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Quem pratica corrida está sempre suscetível a lesões, principalmente nos membros inferiores. Uma das mais comuns é aquela famosa fisgada na coxa. As lesões podem ocorrer na origem muscular ou inserção, na junção músculo-tendão, ou dentro do corpo do músculo da região.
Os músculos adutores da coxa são estabilizadores do quadril e são muito exigidos durante a corrida. O problema de estiramento ocorre principalmente em atletas ou quem pratica a corrida com frequência.
De acordo com a ortopedista Ana Paula Simões os fatores que podem propiciar a lesão são: a diminuição da força, a limitação no afastamento das coxas e o baixo condicionamento muscular, sendo mais comum quando:
– A modalidade exige movimentos repetidos, como lutas e ginástica.
– Há falha no aquecimento ou fadiga por uso excessivo do músculo.
– O esporte envolve aceleração, como corrida, futebol e tênis.
– Despreparo físico, musculatura adutora despreparada.
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Quais são sintomas?
“O primeiro sinal é a dor súbita, às vezes acompanhado pela sensação de um estalo na parte interna da coxa, em geral isso incapacita o atleta de continuar a atividade”, explica.
Como é feito o tratamento?
“O tratamento conservador costuma ser o mais usado, isso inclui diminuição ou intervalo dos exercícios físicos e uso de gelo e anti-inflamatórios apropriados para as lesões musculares agudas. À medida que os sintomas melhoram, exercícios suaves de alongamento e fortalecimento são apropriados. Em alguns casos é necessário fazer fisioterapia. Já cirurgia, é raramente necessária”, afirma a ortopedista.
Como prevenir?
“Na maioria das vezes esse problema pode ser evitado através de aquecimento adequado e alongamento antes da atividade. O fortalecimento também é sempre fundamental para diminuir os riscos de lesões. E treinar o gesto esportivo fazendo um acompanhamento com preparador físico também é recomendado”.