorregando. Outra coisa que acontece são com os chuveiros, colocados no trajeto. Às vezes somos obrigados a passar embaixo, mas geralmente está calor e é até bom”.

Mas, segundo Cristiano Barbosa, além de curiosidades, já houve um caso trágico há alguns anos atrás, ocasião em que um motoqueiro perdeu a vida durante uma corrida. “Ele foi tentar impedir que um veículo invadisse o percurso, mas acabou sendo atropelado e morreu”.

Origens - Mas de onde vem os “Abre-Alas”? Em São Paulo, eles são o Pelotão de Escolta da Polícia Militar, filiado à Rocam (Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicleta), criado em 1947. O objetivo inicial do grupamento era realizar a escolta do Governador do Estado, na época Ademar de Barros, motivo pelo qual ficaram conhecidos como escolta do governador. As motos utilizadas são da marca Harley Davidson, modelo Road King Police 1340cc, de cor vermelha.

Com o passar do tempo diversas celebridades e autoridades de relevância para o Governo utilizaram a escolta, que se tornou reconhecida internacionalmente como uma das mais eficientes do mundo. O sargento Carlos Eduardo Magalhães é autor do livro Rocam - Emoções e Aventuras Policiais Sobre 2 Rodas, no qual estão descritas diversas atividades e a história da Rocam. Segundo escreve o sargento, o grupamento é responsável por diversos eventos na cidade, desde desfiles e festas, até a escolta de provas como a São Silvestre e a Sargento Gonzaguinha.

Os Abre-Alas podem ser vistos nas principais provas de rua de São Paulo e do Brasil, sempre atentos com o trânsito de atletas e zelando pela integridade física dos mesmos. Muitas vezes são anônimos que fazem um serviço de grande importância, sem eles não há garantia de segurança.

Por volta do ano de 1899 Chiquinha Gonzaga se mudou para o bairro do Andaraí, no Rio de Janeiro, local onde cordões carnavalescos faziam grande sucesso. Certa vez, ao ouvir despreocupadamente os ensaios do cordão Rosa de Ouro, se sentou em seu piano e compôs uma marcha em homenagem ao grupo. Dessa forma foi criada a primeira música de carnaval.

Até então, nenhum compositor havia elaborado uma composição para um cordão carnavalesco, o que existia eram apenas refrões populares, sem melodia. A marcha "Ó Abre Alas" tornou-se o seu maior sucesso e é tocada até hoje em todos os bailes carnavalescos.

Francisca Edwiges Neves Gonzaga, a Chiquinha Gonzaga, nasceu em 17 de outubro de 1847 no Rio de Janeiro e morreu no dia 28 de fevereiro de 1935. Durante toda sua vida ela lutou contra o preconceito sempre em nome de sua grande paixão, a música.

Letra de "Ó Abre Alas"

Ó abre alas que eu quero passar
Ó abre alas que eu quero passar
Eu sou da lira não posso negar
Eu sou da lira não posso negar

Ó abre alas que eu quero passar
Ó abre alas que eu quero passar
Rosa de ouro é que vai ganhar
Rosa de ouro é que vai ganhar

Para saber mais sobre a vida e obra de Chiquinha Gonzaga: www.chiquinhagonzaga.com.


Saiba quem são os “Abre-Alas” das corridas

Caminhada · 16 fev, 2007

Ó Abre Alas/Que eu quero passar /Eu sou da Lira,/Não posso negar/ Ó Abre Alas/Que eu quero passar (...).

Essa marchinha de carnaval composta por Chiquinha Gonzaga, por volta de 1899, para homenagear a escola de samba Rosas de Ouro, serve perfeitamente para ilustrar o papel dos batedores em uma corrida de rua. Policiais militares guiando motocicletas de gala, ou mesmo motos comuns; guardas civis metropolitanos; agentes de trânsito, enfim, qualquer que seja a viatura e o condutor do “Abre-Alas”, a responsabilidade é grande.

Cristiano Barbosa, responsável pela divisão de Corridas de Rua da Federação Paulista de Atletismo, afirma que a importância do batedor é zelar pela integridade física do atleta. “O batedor com as motos tem que deixar o atleta numa condição que ele se preocupe apenas com a prova, para que não aconteça o que aconteceu na olimpíada”, comenta ao se referir ao irlandês que se jogou em cima de Vanderlei Cordeiro, em Atenas.

E qual seria o padrão adotado pelos batedores, na hora de acompanhar os atletas? Seguir os primeiros colocados, seguir o pelotão todo? Cristiano explica: “do primeiro até o último atleta deveria ter acompanhamento, mas é inviável, se não daqui a pouco teremos um desfile de motos”, brinca. Segundo ele, a recomendação é que, após um determinado momento, cada dupla de motoqueiros acompanhe os líderes da prova, com o intuito de evitar invasões.

Curiosidades - Com a quantidade de provas que são realizadas nas ruas, é inevitável que aconteçam fatos curiosos com os “Abre-Alas”; uma delas lembra muito uma cena de filme, no melhor estilo James Bond. Durante a disputa de uma maratona, em São Paulo, os batedores escoltavam os atletas pela Avenida 23 de Maio, sentido centro, quando ouviram sirenes e avistaram uma luz brilhante à frente.

“Era um fusca que estava sendo perseguido pela polícia e entrou no percurso”, conta Cristiano. “O motorista trocou tiros com a polícia e foi induzido a pegar um desvio, bem no meio da prova. Na volta, encontramos o carro batido no poste e cheio de furos de bala”, completa. Por sorte não houve nenhum prejuízo para os corredores e nem para a prova.

Outros fatos curiosos que já aconteceram englobam desde a necessidade de se retirar bois e vacas do percurso, até um problema com o caminho correto a ser seguido, que deixou os “Abre-Alas” perdidos. Para informar o traçado, sempre há um fiscal na garupa de uma moto, que sinaliza para os atletas o trajeto correto.

Ivan Gomes Júnior é o motoqueiro responsável por levar o fiscal que orienta os corredores nas principais provas de São Paulo, como a São Silvestre. Há mais de 20 anos nessa área, ele comenta algumas peculiaridades sobre o assunto. “Em uma das edições da São Silvestre teve um corredor que errou o caminho. O fiscal indicou um lado e ele foi para o outro”.

Um fato que acontece com freqüência, principalmente em provas grandes, é o público querer ajudar o atleta. “As pessoas jogam água, querem entregar um copo na mão do corredor, mas nada muito agressivo. Às vezes querem ajudar, mas acabam atrapalhando”. Algumas vezes também animais entram na pista e os “Abre-Alas” precisam impedir que eles cheguem perto dos corredores.

“Na São Silvestre de 2005, um cachorro entrou no percurso e foi correndo até o primeiro quilômetro com os líderes. Ele não tinha como sair, devido às grades e seguiu até a Consolação, aí abriram uma grade e ele foi embora”, lembra Ivan.

O cabo Antônio Delfin, da 3ª Companhia Rocam/ Escolta, já trabalhou em diversas provas, principalmente na São Silvestre e comenta como os policiais são orientados a agir em caso de invasão. “A gente acelera um pouco a moto e a coloca entre a pessoa que está tentando obstruir e o atleta”. Ele explica também, que em geral seguem do primeiro ao quarto colocado, sempre em duplas, conforme o número de motos disponíveis.

Concentração - Além de muita concentração, é preciso estar preparado para qualquer eventualidade durante o percurso, pois fatos inusitados podem acontecer em cima de uma moto durante a corrida. “O atleta dá um gole na água e joga o copinho no chão e a moto acaba escorregando. Outra coisa que acontece são com os chuveiros, colocados no trajeto. Às vezes somos obrigados a passar embaixo, mas geralmente está calor e é até bom”.

Mas, segundo Cristiano Barbosa, além de curiosidades, já houve um caso trágico há alguns anos atrás, ocasião em que um motoqueiro perdeu a vida durante uma corrida. “Ele foi tentar impedir que um veículo invadisse o percurso, mas acabou sendo atropelado e morreu”.

Origens - Mas de onde vem os “Abre-Alas”? Em São Paulo, eles são o Pelotão de Escolta da Polícia Militar, filiado à Rocam (Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicleta), criado em 1947. O objetivo inicial do grupamento era realizar a escolta do Governador do Estado, na época Ademar de Barros, motivo pelo qual ficaram conhecidos como escolta do governador. As motos utilizadas são da marca Harley Davidson, modelo Road King Police 1340cc, de cor vermelha.

Com o passar do tempo diversas celebridades e autoridades de relevância para o Governo utilizaram a escolta, que se tornou reconhecida internacionalmente como uma das mais eficientes do mundo. O sargento Carlos Eduardo Magalhães é autor do livro Rocam - Emoções e Aventuras Policiais Sobre 2 Rodas, no qual estão descritas diversas atividades e a história da Rocam. Segundo escreve o sargento, o grupamento é responsável por diversos eventos na cidade, desde desfiles e festas, até a escolta de provas como a São Silvestre e a Sargento Gonzaguinha.

Os Abre-Alas podem ser vistos nas principais provas de rua de São Paulo e do Brasil, sempre atentos com o trânsito de atletas e zelando pela integridade física dos mesmos. Muitas vezes são anônimos que fazem um serviço de grande importância, sem eles não há garantia de segurança.

Por volta do ano de 1899 Chiquinha Gonzaga se mudou para o bairro do Andaraí, no Rio de Janeiro, local onde cordões carnavalescos faziam grande sucesso. Certa vez, ao ouvir despreocupadamente os ensaios do cordão Rosa de Ouro, se sentou em seu piano e compôs uma marcha em homenagem ao grupo. Dessa forma foi criada a primeira música de carnaval.

Até então, nenhum compositor havia elaborado uma composição para um cordão carnavalesco, o que existia eram apenas refrões populares, sem melodia. A marcha "Ó Abre Alas" tornou-se o seu maior sucesso e é tocada até hoje em todos os bailes carnavalescos.

Francisca Edwiges Neves Gonzaga, a Chiquinha Gonzaga, nasceu em 17 de outubro de 1847 no Rio de Janeiro e morreu no dia 28 de fevereiro de 1935. Durante toda sua vida ela lutou contra o preconceito sempre em nome de sua grande paixão, a música.

Letra de "Ó Abre Alas"

Ó abre alas que eu quero passar
Ó abre alas que eu quero passar
Eu sou da lira não posso negar
Eu sou da lira não posso negar

Ó abre alas que eu quero passar
Ó abre alas que eu quero passar
Rosa de ouro é que vai ganhar
Rosa de ouro é que vai ganhar

Para saber mais sobre a vida e obra de Chiquinha Gonzaga: www.chiquinhagonzaga.com.

Prepare-se para correr a “maratona do carnaval”

Corridas de Rua · 15 fev, 2007

O técnico de corrida Wanderlei de Oliveira comenta as semelhanças entre os treinos para uma corrida e os ensaios para um desfile na avenida durante o carnaval. Ex-mestre sala da Imperador do Ipiranga, ele fala sobre como ingressou no mundo do samba e passa algumas dicas para quem vai correr, ou melhor, desfilar na “maratona do carnaval”.

São Paulo - Wanderlei de Oliveira nasceu praticamente no mundo do esporte e também do samba. Seu pai era jogador de futebol, gostava de correr e foi fundador de uma escola carnavalesca. “Acho que eu já nasci correndo, em vez de dar um tapa no bumbum para chorar, acho que deram um tiro de largada”, brinca.

Desde a infância, Wanderlei participa de ensaios e de desfiles. O treinador já foi mestra sala da escola paulista Imperador do Ipiranga e por isso conhece todas as peculiaridades do carnaval. De acordo com ele, esportistas foliões devem ter atenção redobrada nessa época do ano.

“Saí em escola de samba alguns anos, mas depois parei. Desfilar é como um treino para corrida, tem que se dedicar, tem que ir aos ensaios da escola, que são à noite. Como eu sempre fui esportista era complicado, pois ensaiava com sono”, comenta.

Semelhanças - E não é só a dedicação aos ensaios que o carnaval se assemelha com a corrida. A avenida do sambódromo possui 600 metros de extensão e as escolas têm no máximo 1h05min para atravessar e cada ala leva cerca de 20 minutos. Por isso é importante se hidratar. “Na concentração, enquanto estão cantando o samba e aquecendo, os responsáveis pelas alas deixam água para os passistas se hidratarem antes de entrar”.

Uma ocorrência comum no sambódromo é o desmaio de passistas durante ou após o desfile das alas. Isto acontece devido ao calor e às roupas pesadas que não permitem a transpiração. “A fantasia não é igual a roupa de corrida, que tem troca de oxigênio com o ar. Desfilar no final de tarde ou mesmo numa noite muito quente, a pessoa começa a ferver e se não tiver bem hidratada pode ter tontura e passar mal”.

Além disso, na hora de sambar, os 600 metros da avenida ficam maior. “O gasto energético é de cerca de 400 calorias. Fazem-se movimentos com braços elevados e movimenta-se a perna em zigue-zague e os 600m se transformam praticamente em uma prova de 5.000 metros”.

Por causa do esforço físico, Wanderlei recomenda aos passistas seguirem uma rotina pré-carnaval parecida com a de uma maratona, ou seja, comer carboidratos nos dias que antecedem o evento, descansar e se hidratar antes e depois da grande festa.

Depois da corrida o atleta precisa descansar e se recuperar antes de voltar aos treinamentos. Após o carnaval não é não é diferente. “Há uma sobrecarga dos músculos da coxa e da panturrilha, devido aos movimentos repetitivos com a ponta dos pés, como se fosse a subida de uma ladeira. No dia seguinte não dá nem para pisar no chão de tanta dor, então a recuperação leva 48 horas”. O treinador sambista ainda recomenda uma imersão em banheira, para aliviar a dor nas pernas.

Já os foliões ociosos precisam ter o mesmo cuidado que uma pessoa que inicia os treinamentos para correr. “Tem que haver uma alimentação correta, tem que fazer um check-up no coração, pois há muito barulho e uma empolgação tão forte, que se não tiver com o coração preparado pode ter problemas”, recomenda o ex-mestre sala.

Atletas na Avenida - O folião e treinador Wanderlei de Oliveira vai desfilar esse ano pela Mocidade Alegre, na ala Morada do Riso, junto com outros alunos de sua assessoria esportiva Run for Life, como a Ana Luiza Garcez, mais conhecida como Animal. “Conheço a presidente da escola, comentei a idéia com o pessoal no treino e eles se animaram. Ano que vem pretendemos formar uma ala só de atletas e quem sabe volto a ser mestre sala novamente”.

Então, para quem achava que corrida e carnaval não tinham nada em comum é bom começar o aquecimento, pois a correria para a festa de 2008 começa assim que a última escola passar.


Prepare-se para correr a “maratona do carnaval”

Corridas de Rua · 15 fev, 2007

O técnico de corrida Wanderlei de Oliveira comenta as semelhanças entre os treinos para uma corrida e os ensaios para um desfile na avenida durante o carnaval. Ex-mestre sala da Imperador do Ipiranga, ele fala sobre como ingressou no mundo do samba e passa algumas dicas para quem vai correr, ou melhor, desfilar na “maratona do carnaval”.

São Paulo - Wanderlei de Oliveira nasceu praticamente no mundo do esporte e também do samba. Seu pai era jogador de futebol, gostava de correr e foi fundador de uma escola carnavalesca. “Acho que eu já nasci correndo, em vez de dar um tapa no bumbum para chorar, acho que deram um tiro de largada”, brinca.

Desde a infância, Wanderlei participa de ensaios e de desfiles. O treinador já foi mestra sala da escola paulista Imperador do Ipiranga e por isso conhece todas as peculiaridades do carnaval. De acordo com ele, esportistas foliões devem ter atenção redobrada nessa época do ano.

“Saí em escola de samba alguns anos, mas depois parei. Desfilar é como um treino para corrida, tem que se dedicar, tem que ir aos ensaios da escola, que são à noite. Como eu sempre fui esportista era complicado, pois ensaiava com sono”, comenta.

Semelhanças - E não é só a dedicação aos ensaios que o carnaval se assemelha com a corrida. A avenida do sambódromo possui 600 metros de extensão e as escolas têm no máximo 1h05min para atravessar e cada ala leva cerca de 20 minutos. Por isso é importante se hidratar. “Na concentração, enquanto estão cantando o samba e aquecendo, os responsáveis pelas alas deixam água para os passistas se hidratarem antes de entrar”.

Uma ocorrência comum no sambódromo é o desmaio de passistas durante ou após o desfile das alas. Isto acontece devido ao calor e às roupas pesadas que não permitem a transpiração. “A fantasia não é igual a roupa de corrida, que tem troca de oxigênio com o ar. Desfilar no final de tarde ou mesmo numa noite muito quente, a pessoa começa a ferver e se não tiver bem hidratada pode ter tontura e passar mal”.

Além disso, na hora de sambar, os 600 metros da avenida ficam maior. “O gasto energético é de cerca de 400 calorias. Fazem-se movimentos com braços elevados e movimenta-se a perna em zigue-zague e os 600m se transformam praticamente em uma prova de 5.000 metros”.

Por causa do esforço físico, Wanderlei recomenda aos passistas seguirem uma rotina pré-carnaval parecida com a de uma maratona, ou seja, comer carboidratos nos dias que antecedem o evento, descansar e se hidratar antes e depois da grande festa.

Depois da corrida o atleta precisa descansar e se recuperar antes de voltar aos treinamentos. Após o carnaval não é não é diferente. “Há uma sobrecarga dos músculos da coxa e da panturrilha, devido aos movimentos repetitivos com a ponta dos pés, como se fosse a subida de uma ladeira. No dia seguinte não dá nem para pisar no chão de tanta dor, então a recuperação leva 48 horas”. O treinador sambista ainda recomenda uma imersão em banheira, para aliviar a dor nas pernas.

Já os foliões ociosos precisam ter o mesmo cuidado que uma pessoa que inicia os treinamentos para correr. “Tem que haver uma alimentação correta, tem que fazer um check-up no coração, pois há muito barulho e uma empolgação tão forte, que se não tiver com o coração preparado pode ter problemas”, recomenda o ex-mestre sala.

Atletas na Avenida - O folião e treinador Wanderlei de Oliveira vai desfilar esse ano pela Mocidade Alegre, na ala Morada do Riso, junto com outros alunos de sua assessoria esportiva Run for Life, como a Ana Luiza Garcez, mais conhecida como Animal. “Conheço a presidente da escola, comentei a idéia com o pessoal no treino e eles se animaram. Ano que vem pretendemos formar uma ala só de atletas e quem sabe volto a ser mestre sala novamente”.

Então, para quem achava que corrida e carnaval não tinham nada em comum é bom começar o aquecimento, pois a correria para a festa de 2008 começa assim que a última escola passar.

Saiba como conciliar os treinos com o carnaval

Caminhada · 23 fev, 2006

Após as festividades de natal e reveillon, quando as pessoas começam a se recuperar de alguns abusos e levar os treinos a sério, chega o carnaval. Uma comemoração bem tradicional para os brasileiros, que aproveitam para tomar uma cervejinha e cair no samba de madrugada.

Mas e os treinos, como ficam? A cerveja, o vinho, posso aproveitar meu carnaval sem prejudicar o ritmo de exercícios? Para responder à essas e outras questões comuns no carnaval, conversamos com o nutricionista e consultor do Webrun, Danilo Balu, além do treinador e, também consultor, Nelson Evêncio.

Danilo explica que o álcool desidrata o organismo e, por isso, o atleta também deve consumir bebidas que ajudem na hidratação. “Tem que beber com moderação, dar uma força pro corpo, beber outras bebidas que ajudem a hidratar, para evitar que a bebida atrapalhe o treinamento”. Ele também explica que ingerir alimentos ricos em carboidratos, é uma boa pedida. “O carboidrato tem vários papéis, pois metaboliza o álcool e dá disposição para a pessoa, pois é uma fonte de energia rápida”.

Além da ingestão exagerada do álcool, o carnaval pode prejudicar o atleta em outros aspectos também. Nelson explica que, apesar de ser um período curto, levar uma vida desregrada no carnaval, pode ser prejudicial: “As pessoas comem fora do horário, ficam noites sem dormir, isso atrapalha o desempenho. Alguns até interrompem o treino e perdem o que treinaram”.

Atletas comuns, que não estão comprometidos com eventos especiais já precisam se cuidar de forma especial. Já aqueles que vão correr uma maratona na Europa, em março ou abril, precisam ter muita disciplina. “Pessoas que estão comprometidas com treinamentos sérios, que vão participar de maratonas, podem beber, mas com moderação. A pessoa bebe muito e num treino que seria importante no sábado de manhã, a pessoa acaba fazendo no sol forte um treino de mais de 20 km. Correr com uma leve ressaca e no sol acaba comprometendo o treino”.

E qual seria então uma solução para conciliar o carnaval e os treinamentos, para que nem um dos dois fique prejudicado? Nelson diz que recomenda para os que não forem sair no carnaval, intensificar um pouco mais os treinamentos, pois terão um tempo livre extra. Já para os foliões de plantão, a recomendação do técnico é “fazer treinos leves, de meia hora, recuperativo, para acelerar a oxigenação da musculatura e evitar lesões”.

Danilo faz um alerta para os foliões que acham que o carnaval uma festa indispensável: “A pessoa que acha o carnaval a melhor data do ano, não deve se comprometer com eventos logo depois. É incompatível ir pra Salvador dançar no trio elétrico e fazer uma grande prova logo depois. Tem que se programar, ou uma coisa ou outra”.

Agora é só aproveitar o carnaval, “com moderação”, para evitar que o treino fique prejudicado.


Saiba como conciliar os treinos com o carnaval

Caminhada · 23 fev, 2006

Após as festividades de natal e reveillon, quando as pessoas começam a se recuperar de alguns abusos e levar os treinos a sério, chega o carnaval. Uma comemoração bem tradicional para os brasileiros, que aproveitam para tomar uma cervejinha e cair no samba de madrugada.

Mas e os treinos, como ficam? A cerveja, o vinho, posso aproveitar meu carnaval sem prejudicar o ritmo de exercícios? Para responder à essas e outras questões comuns no carnaval, conversamos com o nutricionista e consultor do Webrun, Danilo Balu, além do treinador e, também consultor, Nelson Evêncio.

Danilo explica que o álcool desidrata o organismo e, por isso, o atleta também deve consumir bebidas que ajudem na hidratação. “Tem que beber com moderação, dar uma força pro corpo, beber outras bebidas que ajudem a hidratar, para evitar que a bebida atrapalhe o treinamento”. Ele também explica que ingerir alimentos ricos em carboidratos, é uma boa pedida. “O carboidrato tem vários papéis, pois metaboliza o álcool e dá disposição para a pessoa, pois é uma fonte de energia rápida”.

Além da ingestão exagerada do álcool, o carnaval pode prejudicar o atleta em outros aspectos também. Nelson explica que, apesar de ser um período curto, levar uma vida desregrada no carnaval, pode ser prejudicial: “As pessoas comem fora do horário, ficam noites sem dormir, isso atrapalha o desempenho. Alguns até interrompem o treino e perdem o que treinaram”.

Atletas comuns, que não estão comprometidos com eventos especiais já precisam se cuidar de forma especial. Já aqueles que vão correr uma maratona na Europa, em março ou abril, precisam ter muita disciplina. “Pessoas que estão comprometidas com treinamentos sérios, que vão participar de maratonas, podem beber, mas com moderação. A pessoa bebe muito e num treino que seria importante no sábado de manhã, a pessoa acaba fazendo no sol forte um treino de mais de 20 km. Correr com uma leve ressaca e no sol acaba comprometendo o treino”.

E qual seria então uma solução para conciliar o carnaval e os treinamentos, para que nem um dos dois fique prejudicado? Nelson diz que recomenda para os que não forem sair no carnaval, intensificar um pouco mais os treinamentos, pois terão um tempo livre extra. Já para os foliões de plantão, a recomendação do técnico é “fazer treinos leves, de meia hora, recuperativo, para acelerar a oxigenação da musculatura e evitar lesões”.

Danilo faz um alerta para os foliões que acham que o carnaval uma festa indispensável: “A pessoa que acha o carnaval a melhor data do ano, não deve se comprometer com eventos logo depois. É incompatível ir pra Salvador dançar no trio elétrico e fazer uma grande prova logo depois. Tem que se programar, ou uma coisa ou outra”.

Agora é só aproveitar o carnaval, “com moderação”, para evitar que o treino fique prejudicado.