dr. osmar de oliveira

Running Show: Dr. Osmar de Oliveira fala sobre a maratona

Maratona · 25 set, 2009

Direto da Running Show - O médico e jornalista esportivo, Dr. Osmar de Oliveira, também esteve presente na Running Show na quinta-feira (24). Ele participou de um bate-papo com os visitantes sobre o tema maratona. A modalidade que é vista como o ápice para qualquer corredor, existe há mais de dois mil anos.

Porém, a busca por performance e recordes, que existe atualmente, é algo recente. Foi a partir dos anos 50 anos que médicos e treinadores começaram a olhar alguns fatores da história. De acordo com o Dr. Osmar de Oliveira, o corredor Emil Zátopek foi um dos responsáveis por essa nova era de treinamento.

Nos Jogos Olímpicos de 1952, o atleta checo venceu os 10 mil metros rasos, depois de quatro dias faturou o ouro dos cinco mil e após mais três dias bateu o recorde da maratona. Algo inédito para a competição.

Depois da grande conquista, muitas pessoas se interessaram pelo treinamento do atleta. Zátopek, que também venceu a São Silvestre de 1953, revelou que treinava com uma bota de exército cheia de água. Algo que parecia sem muita importância, revelou para o mundo a importância dos treinos de sobrecarga. Além disso, foi Zátopek, que criou o famoso treino fartlek.

Os Estados Unidos, interessado com os treinos de Zátopek, criou a partir de então treinos com metodologia. Sempre na busca do melhor resultado, logo depois, médicos também viram que algumas substâncias poderiam aumentar ainda mais o desempenho de atletas. Foi então que surgiu o doping.

Hoje em dia o que motiva a busca por recordes é o dinheiro. Diferente do início do século, ou até mesmo na época de Zátopek, que homens corriam por puro prazer. Mas não é qualquer pessoa que pode conquistar tal feito.

Nos últimos anos o nome da maratona é Haile Gebrselassie. O etíope é o atual dono da marca 2h03min59 para a maratona. Mas alguns fatores ajudaram Haile conquistar essa marca, alguns deles que não existiam nos anos 50, como: genética, treinamento adequado, percurso ideal para quebrar o recorde, alimentação, equipamento, além da experiência.


Running Show: Dr. Osmar de Oliveira fala sobre a maratona

Maratona · 25 set, 2009

Direto da Running Show - O médico e jornalista esportivo, Dr. Osmar de Oliveira, também esteve presente na Running Show na quinta-feira (24). Ele participou de um bate-papo com os visitantes sobre o tema maratona. A modalidade que é vista como o ápice para qualquer corredor, existe há mais de dois mil anos.

Porém, a busca por performance e recordes, que existe atualmente, é algo recente. Foi a partir dos anos 50 anos que médicos e treinadores começaram a olhar alguns fatores da história. De acordo com o Dr. Osmar de Oliveira, o corredor Emil Zátopek foi um dos responsáveis por essa nova era de treinamento.

Nos Jogos Olímpicos de 1952, o atleta checo venceu os 10 mil metros rasos, depois de quatro dias faturou o ouro dos cinco mil e após mais três dias bateu o recorde da maratona. Algo inédito para a competição.

Depois da grande conquista, muitas pessoas se interessaram pelo treinamento do atleta. Zátopek, que também venceu a São Silvestre de 1953, revelou que treinava com uma bota de exército cheia de água. Algo que parecia sem muita importância, revelou para o mundo a importância dos treinos de sobrecarga. Além disso, foi Zátopek, que criou o famoso treino fartlek.

Os Estados Unidos, interessado com os treinos de Zátopek, criou a partir de então treinos com metodologia. Sempre na busca do melhor resultado, logo depois, médicos também viram que algumas substâncias poderiam aumentar ainda mais o desempenho de atletas. Foi então que surgiu o doping.

Hoje em dia o que motiva a busca por recordes é o dinheiro. Diferente do início do século, ou até mesmo na época de Zátopek, que homens corriam por puro prazer. Mas não é qualquer pessoa que pode conquistar tal feito.

Nos últimos anos o nome da maratona é Haile Gebrselassie. O etíope é o atual dono da marca 2h03min59 para a maratona. Mas alguns fatores ajudaram Haile conquistar essa marca, alguns deles que não existiam nos anos 50, como: genética, treinamento adequado, percurso ideal para quebrar o recorde, alimentação, equipamento, além da experiência.

Grupos especiais podem praticar atividade física?

Atletismo · 13 nov, 2007

Correr é uma atividade física recomendada por muitos médicos, porém, algumas pessoas ficam em dúvida quanto à restrição da corrida para dois grupos distintos: os diabéticos e as grávidas. Para falar e esclarecer dúvidas sobre esse tema, o médico esportista Dr. Osmar de Oliveira, participou nessa última segunda-feira de um bate-papo na loja Velocità, em São Paulo. Saiba como foi.

São Paulo - Será que quem tem diabete pode correr? E a grávida também pode? Pessoas desses dois grupos distintos, porém, com a necessidade de cuidados extras, muitas vezes não sabem se podem ou não praticar atividade física. A boa notícia é que elas não só podem como devem. Claro que alguns cuidados devem ser seguidos, mas não é nenhum “bicho de sete cabeças”, como alguns podem pensar.

Para os diabéticos a corrida funciona como um aditivo a mais para diminuir a taxa de glicose do sangue. De acordo com o Dr. Osmar de Oliveira, pesquisas indicam que a diabete é doença que atinge mais pessoas no mundo. Por isso devemos ficar atentos com a nossa saúde e saber cuidar do nosso corpo corretamente.

O organismo do ser humano só funciona porque se alimenta basicamente de duas substâncias essenciais para nossa sobrevivência: o açúcar (em forma de glicose) e o oxigênio. Somente essas duas substâncias são aproveitadas por todas as partes do corpo. Mas para o açúcar entrar nas células é preciso da insulina, que nos diabéticos é produzida em baixa quantidade ou então não é produzida.

Assim, no caso dos diabéticos, o açúcar não irá para a célula e, portanto ficará acumulado no sangue. “A atividade física pode ser uma das formas de queimar essa glicose acumulada”, explica Dr. Osmar.

Tipos - Estudos mostram que existem dois tipos de diabetes. O mais grave é a diabete tipo I, quando o organismo não tem mais insulina. Nesse caso a atividade física deve ser feita de forma leve e com supervisão de profissionais da área da saúde.

Já o Tipo II é o mais comum e sua característica principal é a não absorção da insulina pelo organismo. “Nesses casos recomendo pelo menos 20 minutos de atividade física, tempo para o corpo começar a queimar a glicose”, explica Dr. Osmar. Além disso, uma boa alimentação é recomendada.

Não é porque a mulher está grávida, que ela deve parar toda e qualquer atividade física. Praticar algum tipo de esporte durante a gestação só beneficia a mulher, o trabalho de parto e a recuperação no pós-parto. Mas nesse caso a mulher só deve encarar alguma atividade se tiver aprovação do médico, no caso do ginecologista e também do obstetra.

“Nem toda gestação é igual. Às vezes o que é bom para uma mulher é ruim para a outra. Por isso antes de fazer alguma atividade física durante a gravidez é preciso consultar o médico”, conta Dr. Osmar.

Depois de ser liberada pelo médico, aí sim a mulher grávida deve fazer atividade física pelo menos três vezes por semana. As mais indicadas e eficientes são caminhada, hidroginástica e localizada. Essas podem ser complementadas com alongamento.

“O exercício durante a gravidez evita varizes, lombalgia e diminuiu o inchaço. Além disso, se a mulher enrijecer o abdômen, ela terá mais músculos e força na hora do parto”, diz o médico esportivo.

Mas de acordo com o Dr. Osmar, alguns cuidados devem ser tomados durante os nove meses de gestação:

- Não prender a respiração durante a atividade física;
- Não apertar os seios com tops, por exemplo;
- Não fazer impactos (prefira caminhada ao invés de corrida);
- Parar a atividade física 15 dias antes do parto.


Grupos especiais podem praticar atividade física?

Atletismo · 13 nov, 2007

Correr é uma atividade física recomendada por muitos médicos, porém, algumas pessoas ficam em dúvida quanto à restrição da corrida para dois grupos distintos: os diabéticos e as grávidas. Para falar e esclarecer dúvidas sobre esse tema, o médico esportista Dr. Osmar de Oliveira, participou nessa última segunda-feira de um bate-papo na loja Velocità, em São Paulo. Saiba como foi.

São Paulo - Será que quem tem diabete pode correr? E a grávida também pode? Pessoas desses dois grupos distintos, porém, com a necessidade de cuidados extras, muitas vezes não sabem se podem ou não praticar atividade física. A boa notícia é que elas não só podem como devem. Claro que alguns cuidados devem ser seguidos, mas não é nenhum “bicho de sete cabeças”, como alguns podem pensar.

Para os diabéticos a corrida funciona como um aditivo a mais para diminuir a taxa de glicose do sangue. De acordo com o Dr. Osmar de Oliveira, pesquisas indicam que a diabete é doença que atinge mais pessoas no mundo. Por isso devemos ficar atentos com a nossa saúde e saber cuidar do nosso corpo corretamente.

O organismo do ser humano só funciona porque se alimenta basicamente de duas substâncias essenciais para nossa sobrevivência: o açúcar (em forma de glicose) e o oxigênio. Somente essas duas substâncias são aproveitadas por todas as partes do corpo. Mas para o açúcar entrar nas células é preciso da insulina, que nos diabéticos é produzida em baixa quantidade ou então não é produzida.

Assim, no caso dos diabéticos, o açúcar não irá para a célula e, portanto ficará acumulado no sangue. “A atividade física pode ser uma das formas de queimar essa glicose acumulada”, explica Dr. Osmar.

Tipos - Estudos mostram que existem dois tipos de diabetes. O mais grave é a diabete tipo I, quando o organismo não tem mais insulina. Nesse caso a atividade física deve ser feita de forma leve e com supervisão de profissionais da área da saúde.

Já o Tipo II é o mais comum e sua característica principal é a não absorção da insulina pelo organismo. “Nesses casos recomendo pelo menos 20 minutos de atividade física, tempo para o corpo começar a queimar a glicose”, explica Dr. Osmar. Além disso, uma boa alimentação é recomendada.

Não é porque a mulher está grávida, que ela deve parar toda e qualquer atividade física. Praticar algum tipo de esporte durante a gestação só beneficia a mulher, o trabalho de parto e a recuperação no pós-parto. Mas nesse caso a mulher só deve encarar alguma atividade se tiver aprovação do médico, no caso do ginecologista e também do obstetra.

“Nem toda gestação é igual. Às vezes o que é bom para uma mulher é ruim para a outra. Por isso antes de fazer alguma atividade física durante a gravidez é preciso consultar o médico”, conta Dr. Osmar.

Depois de ser liberada pelo médico, aí sim a mulher grávida deve fazer atividade física pelo menos três vezes por semana. As mais indicadas e eficientes são caminhada, hidroginástica e localizada. Essas podem ser complementadas com alongamento.

“O exercício durante a gravidez evita varizes, lombalgia e diminuiu o inchaço. Além disso, se a mulher enrijecer o abdômen, ela terá mais músculos e força na hora do parto”, diz o médico esportivo.

Mas de acordo com o Dr. Osmar, alguns cuidados devem ser tomados durante os nove meses de gestação:

- Não prender a respiração durante a atividade física;
- Não apertar os seios com tops, por exemplo;
- Não fazer impactos (prefira caminhada ao invés de corrida);
- Parar a atividade física 15 dias antes do parto.