teste de feminilidade

Atleta indiana falha em teste de feminilidade

Atletismo · 18 dez, 2006

A Atleta indiana Santhi Soundararajan, que obteve a medalha de prata nos Jogos Asiáticos, em Doha, pode ter seu prêmio cassado, porque não passou em um teste de feminilidade (cromossômico). Esse ano, a esportista também foi eleita a melhor atleta em um campeonato indiano, em Delhi.

“Santh foi submetida a um teste de feminilidade em Doha e, de acordo com os relatórios que recebemos, ela não passou”, anunciou Manmohan Singh, presidente da Comissão de Associação Médica Olímpica da Índia. Já a atleta não quis comentar o assunto. “Não fui informada sobre os resultados do teste e não quero falar sobre isso”, declarou Soundararajan às agências internacionais.

O teste em si não é suficiente para tirar a medalha da indiana, mas os oficiais da competição ou mesmo as atletas rivais podem entrar com um protesto. Durante os exames há acompanhamento de um ginecologista, endocrinologista e um psicólogo, que realizam uma bateria de testes psicológicos e clínicos, o que inclui avaliação cromossômica, com o objetivo de avaliar a porcentagem de testosterona.

Esse tipo de teste foi adotado a partir das Olimpíadas do México, em 1968, mas muitos países já aboliram de suas competições regionais, pois trazem inúmeros constrangimentos para as atletas. No Brasil, a judoca Edinanci Silva e a jogadora de vôlei Érika tiveram suas imagens comprometidas na época após a divulgação de um teste negativo para feminilidade.


Atleta indiana falha em teste de feminilidade

Atletismo · 18 dez, 2006

A Atleta indiana Santhi Soundararajan, que obteve a medalha de prata nos Jogos Asiáticos, em Doha, pode ter seu prêmio cassado, porque não passou em um teste de feminilidade (cromossômico). Esse ano, a esportista também foi eleita a melhor atleta em um campeonato indiano, em Delhi.

“Santh foi submetida a um teste de feminilidade em Doha e, de acordo com os relatórios que recebemos, ela não passou”, anunciou Manmohan Singh, presidente da Comissão de Associação Médica Olímpica da Índia. Já a atleta não quis comentar o assunto. “Não fui informada sobre os resultados do teste e não quero falar sobre isso”, declarou Soundararajan às agências internacionais.

O teste em si não é suficiente para tirar a medalha da indiana, mas os oficiais da competição ou mesmo as atletas rivais podem entrar com um protesto. Durante os exames há acompanhamento de um ginecologista, endocrinologista e um psicólogo, que realizam uma bateria de testes psicológicos e clínicos, o que inclui avaliação cromossômica, com o objetivo de avaliar a porcentagem de testosterona.

Esse tipo de teste foi adotado a partir das Olimpíadas do México, em 1968, mas muitos países já aboliram de suas competições regionais, pois trazem inúmeros constrangimentos para as atletas. No Brasil, a judoca Edinanci Silva e a jogadora de vôlei Érika tiveram suas imagens comprometidas na época após a divulgação de um teste negativo para feminilidade.