Saude_Outros

Mulheres: atletas de alto nível podem ter disfunções hormonais

A participação de mulheres em competições esportivas e programas de atividade física adquiriu importância crescente nas últimas décadas. O número de mulheres atletas e praticantes de atividade física tem aumentado consideravelmente, e há trabalhos que indicam um crescimento de 600% na participação feminina em esportes, perfazendo um total de mais de 1,9 milhão de mulheres ativas fisicamente.

Por estas razões, dedicaremos às mulheres o assunto deste mês nesta seção e assim abordaremos achamada Tríade da Mulher Atleta (TMA), síndrome (conjunto de sinais clínicos e sintomas) que afeta tanto atletas de elite quanto praticantes de atividade física, e engloba desordem alimentar, amenorréia (ciclos menstruais diminuídos ou ausentes) e osteoporose (redução de massa óssea corpórea).

O termo “Tríade da Mulher Atleta” foi oficializado em 1992, quando o Colégio Americano de Medicina Esportiva reuniu diversos especialistas da área e publicou o resultado daquela conferência. Ainda pouco esclarecida, a desordem alimentar encontrada nesta síndrome se refere a um espectro de padrões alterados de alimentação, desde uma simples restrição calórica até formas graves de anorexia nervosa e bulimia.

A anorexia nervosa é caracterizada por extrema restrição alimentar, distorção da própria imagem corporal, indução de vômitos, intensa preocupação com a obesidade, e amenorréia (ciclos menstruais ausentes ou com intervalos superiores a 90 dias). A população de atletas mais propensa a desenvolvê-la inclui o grupo das bailarinas e das corredoras de longa distância, geralmente obcecadas por magreza e muito cobradas por parte de treinadores, patrocinadores e mídia especializada. Segundo alguns autores, aproximadamente 25% das mulheres anoréxicas são atletas de elite.

No passado, a disfunção menstrual observada em atletas de alta performance foi associada ao alto nível de atividade física que caracterizava seus treinamentos diários. Durante muito tempo isto não despertou o interesse dos pesquisadores, pois achava-se que com a diminuição da intensidade dos treinamentos, a ciclicidade menstrual voltaria ao normal sem detrimento da saúde da atleta. Porém, alguns autores observaram que a densidade mineral óssea em atletas amenorréicas era significativamente menor quando comparada a atletas eumenorréicas (ciclos menstruais regulares). Após estes estudos, o conceito de fenômeno benigno da amenorréia em atletas de ponta foi revisto, e esta condição passou a ser encarada como uma causa prematura e importante de perda óssea.

A amenorréia da mulher atleta é consensualmente reconhecida na literatura científica atual como um fenômeno de causa hormonal. A secreção pulsátil do hormônio hipotalâmico (secretado pelo hipotálamo, glândula presente em nosso cérebro que regula diversas funções hormonais), que promove a liberação dos hormônios estimuladores dos ovários, está alterada, o que resulta na produção diminuída dos esteróides ovarianos estrógeno e progesterona, hormônios responsáveis pela regulação e modulação dos ciclos menstruais femininos.

A redução na secreção de estrógeno ocasionada pela amenorréia hipotalâmica desta síndrome é responsável pelo desenvolvimento de osteoporose prematura com conseqüências a curto e longo prazos. A curto prazo, estas atletas têm apresentado um alto índice de lesões, em decorrência tanto do comprometimento estrutural da microarquitetura do osso como da redução de massa óssea corporal, particularmente fraturas de estresse, e a longo prazo aquelas que se tornam portadoras de osteoporose desenvolvem um risco aumentado de fraturas com conseqüências potencialmente graves, embora ainda jovens.

O principal objetivo no tratamento de atletas portadoras de alterações alimentares e amenorréia é restaurar seu equilíbrio hormonal. A atividade física deve ser prontamente reduzida em 10 a 20% do volume/intensidade/freqüência prévios, e o ganho de peso deve ser adquirido com dietas que ofereçam acima de 2.500 calorias, medidas que geralmente resultam no retorno espontâneo de menstruação. Nos casos em que isso não ocorre, a reposição hormonal passa a ser preconizada para evitar a perda óssea precoce, através de reposição estrogênica da mesma forma que é realizada em mulheres menopausadas, ou quando necessário, da administração de anticoncepcionais orais com altas taxas de estrógeno para aumentar de forma significativa a massa óssea destas atletas. A suplementação com cálcio deve ser feita em todas as portadoras da Tríade da Mulher Atleta, utilizando 1.500 mg diários divididos em duas doses.


Mulheres: atletas de alto nível podem ter disfunções hormonais

Atletismo · 24 jun, 2009

A participação de mulheres em competições esportivas e programas de atividade física adquiriu importância crescente nas últimas décadas. O número de mulheres atletas e praticantes de atividade física tem aumentado consideravelmente, e há trabalhos que indicam um crescimento de 600% na participação feminina em esportes, perfazendo um total de mais de 1,9 milhão de mulheres ativas fisicamente.

Por estas razões, dedicaremos às mulheres o assunto deste mês nesta seção e assim abordaremos achamada Tríade da Mulher Atleta (TMA), síndrome (conjunto de sinais clínicos e sintomas) que afeta tanto atletas de elite quanto praticantes de atividade física, e engloba desordem alimentar, amenorréia (ciclos menstruais diminuídos ou ausentes) e osteoporose (redução de massa óssea corpórea).

O termo “Tríade da Mulher Atleta” foi oficializado em 1992, quando o Colégio Americano de Medicina Esportiva reuniu diversos especialistas da área e publicou o resultado daquela conferência. Ainda pouco esclarecida, a desordem alimentar encontrada nesta síndrome se refere a um espectro de padrões alterados de alimentação, desde uma simples restrição calórica até formas graves de anorexia nervosa e bulimia.

A anorexia nervosa é caracterizada por extrema restrição alimentar, distorção da própria imagem corporal, indução de vômitos, intensa preocupação com a obesidade, e amenorréia (ciclos menstruais ausentes ou com intervalos superiores a 90 dias). A população de atletas mais propensa a desenvolvê-la inclui o grupo das bailarinas e das corredoras de longa distância, geralmente obcecadas por magreza e muito cobradas por parte de treinadores, patrocinadores e mídia especializada. Segundo alguns autores, aproximadamente 25% das mulheres anoréxicas são atletas de elite.

No passado, a disfunção menstrual observada em atletas de alta performance foi associada ao alto nível de atividade física que caracterizava seus treinamentos diários. Durante muito tempo isto não despertou o interesse dos pesquisadores, pois achava-se que com a diminuição da intensidade dos treinamentos, a ciclicidade menstrual voltaria ao normal sem detrimento da saúde da atleta. Porém, alguns autores observaram que a densidade mineral óssea em atletas amenorréicas era significativamente menor quando comparada a atletas eumenorréicas (ciclos menstruais regulares). Após estes estudos, o conceito de fenômeno benigno da amenorréia em atletas de ponta foi revisto, e esta condição passou a ser encarada como uma causa prematura e importante de perda óssea.

A amenorréia da mulher atleta é consensualmente reconhecida na literatura científica atual como um fenômeno de causa hormonal. A secreção pulsátil do hormônio hipotalâmico (secretado pelo hipotálamo, glândula presente em nosso cérebro que regula diversas funções hormonais), que promove a liberação dos hormônios estimuladores dos ovários, está alterada, o que resulta na produção diminuída dos esteróides ovarianos estrógeno e progesterona, hormônios responsáveis pela regulação e modulação dos ciclos menstruais femininos.

A redução na secreção de estrógeno ocasionada pela amenorréia hipotalâmica desta síndrome é responsável pelo desenvolvimento de osteoporose prematura com conseqüências a curto e longo prazos. A curto prazo, estas atletas têm apresentado um alto índice de lesões, em decorrência tanto do comprometimento estrutural da microarquitetura do osso como da redução de massa óssea corporal, particularmente fraturas de estresse, e a longo prazo aquelas que se tornam portadoras de osteoporose desenvolvem um risco aumentado de fraturas com conseqüências potencialmente graves, embora ainda jovens.

O principal objetivo no tratamento de atletas portadoras de alterações alimentares e amenorréia é restaurar seu equilíbrio hormonal. A atividade física deve ser prontamente reduzida em 10 a 20% do volume/intensidade/freqüência prévios, e o ganho de peso deve ser adquirido com dietas que ofereçam acima de 2.500 calorias, medidas que geralmente resultam no retorno espontâneo de menstruação. Nos casos em que isso não ocorre, a reposição hormonal passa a ser preconizada para evitar a perda óssea precoce, através de reposição estrogênica da mesma forma que é realizada em mulheres menopausadas, ou quando necessário, da administração de anticoncepcionais orais com altas taxas de estrógeno para aumentar de forma significativa a massa óssea destas atletas. A suplementação com cálcio deve ser feita em todas as portadoras da Tríade da Mulher Atleta, utilizando 1.500 mg diários divididos em duas doses.

Infância pode explicar a dificuldade para perder peso

Foram publicados recentemente os resultados e conclusões de uma pesquisa sobre um assunto que os melhores fisiologistas já acreditavam ser uma verdade teórica a ser provada pelas experiências. O estudo comprovou a tese de que nossos adipócitos (células de gordura) se multiplicam em nossa infância e adolescência determinando para toda a nossa vida adulta o quanto poderemos eventualmente acumular de gordura no corpo.

O raciocínio é muito simples: quanto mais adipócitos, mais o indivíduo pode acumular e mais facilmente ultrapassaria os limites do saudável. Seria mais ou menos como o tamanho do porta-malas de um carro determinando quanta bagagem poderíamos carregar nele. A obesidade ou sobrepeso na infância aumentaria esse porta-mala. No futuro facilmente poderíamos carregar esse nosso carro de gordura. E o vizinho com o carro sem porta-mala não correria o risco de ter excesso de bagagem.

Esse nosso número de adipócitos seria determinado já nos primeiros anos de vida porque é quando essas células se multiplicam mais intensamente em resposta ao peso e aos hábitos alimentares da criança. Uma vez reproduzida a célula, fica extremamente difícil reduzir esse número.

Pela mera observação, os profissionais e pesquisadores já haviam notado que muitas das crianças obesas tendiam a carregar pelo resto da vida adulta o excesso de peso. No caso das que entravam em dieta para perda de peso notava-se uma dificuldade muito maior que as demais para conseguirem reduzi-lo e depois ainda para mantê-lo nos níveis adequados.

Desta descoberta podemos também entender melhor outro comportamento: o efeito sanfona. A criança que foi obesa pode sofrer futuramente mais com esse efeito, emagrecendo e voltando ao sobrepeso por ter mais células que reservam a gordura quando a dieta sai da linha.

Vale lembrar que não podemos nos precipitar achando que é apenas isso o que define o peso adulto de uma pessoa ou o quanto de dificuldade ela terá ao longo da vida. O peso depende de muitas variáveis genéticas, comportamentais e ambientais. Esta é apenas mais uma delas.

Essa pesquisa é, sim, muito válida porque mostra o quanto é importante o indivíduo ter uma boa educação nutricional desde sua infância. Fica assim para os pais mais uma responsabilidade que é a de cuidar atentamente e desde cedo para que o bebê/criança tenha sempre o peso saudável e que desde cedo comecem a ensinar quais são os hábitos mais saudáveis e adequados.

Já os que tiveram problemas de peso quando crianças, agora já têm mais um motivo para entender melhor a dificuldade da briga com a balança.


Infância pode explicar a dificuldade para perder peso

Atletismo · 06 out, 2008

Foram publicados recentemente os resultados e conclusões de uma pesquisa sobre um assunto que os melhores fisiologistas já acreditavam ser uma verdade teórica a ser provada pelas experiências. O estudo comprovou a tese de que nossos adipócitos (células de gordura) se multiplicam em nossa infância e adolescência determinando para toda a nossa vida adulta o quanto poderemos eventualmente acumular de gordura no corpo.

O raciocínio é muito simples: quanto mais adipócitos, mais o indivíduo pode acumular e mais facilmente ultrapassaria os limites do saudável. Seria mais ou menos como o tamanho do porta-malas de um carro determinando quanta bagagem poderíamos carregar nele. A obesidade ou sobrepeso na infância aumentaria esse porta-mala. No futuro facilmente poderíamos carregar esse nosso carro de gordura. E o vizinho com o carro sem porta-mala não correria o risco de ter excesso de bagagem.

Esse nosso número de adipócitos seria determinado já nos primeiros anos de vida porque é quando essas células se multiplicam mais intensamente em resposta ao peso e aos hábitos alimentares da criança. Uma vez reproduzida a célula, fica extremamente difícil reduzir esse número.

Pela mera observação, os profissionais e pesquisadores já haviam notado que muitas das crianças obesas tendiam a carregar pelo resto da vida adulta o excesso de peso. No caso das que entravam em dieta para perda de peso notava-se uma dificuldade muito maior que as demais para conseguirem reduzi-lo e depois ainda para mantê-lo nos níveis adequados.

Desta descoberta podemos também entender melhor outro comportamento: o efeito sanfona. A criança que foi obesa pode sofrer futuramente mais com esse efeito, emagrecendo e voltando ao sobrepeso por ter mais células que reservam a gordura quando a dieta sai da linha.

Vale lembrar que não podemos nos precipitar achando que é apenas isso o que define o peso adulto de uma pessoa ou o quanto de dificuldade ela terá ao longo da vida. O peso depende de muitas variáveis genéticas, comportamentais e ambientais. Esta é apenas mais uma delas.

Essa pesquisa é, sim, muito válida porque mostra o quanto é importante o indivíduo ter uma boa educação nutricional desde sua infância. Fica assim para os pais mais uma responsabilidade que é a de cuidar atentamente e desde cedo para que o bebê/criança tenha sempre o peso saudável e que desde cedo comecem a ensinar quais são os hábitos mais saudáveis e adequados.

Já os que tiveram problemas de peso quando crianças, agora já têm mais um motivo para entender melhor a dificuldade da briga com a balança.

Dr. Nabil comenta declaração de Lula sobre o cigarro

Não estranhem falar deste assunto indigesto que é o tabagismo, afinal ajudar os leitores na prevenção das doenças cardíacas, orientar a pratica de atividade física, corrigir a obesidade, níveis elevados de pressão arterial e colesterol, ensinar os fumantes a se livrarem deste perigoso e danoso hábito é a nossa missão médica, sempre uma atitude a favor da saúde.

Causou repulsa entre os médicos brasileiros a manifestação pública (em setembro de 2008) do presidente Lula que não só defendeu o tabagismo, como se declarou fumante e disse que fumar, ou não fumar, é problema de foro íntimo de cada um. Ignorando o exemplo que a figura presidencial significa como referência, o presidente numa única entrevista conseguiu prejudicar em muito as campanhas nacionais e internacionais de combate ao fumo, várias das quais desenvolvidas pela Sociedade Brasileira de Cardiologia e suas regionais (o Brasil é signatário de carta internacional de combate ao tabagismo).

Finalmente, o presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo – SOCESP, Dr. Ari Timerman, divulgou uma carta aberta ao presidente da República, protestando contra a posição divulgada. A mensagem, por retratar fielmente o pensamento do signatário deste artigo e da unanimidade dos cardiologistas brasileiros, é estampada abaixo em seu texto integral:

Carta Aberta

“A Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo – SOCESP – considera infelizes as palavras do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Como homem público e principal autoridade do país ele tem que dar o exemplo em relação ao tabaco, que tanto traz de malefícios às pessoas, que fumam, aos fumantes passivos e a todos que perdem familiares, amigos pelas conseqüências nefastas do cigarro no organismo. Sem falar nos custos que a doença representa ao Estado. Conta essa que toda a sociedade paga.

O cigarro contém cerca de 4.720 substâncias químicas, sendo que pelo menos 60 delas são reconhecidamente cancerígenas, além de irritantes e tóxicas para os pulmões. Quem fuma tem também 200% a mais de risco de ter um derrame ou um infarto. Estima-se que há dois bilhões de fumantes passivos no mundo todo, sendo que 700 milhões são crianças.

Em São Paulo, pesquisa da SOCESP revelou que 95% dos entrevistados têm total consciência que o tabaco é um fator de risco para as doenças cardiovasculares. O mesmo estudo também revelou que 22% dos entrevistados fumam e consomem, em média, 14 cigarros por dia. A pesquisa SOCESP sobre fatores de risco cardiovascular foi feita com 2.096 pessoas entre 14 e 70 anos e revela a dimensão desse problema em nossa sociedade.

A SOCESP lamenta e vê com muita preocupação as palavras do presidente da república e espera que para o bem e para a saúde da população brasileira haja retratação oficial”.


Dr. Nabil comenta declaração de Lula sobre o cigarro

Caminhada · 11 set, 2008

Não estranhem falar deste assunto indigesto que é o tabagismo, afinal ajudar os leitores na prevenção das doenças cardíacas, orientar a pratica de atividade física, corrigir a obesidade, níveis elevados de pressão arterial e colesterol, ensinar os fumantes a se livrarem deste perigoso e danoso hábito é a nossa missão médica, sempre uma atitude a favor da saúde.

Causou repulsa entre os médicos brasileiros a manifestação pública (em setembro de 2008) do presidente Lula que não só defendeu o tabagismo, como se declarou fumante e disse que fumar, ou não fumar, é problema de foro íntimo de cada um. Ignorando o exemplo que a figura presidencial significa como referência, o presidente numa única entrevista conseguiu prejudicar em muito as campanhas nacionais e internacionais de combate ao fumo, várias das quais desenvolvidas pela Sociedade Brasileira de Cardiologia e suas regionais (o Brasil é signatário de carta internacional de combate ao tabagismo).

Finalmente, o presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo – SOCESP, Dr. Ari Timerman, divulgou uma carta aberta ao presidente da República, protestando contra a posição divulgada. A mensagem, por retratar fielmente o pensamento do signatário deste artigo e da unanimidade dos cardiologistas brasileiros, é estampada abaixo em seu texto integral:

Carta Aberta

“A Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo – SOCESP – considera infelizes as palavras do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Como homem público e principal autoridade do país ele tem que dar o exemplo em relação ao tabaco, que tanto traz de malefícios às pessoas, que fumam, aos fumantes passivos e a todos que perdem familiares, amigos pelas conseqüências nefastas do cigarro no organismo. Sem falar nos custos que a doença representa ao Estado. Conta essa que toda a sociedade paga.

O cigarro contém cerca de 4.720 substâncias químicas, sendo que pelo menos 60 delas são reconhecidamente cancerígenas, além de irritantes e tóxicas para os pulmões. Quem fuma tem também 200% a mais de risco de ter um derrame ou um infarto. Estima-se que há dois bilhões de fumantes passivos no mundo todo, sendo que 700 milhões são crianças.

Em São Paulo, pesquisa da SOCESP revelou que 95% dos entrevistados têm total consciência que o tabaco é um fator de risco para as doenças cardiovasculares. O mesmo estudo também revelou que 22% dos entrevistados fumam e consomem, em média, 14 cigarros por dia. A pesquisa SOCESP sobre fatores de risco cardiovascular foi feita com 2.096 pessoas entre 14 e 70 anos e revela a dimensão desse problema em nossa sociedade.

A SOCESP lamenta e vê com muita preocupação as palavras do presidente da república e espera que para o bem e para a saúde da população brasileira haja retratação oficial”.

Cuidado com os exageros na prática esportiva

artigo atualizado em 23/01/2009

Com a pretensão de ficar em forma para o verão, as pessoas exageram na dose e podem ter muito mais que a performance prejudicada, pode ter sérios problemas de saúde.

Estamos em pleno verão e a ordem é caprichar no físico, escondendo os possíveis "defeitos" estéticos, desagradáveis para a auto-estima. Academia, “personal trainner”, assessoria esportiva, ou atividades por conta, aqueles que correm ou caminham no parque, no clube. Todos com a maior boa intenção de saúde total e de beleza física querem esculpir aquele corpo que ficará maravilhoso.

Mas a realidade é nua e crua, nós seres humanos não somos perfeitos! Ou melhor, sem defeitos, a fronteira entre ter poucos e pequenos defeitos e aparentar ser sem defeitos é praticamente indistinguível com uma boa atividade física.

Quando o que era apenas pouco risco, passou para muito e está alcançando o alto risco. A prática de atividade física exagerada (sem limites) é um fator de piora do defeito que estava adormecido, seja ele cardiovascular, ortopédico ou outro.

Pesquisas médicas constataram que pequenos defeitos no coração de um iniciante no esporte poderão se acentuar no futuro, justamente quando ele estiver bem profissionalmente. E aí, como convencê-lo a abandonar o esporte que traz fama e dinheiro?

No limite - Exercícios repetidos intensamente podem levar a lesões de repetição das articulações, tendões e músculos. Devemos respeitar os limites físicos, não forçar, mesmo quando achamos que estamos suportando o volume e desenvolvimento daquele exercício, ou de uma prova esportiva. O que se vê hoje, principalmente em academias, são pessoas malhando muito (exagerando mesmo) para atingir rapidamente o objetivo.

Recomendações -

1- Seguir as orientações do seu professor para atingir o auge em 12 a 14 semanas e não em menos, afinal somos apenas esportistas e não atletas profissionais.

2- Escolher academias com profissionais formados, bem aparelhadas e organizadas e atenção com a manutenção dos equipamentos. Eles devem estar em dia. Levar em conta só a mensalidade barata e usar equipamentos ultrapassados e sem manutenção só aumenta os riscos de acidentes e de problemas médicos.

3- A falta de avaliação médica anual; malhar por muitas horas seguidas; esperar sentir dores para então parar; deixar de ter dia de descanso entre os de malhação, isso aumenta os riscos cardiovasculares e ortopédicos.

Para mais segurança dos esportistas São Paulo e outras cidades têm leis municipais de prevenção e atendimento de urgências nas academias e outros locais, com equipes de não médicos treinadas para usar os desfibriladores.


Cuidado com os exageros na prática esportiva

Caminhada · 14 nov, 2006

artigo atualizado em 23/01/2009

Com a pretensão de ficar em forma para o verão, as pessoas exageram na dose e podem ter muito mais que a performance prejudicada, pode ter sérios problemas de saúde.

Estamos em pleno verão e a ordem é caprichar no físico, escondendo os possíveis "defeitos" estéticos, desagradáveis para a auto-estima. Academia, “personal trainner”, assessoria esportiva, ou atividades por conta, aqueles que correm ou caminham no parque, no clube. Todos com a maior boa intenção de saúde total e de beleza física querem esculpir aquele corpo que ficará maravilhoso.

Mas a realidade é nua e crua, nós seres humanos não somos perfeitos! Ou melhor, sem defeitos, a fronteira entre ter poucos e pequenos defeitos e aparentar ser sem defeitos é praticamente indistinguível com uma boa atividade física.

Quando o que era apenas pouco risco, passou para muito e está alcançando o alto risco. A prática de atividade física exagerada (sem limites) é um fator de piora do defeito que estava adormecido, seja ele cardiovascular, ortopédico ou outro.

Pesquisas médicas constataram que pequenos defeitos no coração de um iniciante no esporte poderão se acentuar no futuro, justamente quando ele estiver bem profissionalmente. E aí, como convencê-lo a abandonar o esporte que traz fama e dinheiro?

No limite - Exercícios repetidos intensamente podem levar a lesões de repetição das articulações, tendões e músculos. Devemos respeitar os limites físicos, não forçar, mesmo quando achamos que estamos suportando o volume e desenvolvimento daquele exercício, ou de uma prova esportiva. O que se vê hoje, principalmente em academias, são pessoas malhando muito (exagerando mesmo) para atingir rapidamente o objetivo.

Recomendações -

1- Seguir as orientações do seu professor para atingir o auge em 12 a 14 semanas e não em menos, afinal somos apenas esportistas e não atletas profissionais.

2- Escolher academias com profissionais formados, bem aparelhadas e organizadas e atenção com a manutenção dos equipamentos. Eles devem estar em dia. Levar em conta só a mensalidade barata e usar equipamentos ultrapassados e sem manutenção só aumenta os riscos de acidentes e de problemas médicos.

3- A falta de avaliação médica anual; malhar por muitas horas seguidas; esperar sentir dores para então parar; deixar de ter dia de descanso entre os de malhação, isso aumenta os riscos cardiovasculares e ortopédicos.

Para mais segurança dos esportistas São Paulo e outras cidades têm leis municipais de prevenção e atendimento de urgências nas academias e outros locais, com equipes de não médicos treinadas para usar os desfibriladores.

10 dicas para potencializar o treino de triathlon

Todo esportista sabe que o treinamento é a base de uma boa prova. Por isso seguir algumas orientações e ter cautela durante o treino pode evitar lesões e melhorar o desempenho do atleta. Confira algumas dicas do treinador Maurílio Santana.

1- O aquecimento é fundamental antes de iniciar seu treino, pois com ele é possível aumentar a temperatura corporal, lubrificar as articulações, elevar a freqüência cardíaca e a circulação sanguínea. O aquecimento pode durar de 5 a 15 minutos dependendo do objetivo do treino, quanto mais intenso o treino maior deve ser o tempo de aquecimento.

2- Após o aquecimento é hora dos alongamentos. Não subestime os alongamentos! Dê uma atenção especial aos exercícios, prestando atenção na musculatura solicitada. No ciclismo os grupos musculares mais exigidos são: quadríceps, ísquios-tibiais, panturrilha, tibiais anteriores, glúteos, lombar, pescoço, tríceps e antebraço. Permaneça em cada posição do exercício no mínimo 15 segundos.

3- Vamos para o treino propriamente dito! Inicie seu treino de maneira progressiva, isto é, aumente a intensidade ao longo do tempo, que pode variar de 5 a 15 minutos, como já dito antes dependendo do tipo de treino. O aquecimento nesse caso é para obter o melhor rendimento possível no treino, se iniciar muito forte sua capacidade aeróbia diminui, acelerando o processo de fadiga, nesse caso com a fadiga precoce instalada é necessário diminuir o ritmo, dependendo até mesmo interromper o treino.

4- Respeite a prescrição de treino feita pelo seu treinador, se a prescrição foi feita através da freqüência cardíaca, permaneça na freqüência cardíaca alvo estabelecida, mesmo que tenha de rodar em um ritmo lento. Acostumar a treinar com freqüências altas limita sua performance. No caso da prescrição ser em watts (nesse caso somente quem possui em sua bike os equipamentos chamados de “medidores de potência”) a precisão é ainda maior, pois a força relativa gerada em watts é a maneira mais específica de treinamento.

5- Procure treinar seguindo um dos princípios básicos do treinamento, o princípio da especificidade. Quando o treino proposto for de subida, por exemplo, de nada adianta pedalar em um terreno com leves subidas e descidas, ou até mesmo pedalar em pé no plano para simular a subida. Naquele treino longo, por exemplo, o ciclista começa a dar alguns sprints comprometendo o ótimo andamento do treino, salvo algumas situações, e até pior comprometendo talvez até o treino seguinte, pois o objetivo do treino longo não é força ou velocidade, mas sim resistência.

6- Desaquecimento. Nunca termine um treino com intensidade alta, dê tempo para a freqüência cardíaca e a temperatura corporal diminuírem aos poucos, baixe a intensidade do treino de maneira progressiva, voltando a calma aos poucos.

7- Hidrate-se constantemente, o ideal é hidrata-se a cada 15 minutos de atividade física contínua. Leve duas caramanholas na bike, nos treinos longos serão necessárias. Para saber a quantidade de líquido a ser reposto após o treino, o ideal é medir seu peso antes e depois do treino, a quantidade perdida de peso é a quantidade de líquidos a ser reposta. Se o peso perdido for maior que 2% do peso corporal é necessário fazer uso de bebidas isotônicas para repor os sais minerais perdidos com o suor.

8- A alimentação antes, durante e depois do treino é fundamental, digo mais, é vital para o ótimo desempenho do atleta. Até 3 horas antes do treino procure comer carboidratos complexos e alimentos com fonte de proteína, como pão branco, frutas, cereais, queijos brancos, peito de peru e sucos de frutas. Meia hora antes do treino use carboidratos com baixo índice glicêmico e sem ser integral, para facilitar a absorção dos nutrientes de maneira rápida, ou até mesmo os carboidratos em gel ou em pó. Durante o treino, o uso de suplementos a base de carboidratos deve ser usado a cada 1 hora de treino para ajudar a manter as reservas de energia. Já após o treino, o uso de carboidratos de absorção rápida até meia hora é o ideal, os chamados dextrose, para repor os estoques de glicogênio muscular e hepático.

9- Relate seu treino com os dados obtidos, como tempo, distância, média de freqüência cardíaca, freqüência cardíaca máxima, percepção de esforço, temperatura, umidade, horário do treino, fatores de estresse, etc, quanto mais informações tiverem do seu treino, melhor para seu treinador avaliar e prescrever de maneira mais fidedigna seu treinamento. Tenha sempre contigo um diário de treino.

10- Descanse, recupere do estresse físico gerado pelo treino. Alimente-se bem, durma bem, alongue-se, mantenha a mente livre de aborrecimentos desnecessários, faça meditação, ouça uma boa música, brinque, durma depois do almoço se possível, leia um bom livro, assista a um bom filme, brinque com seu filho, com seu animal de estimação, crie hábitos saudáveis, com certeza sua performance nos treinos e sua vida será melhor.


10 dicas para potencializar o treino de triathlon

Triathlon · 21 jul, 2006

Todo esportista sabe que o treinamento é a base de uma boa prova. Por isso seguir algumas orientações e ter cautela durante o treino pode evitar lesões e melhorar o desempenho do atleta. Confira algumas dicas do treinador Maurílio Santana.

1- O aquecimento é fundamental antes de iniciar seu treino, pois com ele é possível aumentar a temperatura corporal, lubrificar as articulações, elevar a freqüência cardíaca e a circulação sanguínea. O aquecimento pode durar de 5 a 15 minutos dependendo do objetivo do treino, quanto mais intenso o treino maior deve ser o tempo de aquecimento.

2- Após o aquecimento é hora dos alongamentos. Não subestime os alongamentos! Dê uma atenção especial aos exercícios, prestando atenção na musculatura solicitada. No ciclismo os grupos musculares mais exigidos são: quadríceps, ísquios-tibiais, panturrilha, tibiais anteriores, glúteos, lombar, pescoço, tríceps e antebraço. Permaneça em cada posição do exercício no mínimo 15 segundos.

3- Vamos para o treino propriamente dito! Inicie seu treino de maneira progressiva, isto é, aumente a intensidade ao longo do tempo, que pode variar de 5 a 15 minutos, como já dito antes dependendo do tipo de treino. O aquecimento nesse caso é para obter o melhor rendimento possível no treino, se iniciar muito forte sua capacidade aeróbia diminui, acelerando o processo de fadiga, nesse caso com a fadiga precoce instalada é necessário diminuir o ritmo, dependendo até mesmo interromper o treino.

4- Respeite a prescrição de treino feita pelo seu treinador, se a prescrição foi feita através da freqüência cardíaca, permaneça na freqüência cardíaca alvo estabelecida, mesmo que tenha de rodar em um ritmo lento. Acostumar a treinar com freqüências altas limita sua performance. No caso da prescrição ser em watts (nesse caso somente quem possui em sua bike os equipamentos chamados de “medidores de potência”) a precisão é ainda maior, pois a força relativa gerada em watts é a maneira mais específica de treinamento.

5- Procure treinar seguindo um dos princípios básicos do treinamento, o princípio da especificidade. Quando o treino proposto for de subida, por exemplo, de nada adianta pedalar em um terreno com leves subidas e descidas, ou até mesmo pedalar em pé no plano para simular a subida. Naquele treino longo, por exemplo, o ciclista começa a dar alguns sprints comprometendo o ótimo andamento do treino, salvo algumas situações, e até pior comprometendo talvez até o treino seguinte, pois o objetivo do treino longo não é força ou velocidade, mas sim resistência.

6- Desaquecimento. Nunca termine um treino com intensidade alta, dê tempo para a freqüência cardíaca e a temperatura corporal diminuírem aos poucos, baixe a intensidade do treino de maneira progressiva, voltando a calma aos poucos.

7- Hidrate-se constantemente, o ideal é hidrata-se a cada 15 minutos de atividade física contínua. Leve duas caramanholas na bike, nos treinos longos serão necessárias. Para saber a quantidade de líquido a ser reposto após o treino, o ideal é medir seu peso antes e depois do treino, a quantidade perdida de peso é a quantidade de líquidos a ser reposta. Se o peso perdido for maior que 2% do peso corporal é necessário fazer uso de bebidas isotônicas para repor os sais minerais perdidos com o suor.

8- A alimentação antes, durante e depois do treino é fundamental, digo mais, é vital para o ótimo desempenho do atleta. Até 3 horas antes do treino procure comer carboidratos complexos e alimentos com fonte de proteína, como pão branco, frutas, cereais, queijos brancos, peito de peru e sucos de frutas. Meia hora antes do treino use carboidratos com baixo índice glicêmico e sem ser integral, para facilitar a absorção dos nutrientes de maneira rápida, ou até mesmo os carboidratos em gel ou em pó. Durante o treino, o uso de suplementos a base de carboidratos deve ser usado a cada 1 hora de treino para ajudar a manter as reservas de energia. Já após o treino, o uso de carboidratos de absorção rápida até meia hora é o ideal, os chamados dextrose, para repor os estoques de glicogênio muscular e hepático.

9- Relate seu treino com os dados obtidos, como tempo, distância, média de freqüência cardíaca, freqüência cardíaca máxima, percepção de esforço, temperatura, umidade, horário do treino, fatores de estresse, etc, quanto mais informações tiverem do seu treino, melhor para seu treinador avaliar e prescrever de maneira mais fidedigna seu treinamento. Tenha sempre contigo um diário de treino.

10- Descanse, recupere do estresse físico gerado pelo treino. Alimente-se bem, durma bem, alongue-se, mantenha a mente livre de aborrecimentos desnecessários, faça meditação, ouça uma boa música, brinque, durma depois do almoço se possível, leia um bom livro, assista a um bom filme, brinque com seu filho, com seu animal de estimação, crie hábitos saudáveis, com certeza sua performance nos treinos e sua vida será melhor.

Conheça o coração

artigo atualizado em 23/01/09

Da aula de biologia: o coração é um órgão oco, cujas paredes são músculos que se cruzam (enfaixados) formando as paredes externas, o seu interior está dividido em quatro câmaras, duas superiores: os átrios direito e esquerdo, e as inferiores: os ventrículos D e E. Para evitar que o sangue volte temos as válvulas que direcionam o sangue numa única direção, de cima para baixo: a Mitral entre o átrio E e o ventrículo E e a Tricúspide entre o átrio D e ventrículo D.

Como funciona? Ele funciona com energia própria, originada num lugar chamado Nó Sinusal, que emite impulsos elétricos regularmente do átrio para os ventrículos (é a pulsação), fazendo com que as câmaras se contraiam impulsionando o sangue oxigenado e com nutrientes, além de vários outros elementos de defesa nas infecções e de coagulação em caso de hemorragias.

Qual sua importância? O coração bombeia o sangue, só isso!!

Quais as funções do coração? A sua irrigação é feita pelas artérias coronárias, que tem a forma de galhos e envolvem o coração por fora, como uma coroa (por isso se chamam coronárias).

O que são doenças cardíacas coronárias e como prevenir? As doenças que o acometem, atrapalhando ou impedindo seu funcionamento: infecciosas, degenerativas, congênitas ou genéticas. Muitas delas são descobertas numa simples consulta cardiológica com eletrocardiograma.

Lembre que atualmente temos exames complementares muito eficientes. A prevenção depende de uma competente avaliação médica para corrigir os fatores de risco causadores de muitas cardiopatias


Conheça o coração

Corridas de Rua · 01 jan, 2002

artigo atualizado em 23/01/09

Da aula de biologia: o coração é um órgão oco, cujas paredes são músculos que se cruzam (enfaixados) formando as paredes externas, o seu interior está dividido em quatro câmaras, duas superiores: os átrios direito e esquerdo, e as inferiores: os ventrículos D e E. Para evitar que o sangue volte temos as válvulas que direcionam o sangue numa única direção, de cima para baixo: a Mitral entre o átrio E e o ventrículo E e a Tricúspide entre o átrio D e ventrículo D.

Como funciona? Ele funciona com energia própria, originada num lugar chamado Nó Sinusal, que emite impulsos elétricos regularmente do átrio para os ventrículos (é a pulsação), fazendo com que as câmaras se contraiam impulsionando o sangue oxigenado e com nutrientes, além de vários outros elementos de defesa nas infecções e de coagulação em caso de hemorragias.

Qual sua importância? O coração bombeia o sangue, só isso!!

Quais as funções do coração? A sua irrigação é feita pelas artérias coronárias, que tem a forma de galhos e envolvem o coração por fora, como uma coroa (por isso se chamam coronárias).

O que são doenças cardíacas coronárias e como prevenir? As doenças que o acometem, atrapalhando ou impedindo seu funcionamento: infecciosas, degenerativas, congênitas ou genéticas. Muitas delas são descobertas numa simples consulta cardiológica com eletrocardiograma.

Lembre que atualmente temos exames complementares muito eficientes. A prevenção depende de uma competente avaliação médica para corrigir os fatores de risco causadores de muitas cardiopatias