Mais de dois mil competidores participam da prova todos os anos (foto: Transvulcania/ Divulgação)

Após participar de diversas ultramaratonas ao redor do mundo, chegou a hora da atleta brasileira Rosália Camargo encarar o desafio de atravessar a Ilha de La Palma, na Espanha. Com o nome de Transvulcania, a prova tem um percurso de 83 quilômetros e ocorrerá no dia 11 de maio.

Rosália diz estar confiante e bem treinada para a corrida. “Estou completamente preparada para o percurso, mas sei que o nível da prova é muito alto. Vou terminar a prova, mas acho difícil conseguir me classificar para pegar pódio”, adianta.

Apesar de participar constantemente de provas nacionais, a atleta conta que o Brasil não está habituado com as ultramaratonas. “Nós temos provas longas, mas não são tão bem organizadas e nem reúnem um grande número de corredores”, lamenta.

De acordo com a atleta, as provas internacionais dispõem de uma melhor infra-estrutura para atender os participantes. “São dois mil competidores aglomerados na largada. Nas provas de fora a organização se prontifica para que ninguém fique sem água e alimentação. Na chegada, temos à disposição uma mesa com bolachas, nozes, frutas, etc”, conta.

Competidores precisam de equipamentos para encarar a prova com largada às seis horas da manhã. Foto: Transvulcania/ Divulgação

A prova – No dia do evento, os competidores terão que tomar cuidado com o percurso, pois o tráfego não será alterado. Nos pontos em que haverá necessidade de atravessar a estrada, Staffs orientarão os competidores.

Ao longo do percurso, haverá 14 pontos de ajuda, sendo cinco de hidratação e nove com líquidos e sólidos. No final, a organização oferece água, bebida isotônica, frutas, barras energéticas, salgadinhos, nozes e bolos.

A prova terá duração máxima de 18 horas e os atletas participantes terão que estar em constante comunicação com a organização, caso contrário serão desclassificados.

Ilha de La Palma – A ilha de origem vulcânica é uma das mais jovens que constituem o arquipélago Canárias. Repleta de vulcões em toda a sua extensão, a ilha tem um terreno irregular e desnivelado, o que dificulta o ritmo da corrida.

Este texto foi escrito por: Rafaela Castilho