Após cirurgia Paula Radcliffe não cogita nem correr uma prova de dez quilômetros (foto: Divulgação Maratona de Londres/ Michael Steel)

Paula Radcliffe, a maior maratonista de todos os tempos, não sabe mais se conseguirá voltar às corridas. Fora de qualquer competição desde o início de 2012, a britânica ainda se <a href=/maratona/n/diagnostico-impede-paula-radcliffe-de-correr-maratona-de-londres-2013/14290 target=_blankrecupera de uma cirurgia no pé esquerdo.

Essa última operação médica que a atleta se submeteu foi para a retirada de um parafuso que mantinha os ossos de seu pé esquerdo alinhados. Radcliffe se recupera de uma artrose recorrente de uma fratura que passou despercebida por 18 anos.

“Antes de retirar o parafuso eu cheguei a correr um pouco, mas isso foi quatro, cinco semanas antes das Olimpíadas 2012”, diz Radcliffe ao site da BBC de Londres.

De acordo com ela, essa fratura só foi detectada em 2007 e até então a fundista vinha correndo essencialmente sobre ossos quebrados. “A fratura estabilizou e melhorou, então não era uma sensação de dor o tempo inteiro”, explica.

Frustração– A fundista, que ainda é a detentora do recorde feminino em maratonas (2h15min25), além dos outros dois tempos subsequentes, explica que após a retirada do parafuso ela tem sentido menos dor, mas em um limbo, pois todos os seus planos foram por água abaixo. “Meu objetivo quando eu fiz a cirurgia era correr o Mundial de Cross Country (que aconteceu na Polônia, em 24/03)”.

Dez quilômetros– Até o início do ano, Radcliffe tinha como meta voltar a ser competitiva para a primavera (no caso do Brasil, outono). A intenção da campeã das maratonas de Chicago e Londres era de encarar uma prova de dez quilômetros, porém, a velocidade de sua recuperação está colocando em risco qualquer prognóstico positivo.

“Eu não consigo nem mesmo correr atrás das minhas crianças durante os últimos meses. Isso te faz pensar em se recuperar para ter uma vida normal e depois se preocupar em ser competitiva”, lamenta a atleta, mãe de uma menina e um menino.

Este texto foi escrito por: Webrun