sorriso

Sorrisos e comemorações marcam Track&Field

Corridas de Rua · 16 mar, 2008

Na manhã deste domingo aconteceu na capital paulista a primeira prova do Circuito Track&Field, nas imediações do Shopping Villa-Lobos e a vitória ficou com Adriano Bastos e Beatriz Nascimento. A grande festa, porém, ficou por conta dos mais de dois mil amadores, que esboçavam sorrisos e comemorações após a chegada dos 10 quilômetros de percurso.

São Paulo - A largada foi dada às 8h03 na pista local da Marginal Pinheiros sentido Castelo Branco, mas os corredores se dirigiram no contra-fluxo, entrando pelo bairro, sentido Praça Apecatu. Enquanto os ponteiros chegavam próximo à linha de chegada, muitos atletas ainda percorriam os primeiros quilômetros.

Cada um tinha uma meta diferente, uns usaram o percurso praticamente plano para baixar o tempo na distância, enquanto outros não se preocupavam com o relógio e apenas curtiam o percurso arborizado e tranqüilo. Os números de peito dos corredores traziam além do numeral, o primeiro nome de cada um, fato que levava o locutor a chamar as pessoas pelo nome na chegada, certamente um ânimo a mais.

Com a emoção difícil de controlar, Renata Bittar pulava e abraçava os companheiros após cruzar a linha, tudo porque conseguiu alcançar a meta de baixar seu tempo. “Nem estou acreditando, em novembro fiz 42min50 e hoje 41min14. A prova é o máximo, ótima para quem quer fazer tempo”.

Superação - Para os cientistas a fórmula da velocidade se traduz na divisão do espaço percorrido sobre o tempo gasto, mas Renata vê de outra forma. “O clima favorável influencia, mas muito treino e uma boa cabeça são fundamentais. A pessoa pode estar super treinada, mas se não tiver a cabeça focada não baixa o tempo”.

Já o septuagenário Oswaldo Silveira, completou a prova na casa dos 50 minutos e também se disse satisfeito com seu resultado. “Foi maravilhosa, bem organizada, me senti muito bem. Treino em média 50 quilômetros por semana”. Ao ser perguntado sobre a idade, ele foi enfático: “Segundo o famoso poeta Vinicius de Morais, o homem tem a idade que sente e a mulher a que aparenta, então eu me sinto com 40 anos”.

Marina Bacues, dona de um cativante sorriso, comentou que a “prova foi tranqüila” e que o friozinho que atingia a cidade de São Paulo no momento da prova foi benéfico. “Para mim é ótimo, é muito mais fácil, fiz em 51 minutos e era exatamente o tempo que eu queria”, ressalta a corredora que participa do Circuito desde a primeira edição.

Apaixonados por corridas de rua e pela Track&Field, o casal Cristina e Luiz de Luca correram empurrando a filha Catarina num carrinho de bebês. “Ela já é veterana do circuito, corre desde os dois meses e hoje já está com dois anos e adora.

A prova foi tranqüila e como sempre a organização é ótima”, ressalta Cristina. Luiz, por sua vez, afirma que “essa é a melhor prova do circuito em vários quesitos, vamos fazer as três etapas este ano”.

A grande revelação foi o garoto de 16 anos Dideno Carvaho, que apesar do nome difícil não teve problemas para completar os 10 quilômetros com o tempo de 38 minutos. “O segredo é ter pernas”, brinca o garoto que gostou do percurso. “Durante a semana treino às terças, quintas e sábados”, completa Dideno que afirma já ter feito marcas mais baixas na Track&Field.

Simpatia - Um fato curioso e que chama a atenção nesta prova é sobre a entrega de medalhas ao final do evento. Em grande parte das provas brasileiras, o atleta entrega o chip e recebe a medalha ainda dentro de uma embalagem, ou numa sacola junto com lanche e frutas e nem escuta um parabéns do voluntário que faz a entrega.

Na Track&Field, porém, cada corredor recebia a medalha em mãos, ou no próprio pescoço, e era recompensado com um sorrido dos voluntários, que ainda parabenizavam cada “vencedor” chamando pelo nome.

“Parabéns Adriana”; “Muito bem Sr. Antônio”, eram algumas das frases ouvidas na tenda. De acordo com René Moura, isso torna o ambiente agradável e familiar. “Isso me levou a fazer as três provas do Circuito, sempre levo minha família”.

Para a voluntária Cinthia Munhos, é muito gratificante realizar este tipo de trabalho. “É uma delícia, a gente se sente emocionada e sempre procuramos proporcionar este tipo de diferencial”. O Circuito Track&Field terá mais duas etapas em São Paulo, duas no Rio de Janeiro, duas em Brasília, uma em Belo Horizonte e uma em Campinas.



Sorrisos e comemorações marcam Track&Field

Corridas de Rua · 16 mar, 2008

Na manhã deste domingo aconteceu na capital paulista a primeira prova do Circuito Track&Field, nas imediações do Shopping Villa-Lobos e a vitória ficou com Adriano Bastos e Beatriz Nascimento. A grande festa, porém, ficou por conta dos mais de dois mil amadores, que esboçavam sorrisos e comemorações após a chegada dos 10 quilômetros de percurso.

São Paulo - A largada foi dada às 8h03 na pista local da Marginal Pinheiros sentido Castelo Branco, mas os corredores se dirigiram no contra-fluxo, entrando pelo bairro, sentido Praça Apecatu. Enquanto os ponteiros chegavam próximo à linha de chegada, muitos atletas ainda percorriam os primeiros quilômetros.

Cada um tinha uma meta diferente, uns usaram o percurso praticamente plano para baixar o tempo na distância, enquanto outros não se preocupavam com o relógio e apenas curtiam o percurso arborizado e tranqüilo. Os números de peito dos corredores traziam além do numeral, o primeiro nome de cada um, fato que levava o locutor a chamar as pessoas pelo nome na chegada, certamente um ânimo a mais.

Com a emoção difícil de controlar, Renata Bittar pulava e abraçava os companheiros após cruzar a linha, tudo porque conseguiu alcançar a meta de baixar seu tempo. “Nem estou acreditando, em novembro fiz 42min50 e hoje 41min14. A prova é o máximo, ótima para quem quer fazer tempo”.

Superação - Para os cientistas a fórmula da velocidade se traduz na divisão do espaço percorrido sobre o tempo gasto, mas Renata vê de outra forma. “O clima favorável influencia, mas muito treino e uma boa cabeça são fundamentais. A pessoa pode estar super treinada, mas se não tiver a cabeça focada não baixa o tempo”.

Já o septuagenário Oswaldo Silveira, completou a prova na casa dos 50 minutos e também se disse satisfeito com seu resultado. “Foi maravilhosa, bem organizada, me senti muito bem. Treino em média 50 quilômetros por semana”. Ao ser perguntado sobre a idade, ele foi enfático: “Segundo o famoso poeta Vinicius de Morais, o homem tem a idade que sente e a mulher a que aparenta, então eu me sinto com 40 anos”.

Marina Bacues, dona de um cativante sorriso, comentou que a “prova foi tranqüila” e que o friozinho que atingia a cidade de São Paulo no momento da prova foi benéfico. “Para mim é ótimo, é muito mais fácil, fiz em 51 minutos e era exatamente o tempo que eu queria”, ressalta a corredora que participa do Circuito desde a primeira edição.

Apaixonados por corridas de rua e pela Track&Field, o casal Cristina e Luiz de Luca correram empurrando a filha Catarina num carrinho de bebês. “Ela já é veterana do circuito, corre desde os dois meses e hoje já está com dois anos e adora.

A prova foi tranqüila e como sempre a organização é ótima”, ressalta Cristina. Luiz, por sua vez, afirma que “essa é a melhor prova do circuito em vários quesitos, vamos fazer as três etapas este ano”.

A grande revelação foi o garoto de 16 anos Dideno Carvaho, que apesar do nome difícil não teve problemas para completar os 10 quilômetros com o tempo de 38 minutos. “O segredo é ter pernas”, brinca o garoto que gostou do percurso. “Durante a semana treino às terças, quintas e sábados”, completa Dideno que afirma já ter feito marcas mais baixas na Track&Field.

Simpatia - Um fato curioso e que chama a atenção nesta prova é sobre a entrega de medalhas ao final do evento. Em grande parte das provas brasileiras, o atleta entrega o chip e recebe a medalha ainda dentro de uma embalagem, ou numa sacola junto com lanche e frutas e nem escuta um parabéns do voluntário que faz a entrega.

Na Track&Field, porém, cada corredor recebia a medalha em mãos, ou no próprio pescoço, e era recompensado com um sorrido dos voluntários, que ainda parabenizavam cada “vencedor” chamando pelo nome.

“Parabéns Adriana”; “Muito bem Sr. Antônio”, eram algumas das frases ouvidas na tenda. De acordo com René Moura, isso torna o ambiente agradável e familiar. “Isso me levou a fazer as três provas do Circuito, sempre levo minha família”.

Para a voluntária Cinthia Munhos, é muito gratificante realizar este tipo de trabalho. “É uma delícia, a gente se sente emocionada e sempre procuramos proporcionar este tipo de diferencial”. O Circuito Track&Field terá mais duas etapas em São Paulo, duas no Rio de Janeiro, duas em Brasília, uma em Belo Horizonte e uma em Campinas.