Trio brasileiro

Três atletas da BM&F Bovespa representam o Brasil no próximo dia 31

Três atletas brasileiras tentarão acabar com a hegemonia das africanas na Corrida Internacional de São Silvestre no próximo dia 31: Fabiana Cristine da Silva (vice-campeã da edição de 2008), Cruz Nonata (quinta colocada em 2009) e Simone Alves da Silva. As atletas, da BM&F Bovespa, são as três fortes candidatas ao pódio da última corrida de 2010.

Fabiana Cristine da Silva venceu os 5.000m e os 10.000 m do Troféu Brasil, em setembro, disputou mais uma série de competições e foi vice-campeã da Corrida Internacional Cidade de Guarulhos no último domingo (12/12). "Para quem corre na rua é importante competir o ano todo para manter o ritmo. Neste ano consegui os resultados que esperava em todas as provas que disputei e não tive lesões", diz entusiasmada.

Para ganhar mais força, Fabiana também vem fazendo treinos mais longos. "A São Silvestre é uma prova muito dura. É preciso controlar o desespero de cruzar logo a linha de chegada", acrescenta a atleta que está confiante em melhorar o tempo conquistado em 2008. "Naquele ano tinha feito um treinamento todo focado na prova e uma semana antes comecei a me sentir mal. Tive que mudar toda a estratégia, pois tudo depende de como você estará no dia", reflete.

Assim como Fabiane, Cruz Nonata também vive uma ótima fase, foi vice-campeã nos 5.000m e nos 10.000m do Troféu Brasil e também conquistou três vitórias sobre as quenianas nesta temporada: se consagrou como bicampeã da 10K Brasil, em São Paulo, superando Dorcas Jepchirchir Kiptarus; depois conquistou uma medalha de ouro na 10K da Virada Esportiva (chegou à frente de Ednah Mukhwa), e também venceu a 10K Rio Corrida Pan-Americana, no Rio de Janeiro, onde bateu o recorde da prova em 34min13 e deixou para trás a corredora Bornes Jepkirui Kitur .

Perspectivas - Para José Alessandro da Silva, orientador de Cruz na cidade de Ceilândia, em Brasília, a atleta está fazendo um trabalho de base, focando principalmente a resistência e a força. “Mesmo com esse treinamento ela vem conseguindo correr bem, o que traz perspectivas de melhorar o resultado na São Silvestre", analisa. "Mas a São Silvestre é uma prova traiçoeira. Vai depender de vários fatores, como o clima, o ritmo das adversárias e as condições da própria Cruz”.

Já de acordo com Adauto Domingues, técnico das fundistas, a prova feminina é sempre mais complicada, porque há mais equilíbrio entre as competidoras. Mas, se a situação atual se mantiver, com a participação das quenianas que já estão aqui, tanto a Fabiana, Cruz e Simone têm grandes chances de ir ao pódio.

Sobre a corredora Simone Alves da Silva, que completa o trio feminino da equipe azul e branca, Adauto Domingues afirma que ela também vem treinando bem, embora esteja sem ritmo de competição por estar três meses sem participar de provas. “A Simone fez uma boa temporada em sua estreia na pista e pode brigar pelo pódio". A última brasileira a vencer a São Silvestre foi Lucélia Peres, em 2006. Antes dela, Marizete Rezende (2002), Maria Zeferina Baldaia (2001), Roseli Machado (1996) e Carmem Oliveira (1995) representaram o Brasil no topo do pódio.


Três atletas da BM&F Bovespa representam o Brasil no próximo dia 31

Corridas de Rua · 16 dez, 2010

Três atletas brasileiras tentarão acabar com a hegemonia das africanas na Corrida Internacional de São Silvestre no próximo dia 31: Fabiana Cristine da Silva (vice-campeã da edição de 2008), Cruz Nonata (quinta colocada em 2009) e Simone Alves da Silva. As atletas, da BM&F Bovespa, são as três fortes candidatas ao pódio da última corrida de 2010.

Fabiana Cristine da Silva venceu os 5.000m e os 10.000 m do Troféu Brasil, em setembro, disputou mais uma série de competições e foi vice-campeã da Corrida Internacional Cidade de Guarulhos no último domingo (12/12). "Para quem corre na rua é importante competir o ano todo para manter o ritmo. Neste ano consegui os resultados que esperava em todas as provas que disputei e não tive lesões", diz entusiasmada.

Para ganhar mais força, Fabiana também vem fazendo treinos mais longos. "A São Silvestre é uma prova muito dura. É preciso controlar o desespero de cruzar logo a linha de chegada", acrescenta a atleta que está confiante em melhorar o tempo conquistado em 2008. "Naquele ano tinha feito um treinamento todo focado na prova e uma semana antes comecei a me sentir mal. Tive que mudar toda a estratégia, pois tudo depende de como você estará no dia", reflete.

Assim como Fabiane, Cruz Nonata também vive uma ótima fase, foi vice-campeã nos 5.000m e nos 10.000m do Troféu Brasil e também conquistou três vitórias sobre as quenianas nesta temporada: se consagrou como bicampeã da 10K Brasil, em São Paulo, superando Dorcas Jepchirchir Kiptarus; depois conquistou uma medalha de ouro na 10K da Virada Esportiva (chegou à frente de Ednah Mukhwa), e também venceu a 10K Rio Corrida Pan-Americana, no Rio de Janeiro, onde bateu o recorde da prova em 34min13 e deixou para trás a corredora Bornes Jepkirui Kitur .

Perspectivas - Para José Alessandro da Silva, orientador de Cruz na cidade de Ceilândia, em Brasília, a atleta está fazendo um trabalho de base, focando principalmente a resistência e a força. “Mesmo com esse treinamento ela vem conseguindo correr bem, o que traz perspectivas de melhorar o resultado na São Silvestre", analisa. "Mas a São Silvestre é uma prova traiçoeira. Vai depender de vários fatores, como o clima, o ritmo das adversárias e as condições da própria Cruz”.

Já de acordo com Adauto Domingues, técnico das fundistas, a prova feminina é sempre mais complicada, porque há mais equilíbrio entre as competidoras. Mas, se a situação atual se mantiver, com a participação das quenianas que já estão aqui, tanto a Fabiana, Cruz e Simone têm grandes chances de ir ao pódio.

Sobre a corredora Simone Alves da Silva, que completa o trio feminino da equipe azul e branca, Adauto Domingues afirma que ela também vem treinando bem, embora esteja sem ritmo de competição por estar três meses sem participar de provas. “A Simone fez uma boa temporada em sua estreia na pista e pode brigar pelo pódio". A última brasileira a vencer a São Silvestre foi Lucélia Peres, em 2006. Antes dela, Marizete Rezende (2002), Maria Zeferina Baldaia (2001), Roseli Machado (1996) e Carmem Oliveira (1995) representaram o Brasil no topo do pódio.