Bett, que conquistou o bronze nos 800 metros no Campeonato Mundial do ano passado em Londres, foi cobrado pela Unidade de Integridade do Atletismo (Athletics Integrity Unit) nesta quinta-feira (17).
O corredor de 20 anos, que também conquistou o título mundial sub-20 nos 800m na Polônia em 2016, é acusado de “recusar ou não submeter-se à coleta de amostras”.
Ele foi provisoriamente suspenso e fica impedido de competir em qualquer evento da Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF) até que seu caso seja resolvido.
Não ficou claro em qual competição o suposto incidente ocorreu, já que a Unidade de Integridade do Atletismo, responsável pela administração de casos antidoping, não divulgou outras informações além da suspensão.
O caso é o mais recente problema de doping de atletas do Quênia, Bett é o quarto atleta do país a ser suspenso em menos de um mês. Wangui, medalhista de ouro nos Jogos da Commonwealth em 2006, completando a maratona em 2 horas e 19min 34seg, 13º melhor tempo em uma maratona, foi pego no teste de narcótico pelo uso de morfina – substância proibida.
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Mweresa, vencedor de uma medalha de ouro de 400m e uma prata no revezamento 4x400m nos Jogos Pan-Africanos de 2015, em Brazzaville, foi recentemente cortado da equipe queniana formada para o Campeonato Africano de Atletismo em Asaba depois do escândalo de ter testado positivo no exame antidoping por uma substância proibida.
Quênia e Etiópia encabeçam uma lista de nações categorizadas pela IAAF, no mês passado, como as de maior risco de doping.
Bett marcou o tempo de 1min 45,21sec quando conquistou o bronze nos 800m do Campeonato Mundial em Londres, atrás do medalhista de prata Adam Kszczot da Polônia e do vencedor francês Pierre-Ambroise Bosse.
O atleta queniano também era membro da equipe nacional que levou prata no revezamento 4x800m no IAAF World Relays, disputado nas Bahamas em abril de 2017.
As insformações são do site Insidethegames