jogo sujo

Marily e Marizete afirmam que africanas fazem jogo sujo nas corridas

Após a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) abrir exceção à regra que restringe a participação de atletas estrangeiros em provas nacionais e permitir a presença de 11 deles na disputa de amanhã (31/12), as fundistas Marily dos Santos e Marizete Rezende reclamam que as etíopes e as tanzanianas agem com desrespeito. “Na largada da Maratona de São Paulo recebi pisadas no meu calcanhar. Além das rizadinhas perto da gente”, diz a alagoana.

Ainda segundo a brasileira, uma corredora africana chegou até mesmo a cuspir nela durante uma competição realizada no litoral paulista. “Estava de óculos quando ela fez isso e fiquei indignada porque a lente pode ser até a prova d’agua, mas não prova de cuspi”, desabafa a melhor corredora nacional da São Silvestre do ano passado .

Marizete, campeã da edição de 2002, apesar de concordar com as críticas feitas pela compatriota, ressaltou que não são todas as africanas que agem dessa forma. “Normalmente as quenianas são mais tranqüilas, ficam na delas, mas as de outros países da África não. Algumas empurram e só a gente que presencia isso pode dizer, pois a mídia ainda desconhece”, conta a baiana.

Para Gilmário Mendes, técnico de Marily, esta postura é desleal e prejudica muito a performance do outro competidor. “Quem sofre com esse tipo de provocação saí da prova muito abalado. Eu sei o que passei para tentar reerguer o emocional da Marily depois da Maratona de São Paulo”.

Amarelonas - "As africanas são as favoritas e muito fortes, mas se preocupam quando encontram uma estrangeira junto. Geralmente se sentem pressionadas e amarelam", alega Marizete, que garante estar bem preparada este ano. “Lutarei de igual para igual”.

Para Marily, as adversárias não são imbatíveis. “Se colar no meio da prova elas ficam com o pé atrás. Não vou dizer que vamos vencer, mas a cada ano elas estão ganhando cada vez mais apertado". Nesta 86ª edição da São Silvestre, Alice Timbilili, Eunice Kirwa e Bornes Kitur representarão o Quênia. Já Anastazia Ghamaa tentará cruzar a linha de chegara como primeira colocada e levar o título para a Tanzânia.


Marily e Marizete afirmam que africanas fazem jogo sujo nas corridas

Corridas de Rua · 30 dez, 2010

Após a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) abrir exceção à regra que restringe a participação de atletas estrangeiros em provas nacionais e permitir a presença de 11 deles na disputa de amanhã (31/12), as fundistas Marily dos Santos e Marizete Rezende reclamam que as etíopes e as tanzanianas agem com desrespeito. “Na largada da Maratona de São Paulo recebi pisadas no meu calcanhar. Além das rizadinhas perto da gente”, diz a alagoana.

Ainda segundo a brasileira, uma corredora africana chegou até mesmo a cuspir nela durante uma competição realizada no litoral paulista. “Estava de óculos quando ela fez isso e fiquei indignada porque a lente pode ser até a prova d’agua, mas não prova de cuspi”, desabafa a melhor corredora nacional da São Silvestre do ano passado .

Marizete, campeã da edição de 2002, apesar de concordar com as críticas feitas pela compatriota, ressaltou que não são todas as africanas que agem dessa forma. “Normalmente as quenianas são mais tranqüilas, ficam na delas, mas as de outros países da África não. Algumas empurram e só a gente que presencia isso pode dizer, pois a mídia ainda desconhece”, conta a baiana.

Para Gilmário Mendes, técnico de Marily, esta postura é desleal e prejudica muito a performance do outro competidor. “Quem sofre com esse tipo de provocação saí da prova muito abalado. Eu sei o que passei para tentar reerguer o emocional da Marily depois da Maratona de São Paulo”.

Amarelonas - "As africanas são as favoritas e muito fortes, mas se preocupam quando encontram uma estrangeira junto. Geralmente se sentem pressionadas e amarelam", alega Marizete, que garante estar bem preparada este ano. “Lutarei de igual para igual”.

Para Marily, as adversárias não são imbatíveis. “Se colar no meio da prova elas ficam com o pé atrás. Não vou dizer que vamos vencer, mas a cada ano elas estão ganhando cada vez mais apertado". Nesta 86ª edição da São Silvestre, Alice Timbilili, Eunice Kirwa e Bornes Kitur representarão o Quênia. Já Anastazia Ghamaa tentará cruzar a linha de chegara como primeira colocada e levar o título para a Tanzânia.