Martin Lel

Maratonas recentes apimentam briga por vagas quenianas na Olimpíada

Maratona · 24 abr, 2012

A Federação Queniana de Atletismo tem uma tarefa difícil pela frente nos próximos dias: escolher os três representantes masculinos para a Maratona dos Jogos Olímpicos de Londres (12/08). Não é segredo que o Quênia é o maior celeiro de fundistas da atualidade.

A disparidade é tanta que o país do leste africano tem mais de 150 atletas com o índice A masculino (2h15min), que classifica três atletas aos Jogos. Para efeito de comparação, o Brasil tem apenas quatro: Marílson Gomes, Paulo Roberto de Almeida Paula, Franck Caldeira e Damião Ancelmo.

Consistência é a solução- Para facilitar a escolha, a Federação Queniana elegeu em janeiro seis corredores com histórico recente de bons resultados para brigarem pelas três vagas. O currículo de todos impressiona:

  • Patrick Makau, recordista mundial com 2h03min38;
  • Wilson Kipsang, dono da segunda melhor marca, 2h03min42;
  • Emmanuel Mutai, atual vencedor do WMM (circuito das maiores maratonas do mundo);
  • Abel Kirui, bicampeão mundial de Maratona (Berlim 2009 e Daegu 2011);
  • Geoffrey Mutai, que correu a Maratona de Boston 2011 em 2h03min03, mais rápido que o recorde mundial (Boston não pode ser homologada como recorde);
  • Moses Mosop, que correu a Maratona de Boston 2011 em 2h03min06, também abaixo do recorde mundial.
  • Nas últimas duas semanas, todos entraram no asfalto para ganhar pontos na briga por uma vaga, quatro deles em solo olímpico, na Maratona de Londres (22/04). Apenas um deve estar tranquilo quanto à classificação agora, justamente o vencedor da prova londrina, Wilson Kipsang.

    Abandonos e frustrações- Confira as provas disputadas, os resultados e a situação dos quenianos na briga pela vaga:

  • Patrick Makau: abandonou a Maratona de Londres. Ainda é o recordista mundial, mas a desistência pode pesar;
  • Wilson Kipsang: o único com saldo realmente positivo, venceu em Londres com o segundo melhor tempo do ano e pressionando os coelhos a acelerar;
  • Emmanuel Mutai: não renovou o título em Londres, chegando em sétimo lugar;
  • Abel Kirui: correu bem em Londres, mas diminuiu ritmo no final e ficou em sexto;
  • Geoffrey Mutai: apostou em Boston, mas foi surpreendido pelo calor e quebrou;
  • Moses Mosop: fugiu dos holofotes correndo em Roterdã, prova sem o apelo de um WMM, mas famosa pelo percurso rápido. Não contava com o bom desempenho dos etíopes e chegou em terceiro.
  • Quem corre por fora- O vencedor de Boston, Wesley Korir, pode levantar dúvida para a Federação. Afinal, venceu a prova em que Geoffrey Mutai quebrou. Mas as condições adversas da corrida norte-americana e o alto tempo de Korir (2h12) não devem comover os oficiais quenianos.

    Quem realmente deu um nó na cabeça dos membros da Federação foi Martin Lel. O veterano corredor tem o título 2007-08 do WMM no currículo, três vitórias em Londres e duas em Nova York, mas ficou de fora da pré-lista talvez por ser considerado como atleta já em declínio de carreira.

    Seu segundo lugar em Londres, com ultrapassagem espetacular nos metros finais e chegando à frente de três dos quatro compatriotas pré-classificados às Olimpíadas presentes certamente cria um dilema para os selecionadores.

    Prova feminina- Na categoria feminina, a dor de cabeça da Federação não é tão grande. Mary Keitany, vencedora em Londres e maior expoente do País na modalidade, é nome certo nos Jogos.

    Edna Kiplagat, campeã mundial e vice em Londres, também não deve ficar de fora. Priscah Jeptoo, vencedora da São Silvestre, vice-mundial e terceira em Londres briga pela última vaga com Sharon Cherop, bronze no mundial e vencedora em Boston. Lydia Cheromei provavelmente será descartada.

    A Federação Queniana de Atletismo deve divulgar os selecionados para as maratonas olímpicas no próximo dia 30 de abril.


    Maratonas recentes apimentam briga por vagas quenianas na Olimpíada

    Maratona · 24 abr, 2012

    A Federação Queniana de Atletismo tem uma tarefa difícil pela frente nos próximos dias: escolher os três representantes masculinos para a Maratona dos Jogos Olímpicos de Londres (12/08). Não é segredo que o Quênia é o maior celeiro de fundistas da atualidade.

    A disparidade é tanta que o país do leste africano tem mais de 150 atletas com o índice A masculino (2h15min), que classifica três atletas aos Jogos. Para efeito de comparação, o Brasil tem apenas quatro: Marílson Gomes, Paulo Roberto de Almeida Paula, Franck Caldeira e Damião Ancelmo.

    Consistência é a solução- Para facilitar a escolha, a Federação Queniana elegeu em janeiro seis corredores com histórico recente de bons resultados para brigarem pelas três vagas. O currículo de todos impressiona:

  • Patrick Makau, recordista mundial com 2h03min38;
  • Wilson Kipsang, dono da segunda melhor marca, 2h03min42;
  • Emmanuel Mutai, atual vencedor do WMM (circuito das maiores maratonas do mundo);
  • Abel Kirui, bicampeão mundial de Maratona (Berlim 2009 e Daegu 2011);
  • Geoffrey Mutai, que correu a Maratona de Boston 2011 em 2h03min03, mais rápido que o recorde mundial (Boston não pode ser homologada como recorde);
  • Moses Mosop, que correu a Maratona de Boston 2011 em 2h03min06, também abaixo do recorde mundial.
  • Nas últimas duas semanas, todos entraram no asfalto para ganhar pontos na briga por uma vaga, quatro deles em solo olímpico, na Maratona de Londres (22/04). Apenas um deve estar tranquilo quanto à classificação agora, justamente o vencedor da prova londrina, Wilson Kipsang.

    Abandonos e frustrações- Confira as provas disputadas, os resultados e a situação dos quenianos na briga pela vaga:

  • Patrick Makau: abandonou a Maratona de Londres. Ainda é o recordista mundial, mas a desistência pode pesar;
  • Wilson Kipsang: o único com saldo realmente positivo, venceu em Londres com o segundo melhor tempo do ano e pressionando os coelhos a acelerar;
  • Emmanuel Mutai: não renovou o título em Londres, chegando em sétimo lugar;
  • Abel Kirui: correu bem em Londres, mas diminuiu ritmo no final e ficou em sexto;
  • Geoffrey Mutai: apostou em Boston, mas foi surpreendido pelo calor e quebrou;
  • Moses Mosop: fugiu dos holofotes correndo em Roterdã, prova sem o apelo de um WMM, mas famosa pelo percurso rápido. Não contava com o bom desempenho dos etíopes e chegou em terceiro.
  • Quem corre por fora- O vencedor de Boston, Wesley Korir, pode levantar dúvida para a Federação. Afinal, venceu a prova em que Geoffrey Mutai quebrou. Mas as condições adversas da corrida norte-americana e o alto tempo de Korir (2h12) não devem comover os oficiais quenianos.

    Quem realmente deu um nó na cabeça dos membros da Federação foi Martin Lel. O veterano corredor tem o título 2007-08 do WMM no currículo, três vitórias em Londres e duas em Nova York, mas ficou de fora da pré-lista talvez por ser considerado como atleta já em declínio de carreira.

    Seu segundo lugar em Londres, com ultrapassagem espetacular nos metros finais e chegando à frente de três dos quatro compatriotas pré-classificados às Olimpíadas presentes certamente cria um dilema para os selecionadores.

    Prova feminina- Na categoria feminina, a dor de cabeça da Federação não é tão grande. Mary Keitany, vencedora em Londres e maior expoente do País na modalidade, é nome certo nos Jogos.

    Edna Kiplagat, campeã mundial e vice em Londres, também não deve ficar de fora. Priscah Jeptoo, vencedora da São Silvestre, vice-mundial e terceira em Londres briga pela última vaga com Sharon Cherop, bronze no mundial e vencedora em Boston. Lydia Cheromei provavelmente será descartada.

    A Federação Queniana de Atletismo deve divulgar os selecionados para as maratonas olímpicas no próximo dia 30 de abril.

    Martin Lel, tricampeão em Londres entra para elite da São Silvestre

    Corridas de Rua · 13 dez, 2011

    Um dos melhores maratonistas do mundo, o queniano Martin Lel, será uma das atrações da Corrida Internacional de São Silvestre, no próximo dia 31. O corredor deixará a prova ainda mais acirrada, pois ele carrega no currículo o tricampeonato na Maratona de Londres (2005, 2007 e 2008) e o título de bicampeão de Nova York (2003 e 2007).

    A melhor marca do queniano nos 42 quilômetros é 2h05min15, obtido na capital inglesa há três anos. Já seu melhor tempo registrado em meia maratona é de 59min56 (Lisboa), no ano de 2009, enquanto que numa corrida de 15 quilômetros, em Roterdan (Holanda), o corredor terminou a disputa em 42min45.

    Em 2003, o brasileiro Marílson Gomes dos Santos foi vencedor da São Silvestre e chegou à frente do queniano, que acabou ocupando o terceiro lugar. Apesar do bom desempenho de ambos, o mais rápido da história é o queniano Paul Tergat, com 43min12, em 1995. Já no feminino, a marca foi batida no ano passado pela também queniana Alice Timbilili com 50min19.

    A mudança do percurso, segundo estudos técnicos realizados, aumenta a chance de baixar os tempos em relação às edições passadas. A prova larga do Masp, na Avenida Paulista, cartão postal da cidade, e passa por outros pontos históricos como Estádio do Pacaembu, monumento Duque de Caxias, Teatro Municipal, Viaduto do Chá, Largo São Francisco. A chegada será no Obelisco do Ibirapuera, onde estão os restos mortais de Cásper Líbero, idealizador da corrida.

    A entrega dos kits de participação este ano será feita no Ginásio do Ibirapuera (rua Manoel da Nóbrega, 1361) nos dias 28 e 29 de dezembro (das 9 às 19 horas) e no dia 30 (das 9 às 17 horas). Os interessados em participar da corrida ainda podem se inscrever no site www.saosilvestre.com.br.


    Martin Lel, tricampeão em Londres entra para elite da São Silvestre

    Corridas de Rua · 13 dez, 2011

    Um dos melhores maratonistas do mundo, o queniano Martin Lel, será uma das atrações da Corrida Internacional de São Silvestre, no próximo dia 31. O corredor deixará a prova ainda mais acirrada, pois ele carrega no currículo o tricampeonato na Maratona de Londres (2005, 2007 e 2008) e o título de bicampeão de Nova York (2003 e 2007).

    A melhor marca do queniano nos 42 quilômetros é 2h05min15, obtido na capital inglesa há três anos. Já seu melhor tempo registrado em meia maratona é de 59min56 (Lisboa), no ano de 2009, enquanto que numa corrida de 15 quilômetros, em Roterdan (Holanda), o corredor terminou a disputa em 42min45.

    Em 2003, o brasileiro Marílson Gomes dos Santos foi vencedor da São Silvestre e chegou à frente do queniano, que acabou ocupando o terceiro lugar. Apesar do bom desempenho de ambos, o mais rápido da história é o queniano Paul Tergat, com 43min12, em 1995. Já no feminino, a marca foi batida no ano passado pela também queniana Alice Timbilili com 50min19.

    A mudança do percurso, segundo estudos técnicos realizados, aumenta a chance de baixar os tempos em relação às edições passadas. A prova larga do Masp, na Avenida Paulista, cartão postal da cidade, e passa por outros pontos históricos como Estádio do Pacaembu, monumento Duque de Caxias, Teatro Municipal, Viaduto do Chá, Largo São Francisco. A chegada será no Obelisco do Ibirapuera, onde estão os restos mortais de Cásper Líbero, idealizador da corrida.

    A entrega dos kits de participação este ano será feita no Ginásio do Ibirapuera (rua Manoel da Nóbrega, 1361) nos dias 28 e 29 de dezembro (das 9 às 19 horas) e no dia 30 (das 9 às 17 horas). Os interessados em participar da corrida ainda podem se inscrever no site www.saosilvestre.com.br.

    Martin Lel e Get Wami são os favoritos da Maratona de Londres 2008

    Maratona · 11 abr, 2008

    No próximo domingo (13) acontece a Maratona de Londres. A competição irá reunir os principais nomes do atletismo mundial, entre eles o queniano Martin Lel, atual campeão da prova.

    Se vencer no domingo, Lel conquistará sua terceira vitória inglesa. “É muito bom estar em Londres novamente e defender o título. Sei que não será fácil, mas vou dar o meu melhor”, conta o queniano que irá enfrentar seu compatriota, Sammy Wanjiru, recordista mundial de meia maratona.

    Como forma de preparação para a maratona, Lel treinou bastante, mas também enfrentou algumas mudanças na sua rotina. De acordo com o atleta, ele e o campeão do Circuito das Maiores Maratonas do Mundo (WMM), Robert Cheruiyot, foram obrigados a treinar na Nambia por causa dos conflitos do Quênia.

    “Não era ideal. Nós tentamos treinar lá, mas não era bom. Tivemos que escapar para uma plantação de chá no Quênia e depois em fevereiro ir para Nambia”, revela. Ainda segundo o maratonista, lá eles conseguiram treinar, mas não como o de costume.

    Aos 29 anos, Lel já carrega importantes títulos do atletismo como duas vitórias na Maratona de Nova York, a mais recente em 2007 e duas em Londres, se tornando em 2007 o primeiro atleta que no mesmo ano venceu Londres e Nova York.

    Mulheres - Já no feminino a favorita ao título é a etíope Gete Wami. Campeã da primeira edição do WMM, Wami irá debutar na competição inglesa. Mas dessa vez o público não irá protagonizar a disputa da etíope com a inglesa Paula Radcliffe, como aconteceu em Nova York no último ano.

    Isso porque, Radcliffe está lesionada e, portanto, não participará da prova. “Gostaria que ela estivesse aqui, nós sempre temos emocionantes corridas. Com certeza a prova seria bem melhor se ela estivesse na disputa”, comenta Wami.


    Martin Lel e Get Wami são os favoritos da Maratona de Londres 2008

    Maratona · 11 abr, 2008

    No próximo domingo (13) acontece a Maratona de Londres. A competição irá reunir os principais nomes do atletismo mundial, entre eles o queniano Martin Lel, atual campeão da prova.

    Se vencer no domingo, Lel conquistará sua terceira vitória inglesa. “É muito bom estar em Londres novamente e defender o título. Sei que não será fácil, mas vou dar o meu melhor”, conta o queniano que irá enfrentar seu compatriota, Sammy Wanjiru, recordista mundial de meia maratona.

    Como forma de preparação para a maratona, Lel treinou bastante, mas também enfrentou algumas mudanças na sua rotina. De acordo com o atleta, ele e o campeão do Circuito das Maiores Maratonas do Mundo (WMM), Robert Cheruiyot, foram obrigados a treinar na Nambia por causa dos conflitos do Quênia.

    “Não era ideal. Nós tentamos treinar lá, mas não era bom. Tivemos que escapar para uma plantação de chá no Quênia e depois em fevereiro ir para Nambia”, revela. Ainda segundo o maratonista, lá eles conseguiram treinar, mas não como o de costume.

    Aos 29 anos, Lel já carrega importantes títulos do atletismo como duas vitórias na Maratona de Nova York, a mais recente em 2007 e duas em Londres, se tornando em 2007 o primeiro atleta que no mesmo ano venceu Londres e Nova York.

    Mulheres - Já no feminino a favorita ao título é a etíope Gete Wami. Campeã da primeira edição do WMM, Wami irá debutar na competição inglesa. Mas dessa vez o público não irá protagonizar a disputa da etíope com a inglesa Paula Radcliffe, como aconteceu em Nova York no último ano.

    Isso porque, Radcliffe está lesionada e, portanto, não participará da prova. “Gostaria que ela estivesse aqui, nós sempre temos emocionantes corridas. Com certeza a prova seria bem melhor se ela estivesse na disputa”, comenta Wami.