Ana Oliva

Ana Oliva repete resultado de 2011 e é melhor amadora do Ironman BR

A brasileira Ana Oliva esteve em mais um Ironman Brasil, durante a disputa dos 3,8 quilômetros de natação, 180 de bike e 42 de corrida disputados no último dia 27 de maio, em Florianópolis (SC). Recuperada de uma lesão que a obrigou a ficar meses sem treinar, ela repetiu o resultado de 2011 e foi a melhor amadora.

Ela cruzou a linha de chegada com o tempo de 10h02min45, tempo acima do registrado ano passado (9h43min20), mas que a deixou satisfeita. “Foi bem duro, mas a missão está mais do que cumprida”, relata a paulista. Ana saiu da água com 58min39 e perdeu pouco mais de quatro minutos na transição para a bike. “A gente nunca está totalmente satisfeita, mas eu acho que realmente não nadei bem dessa vez. Saí longe do grupo na primeira perna”.

Se a natação não foi boa para ela, a bike só fez aumentar o sofrimento e a vontade de chegar logo. “Sofri muito na bike e senti muito vento também. Acho que só para mim ventou”, brinca. “Não sei se era o cansaço, mas parecia que tinha um ventilador na minha cara e não chegava nunca”. Ela fechou a modalidade em 5h22min43 e levou 2min57 na transição para a corrida.

Com os dois primeiros trechos negativos na conta pessoal da triatleta, talvez a corrida também ficasse prejudicada, afinal não seria fácil adicionar uma maratona logo depois dos 3,8 quilômetros no mar e 180 na magrela com cansaço acumulado. Mas, assim como a ave Fênix, que se energiza no fogo e renasce das cinzas, ao calçar o par de pisantes Ana se transforma para literalmente correr atrás do prejuízo.

“Eu me empolgo depois que entrego a bike, para mim a corrida é a melhor parte”, confessa a competidora que disputou a categoria 30 a 34 anos. “Não tem mais nada para atrapalhar, como pneu furado ou outro problema. É você consigo mesmo”. Com o número 1313 estampado no peito, ela não deu bola para superstições com a combinação e deu tudo de si para ser uma vez mais campeã entre as amadoras. “Eu fui ultrapassando as meninas até finalizar a prova, o que é sempre uma vitória. Temos nossas metas, mas completar um Ironman já está de bom tamanho”.

Com a “modesta” conquista, ela garantiu mais uma vez vaga para o Campeonato Mundial de Ironman na Ilha de Kona, no Havaí. “Vamos sofrer um pouco mais por lá novamente”. E por falar em sofrimento havaiano, ano passado ela teve uma lesão no calcâneo, insistiu em correr, mas pagou caro e teve que ficar fora de combate por um bom tempo. “Graças a Deus já estou recuperada totalmente. Não senti nada. Sempre que me lesiono paro totalmente até melhorar, sou certinha demais com essas coisas”.


Ana Oliva repete resultado de 2011 e é melhor amadora do Ironman BR

Triathlon · 04 jun, 2012

A brasileira Ana Oliva esteve em mais um Ironman Brasil, durante a disputa dos 3,8 quilômetros de natação, 180 de bike e 42 de corrida disputados no último dia 27 de maio, em Florianópolis (SC). Recuperada de uma lesão que a obrigou a ficar meses sem treinar, ela repetiu o resultado de 2011 e foi a melhor amadora.

Ela cruzou a linha de chegada com o tempo de 10h02min45, tempo acima do registrado ano passado (9h43min20), mas que a deixou satisfeita. “Foi bem duro, mas a missão está mais do que cumprida”, relata a paulista. Ana saiu da água com 58min39 e perdeu pouco mais de quatro minutos na transição para a bike. “A gente nunca está totalmente satisfeita, mas eu acho que realmente não nadei bem dessa vez. Saí longe do grupo na primeira perna”.

Se a natação não foi boa para ela, a bike só fez aumentar o sofrimento e a vontade de chegar logo. “Sofri muito na bike e senti muito vento também. Acho que só para mim ventou”, brinca. “Não sei se era o cansaço, mas parecia que tinha um ventilador na minha cara e não chegava nunca”. Ela fechou a modalidade em 5h22min43 e levou 2min57 na transição para a corrida.

Com os dois primeiros trechos negativos na conta pessoal da triatleta, talvez a corrida também ficasse prejudicada, afinal não seria fácil adicionar uma maratona logo depois dos 3,8 quilômetros no mar e 180 na magrela com cansaço acumulado. Mas, assim como a ave Fênix, que se energiza no fogo e renasce das cinzas, ao calçar o par de pisantes Ana se transforma para literalmente correr atrás do prejuízo.

“Eu me empolgo depois que entrego a bike, para mim a corrida é a melhor parte”, confessa a competidora que disputou a categoria 30 a 34 anos. “Não tem mais nada para atrapalhar, como pneu furado ou outro problema. É você consigo mesmo”. Com o número 1313 estampado no peito, ela não deu bola para superstições com a combinação e deu tudo de si para ser uma vez mais campeã entre as amadoras. “Eu fui ultrapassando as meninas até finalizar a prova, o que é sempre uma vitória. Temos nossas metas, mas completar um Ironman já está de bom tamanho”.

Com a “modesta” conquista, ela garantiu mais uma vez vaga para o Campeonato Mundial de Ironman na Ilha de Kona, no Havaí. “Vamos sofrer um pouco mais por lá novamente”. E por falar em sofrimento havaiano, ano passado ela teve uma lesão no calcâneo, insistiu em correr, mas pagou caro e teve que ficar fora de combate por um bom tempo. “Graças a Deus já estou recuperada totalmente. Não senti nada. Sempre que me lesiono paro totalmente até melhorar, sou certinha demais com essas coisas”.