A medalha de ouro está cada vez mais “verde”; veja algumas curiosidades sobre o objeto de desejo dos atletas

Redação Webrun | Olimpíadas · 08 out, 2020

A medalha de ouro é um dos objetos mais cobiçados na vida dos atletas, principalmente de quem sonha em disputar as Olimpíadas. Entretanto, o que algumas pessoas não sabem é que essa forma de condecoração máxima nos esportes olímpicos foi se transformando com o tempo. As medalhas antigamente eram feitas completamente de ouro, algo que mudou nos dias atuais com a produção sendo composta também de cobre e prata.

Não existe dúvida de que o ouro é um dos materiais mais nobres na nossa sociedade. Basta olhar os números do mercado financeiro para entender que, mesmo com diversas moedas e ações de empresas, a compra e venda de ouro continua sendo um excelente investimento. O mercado de trade gold, que é o câmbio de ouro, é considerado uma forma de aplicação muito estável, principalmente pela capacidade de sair ileso das crises financeiras mundiais. A maioria dos investidores experientes costuma apostar no ouro em casos de instabilidade no
mercado de ações.

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Isso mostra que o ouro continua tendo um valor financeiro muito alto, apesar das mudanças que ocorrem com o tempo. O mesmo pode ser colocado para o mundo dos esportes. Apesar de a medalha de ouro ainda ser o auge para um atleta olímpico, como ocorreu com o
brasileiro Thiago Braz no Rio, em 2016, a composição dessa premiação mudou com o passar do tempo.

Antigamente, no início do século 20, as medalhas de ouro eram feitas completamente deste material. Entretanto, com o passar do tempo, a composição foi mudando para fazer com que a medalha durasse mais e fosse mais viável ecologicamente. Segundo regra do Comitê
Olímpico Internacional, a premiação precisa ter, no mínimo, seis gramas de ouro 24 quilates. Nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, para se ter uma ideia, a composição era de 92,5% de prata, 6,16% de cobre e 1,34% de ouro.

A medalha de ouro está cada vez mais "verde"; veja algumas curiosidades sobre o objeto de desejo dos atletas

Foto: COI

Mais verde e ainda assim importante

Um movimento que já tinha começado no Brasil e que ganhou mais força em Tóquio, foi a produção de medalhas mais sustentáveis, feitas com materiais recicláveis. O país asiático recolheu cerca de  80 mil toneladas de aparelhos eletrônicos para confeccionar as medalhas que serão entregues aos atletas. Esse projeto arrecadou 32 quilos de ouro, além de outros materiais.

Assim, estamos vendo um ouro cada vez mais verde, o que não muda em nada o peso simbólico dessa premiação. Vencer uma maratona, que é um dos esportes mais importantes na história das Olimpíadas, continua sendo uma conquista única, e receber uma medalha como recompensa de tanto esforço é apenas um forma de exaltar tudo o que foi conquistado naqueles vários quilômetros percorridos.

O esporte é uma atividade essencial para todos, seja pensando na saúde ou até mesmo como uma carreira a ser seguida. A medalha de ouro é o auge para qualquer um que entra na competição, seja em uma Olimpíada ou até mesmo em torneios locais menores. Apesar de o material dentro da medalha não ser totalmente ouro, o que importa é a representação daquele prêmio. A imagem de um atleta a sorrir com uma medalha ainda é a forma mais tradicional de vitória, algo que não irá mudar com essas pequenas adaptações.

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Cotação fornecida pela avatradeportuguese.com.br.
Matéria redigida por Daniel Oliveira.

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