Adriana Aparecida da Silva

Após obter vaga, Adriana não pensa em medalha nas Olimpíadas

Adriana Aparecida da Silva bateu o duro índice brasileiro para a Maratona olímpica. Com a vaga garantida, a fundista declara não acreditar em medalha nos Jogos de Londres.

A corredora Adriana Aparecida da Silva entrou para o rol de maratonistas brasileiras mais rápidas de todos os tempos ao completar a Maratona de Tóquio (26/02) em 2h29min17. A marca a deixa atrás apenas de Carmen de Oliveira, que fez 2h27min41, há quase duas décadas.

De quebra, Adriana conquistou a vaga para os Jogos Olímpicos de Londres, que tem como critério de classificação no Brasil o tempo de 2h30min07. “Toda a minha preparação mostrou que eu estava pronta para correr em 2h29min, 2h28min. Eu e o Cláudio [Castilho, técnico do Pinheiros] estabelecemos o ritmo de 3min33 por quilômetro e corri em cima disso”, explica a atleta.

Seu treinamento foi tão positivo que a corredora conseguiu ser ainda mais rápida depois da metade da prova. “Foi uma sensação de superação muito boa. Os treinamentos foram muito duros, o índice é muito forte, então o resultado deu o sentimento de missão cumprida”, celebra.

Preparação para Olimpíada- Adriana deve competir provas mais curtas nos próximos dois meses, inclusive na Europa. “Vou correr a Meia Maratona de Lisboa (25/03) e depois vou fazer provas mais rápidas, de dez quilômetros, para pegar velocidade. O treinamento para a Maratona deve começar em maio”, revela.

A tradicional preparação em altitude – como feito antes do Ouro no Pan e antes da vaga olímpica – deve ser realizada novamente. “Não devemos mudar isso”, conta Adriana. “Eu respondo bem na altitude e isso rendeu bons resultados nas provas”, reconhece.

Chances nos Jogos- A corredora é realista ao falar sobre seus objetivos na Maratona dos Jogos Olímpicos. “É a oportunidade de melhorar mais ainda minha marca. Desde 2010, quando fiz 2h32min, o próximo objetivo era 2h30min e sempre trabalhei para isso, independente do índice. Agora consegui 2h29min e já tracei 2h27min como meta”.

Adriana não alimenta esperança de conquistar medalha – a recordista mundial com 2h15min, Paula Radcliffe, estará presente, assim como Liliya Shobukhova (que tem 2h18min) e todo o forte time de etíopes e quenianas. “A maratona nos últimos anos está com um nível bastante forte. Não acho que eu vá brigar por medalha. É claro que se tiver uma oportunidade (ao longo da prova) eu vou abraçar, mas o objetivo é baixar a minha marca e tentar correr em 2h27min lá”, encerra.


Após obter vaga, Adriana não pensa em medalha nas Olimpíadas

Maratona · 06 mar, 2012

Adriana Aparecida da Silva bateu o duro índice brasileiro para a Maratona olímpica. Com a vaga garantida, a fundista declara não acreditar em medalha nos Jogos de Londres.

A corredora Adriana Aparecida da Silva entrou para o rol de maratonistas brasileiras mais rápidas de todos os tempos ao completar a Maratona de Tóquio (26/02) em 2h29min17. A marca a deixa atrás apenas de Carmen de Oliveira, que fez 2h27min41, há quase duas décadas.

De quebra, Adriana conquistou a vaga para os Jogos Olímpicos de Londres, que tem como critério de classificação no Brasil o tempo de 2h30min07. “Toda a minha preparação mostrou que eu estava pronta para correr em 2h29min, 2h28min. Eu e o Cláudio [Castilho, técnico do Pinheiros] estabelecemos o ritmo de 3min33 por quilômetro e corri em cima disso”, explica a atleta.

Seu treinamento foi tão positivo que a corredora conseguiu ser ainda mais rápida depois da metade da prova. “Foi uma sensação de superação muito boa. Os treinamentos foram muito duros, o índice é muito forte, então o resultado deu o sentimento de missão cumprida”, celebra.

Preparação para Olimpíada- Adriana deve competir provas mais curtas nos próximos dois meses, inclusive na Europa. “Vou correr a Meia Maratona de Lisboa (25/03) e depois vou fazer provas mais rápidas, de dez quilômetros, para pegar velocidade. O treinamento para a Maratona deve começar em maio”, revela.

A tradicional preparação em altitude – como feito antes do Ouro no Pan e antes da vaga olímpica – deve ser realizada novamente. “Não devemos mudar isso”, conta Adriana. “Eu respondo bem na altitude e isso rendeu bons resultados nas provas”, reconhece.

Chances nos Jogos- A corredora é realista ao falar sobre seus objetivos na Maratona dos Jogos Olímpicos. “É a oportunidade de melhorar mais ainda minha marca. Desde 2010, quando fiz 2h32min, o próximo objetivo era 2h30min e sempre trabalhei para isso, independente do índice. Agora consegui 2h29min e já tracei 2h27min como meta”.

Adriana não alimenta esperança de conquistar medalha – a recordista mundial com 2h15min, Paula Radcliffe, estará presente, assim como Liliya Shobukhova (que tem 2h18min) e todo o forte time de etíopes e quenianas. “A maratona nos últimos anos está com um nível bastante forte. Não acho que eu vá brigar por medalha. É claro que se tiver uma oportunidade (ao longo da prova) eu vou abraçar, mas o objetivo é baixar a minha marca e tentar correr em 2h27min lá”, encerra.

Campeã do Pan corre São Silvestre como preparação para índice olímpico

A fundista Adriana Aparecida da Silva conquistou em 2011 a maior glória de sua carreira, a medalha de ouro na Maratona dos Jogos Pan-Americanos. Apesar da vitória em outubro no México, a temporada ainda não terminou para a atleta.

No último dia do ano, a medalhista de ouro vai disputar a Corrida de São Silvestre, em São Paulo, ao lado de 25 mil corredores. A decisão faz parte da preparação para conquistar seu maior objetivo em 2012, uma vaga nos Jogos Olímpicos de Londres.

Para se classificar, Adriana vai correr a Maratona de Tóquio (26/02) em busca de um tempo abaixo de 2h30min07, o índice olímpico. O recorde pessoal da maratonista é de 2h32min30, obtido em 2010 na capital alemã, Berlim.

“Estou em uma época de muito treinamento de base, força, musculação e treinando em subidas”, explica a corredora. Com ladeiras em diferentes trechos, a São Silvestre se encaixa perfeitamente no cronograma de Adriana. “Pela característica que a prova tem de ser um percurso bem variado, acaba fazendo parte da preparação”, completa.

Apesar do foco na classificação para os Jogos Olímpicos, a maratonista confessa que a prova paulistana é atraente por si só. “É um estilo que eu gosto, com variação no percurso", diz a corredora, que já foi terceira colocada na Corrida.

“Todo atleta sonha em ganhar a São Silvestre. Ser parte da minha preparação para Tóquio não exclui a possibilidade de tentar conseguir um pódio ou até uma vitória”, esclarece.

Equilíbrio no favoritismo - Desde 2006, quando Lucélia Peres venceu, a categoria feminina da São Silvestre não tem uma campeã brasileira. Foram três vitórias do Quênia e uma da Etiópia no período. “O grupo das quenianas sempre vem forte, mas as brasileiras estão com chances de brigar pela vitória”, confia Adriana.

Para a corredora, o Brasil tem pelo menos mais duas mulheres além dela que podem conquistar a vitória em São Paulo. “Tem a Cruz Nonata e a Sueli Pereira, que está correndo muito bem”, aponta. “Acho que podemos pensar em conseguir uma vitória para o Brasil”.

Novo percurso - A maratonista lamenta a mudança do local da chegada, tradicionalmente na Avenida Paulista, para o Obelisco do Parque do Ibirapuera. “Um ponto que marcou muito a prova para todos os atletas, profissionais e amadores, foi o final, subir a Brigadeiro e chegar na Paulista. Agora vai ser diferente, com a chegada depois de uma descida”, comenta.

A fundista reconhece o risco de lesões com as mudanças implementadas. “Vou ter que tomar muito cuidado. Quem estiver disputando colocação corre o risco de se machucar se não tiver cautela”, encerra.

Atletas do Esporte Clube Pinheiros - Além de Adriana, o Clube Pinheiros – um dos maiores expoentes do atletismo paulista – será representado na São Silvestre por Sirlene Sousa de Pinho, Rosângela Raimunda Faria, Valdilene dos Santos Silva e Rafael Santos de Novais.


Campeã do Pan corre São Silvestre como preparação para índice olímpico

Corridas de Rua · 24 dez, 2011

A fundista Adriana Aparecida da Silva conquistou em 2011 a maior glória de sua carreira, a medalha de ouro na Maratona dos Jogos Pan-Americanos. Apesar da vitória em outubro no México, a temporada ainda não terminou para a atleta.

No último dia do ano, a medalhista de ouro vai disputar a Corrida de São Silvestre, em São Paulo, ao lado de 25 mil corredores. A decisão faz parte da preparação para conquistar seu maior objetivo em 2012, uma vaga nos Jogos Olímpicos de Londres.

Para se classificar, Adriana vai correr a Maratona de Tóquio (26/02) em busca de um tempo abaixo de 2h30min07, o índice olímpico. O recorde pessoal da maratonista é de 2h32min30, obtido em 2010 na capital alemã, Berlim.

“Estou em uma época de muito treinamento de base, força, musculação e treinando em subidas”, explica a corredora. Com ladeiras em diferentes trechos, a São Silvestre se encaixa perfeitamente no cronograma de Adriana. “Pela característica que a prova tem de ser um percurso bem variado, acaba fazendo parte da preparação”, completa.

Apesar do foco na classificação para os Jogos Olímpicos, a maratonista confessa que a prova paulistana é atraente por si só. “É um estilo que eu gosto, com variação no percurso", diz a corredora, que já foi terceira colocada na Corrida.

“Todo atleta sonha em ganhar a São Silvestre. Ser parte da minha preparação para Tóquio não exclui a possibilidade de tentar conseguir um pódio ou até uma vitória”, esclarece.

Equilíbrio no favoritismo - Desde 2006, quando Lucélia Peres venceu, a categoria feminina da São Silvestre não tem uma campeã brasileira. Foram três vitórias do Quênia e uma da Etiópia no período. “O grupo das quenianas sempre vem forte, mas as brasileiras estão com chances de brigar pela vitória”, confia Adriana.

Para a corredora, o Brasil tem pelo menos mais duas mulheres além dela que podem conquistar a vitória em São Paulo. “Tem a Cruz Nonata e a Sueli Pereira, que está correndo muito bem”, aponta. “Acho que podemos pensar em conseguir uma vitória para o Brasil”.

Novo percurso - A maratonista lamenta a mudança do local da chegada, tradicionalmente na Avenida Paulista, para o Obelisco do Parque do Ibirapuera. “Um ponto que marcou muito a prova para todos os atletas, profissionais e amadores, foi o final, subir a Brigadeiro e chegar na Paulista. Agora vai ser diferente, com a chegada depois de uma descida”, comenta.

A fundista reconhece o risco de lesões com as mudanças implementadas. “Vou ter que tomar muito cuidado. Quem estiver disputando colocação corre o risco de se machucar se não tiver cautela”, encerra.

Atletas do Esporte Clube Pinheiros - Além de Adriana, o Clube Pinheiros – um dos maiores expoentes do atletismo paulista – será representado na São Silvestre por Sirlene Sousa de Pinho, Rosângela Raimunda Faria, Valdilene dos Santos Silva e Rafael Santos de Novais.