Olympikus e Box 1824 se unem e lançam o maior estudo já realizado sobre a cultura da corrida no Brasil

Redação Webrun | Corrida · 29 jan, 2025

Abrindo o ano de comemoração dos seus 50 anos, a Olympikus se une à Box 1824, uma consultoria estratégica orientada pelo comportamento e referência no segmento, para deixar um legado ao esporte nacional com o maior estudo já realizado sobre a cultura da corrida no Brasil, intitulado “Por dentro do Corre”. O esporte, que por muitos anos foi considerado de nicho, hoje é o quarto mais praticado no país, quase equivalente ao futebol, e reúne cerca de 13 milhões de brasileiros.

Olympikus e Box 1824 se unem e lançam o maior estudo já realizado sobre a cultura da corrida no Brasil
Crédito Joana Baumgarten 

“A Olympikus chega aos seus 50 anos no melhor momento da marca, época que colhe os resultados de um forte trabalho de reposicionamento e investimento em tecnologia de produtos, que nos levou à construção da Família Corre, uma linha de tênis com melhor custo-benefício do mercado. E, para celebrar, vamos realizar 50 corridas. Porém, entendemos que também existe espaço para o conhecimento. Por isso, nos unimos à Box 1824, uma empresa que a gente respeita e admira e que nos ilumina na busca de novos rumos: dar para o Brasil a maior e mais completa pesquisa já feita sobre os corredores brasileiros. Um conteúdo completo sobre esse esporte que está mudando a vida das pessoas, trazendo mais saúde e mudando os seus estilos de vida”, conta Márcio Callage, diretor de marketing da Olympikus.

Ao longo de quatro meses, a Box 1824 realizou um estudo que combinou etapas qualitativas e quantitativas para desvendar os hábitos e os significados por trás da corrida no Brasil. A pesquisa começou com a “invasão de cenários”, com cinco dias de observação e 100 entrevistas em locais de prática de corrida em São Paulo e no Rio de Janeiro, seguida por entrevistas individuais com 16 betas em corrida, aprofundando temas como motivações, rotina e evolução. Também foi realizada uma análise sócio-histórica e semiótica para mapear os códigos culturais da modalidade no país. Com esses aprendizados, a fase quantitativa envolveu 2.000 entrevistas online com corredores de todas as regiões de diversas classes sociais e etnias, garantindo uma visão abrangente sobre a cultura da corrida.

“Nosso estudo é um marco para entender a cultura da corrida no Brasil e valorizar as histórias que impulsionam milhões de brasileiros a praticarem esse esporte. Mergulhamos profundamente nos hábitos, nas emoções e nas experiências de corredores de todas as regiões do país para compreender o que está por trás da prática, qual é o seu verdadeiro significado e o porquê vem influenciando a cultura brasileira de uma forma tão potente. Mais que um esporte, a corrida é um processo de transformação. Essa pesquisa, em parceria com a Olympikus, não apenas explora dados, mas conta histórias que emocionam, celebrando a diversidade dos corredores e deixando um legado para o esporte nacional”, afirma Luísa Bettio, Diretora Executiva de Estratégia da Box 1824.

Desmistificando o esporte, 64% dos entrevistados concordam que não tem jeito certo de correr e que cada pessoa tem seu estilo próprio. O efeito TikTok, os esportistas do lockdown, que encontraram na modalidade uma forma de se exercitar durante a pandemia, por se tratar de um esporte a princípio, individual, e o coolness da saúde são grandes incentivadores dessa multiplicidade de corredores que existe hoje no país.

E quem são esses corredores?

A maioria deles está na região Sudeste do país (51%), seguido das regiões Nordeste (20%), Sul (15%), Norte e Centro-Oeste, ambas com 7%. Ao todo, 58% se identificam como homens e 42% como mulheres, sendo que 47% são autodeclarados brancos, 37% são pardos, 11% ão negros, 2% são amarelos e 1% são indígenas. Nas classes sociais, existem mais corredores na B (49%), seguidos da C (36%) e da A (15%). E, na faixa etária, os mais experientes com 45+ anos compõem 42% dos corredores brasileiros. Entre 25 e 45 anos, a faixa cresce para 46%. Na geração Z, os corredores entre 18 e 24 anos representam 12% dos adeptos à modalidade.

Quando analisamos o recorte das mulheres na corrida, 56% começaram a praticar há menos de um ano, em contraste com os 38% dos homens que iniciaram no mesmo período. As mulheres estão transformando a corrida não apenas como corredoras, mas como olham para o esporte de forma mais leve, para além da performance.

O pace, a excelência e a superação, não são o foco de todos os corredores: tem quem busque pequenas distâncias, tem quem queira apenas se divertir. O estudo aponta que 84% dos adeptos à corrida estão satisfeitos com as distâncias que percorrem hoje em dia, sendo 9,2km a média de distância semanal. Apenas 23% dos corredores participam de provas e competições.

O significado da corrida

Correr faz parte do imaginário que o brasileiro tem sobre si mesmo. Entre tantos significados, a corrida é palco de milhares de memórias compartilhadas que ilustram os altos e baixos da vida. A partir das memórias mais marcantes relatadas pelos entrevistados, o estudo foi decodificado em dois eixos que organizam as principais representações dos brasileiros em relação à corrida, o individual e o coletivo.

O primeiro território explorado traz o lado do prazer como principal sentimento. Afinal, a corrida carrega também um lado lúdico e prazeroso relacionado à infância e que é lembrado com carinho pelo resto da vida. Isso é notado quando 42% dos entrevistados dizem se sentir mais felizes depois de correr, ultrapassando o sentimento de cansaço pós-treino (26%). Já o segundo território explora a dor, que a mentalidade do no pain, no gain, da performance e da superação dos desafios físicos e mentais, proporcionam. Sempre superar os limites do corpo é o principal objetivo da corrida para 66% dos entrevistados.

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Depois do prazer e da dor, vem o sentimento de se redescobrir e isso é explorado no terceiro território, quando 80% dos entrevistados dizem considerar a corrida como uma forma de redescobrir o próprio corpo. E, por fim, a realização máxima, o sentimento de pertencimento e de se abrir para o novo, sendo considerado um ótimo momento para fazer novos amigos e conhecer pessoas para metade dos entrevistados.

Correr transforma

O principal motivador para o corredor brasileiro é a disciplina e o principal benefício é a realização. De acordo com a pesquisa, 83% dos praticantes correm para cuidar da saúde como um todo, física e mental. Além disso, 77% acreditam que a corrida é mais do que um esporte, é um estilo de vida. 

Para o brasileiro, a corrida é a modalidade mais personalizável e a pesquisa elenca os acessórios mais importantes para práticas esportivas: fone de ouvido, squeeze, shorts com bolso, relógio marca pace, boné ou viseira, óculos de sol, pochete ou braçadeira e a suplementação, estão entre os destaques.

O estudo “Por dentro do Corre” traz ainda mais detalhes e recortes sobre a cultura do esporte e dos hábitos de quem o pratica. O material completo está disponível no site https://www.olympikus.com.br/por-dentro-do-corre, em formato de e-book e com acesso gratuito para todos. 

Para saber mais sobre as novidades da Olympikus e da Box 1824, acesse: @olympikus e @box1824, respectivamente, nas redes sociais.

Redação Webrun

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