Guilherme Manocchio

Guilherme Manocchio é forte candidato ao título brasileiro no Ironman

Triathlon · 09 maio, 2012

Grande promessa para levar o primeiro título brasileiro no masculino do Ironman Brasil, Guilherme Manocchio conta à reportagem do Webrun como está se preparando para a prova, que acontece no dia 27 de maio em Florianópolis.

Guilherme foi o segundo colocado no Ironman Brasil ano passado, chegando dois minutos atrás do campeão, o argentino Eduardo Sturla. Com essa marca, o triatleta paranaense foi o melhor brasileiro da prova e, para esse ano, chega a Florianópolis pensando na vitória.

Expectativas - “Eu fiz o melhor que eu podia nos treinos, então acho que tenho totais condições de lutar pela vitória”, conta o triatleta, que completou o Ironman África do Sul na 10ª posição. A competição africana aconteceu no dia 22 de abril, a um mês da prova brasileira.

Concluir duas vezes seguidas as distâncias de 3,8 quilômetros de natação, 180 de ciclismo e mais 42 de corrida não é fácil. “Esse ano tentei fazer um volume um pouco maior, minha base foi mais extensa”, explica. No entanto, o triatleta sentiu a consequência. “No começo do ano eu melhorei muito meu rendimento, mas depois eu fiquei um pouco cansado”.

A pressão pelo primeiro lugar existe, mas não preocupa Guilherme. “É lógico que a gente sempre quer a vitória, mas se pegar um terceiro, quarto lugar eu também fico tranquilo, estou com o dever cumprido e sei que fiz o meu melhor”, comenta o triatleta, que tem 29 anos.

Treinamento - O preparo para um prova como Ironman precisa não só de competência nas três modalidades como também condicionamento para provas de resistência, treinados à exaustão durante todo o ano ou mais. No caso de Manocchio, a sua meta principal foi melhorar o ciclismo.

“Eu não me preocupava muito com a corrida, porque eu tenho mais facilidade com provas de longas distâncias. A natação não é problema para mim também. Então o ciclismo foi a modalidade que eu mais treinei”, analisa.

A elite do esporte passa ao menos quatro horas pedalando os 120 quilômetros, o que justifica a modalidade ser a que mais exige resistência do atleta.

Até o dia da prova em Florianópolis, Guilherme pretende diminuir os treinos de potência e também diminuir o volume total de treinos, para recuperar o organismo. “Quero estabelecer um padrão de saúde normal, para chegar no dia da prova 100%”, justifica.

Concorrência - O Ironman Brasil reúne atletas de alto nível do esporte e, como comenta Guilherme, todos chegam lá para vencer. O goiano Santiago Ascenço é também promissor candidato ao título. “Ele já tem um histórico bom na prova, então é bom sempre ficar de olho nele”, diz.

Nomes como Eduardo Sturla, Oscar Galindez e Ezequiel Morales formam o trio argentino forte na competição. “Eles já conhecem bem a prova, tem que tomar cuidado”, alerta.

No entanto, o que faz mesmo a diferença no Ironman, para Guilherme, é a concentração. “Todo mundo chega muito bem treinado. Então aquele que estiver melhor no dia, mais concentrado e com mais vontade de vencer vai ser aquele que vai conseguir o melhor resultado”, analisa Manocchio.

O Ironman Brasil acontece no dia 27 de maio em Florianópolis a partir das 7h. Acompanhe a cobertura completa ao vivo pelo Webrun.


Guilherme Manocchio é forte candidato ao título brasileiro no Ironman

Triathlon · 09 maio, 2012

Grande promessa para levar o primeiro título brasileiro no masculino do Ironman Brasil, Guilherme Manocchio conta à reportagem do Webrun como está se preparando para a prova, que acontece no dia 27 de maio em Florianópolis.

Guilherme foi o segundo colocado no Ironman Brasil ano passado, chegando dois minutos atrás do campeão, o argentino Eduardo Sturla. Com essa marca, o triatleta paranaense foi o melhor brasileiro da prova e, para esse ano, chega a Florianópolis pensando na vitória.

Expectativas - “Eu fiz o melhor que eu podia nos treinos, então acho que tenho totais condições de lutar pela vitória”, conta o triatleta, que completou o Ironman África do Sul na 10ª posição. A competição africana aconteceu no dia 22 de abril, a um mês da prova brasileira.

Concluir duas vezes seguidas as distâncias de 3,8 quilômetros de natação, 180 de ciclismo e mais 42 de corrida não é fácil. “Esse ano tentei fazer um volume um pouco maior, minha base foi mais extensa”, explica. No entanto, o triatleta sentiu a consequência. “No começo do ano eu melhorei muito meu rendimento, mas depois eu fiquei um pouco cansado”.

A pressão pelo primeiro lugar existe, mas não preocupa Guilherme. “É lógico que a gente sempre quer a vitória, mas se pegar um terceiro, quarto lugar eu também fico tranquilo, estou com o dever cumprido e sei que fiz o meu melhor”, comenta o triatleta, que tem 29 anos.

Treinamento - O preparo para um prova como Ironman precisa não só de competência nas três modalidades como também condicionamento para provas de resistência, treinados à exaustão durante todo o ano ou mais. No caso de Manocchio, a sua meta principal foi melhorar o ciclismo.

“Eu não me preocupava muito com a corrida, porque eu tenho mais facilidade com provas de longas distâncias. A natação não é problema para mim também. Então o ciclismo foi a modalidade que eu mais treinei”, analisa.

A elite do esporte passa ao menos quatro horas pedalando os 120 quilômetros, o que justifica a modalidade ser a que mais exige resistência do atleta.

Até o dia da prova em Florianópolis, Guilherme pretende diminuir os treinos de potência e também diminuir o volume total de treinos, para recuperar o organismo. “Quero estabelecer um padrão de saúde normal, para chegar no dia da prova 100%”, justifica.

Concorrência - O Ironman Brasil reúne atletas de alto nível do esporte e, como comenta Guilherme, todos chegam lá para vencer. O goiano Santiago Ascenço é também promissor candidato ao título. “Ele já tem um histórico bom na prova, então é bom sempre ficar de olho nele”, diz.

Nomes como Eduardo Sturla, Oscar Galindez e Ezequiel Morales formam o trio argentino forte na competição. “Eles já conhecem bem a prova, tem que tomar cuidado”, alerta.

No entanto, o que faz mesmo a diferença no Ironman, para Guilherme, é a concentração. “Todo mundo chega muito bem treinado. Então aquele que estiver melhor no dia, mais concentrado e com mais vontade de vencer vai ser aquele que vai conseguir o melhor resultado”, analisa Manocchio.

O Ironman Brasil acontece no dia 27 de maio em Florianópolis a partir das 7h. Acompanhe a cobertura completa ao vivo pelo Webrun.

Após vice no Ironman Brasil, Guilherme Manocchio visa 70.3 de Penha

Triathlon · 11 jul, 2011

Guilherme Manocchio foi vice-campeão do Ironman Brasil, disputado no dia 29 de maio em Florianópolis (SC), após uma prova acirrada com o experiente Eduardo Sturla, que faturou o tetracampeonato da prova. Recuperado da disputa, ele já se foca para o Ironman 70.3, em Penha, no dia 27 de agosto.

“Fiquei duas semanas em repouso, só fazendo treinos leves para recuperar o corpo. Voltei a treinar gradualmente, mas não vim com a mesma força que estava antes”, relata o triatleta. “Agora, um mês depois do Ironman, estou um pouco mais lento do que sou normalmente”, completa.

O resultado positivo lhe deu mais visibilidade e abriu portas para uma parceria com a Marca esportiva Asics, que vai patrocinar o atleta a partir deste mês. “Estou muito contente com esse apoio. Antes eu corria sem patrocínio, tinha apenas o Bolsa Atleta Nacional”, comenta o curitibano.

Ele ainda não conhece o percurso do 70.3, mas está confiante em fazer um bom resultado, já que o trajeto é feito num circuito, com três voltas de 30 quilômetros para a bike e duas de 10,5 para a corrida. “Isso é bom, porque é possível visualizar os outros atletas. Como a prova é relativamente rápida, dá para ter essa noção de tempo e diferença, o que é bem importante”.

Depois do Meio Ironman, o objetivo de Manocchio é se dedicar a provas olímpicas, de curta distância, mas sem esquecer as provas longas. “Vou para o Mundial de Longa Distância, em novembro, em Las Vegas (EUA), que é o evento máximo do triathlon. Ano passado fui 13º e dessa vez espero chegar entre os dez melhores, talvez até entre os cinco”.

Treinos - Muitos triatletas se dedicam somente a distâncias curtas ou longas durante a temporada, para poderem se focar em determinados tipos de competição, mas o curitibano acredita que conseguirá transitar bem entre os dois formatos. “Acho que o atleta tem que ser completo, tem que fazer de tudo, como treinar tanto explosão, quanto resistência. Fiz isso em toda minha carreira”, lembra.

Ao se aproximar de provas de longa duração ele faz preparações específicas, como no caso do Ironman de Florianópolis, em que se dedicou seis meses. “É lógico que você perde um pouco de potência, mas não tem problema, assim que você descansa consegue retomar o trabalho e volta a ficar rápido”.

Para ficar livre de lesões e garantir o máximo de performance, além dos treinos comuns o fortalecimento muscular também deve ser adicionado à rotina. “Faço musculação duas vezes por semana e uma delas agrego ginástica funcional, que têm movimentos similares aos esportes que eu pratico”.

Enquanto se prepara para o Meio Ironman e as demais competições, o triatleta de 29 anos aguarda o nascimento de seu primeiro filho, Gabriel.


Após vice no Ironman Brasil, Guilherme Manocchio visa 70.3 de Penha

Triathlon · 11 jul, 2011

Guilherme Manocchio foi vice-campeão do Ironman Brasil, disputado no dia 29 de maio em Florianópolis (SC), após uma prova acirrada com o experiente Eduardo Sturla, que faturou o tetracampeonato da prova. Recuperado da disputa, ele já se foca para o Ironman 70.3, em Penha, no dia 27 de agosto.

“Fiquei duas semanas em repouso, só fazendo treinos leves para recuperar o corpo. Voltei a treinar gradualmente, mas não vim com a mesma força que estava antes”, relata o triatleta. “Agora, um mês depois do Ironman, estou um pouco mais lento do que sou normalmente”, completa.

O resultado positivo lhe deu mais visibilidade e abriu portas para uma parceria com a Marca esportiva Asics, que vai patrocinar o atleta a partir deste mês. “Estou muito contente com esse apoio. Antes eu corria sem patrocínio, tinha apenas o Bolsa Atleta Nacional”, comenta o curitibano.

Ele ainda não conhece o percurso do 70.3, mas está confiante em fazer um bom resultado, já que o trajeto é feito num circuito, com três voltas de 30 quilômetros para a bike e duas de 10,5 para a corrida. “Isso é bom, porque é possível visualizar os outros atletas. Como a prova é relativamente rápida, dá para ter essa noção de tempo e diferença, o que é bem importante”.

Depois do Meio Ironman, o objetivo de Manocchio é se dedicar a provas olímpicas, de curta distância, mas sem esquecer as provas longas. “Vou para o Mundial de Longa Distância, em novembro, em Las Vegas (EUA), que é o evento máximo do triathlon. Ano passado fui 13º e dessa vez espero chegar entre os dez melhores, talvez até entre os cinco”.

Treinos - Muitos triatletas se dedicam somente a distâncias curtas ou longas durante a temporada, para poderem se focar em determinados tipos de competição, mas o curitibano acredita que conseguirá transitar bem entre os dois formatos. “Acho que o atleta tem que ser completo, tem que fazer de tudo, como treinar tanto explosão, quanto resistência. Fiz isso em toda minha carreira”, lembra.

Ao se aproximar de provas de longa duração ele faz preparações específicas, como no caso do Ironman de Florianópolis, em que se dedicou seis meses. “É lógico que você perde um pouco de potência, mas não tem problema, assim que você descansa consegue retomar o trabalho e volta a ficar rápido”.

Para ficar livre de lesões e garantir o máximo de performance, além dos treinos comuns o fortalecimento muscular também deve ser adicionado à rotina. “Faço musculação duas vezes por semana e uma delas agrego ginástica funcional, que têm movimentos similares aos esportes que eu pratico”.

Enquanto se prepara para o Meio Ironman e as demais competições, o triatleta de 29 anos aguarda o nascimento de seu primeiro filho, Gabriel.