6º DESAFIO SERRA DA GRACIOSA DE CICLISMO – ESTRADA E MOUNTAIN BIKE 2020

Ciclismo · Morretes, PR

2020-05-23 -
Fábio Galvão é pioneiro em corrida de montanha (foto: Reprodução/ Facebook)
Fábio Galvão é pioneiro em corrida de montanha (foto: Reprodução/ Facebook)

A prática da corrida de montanha tem afastado uma grande parte dos atletas das ruas para colocá-los em contato com a natureza. Seja pela adrenalina, o ambiente zen ou o ar puro, o fato é que cada vez mais os corredores trocam o terreno regular dos asfalto pelos desníveis das trilhas.

Para defender o tema, ninguém melhor do que Fábio Galvão, pioneiro na modalidade. “Cada um tem a sua montanha par enfrentar. Cabe ao atleta descobrir qual o tamanho do desafio que quer vencer”, destaca.

<a href=/home/n/preparo-fisico-e-paciencia-sao-essenciais-na-corrida-de-montanha/14337target=_blankPreparo físico e paciência são essenciais na corrida de montanha

De acordo com Galvão, a corrida de montanha tem a capacidade de fazer a pessoa voltar no tempo e remeter as lembranças à época em que as crianças jogavam bola no campinho e se aventuravam pela mata. Por isso, o público mais velho está cada vez redirecionando seus treino.

“Essa lembrança traz muitas alegrias ao corredor, que tem ainda mais vontade de treinar. Depois que ele melhora seu próprio tempo, começa a conhecer lugares diferentes e começa a fazer parte do grupo”, descreve o corredor. Além disso, ele afirma que a facilidade de se conhecer pessoas e a solidariedade na corrida ajuda os competidores a se sentirem em casa.

Atleta diz que cada pessoa tem a sua montanha para enfrentar. Foto: Reprodução/ Facebook
Atleta diz que cada pessoa tem a sua montanha para enfrentar. Foto: Reprodução/ Facebook

Bullying – Galvão também conta que ele considera a corrida de montanha um bullying, termo americano utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, entre o corredor e ele mesmo. “É um momento em que você tem que se redescobrir, tem que encarar seus próprios defeitos e qualidades”, completa.

O esportista brinca que o bullying também acontece quando o corredor convida os amigos para treinar. “Eles começam a me provocar dizendo que eu não consigo acompanhá-los. Aí me dá mais pique para correr”, descontrai.

Porém, são poucas as oportunidades em que os colegas de Fábio encaram acompanhá-lo no treino; não pelo ritmo, mas pelo horário. “Tenho o hábito de correr às cinco horas da manhã. Nesse momento eu corro sozinho”, revela.

<a href=/home/n/desestabilizacoes-e-sensacoes-em-corridas-de-montanha/13511target=_blankDesestabilizações e sensações em corridas de montanha

Aventura – Chegar em um local desconhecido, olhar para uma trilha e decidir se aventurar não é uma boa ideia? Não de acordo com o atleta. Fábio defende que, desde que a expedição não comece no final do dia, se enfiar em novos caminhos é sempre uma boa opção. “Com os acessórios certos e um bom ritmo, toda a aventura vale a pena”, conclui.

Este texto foi escrito por: Rafaela Castilho