Pasta de amendoim é boa opção de doce para dieta balanceada

Matéria originalmente publicada 06/11/2015

Cada vez mais visível e comentada no mercado, a pasta de amendoim é uma ótima opção para praticantes do esporte e para quem está de dieta. O nutricionista Rafael Brasília explica que a digestão mais lenta e a consequente liberação na corrente sanguínea, faz com que o alimento seja ideal antes de exercícios de longa duração.

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É importante ficar atento a diferença entre a pasta e manteigade amendoim Foto: Gene.arboit - CC BY-SA 3.0/Fotolia É importante ficar atento a diferença entre a pasta e manteigade amendoim Foto: Gene.arboit - CC BY-SA 3.0/Fotolia

“Recomendo o consumo diário para pessoas que tem um gasto calórico alto. Para os que tem menor gasto, indico apenas antes de corridas longas”, diz. A pasta é uma ótima opção para matar a vontade de doce, sendo que diversas pessoas estão trocando junk foods, como biscoitos e chocolates por algo mais saudável.

Mas o nutricionista alerta que devemos ficar atentos ao comprar o produto. “Pode haver confusão entre a pasta e a manteiga de amendoim. A pasta é praticamente amendoim triturado, enquanto a manteiga contém açúcar, conservantes e outras porcarias na fórmula. Dentre as pastas nacionais já encontramos adição de mel, adoçante e whey, eu sugiro a utilização da simples, sem nenhuma adição”, diz.

Rafael não recomenda produzir seu próprio produto em casa. “É mais trabalhoso e não tem ganho quando comparada às pastas simples. Não compensa o trabalho”.

Alimentação · 28 dez, 2016


Coma direito e não dê bobeira na São Silvestre

Matéria originalmente publicada em 29/12/2015

Ano vai, ano vem e a famosa corrida de São Silvestre continua sendo a favorita de muitos. Mas nessa época geral de festas o mais comum é que a alimentação de quem vai participar da prova esteja lastimável, e isso pode não ser muito bom para a prova.

A nutricionista Telma Ranalli, consultora do Alta Excelência Diagnóstica dá as dicas para quem quer fazer bonito e potencializar a performance no dia 31.

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A ansiedade da largada faz com que os corredores muitas vezes nem se alimentem, mas um lanche pré-prova é essencial Foto: WarrenGoldswain/Fotolia A ansiedade da largada faz com que os corredores muitas vezes nem se alimentem, mas um lanche pré-prova é essencial Foto: WarrenGoldswain/Fotolia

Dia anterior a prova

“Evite alimentos que possam causar desconfortos gástricos como feijão, brócolis, couve-flor”, explica. No jantar o melhor é consumir os famosos carboidratos, junto com proteínas e vitaminas, que fornecerão energia e ajudarão na manutenção e recuperação muscular.

Dia da prova

A ansiedade da largada faz com que os corredores muitas vezes nem se alimentem, mas um lanche pré-prova é essencial. “Ele deve ser leve mas recheado de carboidratos de médio e alto índice glicêmico como batata, arroz e pães. Evite consumir fibras e gorduras pois retardam a digestão, atrapalhando a oferta de combustível”, diz a nutricionista.

Durante a prova

Consuma cerca de 150ml de água a cada 20 minutos de percurso. “Só indico o sachê de carboidrato em gel para quem já tomou antes e está acostumado. Para esse corredor deve-se tomar 200ml de água a cada 25 minutos ou a cada cinco quilômetros. É possível trocá-lo por frutas secas, barrinha de banana passa sem açúcar ou fatia de pão de forma”, diz.

Depois da prova

“Regra número um: reponha os líquidos perdidos (suco, água ou isotônico). Para saber o quanto isto representa, deve-se multiplicar os gramas perdidos por 1,5. O resultado será a quantidade de líquido a ser reposta”, explica. Lembre-se de sempre fracionar a água nas duas horas seguintes ao fim da prova. Para recuperação de massa muscular, faça um lanche com carboidrato e proteína.

Corridas de Rua · 28 dez, 2016


Confira receitas saudáveis para a sua ceia de Natal

Matéria originalmente publicada em 16/12/2015

Faltando poucos dias para o Natal, as pessoas já começam a se preparar para essa data que reúne familiares e amigos pelo mundo todo. Para que esse momento de confraternização tenha um gostinho especial (literalmente!), separamos algumas receitas que vão deixar a mesa da ceia bem saudável e apetitosa.

Que tal correr em um dos lugares mais lindos do Brasil? Inscreva-se na Night Run Costão do Santinho!

O Natal reúne familiares e amigos pelo mundo todo. Foto: k2photostudio/Fotolia O Natal reúne familiares e amigos pelo mundo todo. Foto: k2photostudio/Fotolia

Peru assado ao molho de ervas e lâminas de abóbora com gergelim

Do que você precisa?

- 1 peru
- 1 cebola
- 1 alho-poró
- 1 fio de azeite
- 200 ml de aceto balsâmico
- 1 garrafa de vinho branco
- Sal a gosto
- Pimenta a gosto
- 1 pires de gergelim
- Meia unidade de abóbora cabocha
- Ervas frescas: tomilho, alecrim e sálvia a gosto

Como preparar?

Marine o peru com todos os ingredientes, menos a abóbora e o gergelim. Deixe na geladeira por 24 horas e vire no meio do tempo. Asse em forno médio por aproximadamente três horas. Lamine a abóbora em fatias finas e asse com a casca. Salpique o gergelim. Sirva o peru com as lâminas assadas.

Arroz integral natalino, com nozes e castanhas-do-pará caramelizadas

Do que você precisa?

- 400 gramas de arroz integral
- 1 pires de damasco picado
- 1 pires de nozes
- 1 pires de castanha-do-pará
- 1 xícara de mel
- 1 pitada de sal
- Ervas picadas: tomilho, alecrim e sálvia a gosto

Como preparar?

Em uma panela, aqueça o mel, coloque as nozes e as castanhas-do-pará e deixe por cinco minutos. Retire do fogo, coloque em um prato e leve para resfriar. Corte e reserve. Cozinhe o arroz e, depois de pronto, acrescente o damasco e as castanhas caramelizadas. Tempere com o sal e as ervas frescas.

A Torta de Santiago promete adoçar a sua ceia natalina. Foto: Caricato da Lobo/CC BY-SA 2.0 A Torta de Santiago promete adoçar a sua ceia natalina. Foto: Caricato da Lobo/CC BY-SA 2.0

Torta de Santiago

Tradicional na Espanha, essa sobremesa promete adoçar a sua ceia natalina.

Do que você precisa?

- 250 gramas de farinha de amêndoas
- 200 gramas de manteiga derretida
- 150 gramas de açúcar demerara
- 6 ovos inteiros
- 1⁄2 limão em raspas (casca)
- 1 colher de café de canela em pó (opcional)
- 1 colher de chá de fermento em pó
- Açúcar impalpável para decoração

Como preparar?

Bata as claras em neve e reserve na geladeira. Bata as gemas coadas com o açúcar até ficar branco e aos poucos vá acrescentando a manteiga derretida, a canela e as raspas de limão, até obter uma mistura cremosa. Junte a farinha de amêndoas e misture bem com uma colher de chá de fermento em pó. Por último, junte as claras em neve e misture delicadamente. Coloque em forma untada com manteiga e polvilhada com farinha de arroz. Leve ao forno previamente aquecido a 180 graus por 25 minutos.

Dica: sempre verifique o forno, fazendo o teste do palito (se ele estiver limpo é sinal que a torta está no ponto).

Sorbet de manga, banana, abacaxi e hortelã

Todos sabem que as frutas fazem muito bem a saúde, então que tal fazer um doce usando algumas delas?

Do que você precisa?

- 2 bananas congeladas picadas e sem casca
- 1/3 de um abacaxi congelado em cubos e sem casca
- 1 manga congelada em cubos e sem casca

Como preparar?

Bata todos os ingredientes em liquidificador potente. Se não tiver o aparelho, utilize 1⁄2 copo de água filtrada para auxiliar a mistura a ficar homogênea. Por fim, use hortelã para decorar a sobremesa nas taças.

Corridas de Rua · 19 dez, 2016


The North Face apresenta tecnologia Dryvent

Foto: Divulgação Foto: Divulgação

A The North Face apresenta a nova tecnologia Dryventr. Totalmente impermeável, respirável e 100% corta vento, foi desenvolvida e testada em laboratório e em campo. Ela garante maior durabilidade ao produto e suas múltiplas camadas têxteis permitem que o vapor da água saia do interior da peça para o exterior.
Participe da Track & Field Shopping Eldorado. Inscreva-se no site do Ticket Agora!

A Dryvent, que possui revestimento de poliuretano (PU), está presente em várias peças e acessórios da marca, que também contam com outros diferenciais dependendo para qual finalidade você busca o produto.

Seja para praticar hiking, trekking ou para o dia-a-dia, as peças possuem costura selada e são práticas garantindo o máximo da sua performance e conforto.

Foto: Divulgação Foto: Divulgação

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Atletismo · 13 out, 2016


Outubro Rosa: atividade física ajuda na luta contra o câncer de mama

Matéria originalmente publicada em outubro de 2015

Neste mês a campanha Outubro Rosa está se espalhando por todo o mundo e propõe a conscientização sobre a importância da prevenção do câncer de mama. Esse movimento surgiu em 1990, nos Estados Unidos, e desde então vem sendo essencial para auxiliar nos cuidados com a saúde das mulheres.

Participe da Elas Run Corrida e Caminhada Outubro Rosa. Inscreva-se no site do Ticket Agora!

Foto: LuckyImages/Fotolia Foto: LuckyImages/Fotolia

De acordo com Carlos Moraes, ginecologista e obstetra, a obesidade e o sedentarismo aumentam a incidência de alguns tipos de câncer, como o de mama. Sendo assim, a atividade física tem um papel fundamental na prevenção dessa doença.

Ainda segundo o especialista, se manter em movimento reduz os níveis sanguíneos de insulina e de certos fatores de crescimento, que estimulariam a multiplicação de células malignas. “Mulheres com câncer de mama que praticam atividade física como uma caminhada de no mínimo 30 minutos, cinco vezes por semana, tem menor chance de retorno da doença”, afirma.

A Pink Run Marisa já está com as inscrições abertas. Vai perder? Corra no site do Ticket Agora!!

Foto: Voyagerix/Fotolia Foto: Voyagerix/Fotolia

Para Benjamin Apter, médico especialista em medicina esportiva, as mulheres na pós-menopausa também podem se beneficiar se tiverem uma vida ativa, já que isso age na metabolização do hormônio estrogênio e contribui para diminuir o risco dos tumores de mama.

“Durante o tratamento, o exercício físico auxilia no fortalecimento do organismo e também na autoestima da paciente. Estar em contato com outras pessoas e não deixar de fazer atividades rotineiras auxilia muito no tratamento”, enfatiza o médico.

Pensando nisso, o professor de educação física Alexandre Evangelista sugeriu algumas atividades que podem ser executadas. Porém, vale lembrar que é necessário sempre passar com o seu médico para saber se está realmente apta para a prática dos exercícios.

Musculação

- Verificar se houve cirurgia que pode limitar os movimentos e/ou contraindicar.
- Durante a quimioterapia, interromper o treino caso os efeitos colaterais do tratamento sejam muito agressivos.
- Se houver liberação médica, a dica é fazer musculação duas vezes por semana com carga leve, sendo 40 a 60% do peso máximo que a paciente pode suportar e entre oito a 12 repetições.

Caminhar, correr ou pedalar

- Realizar qualquer uma dessas opções de três a cinco vezes na semana.
- Em relação à caminhada, a pessoa pode fazer sessões de 20 a 60 minutos.
- É imprescindível ter cuidado, pois algumas intervenções quimioterápicas ocasionam cardiotoxicidade (efeito nocivo ao coração). Nessa situação, a intensidade deve ser baixa, assim como o volume. A caminhada deve ser de no máximo 30 minutos, por exemplo.

“Não deixe de fazer suas coisas por causa da doença. Desistir é sempre um mau caminho a seguir”, finaliza o professor.


Matéria originalmente publicada em outubro de 2015

Neste mês a campanha Outubro Rosa está se espalhando por todo o mundo e propõe a conscientização sobre a importância da prevenção do câncer de mama. Esse movimento surgiu em 1990, nos Estados Unidos, e desde então vem sendo essencial para auxiliar nos cuidados com a saúde das mulheres.

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Foto: LuckyImages/Fotolia Foto: LuckyImages/Fotolia

De acordo com Carlos Moraes, ginecologista e obstetra, a obesidade e o sedentarismo aumentam a incidência de alguns tipos de câncer, como o de mama. Sendo assim, a atividade física tem um papel fundamental na prevenção dessa doença.

Ainda segundo o especialista, se manter em movimento reduz os níveis sanguíneos de insulina e de certos fatores de crescimento, que estimulariam a multiplicação de células malignas. “Mulheres com câncer de mama que praticam atividade física como uma caminhada de no mínimo 30 minutos, cinco vezes por semana, tem menor chance de retorno da doença”, afirma.

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Para Benjamin Apter, médico especialista em medicina esportiva, as mulheres na pós-menopausa também podem se beneficiar se tiverem uma vida ativa, já que isso age na metabolização do hormônio estrogênio e contribui para diminuir o risco dos tumores de mama.

“Durante o tratamento, o exercício físico auxilia no fortalecimento do organismo e também na autoestima da paciente. Estar em contato com outras pessoas e não deixar de fazer atividades rotineiras auxilia muito no tratamento”, enfatiza o médico.

Pensando nisso, o professor de educação física Alexandre Evangelista sugeriu algumas atividades que podem ser executadas. Porém, vale lembrar que é necessário sempre passar com o seu médico para saber se está realmente apta para a prática dos exercícios.

Musculação

- Verificar se houve cirurgia que pode limitar os movimentos e/ou contraindicar.
- Durante a quimioterapia, interromper o treino caso os efeitos colaterais do tratamento sejam muito agressivos.
- Se houver liberação médica, a dica é fazer musculação duas vezes por semana com carga leve, sendo 40 a 60% do peso máximo que a paciente pode suportar e entre oito a 12 repetições.

Caminhar, correr ou pedalar

- Realizar qualquer uma dessas opções de três a cinco vezes na semana.
- Em relação à caminhada, a pessoa pode fazer sessões de 20 a 60 minutos.
- É imprescindível ter cuidado, pois algumas intervenções quimioterápicas ocasionam cardiotoxicidade (efeito nocivo ao coração). Nessa situação, a intensidade deve ser baixa, assim como o volume. A caminhada deve ser de no máximo 30 minutos, por exemplo.

“Não deixe de fazer suas coisas por causa da doença. Desistir é sempre um mau caminho a seguir”, finaliza o professor.


Matéria originalmente publicada em outubro de 2015

Neste mês a campanha Outubro Rosa está se espalhando por todo o mundo e propõe a conscientização sobre a importância da prevenção do câncer de mama. Esse movimento surgiu em 1990, nos Estados Unidos, e desde então vem sendo essencial para auxiliar nos cuidados com a saúde das mulheres.

Participe da Elas Run Corrida e Caminhada Outubro Rosa. Inscreva-se no site do Ticket Agora!

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De acordo com Carlos Moraes, ginecologista e obstetra, a obesidade e o sedentarismo aumentam a incidência de alguns tipos de câncer, como o de mama. Sendo assim, a atividade física tem um papel fundamental na prevenção dessa doença.

Ainda segundo o especialista, se manter em movimento reduz os níveis sanguíneos de insulina e de certos fatores de crescimento, que estimulariam a multiplicação de células malignas. “Mulheres com câncer de mama que praticam atividade física como uma caminhada de no mínimo 30 minutos, cinco vezes por semana, tem menor chance de retorno da doença”, afirma.

A Pink Run Marisa já está com as inscrições abertas. Vai perder? Corra no site do Ticket Agora!!

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Para Benjamin Apter, médico especialista em medicina esportiva, as mulheres na pós-menopausa também podem se beneficiar se tiverem uma vida ativa, já que isso age na metabolização do hormônio estrogênio e contribui para diminuir o risco dos tumores de mama.

“Durante o tratamento, o exercício físico auxilia no fortalecimento do organismo e também na autoestima da paciente. Estar em contato com outras pessoas e não deixar de fazer atividades rotineiras auxilia muito no tratamento”, enfatiza o médico.

Pensando nisso, o professor de educação física Alexandre Evangelista sugeriu algumas atividades que podem ser executadas. Porém, vale lembrar que é necessário sempre passar com

Sem categoria · 04 out, 2016


Kenenisa Bekele vence a Maratona de Berlim correndo abaixo de 2min55 por km

Conhecido palco de muitos recordes mundiais, este ano a Maratona de Berlim em sua 43ª edição teve como favoritos Emmanuel Muitai (2h03min13), terceira melhor marca de todos os tempos, Wilson Kipsang (2h03min23) ex recordista mundial, ambos do Quênia, Tsegaye Mekonnen (2h04min32) e o multi campeão olímpico Kenenisa Bekele (2h05min04) recordista mundial dos 5.000 e 10.000, ambos da Etiópia.

No feminino a disputa pela vitória ficaria entre as etíopes Abere Kebede (2h20min30) e Birhane Dibaba (2h22min30). No masculino o recorde da prova, e também mundial, pertencia a Dennis Kimetto do Quênia (2h02min57) obtido em 2014 e o feminino a japonesa Mizuki Noguchi (2h19min12) de 2005, na época recorde mundial.

Masculino

A prova começou em um ritmo absurdo e muito improvável de ser sustentado com o primeiro quilômetro sendo cumprido em 2 minutos e 40 segundos. Foram ajustando o ritmo aos poucos e fecharam a 1ª parcial de 5 quilômetros em 14min20, com previsão de 2 horas e 54 segundos, mais de 2 minutos mais rápido do que o ritmo do recorde mundial.

Sete atletas e cinco pacemakers passaram a marca dos 10 quilômetros em 29 minutos, com média de 2min54 por quilômetro e previsão de 2h02min22, 35 segundos mais rápido que o recorde mundial. Alteraram um pouco mais o ritmo para ajustar a média e passaram mais cinco quilômetros em 14min37, chegando a marca dos 15 com 43min37.

Incomodado com a irregularidade do ritmo, Wilson Kipsang chamou a atenção dos pacemakers, que logo em seguida, próximo a marca do 17º quilômetro abandonaram a prova, não cumprindo a missão que lhes foi atribuída e inclusive atrapalhando os líderes.

Mais cinco quilômetros em 14min21, chegaram aos 20 em 58min01 e a meia maratona com 1h01min11, com projeção final de 2h02min22, 35 segundos mais rápido do recorde mundial. Emmanuel Mutai ficou para trás e sete atletas mantinham a ponta sendo cinco quenianos e dois etíopes.

Tempo de 14min47 do quilômetro 20 para o 25 que foi alcançado com 1h12min47, e 14min39 do quilômetro 25 para o 30, chegando cinco atletas a essa marca com tempos entre 1h27min26 e 1h27min34, com projeção de 2h02min57.

Do quilômetro 30 para o 35 Kipsang fez 14min30, abrindo 5 segundos em relação a Bekele que parecia sentir um pouco o ritmo. Os demais atletas ficaram 50 metros atrás.

Parecia que Kipsang seguiria solo a mais uma vitória, mas seu ritmo caiu para 3 minutos o quilômetro, logo Bekele encostou e mostrou que estava na briga. No km 38 Bekele passou, Kipsang que o olhou assustado e aumentou o ritmo mais uma vez. Voltaram a correr lado a lado, deixando a prova indefinida.

Do quilômetro 39 para o 40 ambos seguraram um pouco o ritmo, dando a entender que estavam abandonando a busca pelo recorde e poupando forças para o ataque final. Tanto que foi a parte mais fraca da prova com 3min04 o quilômetro.

Faltando apenas 2 quilômetros e 195 metros Kenenisa Bekele em sua 4ª maratona,mostrou estar adaptado a distância e fez valer sua conhecida velocidade. Mandou 2min50 no 41º e 2min47 no 42º, abrindo distância em relação a Kipsang, passando acelerado por baixo do Portão de Brandemburgo e fechando a prova em 2h03min03, com média abaixo de 2min55seg/quilômetro, apenas 7 segundos acima do recorde mundial e fazendo a 2ª melhor marca de todos os tempos.

A Indomit Ultra Trail está chegando, será dia 29/10! Inscreva-se no Ticket Agora.

Foto: André Chaco/Fotop Foto: André Chaco/Fotop

Wilson Kipsang chegou na 2ª colocação com o tempo de 2h03min13, seu recorde pessoal e a 4ª melhor marca de todos os tempos, seguido de Evans Chevet com 2h05min31, recorde pessoal, de Sisay Lemma com 2h06min56 e de Eliud Kiptanui com 2h07min47.

Mulheres

No feminino Dibaba Birhane, Ruti Aga e Aberu Kebede passaram os primeiros 5 quilômetros em 16min39, média de 3min20seg/quilômetro e previsão final de tempo para um pouco acima de 2h20min. Mantiveram-se juntas por mais 5 quilômetros em 16min33, passando os 10 quilômetros em 33min12 e por mais 5 quilômetros em 16min29, passando a marca dos 15 quilômetros em 49min40.

Vale lembrar que havia pacemakers do sexo masculino junto com elas.

Do quilômetro 15 para o 20 Aberu Kebede fez 5 quilômetros em 16min13, média de 3min14 por quilômetro,completando os 20 em 1h05min52, já abrindo alguns metros em relação a Dibaba. Chegou a meia maratona com 1h09min27, com previsão abaixo de 2h19min. 16min26 do km 20 para o 25, média de 3min17/quilômetro, atingindo a marca do 25 com 1h22min17, ainda um pouco a frente de Dibaba.

Do quilômetro 25 para o 30 Kebede fez 16min25, chegando a marca dos 30 com 1h38min42, já abrindo 24 segundos em relação a Dibaba e quase 1 minuto em relação a Ruti Aga. 16min51 do quilômetro 30 para o 35, fechando os 35 com 1h55min33, quase 1 minuto em relação a 2ª colocada, e 17min30 do km 35 para o 40, chegando a essa marca em 2h13min02, já com quase 2 minutos de vantagem.

Sem ser ameaçada Aberu Kebede fechou os últimos 2.195 metros em ritmo de 3min30 por quilômetro, terminando a prova em 2h20min45. Birhane Dibaba chegou na 2ª colocação com 2h23min58, Aga Ruti na 3ª colocação em 2h24min41, Reia Iwade do Japão foi 4ª com 2h28min16 e a alemã Katharina Heining chegou na 5ª colocação com 2h28min34, para alegria do público local.

Foto: André Chaco/Fotop Foto: André Chaco/Fotop

41.283 corredores de 122 cidades diferentes completaram a prova.

Resultados
Masculino

1.Kenenisa Bekele (Etiópia) - 2:03:03
2. Wilson Kipsang (Quênia) - 2:03:13
3. Evans Chebet (Quênia) - 2:05:31
4. Sisay Lemma (Etiópia) - 2:06:56
5. Eliud Kiptanui (Quênia) - 2:07:47
6. Geoffrey Ronoh (Quênia) - 2:09:29
7. Alfers Lagat (Quênia) - 2:09:46
8. Yohanes Gebregergish (Eritreia) - 2:09:48
9. Jacob Kendagor (Quênia) - 2:10:01
10. Suleiman Simotwo (Quênia) - 2:10:22

Feminino

1. Aberu Kebede (Etiópia) - 2:20:45
2. Birhane Dibaba (Etiópia) - 2:23:58
3. Ruti Aga (Etiópia) - 2:24:41
4. Reia Iwade (Japão) - 2:28:16
5. Katharina Heinig (Alemanha) - 2:28:34
6. Janet Ronoh (Quênia) - 2:29:35
7. Elena Dolinin (Israel) - 2:35:59
8. Cassie Fien (Austrália) - 2:37:28
9. Claire McCarthy (Irlanda) - 2:38:00
10. Gladys Ganiel (Irlanda) - 2:39:10

Parciais de 5km dos campeões

Kenenisa Bekele = 14’20” +14’40” + 14’37” + 14’25” + 14’47” + 14’43” + 14’32” + 14’55” +6’09”

Aberu Kebede= 16’40” + 16’32” + 16’29” + 16’13” + 16’26” + 16’25” + 16’51” + 17’30” + 7’43”

Inscrições 2017

Quer correr a Maratona de Berlim dia 24 de setembro de 2017? Para participar do sorteio é preciso se inscrever entre 19 de outubro e 2 de novembro. Essa inscrição pode ser individual, em duplas ou trios. O valor é de 108 euros por corredor (pago apenas caso seja sorteado). O informe dos inscritos será feito a partir de 30 de novembro por e-mail.

Maratona · 26 set, 2016


Dor e prazer combinam em uma maratona?

Mais uma maratona ou a sua primeira experiência em uma prova de 42,195km pela frente? Este é o desafio de muitos corredores que depois de correr provas menores resolvem obter o título de maratonista. Minha missão neste texto foi conversar com vários maratonistas (iniciantes e intermediários) para investigar a relação entre dor e o prazer, sensações vividas intensamente por quem tem este esporte como estilo de vida.

Antes de ir fundo no assunto dor e prazer, acho importante definir o significado desta corrida, a maratona, que desafia milhares de corredores mundo afora. O desafio de superar os limites do corpo e da mente é algo muito presente em uma prova como esta, que coloca atletas frente a frente com seus próprios limites e obstáculos.

Foto: Warren Goldswain/Fotolia Foto: Warren Goldswain/Fotolia

O principal desafio é vencer o cansaço, medos e assim comemorar a conquista dos 42k. Depois da largada a prova passa a ser um desafio, onde o segredo do sucesso depende de uma excelente estratégia com variáveis de difícil controle, onde a força de um competidor está no equilíbrio do seu ser, fazendo da maratona uma prova para poucos.

Como qualquer atividade física intensa não há como deixar a dor de lado. Ela pode ser definida como a percepção psicológica de uma agressão física ou química. Essa percepção é considerada uma enorme proteção na evolução do homem. São vários os momentos em que a dor passa a influenciar as decisões de um maratonista, fazendo com que fatores psicológicos fossem responsáveis pelos milhões de pensamentos negativos e positivos na mente de todos os atletas que participam de uma prova como esta.

A maioria dos maratonistas associa a melhora do desempenho na prova com a presença da dor. A dor costuma ser uma companheira constante e você acaba se habituando a conviver com ela ao extremo, ainda que dando menos importância do que deveria. Um fator muito importante é o limiar de dor que varia muito, apesar de ser alto e praticamente impossível de ser determinado. Quanto maior a capacidade se suportar a dor, maior será a chance de sofrer lesões.

Participe da Corrida e Passeio Histórico Rios e Ruas Centro Histórico. Inscreva-se aqui!

Foto: underdogstudio/Fotolia Foto: underdogstudio/Fotolia

A dor durante a prova é sinal de que algo está errado e sempre é necessário ficar atento a ela, o que geralmente não acontece. A duração, a intensidade e a localização são fatores que melhoram e pioram a dor e tudo isso deve ser avaliado, não para simplesmente combatê-la, mas para interpretá-la, traduzir o que esta querendo dizer e assim tomar uma atitude que pode determinar todo o destino do seu desempenho em uma prova.

Chegou à vez do prazer. A chave para o prazer é o autoconhecimento e a autoaceitação. Quando estamos em sintonia com nossa exclusividade e peculiaridades, simplesmente manifestamos o que somos, sem medos, bloqueios, moralismos e nem limitações conseguimos viver o momento presente e sentir o prazer acontecer em diversas etapas da maratona.

Nossos hormônios também estão presentes em todo este processo, responsáveis por aquela sensação de bem-estar e prazer. A serotonina está intimamente ligada aos transtornos do humor presente do lado positivo e negativo que afeta todos os atletas em todo o percurso. Um fato é verdadeiro. Quanto maior a quantidade de esforço, maior a liberação de endorfina, chegando a um ponto em que é preciso mais exercício para atingir a mesma sensação de bem-estar. Maratonista é um dependente de atividade física, pois seu corpo solicita movimento, seja com dor ou prazer. O caminho para chegar até esse estágio varia de pessoa para pessoa.

Foto: Focus Pocus LTD/Fotolia Foto: Focus Pocus LTD/Fotolia

Um fator que muitos atletas relataram é que ser um maratonista é um grande instrumento para a formação da personalidade. Sendo uma modalidade esportiva complexa que exige logística, estratégia, força de vontade e valores de grande importância para a formação de um indivíduo independente, além da autoconfiança que ajuda a acreditar na própria capacidade de conquista.

São com essas pessoas que convivo no meu dia a dia, como responsável pelo treinamento físico. Com certeza a cada maratona sempre aprendo mais um pouco de como ir atrás de meus objetivos para sempre crescer e estar pronto para a próxima corrida. Para terminar, uma frase que ouço bastante: “A dor é passageira e o prazer é uma história de vida”. Pense nisso e quem sabe a sua primeira maratona esta batendo a sua porta. Bons treinos!

Mais uma maratona ou a sua primeira experiência em uma prova de 42,195km pela frente? Este é o desafio de muitos corredores que depois de correr provas menores resolvem obter o título de maratonista. Minha missão neste texto foi conversar com vários maratonistas (iniciantes e intermediários) para investigar a relação entre dor e o prazer, sensações vividas intensamente por quem tem este esporte como estilo de vida.

Antes de ir fundo no assunto dor e prazer, acho importante definir o significado desta corrida, a maratona, que desafia milhares de corredores mundo afora. O desafio de superar os limites do corpo e da mente é algo muito presente em uma prova como esta, que coloca atletas frente a frente com seus próprios limites e obstáculos.

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O principal desafio é vencer o cansaço, medos e assim comemorar a conquista dos 42k. Depois da largada a prova passa a ser um desafio, onde o segredo do sucesso depende de uma excelente estratégia com variáveis de difícil controle, onde a força de um competidor está no equilíbrio do seu ser, fazendo da maratona uma prova para poucos.

Como qualquer atividade física intensa não há como deixar a dor de lado. Ela pode ser definida como a percepção psicológica de uma agressão física ou química. Essa percepção é considerada uma enorme proteção na evolução do homem. São vários os momentos em que a dor passa a influenciar as decisões de um maratonista, fazendo com que fatores psicológicos fossem responsáveis pelos milhões de pensamentos negativos e positivos na mente de todos os atletas que participam de uma prova como esta.

A maioria dos maratonistas associa a melhora do desempenho na prova com a presença da dor. A dor costuma ser uma companheira constante e você acaba se habituando a conviver com ela ao extremo, ainda que dando menos importância do que deveria. Um fator muito importante é o limiar de dor que varia muito, apesar de ser alto e praticamente impossível de ser determinado. Quanto maior a capacidade se suportar a dor, maior será a chance de sofrer lesões.

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A dor durante a prova é sinal de que algo está errado e sempre é necessário ficar atento a ela, o que geralmente não acontece. A duração, a intensidade e a localização são fatores que melhoram e pioram a dor e tudo isso deve ser avaliado, não para simplesmente combatê-la, mas para interpretá-la, traduzir o que esta querendo dizer e assim tomar uma atitude que pode determinar todo o destino do seu desempenho em uma prova.

Chegou à vez do prazer. A chave para o prazer é o autoconhecimento e a autoaceitação. Quando estamos em sintonia com nossa exclusividade e peculiaridades, simplesmente manifestamos o que somos, sem medos, bloqueios, moralismos e nem limitações conseguimos viver o momento presente e sentir o prazer acontecer em diversas etapas da maratona.

Nossos hormônios também estão presentes em todo este processo, responsáveis por aquela sensação de bem-estar e prazer. A serotonina está intimamente ligada aos transtornos do humor presente do lado positivo e negativo que afeta todos os atletas em todo o percurso. Um fato é verdadeiro. Quanto maior a quantidade de esforço, maior a liberação de endorfina, chegando a um ponto em que é preciso mais exercício para atingir a mesma sensação de bem-estar. Maratonista é um dependente de atividade física, pois seu corpo solicita movimento, seja com dor ou prazer. O caminho para chegar até esse estágio varia de pessoa para pessoa.

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Um fator que muitos atletas relataram é que ser um maratonista é um grande instrumento para a formação da personalidade. Sendo uma modalidade esportiva complexa que exige logística, estratégia, força de vontade e valores de grande importância para a formação de um indivíduo independente, além da autoconfiança que ajuda a acreditar na própria capacidade de conquista.

São com essas pessoas que convivo no meu dia a dia, como responsável pelo treinamento físico. Com

Corridas de Rua · 16 set, 2016