Australianos vencem no Giants of Rio e Brasil fica em segundo

Triathlon · 06 dez, 2004

Direto do Rio de Janeiro (RJ) - A decisão do maior evento esportivo ao ar livre ficou mesmo para a equipe australiana formada Ky Hurst (natação), Sid Taberlay (ciclismo), Jon Durand (vôo livre) e Courtney Atkinson (corrida), que venceu com 4 horas e 26 minutos o desafio Red Bull Giants of Rio, competição multiesportiva que está terminando nesta tarde (05/12) na cidade do Rio.

Em segundo chegaram os brasileiros Bruno Bonfim, Abrãao Azevedo, Betinho Schmitz e Raimundo Nonato,fazendo justiça à escolha de uma equipe tão forte. Até o momento, 10 equipes já cruzaram a linha de chegada em Copacabana, sede do evento e local de chegada e largada.

Das 31 equipes brasileiras, chegaram também a equipe Brasil 9 (com Luiz Lima, Albert Morguen, Luís Fernando Dias e Virgílio Castilho), a Brasil 11 (Rafael Gonçalves, Rubens Donizete, Dorival Agulhon e Erick Trapp), a Brasil 15 (Guilherme Bier, Thiago Aroeira, Mário Felske e Alberto Evangelista dos Santos) e a Brasil 12(Alexandre Angelotti, Márcio ravelli, Márcio Rosada e Oscar Galindez).

No Rio, sol e calor - O calor e o sol típicos de verão não deixaram de aparecer durante este belo evento, contrariando apenas as condições para o vôo de asa-delta, cujos pilotos por falta de vento não puderam circundar o Cristo Redentor como previamente decidido.

A largada foi dada pontualmente às 11 horas, e as modalidades foram natação, seguida de mountain bike, vôo livre e corrida. Antes da largada ainda, para deleite da platéia formada nas areias de Copacabana, na arena do evento, um base jumper saltou de um helicóptero e pousou exatamente no local de largada.

O momento alto da prova de mountain bike foi a dura e cansativa subido ao Cristo Redentor, que durou de uma hora e meia a duas horas para alguns atletas. Escadarias e downhill nos trilhos do trenzinho do Corcovado fizeram parte do trajeto. Alguns pneus de bike chegaram a furar no trecho de trilhos de trem, como Odair Pereira, da equipe Brasil 13.

Segundo os atletas brasileiros, como Paulo Otto (equipe Brasil 24), a segurança foi completa pelo policiamento estadual e monitoramento municipal. Mesmo passando ao lado do Morro Dona Marta, um dos locais mais perigosos do Rio de Janeiro pelo tráfico de drogas, os atletas sentiram-se seguros e foram saudados pelos moradores.

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