Gordura

Entenda os sinais que o corpo dá quando está perdendo gordura e ganhando massa muscular

Nutrição · 29 ago, 2024

Durante o processo de emagrecimento, normalmente os resultados efetivos começam a aparecer a partir de 2 meses. No entanto, o corpo pode dar alguns sinais quando começa a perder gordura iniciando também ganhos de massa muscular e melhorias na saúde. […]

Gordura: um nutriente temido que pode ser aliado da saúde

Alimentação · 27 jul, 2022

Assim como um grande vilão dos filmes, a gordura é vista como um alimento completamente maléfico e que costuma assombrar a saúde das pessoas. Mas afinal, ela merece a fama que tem? De fato, o consumo desse nutriente em excesso […]

Gordurinha abdominal prejudica coluna e joelhos, afirmam especialistas

Alimentação · 13 maio, 2022

A famosa gordurinha abdominal é um fator de risco para diversas doenças e ainda pode prejudicar a coluna, causando dores no joelho e atrapalhando, inclusive, a caminhada. E nesse período em que as pessoas que têm condições de estar em […]

Perder gordura localizada na barriga: entenda a importância para a saúde

Emagrecimento · 07 fev, 2022

Perder gordura localizada na barriga muitas vezes é visto apenas sob a ótica estética, mas o problema maior deve ser a saúde. A obesidade abdominal é um fator de risco para doenças cardíacas, como o infarto e o AVC. Segundo […]

Gordura: um nutriente temido que pode ser aliado da saúde

Alimentação · 28 abr, 2020

Assim como um grande vilão dos filmes, a gordura é vista como um alimento completamente maléfico e que costuma assombrar a saúde das pessoas. Mas afinal, ela merece a fama que tem? De fato, o consumo desse nutriente em excesso […]

3 Motivos para não cortar todas as gorduras do cardápio

Alimentação · 23 nov, 2017

Ao começar uma dieta, muitas pessoas passam a trocar os produtos do supermercado por aqueles que têm escrito “light” na embalagem, e geralmente cortam tudo o que tenha gordura na composição. Porém nem sempre esta é a melhor escolha, de […]

Quantidade ingerida de gordura não interfere na saúde cardíaca

Um longo e recente debate de 15 páginas no “Journal of the American Dietetic Association” foi publicado discutindo-se, entre outras coisas, se a quantidade total de gordura ingerida faz alguma diferença na saúde do coração, nos índices (e risco) de diabetes e na obesidade. E ao menos uma das conclusões segue a linha do que falei nos últimos dois textos aqui nesse espaço: o total de gordura ingerida em nossa dieta não tem importância nesses pontos!

Outro ponto importante no debate é a conclusão de que a gordura saturada (animal), apesar de ser ruim, parece não ser tão ruim quanto o carboidrato simples (açúcar branco e farinha de trigo, por exemplo). Não é difícil entender por que, mesmo com inúmeras campanhas para reduzir o consumo de gordura nos EUA, os americanos continuam a ganhar peso, justamente porque eles conseguiram essa redução no consumo de gordura à base de uma troca consumindo agora mais carboidratos! Mas se comemos hoje menos gordura que 20 anos atrás, por que então continuamos a engordar?

Os cálculos de ingestão de nutrientes de uma população são super complexos e difíceis, mas nos últimos anos, mais e mais renomados especialistas vão concordando com algo: parece ter sido um erro precipitado recomendar a substituição de gordura pelos carboidratos refinados. O único acerto de fato parece ser a ênfase de controlarmos o tipo de gordura que consumimos, evitando a saturada e a condenada trans, dando preferência às insaturadas.

Um dos resultados dessa substituição do tipo de nutriente é que, mesmo reduzindo a quantidade calórica, continuamos a engordar, entre muitas outras coisas, provavelmente porque aumentamos percentualmente o carboidrato em nossa dieta.

Da minha parte, cada vez mais acho completamente desnecessário o extremo cuidado que os profissionais da saúde têm com a gordura, porque parece que estamos latindo para a árvore errada. Há uma imensa e absoluta confusão com os cálculos de porcentagem dos nutrientes porque quando reduzimos um nutriente (seja ele carboidrato, gordura ou proteína), outro(s) acaba(m) ganhando peso na dieta e mascarando os papéis de cada um nas dietas de emagrecimento.

A quantidade de calorias parece ter então um peso bem menor do que o atribuído hoje na manutenção de peso, mas essa é uma teoria que requer longa discussão, inviável aqui. É sim muito importante que saibamos que MUITO do produzido em pesquisa nas últimas décadas faz uma absurda confusão com quantidade calórica e porcentagens de nutrientes, confusão essa que impede encontrarmos os verdadeiros vilões.

O lado otimista me diz que esse debate em um veículo tão respeitado quanto o “Journal of the American Dietetic Association” é um alento, porque reconhece que a fobia criada em cima da gordura parece não ser mais um consenso. Se você sair pesquisando, verá que indicadores como o colesterol (seja ele HDL ou LDL) tem uma confiança relativamente baixa como indicadores futuros de riscos cardíacos, além de não reagirem tão bem a mudanças nas dietas.

E por fim, o que não faltam são populações inteiras com dietas que seriam totalmente condenadas do ponto de vista do que seria o ideal, mas mesmo assim essa população acaba tendo índices de longevidade e índices de problemas cardíacos muito abaixo da média mundial. E é justamente sobre essa particularidade de alguns grupos, seu comportamento e equivocadas leituras, que fazemos disso o que eu falarei no próximo texto!


Quantidade ingerida de gordura não interfere na saúde cardíaca

Atletismo · 25 maio, 2011

Um longo e recente debate de 15 páginas no “Journal of the American Dietetic Association” foi publicado discutindo-se, entre outras coisas, se a quantidade total de gordura ingerida faz alguma diferença na saúde do coração, nos índices (e risco) de diabetes e na obesidade. E ao menos uma das conclusões segue a linha do que falei nos últimos dois textos aqui nesse espaço: o total de gordura ingerida em nossa dieta não tem importância nesses pontos!

Outro ponto importante no debate é a conclusão de que a gordura saturada (animal), apesar de ser ruim, parece não ser tão ruim quanto o carboidrato simples (açúcar branco e farinha de trigo, por exemplo). Não é difícil entender por que, mesmo com inúmeras campanhas para reduzir o consumo de gordura nos EUA, os americanos continuam a ganhar peso, justamente porque eles conseguiram essa redução no consumo de gordura à base de uma troca consumindo agora mais carboidratos! Mas se comemos hoje menos gordura que 20 anos atrás, por que então continuamos a engordar?

Os cálculos de ingestão de nutrientes de uma população são super complexos e difíceis, mas nos últimos anos, mais e mais renomados especialistas vão concordando com algo: parece ter sido um erro precipitado recomendar a substituição de gordura pelos carboidratos refinados. O único acerto de fato parece ser a ênfase de controlarmos o tipo de gordura que consumimos, evitando a saturada e a condenada trans, dando preferência às insaturadas.

Um dos resultados dessa substituição do tipo de nutriente é que, mesmo reduzindo a quantidade calórica, continuamos a engordar, entre muitas outras coisas, provavelmente porque aumentamos percentualmente o carboidrato em nossa dieta.

Da minha parte, cada vez mais acho completamente desnecessário o extremo cuidado que os profissionais da saúde têm com a gordura, porque parece que estamos latindo para a árvore errada. Há uma imensa e absoluta confusão com os cálculos de porcentagem dos nutrientes porque quando reduzimos um nutriente (seja ele carboidrato, gordura ou proteína), outro(s) acaba(m) ganhando peso na dieta e mascarando os papéis de cada um nas dietas de emagrecimento.

A quantidade de calorias parece ter então um peso bem menor do que o atribuído hoje na manutenção de peso, mas essa é uma teoria que requer longa discussão, inviável aqui. É sim muito importante que saibamos que MUITO do produzido em pesquisa nas últimas décadas faz uma absurda confusão com quantidade calórica e porcentagens de nutrientes, confusão essa que impede encontrarmos os verdadeiros vilões.

O lado otimista me diz que esse debate em um veículo tão respeitado quanto o “Journal of the American Dietetic Association” é um alento, porque reconhece que a fobia criada em cima da gordura parece não ser mais um consenso. Se você sair pesquisando, verá que indicadores como o colesterol (seja ele HDL ou LDL) tem uma confiança relativamente baixa como indicadores futuros de riscos cardíacos, além de não reagirem tão bem a mudanças nas dietas.

E por fim, o que não faltam são populações inteiras com dietas que seriam totalmente condenadas do ponto de vista do que seria o ideal, mas mesmo assim essa população acaba tendo índices de longevidade e índices de problemas cardíacos muito abaixo da média mundial. E é justamente sobre essa particularidade de alguns grupos, seu comportamento e equivocadas leituras, que fazemos disso o que eu falarei no próximo texto!

Para queimar gordura 30 minutos de exercício são necessários?

Atletismo · 05 maio, 2011

Nome:Thiago Dias

Idade:25

Dúvida:Olá! Para queimar gordura, li em muitos locais que "um mínimo de 30 minutos é necessário para o corpo utilizar a gordura como fonte energética". Isso é verdade mesmo? Faço um treino de 30 minutos de corrida ("trote") intercalado com musculação (dia sim dia não), aliado com uma dieta de comer pequenas refeições de 3 em 3 horas e já perdi bastante peso. Mas tenho que perder mais, pois meu imc ainda está como "sobrepeso". Qual sua opinião a respeito? Obrigado!

Resposta:Olá Thiago! Tudo bem? Essa teoria é antiga e comprovadamente ultrapassada. Em alguns poucos minutos nosso corpo já consegue metabolizar gordura como fonte de energia não precisando esperar 30 minutos antes de queimar gordura.
A estratégia que parece vir utilizando faz todo sentido. Porém, vale lembrar que o IMC é uma excelente ferramenta de análise de composição corporal de populações heterogêneas, mas jamais para indivíduos. Sugiro que você deva basear seu peso ideal com outra forma de avaliação como a porcentagem de gordura. Bons treinos!

Resposta concedida pelo nutricionista Danilo Balu. Bacharel em
Esporte pela Universidade de São Paulo (EEFE-USP) e também graduado em
Nutrição (USP). http://twitter.com/DaniloBalu

O triathlon é uma opção para definir o corpo?

Triathlon · 10 set, 2010

Nome: Jonatas Luiz

Idade:15

Dúvida: Comecei a correr e a nadar para perder uma pequena barriguinha. Aumentei a carga de corrida e natação, mas não perco peso, só cresço mais ainda mais. Não consigo definir o corpo, procuro ter uma dieta balanceada, mas mesmo assim não defino, só fico mais forte. Queria saber se o triathlon seria uma opção, ou como fazer para ter um ritmo de treino para manter o corpo sempre definido.

Resposta: Olá, Jonatas,

Provavelmente você está aumentando a massa muscular, daí estar aumentando o peso e tendo a impressão de estar engordando. Outro problema comum é que muita gente quando aumenta a quantidade de exercícios, aumenta também a ingestão de alimentos, pois a fome aumenta. Para definir o corpo e perder gorduras, além da dieta balanceada, é importante aumentar o tempo de atividade, porém diminuir a intensidade dos exercícios.

Resposta concedida pelo treinador Nelson Evêncio. É pós-graduado em treinamento desportivo (CREF n.o 016048-SP), IAAF Nível 1 - CBAT n.o 525. Sócio-fundador e atual presidente da ATC (Associação de Treinadores de Corrida) e titular da Nelson Evêncio Assessoria Esportiva.