Meia de São Paulo

Grande massa faz a festa na Meia de São Paulo

Na manhã deste domingo aconteceu em São Paulo a segunda edição da Meia Maratona internacional que leva o nome da cidade. A vitória ficou os quenianos Kiprono Mutai e Eunice Kirwa, mas a grande festa ficou por conta dos mais de seis mil amadores que prestigiaram o evento.

São Paulo - A largada da categoria geral foi dada às 8h em frente ao Estádio Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu e a Praça Charles Miller parecia um mar de pessoas. Os últimos corredores passaram mais de seis minutos após o tiro inicial, uns com camisas de times de futebol, outros com faixas representando suas cidades e todos com o objetivo de completar os 21,1 quilômetros.

A capital paulista vem sofrendo na última semana com o ar seco e um forte calor, mas o domingo amanheceu encoberto e com umidade relativa do ar mais elevada do que de costume. Talvez por isso muitos atletas tenham exagerado na primeira volta, se desgastaram excessivamente, e tiveram que abandonar a disputa já que a segunda metade teve calor e sol forte.

Emerson Brasil foi um dos que dosou as energias após perceber que o calor começava a aumentar e obteve um resultado melhor do que o do ano anterior. “Foi uma disputa excelente e baixei meu tempo em relação ao ano passado de 1h38 para 1h32”, comemora o atleta de Bauru (interior de São Paulo). Ele fez vários elogios à organização, que não deixou faltar água e isotônico no percurso.

Outras histórias - O quase sexagenário José João Corneta, ainda ofegante após cruzar a linha de chegada, diz que “a prova foi um pouco difícil, mas no geral foi boa”. Ele participou pela primeira vez da competição e até o final do ano pretende disputar outras corridas com distâncias de meia maratona. “Hoje cheguei bem, sem lesão e pretendo também correr a Maratona de São Paulo”.

Entre as mulheres, Lígia Campanella retornou às corridas após um tempo parada e sofreu com a altimetria do percurso. “Nunca tinha corrido esta prova e não estou acostumada com subidas, mas foi gostosa apesar de puxada”, ressalta a atleta que achou boa a idéia da organização oferecer isotônico durante o trajeto.

A capital paulista vai receber outra meia maratona neste semestre, no dia 13 de abril, na Cidade Universitária da USP. A organização dficará a cargo da Corpore, Corredores Paulistas Unidos.


Grande massa faz a festa na Meia de São Paulo

Meia Maratona · 09 mar, 2008

Na manhã deste domingo aconteceu em São Paulo a segunda edição da Meia Maratona internacional que leva o nome da cidade. A vitória ficou os quenianos Kiprono Mutai e Eunice Kirwa, mas a grande festa ficou por conta dos mais de seis mil amadores que prestigiaram o evento.

São Paulo - A largada da categoria geral foi dada às 8h em frente ao Estádio Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu e a Praça Charles Miller parecia um mar de pessoas. Os últimos corredores passaram mais de seis minutos após o tiro inicial, uns com camisas de times de futebol, outros com faixas representando suas cidades e todos com o objetivo de completar os 21,1 quilômetros.

A capital paulista vem sofrendo na última semana com o ar seco e um forte calor, mas o domingo amanheceu encoberto e com umidade relativa do ar mais elevada do que de costume. Talvez por isso muitos atletas tenham exagerado na primeira volta, se desgastaram excessivamente, e tiveram que abandonar a disputa já que a segunda metade teve calor e sol forte.

Emerson Brasil foi um dos que dosou as energias após perceber que o calor começava a aumentar e obteve um resultado melhor do que o do ano anterior. “Foi uma disputa excelente e baixei meu tempo em relação ao ano passado de 1h38 para 1h32”, comemora o atleta de Bauru (interior de São Paulo). Ele fez vários elogios à organização, que não deixou faltar água e isotônico no percurso.

Outras histórias - O quase sexagenário José João Corneta, ainda ofegante após cruzar a linha de chegada, diz que “a prova foi um pouco difícil, mas no geral foi boa”. Ele participou pela primeira vez da competição e até o final do ano pretende disputar outras corridas com distâncias de meia maratona. “Hoje cheguei bem, sem lesão e pretendo também correr a Maratona de São Paulo”.

Entre as mulheres, Lígia Campanella retornou às corridas após um tempo parada e sofreu com a altimetria do percurso. “Nunca tinha corrido esta prova e não estou acostumada com subidas, mas foi gostosa apesar de puxada”, ressalta a atleta que achou boa a idéia da organização oferecer isotônico durante o trajeto.

A capital paulista vai receber outra meia maratona neste semestre, no dia 13 de abril, na Cidade Universitária da USP. A organização dficará a cargo da Corpore, Corredores Paulistas Unidos.

Quenianos faturam Meia de São Paulo, Vanderlei é segundo

A cidade de São Paulo recebeu na manhã deste domingo a segunda edição da Meia Maratona de São Paulo, prova que teve largada às 7h45 na Praça Charles Miller, região do Estádio do Pacembu. Kiprono Mutai e Eunice Kirwa, do Quênia foram os campeões, enquanto os melhores brasileiros foram Vanderlei Cordeiro de Lima (segundo) e Maria Zeferina Baldaia (terceira).

São Paulo - A prova teve distância oficial de 21,1 quilômetros, num percurso de duas voltas pelas ruas e avenidas da zona oeste da capital paulista. Antes do tiro inicial a temperatura era agradável, com tempo encoberto e sensação de frescor, condição que se inverteu a partir da metade da prova. O sol venceu as nuvens e começou a brilhar forte, ocasionando elevação das temperaturas e da sensação térmica.

Entre os homens a disputa prometia ser bem acirrada, com a presença de várias estrelas, como Vanderlei Cordeiro de Lima e José Telles, dois atletas que já possuem índice A para a maratona olímpica, além de alguns quenianos. Franck Caldeira, que estava inscrito, teve que desistir de última hora devido à uma “forte virose”, segundo seu treinador Henrique Viana. O número um do Brasil Marílson Gomes também estava presente, mas desta vez como padrinho da prova.

Na primeira passagem masculina Vanderlei e Mutai já mostravam que seriam os protagonistas da prova, com o brasileiro correndo poucos metros à frente do queniano e ambos bem distantes do segundo pelotão. A dupla permaneceu junta durante todo o resto do percurso e no final o africano conseguiu se sobressair, para cruzar a linha em primeiro lugar com o tempo de 1h04min02, contra 1h04min10 do adversário.

Impressões - O herói olímpico de Atenas foi muito aplaudido pelo público presente, que a todo o momento o assediava solicitando autógrafos ou fotos a seu lado, pedidos sempre atendidos com um peculiar sorriso. “Apesar de não ter conseguido a vitória, a prova foi ótima como treino, o importante é estar entre os primeiros”, ressalta Vanderlei que se diz satisfeito por voltar à sua melhor forma. “Na segunda volta a temperatura aumentou, assim como a umidade e eu não tive velocidade para acelerar no final”, completa.

Mutai, apesar da vitória, enalteceu a prova do brasileiro. “A prova não foi fácil, principalmente porque o Vanderlei é um corredor muito forte, assim como o Marílson. Minha primeira volta foi melhor, já que o tempo ajudou, mas na segunda a temperatura estava quente e foi difícil acompanhá-lo”. Ele enfatiza ainda que torce muito para que o brasileiro esteja na equipe que defenderá o país na Olimpíada de Pequim.

A terceira posição foi para Anoé Dias, que diz não ter sido fácil ficar no encalço dos dois campeões. “Venho treinando bem desde o terceiro lugar na São Silvestre e o calor me ajudou, já que treino com esta condição em Jardinópolis (interior de São Paulo)”. Ele fechou com 1h05min24 e comentou que “chegar um minuto atrás de um atleta olímpico é uma vitória e tanto”.

A prova feminina também estava recheada de atletas renomadas, como Maria Zeferina Baldaia e Lucélia Peres, que ainda brigam pelo índice olímpico, assim como Marily dos Santos e Marizete Moreira. As quenianas Eunice Kirwa e Ednah Mukhwana também apareciam como favoritas e deram muito trabalho às brasileiras.

As mulheres da elite largaram em pelotão exclusivo rumo à Avenida Pacaembu e começaram conservadoras, sempre se estudando. Na passagem da primeira volta Ednah era a líder, seguida de muito perto por Eunice, Marily e Baldaia, situação que se inverteu ao final da competição, já que Eunice cruzou em primeiro com o tempo de 1h15min08. “Achei o percurso muito bom, principalmente porque não tinha muitas subidas e descidas fortes”, ressalta a vencedora.

A definição da segunda e terceira colocadas deixou a comissão de cronometragem na dúvida, já que no visual Baldaia cruzou como vice, mas logo depois de cortar a faixa, Ednah apareceu abruptamente na sua frente. Como a pista de chegada foi dividida em duas faixas, uma para que a elite cruzasse e outra para a passagem dos amadores para a segunda volta, a queniana passou pelo lado errado, motivo pelo qual os expectadores viram a brasileira cruzar primeiro, mas sua adversária já havia encostado o chip no tapete.

Explicações - Confusões à parte, Ednah foi confirmada como vice, ao marcar 1h16min11 e diz que gostou da competição. “A prova de hoje foi muito boa, assim como o percurso. O único problema foi o calor durante a segunda volta, que me prejudicou um pouco”. Sobre o problema na chegada, ela explica que havia muitas pessoas se dirigindo ao pórtico e não percebeu que deveria cruzar na pista da esquerda.

Baldaia, terceira colocada, também foi uma das atletas que utilizou o evento como complemento de seus treinos para a obtenção do índice olímpico e considera o resultado positivo. “A corrida foi maravilhosa”. Assim como a queniana, ela explica a confusão da chegada. “Nos últimos quilômetros teve um pouco de tumulto e cada uma entrou por um lado do pórtico”.

A Meia Maratona Internacional de São Paulo foi a prova de abertura do Circuito Caixa/ CBAt de Corredores de Rua e também foi válida para o ranking Yescom. O próximo evento válido para o Circuito será a Meia Maratona de Recife, em 30 de março.


Quenianos faturam Meia de São Paulo, Vanderlei é segundo

Meia Maratona · 09 mar, 2008

A cidade de São Paulo recebeu na manhã deste domingo a segunda edição da Meia Maratona de São Paulo, prova que teve largada às 7h45 na Praça Charles Miller, região do Estádio do Pacembu. Kiprono Mutai e Eunice Kirwa, do Quênia foram os campeões, enquanto os melhores brasileiros foram Vanderlei Cordeiro de Lima (segundo) e Maria Zeferina Baldaia (terceira).

São Paulo - A prova teve distância oficial de 21,1 quilômetros, num percurso de duas voltas pelas ruas e avenidas da zona oeste da capital paulista. Antes do tiro inicial a temperatura era agradável, com tempo encoberto e sensação de frescor, condição que se inverteu a partir da metade da prova. O sol venceu as nuvens e começou a brilhar forte, ocasionando elevação das temperaturas e da sensação térmica.

Entre os homens a disputa prometia ser bem acirrada, com a presença de várias estrelas, como Vanderlei Cordeiro de Lima e José Telles, dois atletas que já possuem índice A para a maratona olímpica, além de alguns quenianos. Franck Caldeira, que estava inscrito, teve que desistir de última hora devido à uma “forte virose”, segundo seu treinador Henrique Viana. O número um do Brasil Marílson Gomes também estava presente, mas desta vez como padrinho da prova.

Na primeira passagem masculina Vanderlei e Mutai já mostravam que seriam os protagonistas da prova, com o brasileiro correndo poucos metros à frente do queniano e ambos bem distantes do segundo pelotão. A dupla permaneceu junta durante todo o resto do percurso e no final o africano conseguiu se sobressair, para cruzar a linha em primeiro lugar com o tempo de 1h04min02, contra 1h04min10 do adversário.

Impressões - O herói olímpico de Atenas foi muito aplaudido pelo público presente, que a todo o momento o assediava solicitando autógrafos ou fotos a seu lado, pedidos sempre atendidos com um peculiar sorriso. “Apesar de não ter conseguido a vitória, a prova foi ótima como treino, o importante é estar entre os primeiros”, ressalta Vanderlei que se diz satisfeito por voltar à sua melhor forma. “Na segunda volta a temperatura aumentou, assim como a umidade e eu não tive velocidade para acelerar no final”, completa.

Mutai, apesar da vitória, enalteceu a prova do brasileiro. “A prova não foi fácil, principalmente porque o Vanderlei é um corredor muito forte, assim como o Marílson. Minha primeira volta foi melhor, já que o tempo ajudou, mas na segunda a temperatura estava quente e foi difícil acompanhá-lo”. Ele enfatiza ainda que torce muito para que o brasileiro esteja na equipe que defenderá o país na Olimpíada de Pequim.

A terceira posição foi para Anoé Dias, que diz não ter sido fácil ficar no encalço dos dois campeões. “Venho treinando bem desde o terceiro lugar na São Silvestre e o calor me ajudou, já que treino com esta condição em Jardinópolis (interior de São Paulo)”. Ele fechou com 1h05min24 e comentou que “chegar um minuto atrás de um atleta olímpico é uma vitória e tanto”.

A prova feminina também estava recheada de atletas renomadas, como Maria Zeferina Baldaia e Lucélia Peres, que ainda brigam pelo índice olímpico, assim como Marily dos Santos e Marizete Moreira. As quenianas Eunice Kirwa e Ednah Mukhwana também apareciam como favoritas e deram muito trabalho às brasileiras.

As mulheres da elite largaram em pelotão exclusivo rumo à Avenida Pacaembu e começaram conservadoras, sempre se estudando. Na passagem da primeira volta Ednah era a líder, seguida de muito perto por Eunice, Marily e Baldaia, situação que se inverteu ao final da competição, já que Eunice cruzou em primeiro com o tempo de 1h15min08. “Achei o percurso muito bom, principalmente porque não tinha muitas subidas e descidas fortes”, ressalta a vencedora.

A definição da segunda e terceira colocadas deixou a comissão de cronometragem na dúvida, já que no visual Baldaia cruzou como vice, mas logo depois de cortar a faixa, Ednah apareceu abruptamente na sua frente. Como a pista de chegada foi dividida em duas faixas, uma para que a elite cruzasse e outra para a passagem dos amadores para a segunda volta, a queniana passou pelo lado errado, motivo pelo qual os expectadores viram a brasileira cruzar primeiro, mas sua adversária já havia encostado o chip no tapete.

Explicações - Confusões à parte, Ednah foi confirmada como vice, ao marcar 1h16min11 e diz que gostou da competição. “A prova de hoje foi muito boa, assim como o percurso. O único problema foi o calor durante a segunda volta, que me prejudicou um pouco”. Sobre o problema na chegada, ela explica que havia muitas pessoas se dirigindo ao pórtico e não percebeu que deveria cruzar na pista da esquerda.

Baldaia, terceira colocada, também foi uma das atletas que utilizou o evento como complemento de seus treinos para a obtenção do índice olímpico e considera o resultado positivo. “A corrida foi maravilhosa”. Assim como a queniana, ela explica a confusão da chegada. “Nos últimos quilômetros teve um pouco de tumulto e cada uma entrou por um lado do pórtico”.

A Meia Maratona Internacional de São Paulo foi a prova de abertura do Circuito Caixa/ CBAt de Corredores de Rua e também foi válida para o ranking Yescom. O próximo evento válido para o Circuito será a Meia Maratona de Recife, em 30 de março.